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10 de jun. de 2014

O Jesus Astrológico de Peixes a Aquário - ( As Eras - Parte I de III)



Pergunta: "Oi José, com seus conhecimentos astrológicos e espirituais, qual a sua opinião sobre este vídeo, em se tratando das coincidências Astrologias apresentadas, de elementos que foram importadas de outras religiões e culturas, como o zoroastrismo, o judaísmo, e até mesmo dos egípcios e dos romanos" (Vinicius)


Resposta: As afirmações sobre as indicações astrológicas são verdadeiras (Sírius e as 3 marias, o disco zodiacal com o sol e etc) e justamente por serem conhecidas desde a Antiguidade é que foram utilizadas para simbolizar a vinda de Jesus.  Não foi "a toa" que três astrólogos (magos) sabiam exatamente quando o Messias nasceria. Falei sobre isso na análise do mapa natal de Jesus:


A ligação da Astrologia com a Bíblia é tão profunda que várias profecias foram feitas com base em constelações celestes, como expliquei no texto sobre as profecias das Luas de Sangue:


E se compararmos as Eras Astrológicas com passagens bíblicas, veremos algo interessante. A cada 2150 anos em média, quando o Sol no Zodíaco está no grau zero de Áries (março), o Sol nascerá no céu em uma constelação diferente, devido a oscilação do movimento da Terra sobre seu próprio eixo (como o movimento de um bambolê, conhecido como Precessão dos Equinócios). Dito isso, temos a seguinte tabela para a mudanças das Eras Astrológicas:

Era de Touro: de 3822 a.c a 2662 a.c
Era de Áries: 1662 a.c a 498 d.c
Era de Peixes: 498 d.c a 2658 dc
Era de Aquário: começo em 2658 d.c

A medida que o Sol se aproxima de uma nova Era, os efeitos da Era seguinte já começam a ser sentidos, por volta de 500 anos antes de entrar na Nova Era. Considerando que cada grau dos 30 graus de um signo equivalha a aproximadamente 70 anos (pois os 30 graus totalizam 2150 anos), 500 anos antes de um nova Era, o Sol está a 7 graus de uma nova Era e já em conjunção com esse novo signo da Era seguinte. Dessa forma já é possível considerar que por volta de 2100 entraremos na Era de Aquário, apesar de tal entrada só ocorrer realmente por volta de 2600. A idéia de 2012 como Nova Era ou Era de Aquário não tem qualquer sustentação astrológica e muito menos profética (ainda mais considerando as profecias bíblicas). 

Mas vejamos que interessante:

Moisés estava encarnado e com o povo hebreu no deserto próximo de 1300 A.C. , ou seja, já na era de Áries (como vimos no link sobre o mapa de Jesus, seu primo João Batista que era a reencarnação de Elias e também de Moisés, ambos o mesmo espírito, nasceu exatamente no signo de Áries e se observamos a personalidade desses três homens, o mesmo espírito encarnado em épocas diferentes, veremos exatamente a personificação da personalidade ariana).  Moisés durante o êxodo manda os hebreus destruírem o bezerro de ouro, símbolo da adoração a imagens e do politeísmo egípcio contrário ao monoteísmo que ele havia trazido, pois tal passagem simboliza que o bezerro, a Era de Touro já havia acabado e que a Era do Cordeiro (símbolo de Áries) havia começado, sendo que Jesus sempre é simbolizado como o Cordeiro de Deus.

Apesar de Jesus ter nascido na Era do Cordeiro (Áries), a influência de Peixes já acontecia enquanto o Messias estava vivo, exatamente por isso além de ser o Cordeiro de Deus ele também aparece junto a várias referências do signo de Peixes: busca entre os pescadores os apóstolos, em um dos seus maiores milagres alimenta um grande número de pessoas multiplicando peixes.

Sobre a Nova Era seguinte, de Aquário, que começará por volta do ano 2600 mas já será percebida por volta de 2158 (próxima do sétimo milênio do calendário judaico que acontecerá no ano de 2240), Jesus traz um símbolo interessante no evangelho de Lucas:

"Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus." (Lucas 22:7-18)

O homem com um cântaro de água é exatamente o símbolo do signo de Aquário, que simboliza exatamente o signo que vai entrar na "casa" astrológica. A páscoa ou pessach dos judeus é conhecida como festa da libertação (dos judeus) e dos terríveis castigos de YHWH sobre os aprisionadores (egípcios), representando literalmente o anjo da morte, aquele que traz a libertação do espírito da prisão física, simbolizando a nível global a morte da Era de expiação e provas e o nascimento da Era de Regeneração. Em um texto do blog eu explico a ligação da festa da páscoa com a grande tribulação, pois ao que tudo indica o grande dia do senhor, previsto em várias passagens bíblicas, acontecerá por essa época:


Temos, portanto várias ligações astrológicas com a Bíblia.  Vamos entender então como surgiu o Cristianismo Romano e porque Jesus realmente existiu:

O que ocorre é que o Cristianismo Romano, surgido no ano 325 por Constantino no concilio de Nicéia foi uma tentativa do império romano de utilizar os ensinamentos do Cristianismo Primitivo em benefício próprio, ou seja, manipular a religião que surgiu entre os seguidores do Cristo em beneficio próprio, muito disso em virtude do espantoso crescimento de cristãos primitivos dentro do império romano, mesmo apos as terríveis perseguições de Diocleciano, incluindo aí a tortura e morte de Jorge de Cristo (São Jorge). Dessa forma, o Cristianismo Romano tentou divinizar Jesus e criar uma forma (Igreja Romana) que pudesse servir aos interesses do império Romano, como forma de controlar os cristãos primitivos.

Quem não aceitava a nova religião era perseguido e morto e quem aceitava acaba sendo manipulado pelo Império através da Igreja. As semelhanças que o império romano colocou na historia de vida de Jesus com outras divindade pagãs, como por exemplo, a divindade de Jesus, a trindade, o nascimento através de uma Virgem, o nascimento durante o sol invictus, tudo isso foram formas de também permitir que os romanos que não eram cristãos também aceitassem a nova religião. Agora, dizer que por tais manipulações Jesus não existiu é forçar demais a barra, seria o mesmo que alguém afirmar que devido a adulterações sobre a historia de alguém esse alguém não existiu.

Que me perdoem os ateus, mas é um argumento muito fraco. Jesus existiu e existem provas históricas sobre isso, inclusive do historiador Flavio Josefo, mas certamente muitas lendas e informações foram atribuídas a Jesus através de interpolações nas Escrituras e através de concílios que tentaram divinizar Jesus, concílios esses que alias aboliram do Cristianismo a doutrina da reencarnação, que era presente entre os cristãos primitivos.


Outra questão é que o testimonium flavianum, presente no antiguidades judaicas de Flavio Josefo e que fala de Jesus, o associando o Cristo (sendo christhus citado por 2  pensadores gregos)  é considerado por muitos como verdadeiro. Não bastassem essas informações históricas sobre Jesus é importante ressaltar também que uma obra não cristã e não judaica fala bastante sobre a vida de Jesus: trata-se do Corão, livro sagrado dos islâmicos, o que torna bem difícil que interpolações feitas pela Igreja católica tenham atingido o livro sagrado dos muçulmanos que inclusive lutavam contra o império romano e a Igreja católica.

Em suma, o argumento contido no filme Zeitgeist de que Jesus é uma lenda criada pelos romanos é bem fraco na minha opinião, pois parte de uma premissa equivocada.

Parte II: AQUI 


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30 de jan. de 2014

O Mapa Natal de Jesus


Maria o menino Jesus

Recebi uma interessante questão com relação a data do nascimento de Jesus, questionando se Jesus teria nascido em 21 de agosto do ano 7 antes do ano zero. Vamos descobrir o mapa natal de Jesus.

Segundo meus estudos Jesus nasceu em 21 de setembro do ano 3 antes do ano zero, às 17 horas e 55 minutos em Belém da Galiléia, quando aconteceu uma conjunção do Sol com a estrela Spica e de Júpiter com Régulus, deixando o céu naquele dia intensamente  luminoso, como se uma nova estrela muito mais brilhante tivesse surgido. Deixarei a imagem do mapa logo abaixo e nos próximos posts farei uma análise bem ampla do mapa astrológico de Jesus:
Mapa natal, mapa astrológico, mapa astral

Tal época (meados de setembro) coincide com o ano novo judaico, a festa de Rosh Hashana que possui uma curiosa ligação em termos de significado numérico, amplamente estudada pelos cabalistas. Já mostrei aqui no blog os significados do número 36 (reconstrução, renovação, kamea solar) e 72 (os nomes de Deus, a energia da criação). Existe logo no inicio da Genesis uma interessante relação entre os números 37 e 73 (posteriores em seqüência ao 36 e 72) demonstrando um novo ciclo divino e que está ligado exatamente a festa judaica do Rosh Hashana. Tal relação pode ser vista AQUI 
Mas vamos a famosa questão do recenseamento:
Os defensores da tese de que Jesus teria nascido ao final de agosto do ano 7 antes do ano zero baseiam-se nas seguintes premissas:
Segundo a Bíblia, em Mateus, Jesus teria nascido no governo de Herodes que faleceu por volta de 4 AC.
Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exatamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..
Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja, no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7 a.C..
Outros fatos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.
A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registros locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de 11/09. Logo Jesus teria nascido em 21 de Agosto do ano 7 a.C ou em um dia muito próximo dessa data.
O principal argumento dessa tese é o de que o nascimento de Jesus aconteceu quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.
Entretanto, segundo o historiador inglês Robin Lane Fox, não é verdade que os chefes de família tinham que se apresentar ao censo em seu local de nascimento: cada um era recenseado onde vivia, onde tinha propriedades, onde ganhava o seu sustento. José seria recenseado, por conseguinte, em Nazaré, e não em Belém. Por fim, os romanos não realizavam censos em regiões de governo autônomo, como a Galiléia, terra de José e Maria. Os habitantes de tais regiões não pagavam impostos diretamente a Roma, mas ao governo regional, que, por sua vez, pagava tributos a Roma. O objetivo dos censos romanos era exclusivamente tributário, e o Império só fazia censos onde recolhia os tributos diretamente.
Temos ainda outro problema; segundo o evangelista Lucas, o nascimento de Jesus ocorreu na época do recenseamento do imperador César Augusto. Entre 28 antes do ano zero e o ano 14 depois de Cristo ele promoveu o recenseamento em 3 oportunidades: em 28 AC, 8 AC e no ano 14. Ocorre que Lucas acrescenta que tal recenseamento ocorreu na época do governador Quirino, ocorre que Quirino foi governador romano apenas a partir do ano 6, ou seja, muito depois do suposto recenseamento em 8 AC.
Então como explicar essa aparente incompatibilidade nas informações?
Teríamos que admitir dois recenseamentos: um romano, feito por Quirino e um, a nível provincial realizado por Herodes ao final do seu reinado, próximo da sua morte e que teria sido completado pelo seu sucessor e filho, Herodes Arquelau, explicando assim o nascimento de Jesus em 3 antes do ano zero, na época de Herodes, mas sim do seu filho, Arquelau e talvez por causa disso, por completar o senso iniciado pelo seu pai Herodes o Grande é que Lucas tenha relatado o nascimento de Jesus durante o governo de Herodes o Grande, pois o recenseamento que comprovava o nascimento do Messias havia sido iniciado quando Herodes o Grande ainda estava vivo.
Mas então como explicar a informação de Lucas, aparentemente conflitante? É simples: no passado alguns recenseamentos poderiam levar até 40 anos devido as dificuldades logísticas e tecnológicas, não seria improvável imaginar que o recenseamento iniciado por César Augusto em toda Roma em 8 AC pudesse prosseguir e ser realizado nas províncias do governador romano Quirino no ano 6 quase 15 anos depois. Isso explicaria a aparente confusão, pois dentro do recenseamento de todas as províncias e tetrarquias de Roma, aconteciam os recenseamentos provinciais, exatamente o que Herodes o Grande deve ter feito, seu filho prosseguido em virtude da morte do pai e que estava dentro do conjunto do grande recenseamento realizado por César Augusto.
Isso explicaria o nascimento de Jesus no ano 3 antes do ano zero, assim como o fenômeno da estrela de Belém, devido a proximidade de Júpiter a estrela Alpha leonis exatamente em setembro do ano 3 em pleno ano novo judeu da época. Vale ressaltar que em agosto do ano 7 antes do ano zero não existe qualquer relato astrológico de algum fenômeno que pudesse produzir um brilho no céu que explicasse o fenômeno da Estrela de Belém.
Além dos argumentos que expus aqui, existe um outro forte argumento que aponta o nascimento de Jesus para o final de setembro.  Logo no primeiro capítulo do Evangelho de Lucas é relatado que Zacarias, pai de João Batista, pertencia à ordem sacerdotal de Abias e tanto no livro de Crônicas como no capítulo 16 de Deuteronômio é são informados alguns dos serviços que esses sacerdotes cumpriam em virtude das festas judaicas. Com base em tais relatos é possível concluir que Zacarias permaneceu a serviço da ordem até a 10º semana do ano judaico. O primeiro capítulo do Evangelho de Lucas relata que Zacarias retornou para sua casa logo após a conclusão dos serviços na ordem e que em seguida João Batista foi concebido, em junho segundo essa cronologia.
Ou seja, João Batista nasceu em março, exatamente no mês de Nisan durante os festejos da Páscoa, quando os judeus esperam o retorno de Elias durante os festejos, inclusive deixando uma cadeira vazia durante os festejos em suas casas destinada ao profeta. "Coincidentemente" João Batista, o Elias reencarnado, nasceu exatamente durante os festejos nos quais o profeta é bastante lembrado. O livro de Mateus, capítulo 17, confirma essa informação, ao dizer que João Batista realmente nasceu na Páscoa, pois segundo consta durante a sua concepção, o anjo Gabriel informou que ele, João Batista, viria com a força e o espírito de Elias.

Além de todas essas informações outra questão importante a ser considerada é que João teria nascido ao final de março, já que Jesus nascera em final de setembro, e sendo assim João Batista nasceu sob o signo de Áries. Todo o perfil psicológico mostrado nas Escrituras sobre João Batista permite tranquilamente, associarmos sua personalidade e atos a de um típico ariano.
Com essas informações fica fácil identificar o mês que Jesus nasceu. No primeiro capítulo do Evangelho de Lucas é dito que Maria concebeu Jesus durante o sexto mês de gravidez de Elisabeth, ou seja, em dezembro. Considerando que são necessários 9 meses para o nascimento, Jesus nasceu em setembro.
Temos, portanto, indicativos muito mais consistentes apontando o nascimento de Jesus para o mês de setembro.
Quanto a questão do ano, a aparente confusão comentada linhas atrás explicaria a questão do recenseamento, visto que entre os ano 7 e 4 antes do ano zero não tivemos fenômeno astrológico algum que pudesse explicar o brilho no céu da estrela de Belém. A nível astrológico, o dia 21 de agosto de 7AC ainda traz uma péssimo posicionamento que dificilmente identificaria a vinda de um emissário divino: uma forte conjunção do Caput draconis com a estrela Algol

Em virtude de todas essas informações e reflexões acredito que a data mais adequada para o nascimento de Jesus seja exatamente o final de setembro do ano 3 antes do ano zero, exatamente como foi mostrado no blog e no segundo capítulo do livro "A Bíblia no 3º Milênio", corroborando assim para o mapa natal mostrado neste texto.     

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13 de mai. de 2013

A Proporção Áurea Cabalística, a Câmara Espiritual e a Altura de Jesus

Templo da cura e da luz


O Símbolo: AQUI 


No segundo post sobre O Símbolo eu explico um pouco sobre as medidas que utilizei e porque utilizei essas medidas. Basicamente o símbolo apresenta algo muito usado hoje em dia, a chamada proporção áurea, usada desde cartões de crédito, maços de cigarros, design de marcas famosas (Aple) e até mesmo obras de arte como A Monalisa e O Homem Vitruviano de Da Vinci.

Como explicado também naquele texto, a razão da proporção áurea está presente em toda a Criação, no nosso corpo humano, na natureza, nas galáxias, em tudo. Justamente por esse motivo, essa proporção atrai, reverbera com mais força no nosso inconsciente, do que algo criado pelo homem que, por exemplo, não tenha a proporção áurea.

Na criação do Símbolo, além de utilizar essa proporção nas medidas (13,751 x 22,249) tive o cuidado de fazer com que a soma da largura com o comprimento ficasse em 36

Obviamente isso não foi sem propósito. Aqui no blog já expliquei os inúmeros significados do número 36 (kamea solar, a lenda sobre os 36 justos, o símbolo da transmutação, do fim daquilo que não serve mais para que algo bom e melhor seja reconstruído no lugar segundo a tradição cabalística do anjo Menadel, que é a emanação 36 de Deus). A própria medida do côvado hebreu (diferente do egípcio e do romano) é entorno de 35,4 a 36 centímetros.

Entretanto a Cabala tem outro número de grande importância além do 36, trata-se do número 9, pois representa a mudança em progressão, o maior dos número inteiros individuais, é o número que faz a passagem de uma casa decimal para a outra. Justamente por isso quando ele se repete 4 vezes (o número que representa a materialidade, os 4 pontos cardeais, as 4 estações, os 4 tipos sanguíneos) temos o número que representa a renovação, a transmutação, o 36.

Na Árvore da Vida o 9 representa a sephirôt Yesod que tem por palavra chave fundamento, sustentação, a kamea solar 9x9, ela carrega a força vital, telúrica no ser humano, a responsável por gerar a vida. O planeta que representa essa sephirôt e o número 9 é a Lua, a força que comanda as marés e impulsiona o mergulho no autoconhecimento (batismo de baptizo significa exatamente imergir, em si mesmo). 

Astrologicamente corresponde ao signo de Câncer. É a sephirôt (esfera) que está exatamente entre o mundo das formas (Terra, Malkuth) e o Sol (Tipheret). Além disso na Arvore das Vidas temos 3 pilares ou colunas (Severidade, Misericórdia e Equilibrio) ambos sustentados em 3 esferas ligadas e sustentadas por Yesod (justamente por isso o nome da esfera de valor 9 é sustentação).  

No tarô a carta número 9 é O Eremita, que também aparece na coluna Severidade da Arvore das Vidas. O número 9 pra Cabala representa, portanto, a sustentação, a base vital, o equilíbrio, a força transformadora, o que explica todo o significado oculto do número 36, diretamente ligado ao número 9.

Agora que já sabemos disso tudo, vou compartilhar com os leitores as medidas perfeitas para a construção de uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois Yesod também representa o depósito de imagens e vivências do espírito no astral. Toda a medida dessa estrutura é baseada no número 9, no 36, na proporção áurea , nas medidas do Tabernáculo e da Arca da Aliança.

Pirâmides Gizé, Egito, vale do Nilo, areias do tempo luz do luar

Pra iniciarmos essa análise devemos relembrar as medidas na proporção áurea que resultam em 36, no caso 13,75 x 22,24 pois pra fazer o cálculo da medida da câmara deveremos encontrar um número que equivalha a 144,  o número simbólico citado no Apocalipse para os justos em número de milhar (144 mil) mas que na verdade representa vários outros aspectos, como por exemplo 36 mil pessoas em cada lado da base quadrada da pirâmide que desce dos céus descrita ao final do Apocalipse como a Nova Jerusalém com uma base quadrada (Apocalipse 21:16). 

36 representa a mudança, 72 a emanação completa de Deus sobre a Terra, 144 representa portanto, o terceiro desdobramento do 36: a mudança divina descendo sobre a Terra para os eleitos, os que figurativamente salvaram-se do exílio. 

Vale ainda lembrar que o número 144 faz parte da sequência Fibonacci (1,2,3,5,8,13...), de onde resulta a proporção áurea (1,618). Jesus é descrito na Bíblia como um tekton que significa construtor e não simplesmente carpinteiro, sendo que os essênios eram conhecidos por construir aquedutos (ou seja, construtores).

Outro dado interessante é relembrarmos a proporção da Arca da Aliança: 2,5x1,5x1,5  côvados  (Êxodo 25:10) ou respectivamente 0.90 x 0.54 x 0.54 centímetros considerando a medida aproximada de 36 cm em côvados hebreus. 

Já a medida do Tabernáculo era de 20 côvados de comprimento por 10 côvados de largura, ou seja, 7,20 metros por 3,60 metros, na proporção de 2x1, a mesma utilizada na câmara dos reis na grande pirâmide do Egito (10,40m x 5,20)

Mas vamos lá: a estrutura que descreverei aqui, e já existe no plano astral, tem basicamente 3 partes: o centro com medidas de um quadrado perfeito (chamarei de Aleph), dentro de uma estrutura retangular (chamarei de Dalet) que está dentro de outra estrutura retangular que envolve todas as outras duas estruturas (chamarei de Tav).

Vimos a pouco as medidas da Arca da Aliança, ela será a base de cálculo para Aleph, o centro em forma de quadrado perfeito formado por 36 colunas e 60 linhas contendo ao todo como medida o número de 2.160 Arcas ou simplesmente 90 côvados/32.4 metros quadrados. Esse quadrado representa o centro energético de toda a estrutura onde cada um dos 2.160 espaços imaginários (energéticos) com a medida da Arca que compõe esse quadrado representa simbolicamente um ano de uma Era Astrológica. 

Seguindo a proporção da pirâmide de Keops, sua altura fica em 20,64 metros. No topo, bem no centro do quadrado, uma abertura no teto, quadrada com o formato de 144 centímetros nos lados e 72 centímetros de altura. A soma da altura, comprimento e largura totalizam 360, representando simbolicamente um ano astrológico. 

A peça que vai encaixada ali é um quartzo branco, revestido de lápis lázuli no topo que fica a 72 centímetros acima do teto e de ametista na outra ponta do quartzo. Dessa peça, 12 centímetros ficam dentro da estrutura retangular Dalet, outros 12 entre a estrutura Dalet e Tav e por fim 12 centímetros na parte de fora da estrutura Tav. 

Somando a altura da pirâmide energética que é 20,64 metros com os 72 centímetros do quartzo/ametista/lápis lázuli temos exatos 21 metros e 36 centímetros, simbolizado o século 21 (terceiro milênio) e o ano 36, da grande mudança, o ápice da transformação terrestre. Mas não é apenas isso que representa esse número, pois 21 metros e 36 centímetros é exatamente 12 vezes a altura de Jesus, o equivalente a 1,78 centímetros ou em medidas antigas, 5 côvados.

Aleph é a primeira letra hebraica, representa a divindade, o uno, o um, o começo. Tav é a última letra, representa o fim para um novo recomeço, o início de um novo ciclo. Por isso a entrada da grande estrutura que engloba Aleph e Dalet chama-se Tav, e em Aleph está o centro energético, a raiz de toda a força que sustenta o todo, o ciclo, o começo ao fim, tudo que está dentro Tav.  

Dalet significa “porta” e se juntarmos as duas letras (Aleph e Dalet) temos a raiz da palavra hebraica que significa “vapor”, ou seja, a água mudando de estado, se elevando como o vapor após sentir o calor divino.  Na Cabala Aleph tem valor 1, Dalet valor 4 e Tav valor 400.

Círculo geométrico sagrado

A estrutura Dalet segue a proporção da câmara dos reis, medindo 72 metros de comprimento por 36 metros de largura e em seu interior está a estrutura Aleph já descrita aqui (o quadrado de 32,4 metros por lado que forma a base da pirâmide energética). Em côvados essas medidas ficam respectivamente 202 x 101.

A estrutura Tav, aquela que engloba Dalet e Aleph tem como medidas 89 metros de comprimento por 55 metros de largura ou simplesmente 250 côvados por 155 côvados. E porque essas medidas? Elas seguem não apenas a proporção áurea com também sua soma em metros equivale a 144 (89+55). 

Se calcularmos com base na altura de Jesus, fica ainda mais interessante, pois o comprimento equivale a 50 vezes 1.78 metros e a largura 31 vezes 1.78 metros , ou seja, a medida de Tav contém exatas 81 vezes a altura de Jesus, número que equivale a kamea lunar 9x9, Yesod, que representa a sustentação.

A kamea lunar (9x9) Yesod resulta no número 369 (a soma de todas as linhas e colunas desse quadrado mágico 9 por 9). Pois muito bem, o comprimento e largura de Tav somam 405 côvados, o equivalente a 369 + 36, simbolicamente representando o equilíbrio entre Lua (369) e Sol (36). Além disso, esse número representa exatamente a soma de Aleph (1) + Dalet (4) + Tav (400).

Apesar de longa e aparentemente complexa, essa é a explicação para a utilização dessas medidas para uma câmara de cura e desenvolvimento mediúnico, pois age como um verdadeiro catalizador das energias de mais alta vibração do astral superior, respeitando as medidas mais sagradas que foram utilizadas em diversas pirâmides e câmaras de cura em várias épocas ao redor de todo planeta.

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9 de jul. de 2012

Jesus, Barrabás, Pilatos e Van Gogh

Van Gogh, Pilatos reencarnado, quadro de Van Gogh, autoretrato


Recebi uma interessante pergunta sobre a questão do desencarne de Jesus e o perfil psicológico de Pôncio Pilatos. Reproduzo a pergunta e a resposta, pois acredito que seja também a dúvida de algumas pessoas a respeito do tema:

Pergunta: "José, estou terminando de ler o livro "O Caminho dos Essênios" e lá conta uma versão que nunca tinha passado pela minha cabeça: a de que Jesus não teria morrido na cruz. Depois de tirado do madeiro, teria sido levado realmente a um tumulo, porem, depois de recuperado, seguiu para um dos templos essênios existentes (acho que o de Karmelo). Em seus livros vc contará sobre os "mistérios" sobre a morte de Jesus? E qual a sua opinião a respeito desta versão contida no livro citado? Ahh, a obra retrata Pilatos de certa forma condescendente em relação a Jesus, alguém não tão frio como normalmente se é contato, pelo menos essa foi a impressão que ficou. Abraço!"

Olá amigo, vou contar sim, inclusive será um capítulo inteiro com aproximadamente 50 páginas. Algumas coisas eu já abordei no post sobre a numerologia cabalística de Jesus onde trouxe a data de nascimento e morte do Messias, explicando os fenômenos astrológicos e cabalísticos e porque os reis magos já sabiam que ele nasceria naquele dia. O livro "O Caminho dos essênios" é muito bom, trata-se de uma experiência de um famoso médium europeu, o que ocorre é que muitas vezes no desdobramento, assim como em outros fenômenos mediúnicos, o médium pode confundir encarnados com desencarnados. 

Vou dar dois exemplos sintetizados: nesse último texto dos dragões e magos negros que publiquei, sobre a experiência em Cabo Canaveral, muitos médiuns poderiam ter confundido a mulher que apareceu nos acontecimentos como alguém encarnado, quando na verdade ela era um espírito desencarnado, entretanto muitas pessoas que eu vi nesse desdobramento, como o homem branco de 40 anos calvo era encarnado, a nitidez às vezes e tão grande que confundimos encarnados com desencarnados, meu pai, por exemplo, que era médium vidente ostensivo, freqüentemente confundia os desencarnados com encarnados, tamanha a lucidez que via o plano astral. Dessa forma eu entendo que o médium que escreveu o caminho dos essênios realmente viu Jesus "sobreviver" ao chegar ao túmulo, mas não conseguiu distinguir que em verdade era o espírito de Jesus com corpo astral que se recuperava, criando a confusão pro médium em desdobramento vendo no akasha ao achar que na verdade seria Jesus em corpo físico. 

Pilatos não era um espírito mau, era apenas um homem da política, da lógica, pra ele Jesus era um simples religioso revoltoso que levava algum perigo ao sinédrio judeu e não a Roma, portanto ele não via motivo algum pra crucificar Jesus, além do mais estava sendo pressionado pelo sinédrio, coisa que os líderes romanos não gostavam nem um pouco. 

O que fez Pilatos mudar de idéia e ver em Jesus algum perigo foi quando o povo pediu pela libertação do Messias em uníssono , gritando Barrabás (bar = filho, abbas = Pai, "filho do Pai" em aramaico, como era conhecido Jesus)

Foi uma decisão política, de um político, que não tinha nada contra a figura pessoal de Jesus e nutria mais simpatia por ele do que pelo sinédrio. Depois do próprio desencarne, Pilatos sentiu muita culpa por ter feito o que fez, sendo necessário que o próprio Jesus o ajudasse, o encaminhando pra uma encarnação onde não mais fosse um político dominado pela razão, mas alguém voltado pra desenvolver o sentimento, a conexão com o espiritual pelas artes, foi assim séculos depois que Pilatos encarnou como o atormentado Van Gogh, que "coincidentemente" cortou sua orelha com 35 anos (idade com a qual Jesus foi crucificado), justamente por ainda conservar no seu inconsciente a culpa pela morte do Cristo e não ter dado "ouvidos" ao apelo da multidão que pedia a soltura do Filho do Pai (Bar Abbas). 

Julgamento de Jesus por Poncio Pilatos, Barrabás, Bar Abbas

Curiosamente esse evento com o célebre pintor levou ao estudo de diversas teorias no campo da psicologia, uma delas seria de que Van Gogh, identificado com o drama do Calvário, cortou sua orelha quando se dirigia a uma "casa de tolerância" e a deu para uma mulher chamada Raquel, curiosamente a "mulher da vida" teria feito o papel simbólico de Madalena (que assim era vista pelas pessoas da época, apesar de não ser uma cortesã) e tal qual Madalena recebeu o corpo do Cristo com a mãe de Jesus, Raquel recebeu o "corpo" de Van Gogh simbolizado em sua orelha, nessa análise psicológica do evento. 

Da mesma forma, na prisão de Jesus no jardim do Getsemane, Pedro cortou a orelha de um dos soldados romanos por terem prendido Jesus. Pilatos reencarnado como Van Gogh se sentia como o mesmo soldado romano, como alguém que prendeu o Cristo. Van Gogh morreu de uma doença mental pouco depois de completar 37 anos pois não aceitou viver muito mais naquela encarnação do que o Messias a quem ele havia condenado outrora como Pilatos e quem havia também o socorrido no astral após a imensa culpa.

Mais uma pergunta interessante, agora a respeito de Barrabás:


Pergunta: "Mas algo ficou bastante confuso. Vc disse que Barrabas não era o nome de um condenado que estava preso com Jesus, mas até um livro sobre esse homem existe (se não me engano se chama "Eu, Barrabas")... Então Jesus estava sozinho e o povo gritava pela liberdade dEle. Mas e Barrabas, existiu realmente algum homem com esse nome e q acabou sendo a razão da confusão que fazem ate hj? No livro "Caminho dos Essênios" também fala dele. Abraço!"

Pois é amigo, a confusão existe mesmo, afinal o akasha é como um filme com falas, a interpretação vai de quem vê. Eu sempre tive curiosidade sobre esse tema e pra elaborar as páginas que estarão no livro procurei pesquisar mais sobre o assunto, tanto espiritualmente como as informações já existentes.

Como dito no livro "O Caminho dos Essênios", existiu um líder zelote que liderava a rebelião contra Roma (página 318) e aqui começa a confusão, pois na verdade o cidadão não se chamava Barrabás, ele utilizava o mesmo nome que as pessoas conheciam Jesus (Bar Abbas, filho do Pai em aramaico), pois pertencia ao braço armado dos judeus que apoiava os essênios, braço armado esse conhecido como zelotes ou zelotas. O cidadão, líder da rebelião contra Roma acreditava, assim como a maioria dos zelotes, que Jesus, o fiho do Pai, seria o líder essênio que se tornaria o supremo sacerdote judeu (cargo que a elite judaica concedia para seus escolhidos no Sinédrio) e que como rei-sacerdote colocaria o império Romano abaixo, levando a cabo uma revolução armada dos hebreus contra Roma.

Essa "lenda" se espalhou aos 4 ventos, tanto que muitos judeus acreditavam que Jesus, o Filho do Pai, queria realmente uma revolução armada que libertasse os judeus da opressão romana. "Esse" Barrabás, uma lenda que muitos acreditavam ser a real personalidade de Jesus foi personificada pelo líder dos zelotes de rebeldes contra Roma, era essa figura que assustava Roma e criou-se toda a confusão, pois Pilatos viu que Jesus não tinha nada de revolucionário ou vontade de destruir Roma.

O líder revoltoso dos zelotes foi julgado depois de Jesus e muitos pediram sua morte por ele ter feito a besteira de se passar por Jesus. Daí surgiu a lenda, o relato boca a boca que chegou aos evangelhos e influenciou diversos médiuns, de que ambos, Jesus e Barrabás foram julgados juntos, pois somente quando a confusão foi compreendida naquela época é que o povo viu que Jesus, o filho do pai, o verdadeiro Bar Abbas era um só, enquanto o líder revoltoso zelote que se auto-intitulava Barrabás, como um messias revolucionário alimentando o fogo revolucionário do povo judeu era na verdade alguém que se passava por Jesus. 

No capítulo 12 de "A Bíblia no 3º Milênio" maiores detalhes sobre essas questões são apresentados.



Fanpage Profecias o Ápice em 2036: 
  http://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036 

30 de mai. de 2012

Numerologia Cabalística (Parte III) - A Numerologia de Jesus na Cabala

Arvore da Vida YHWH, 72 nomes de Deus, cabala, sefirot, tarô


Parte II :  AQUI


Antes de iniciarmos esse estudo vamos compreender um pouco mais do significado oculto da Arvore das Vidas, seus 22 Arcanos e o nome sagrado de Deus: YHWH

O tetragrama possui 4 letras com os seguintes valores no alfabeto hebraico: Y = 10, H = 5, W = 6, H = 5

Dela formamos 4 simples combinações:

Y = 10
YH = 15
YHW = 21
YHWH = 26

Somados os valores temos o número 72, número exato das emanações divinas ou 72 anjos cabalísticos. Desses 4 valores, os 3 primeiros são Arcanos distintos (10, 15, 21) e um valor (26) é a soma de alguns Arcanos. Analisando a Arvore das Vidas fica fácil descobrir:

Os Arcanos 21 e 15 (somando 36) levam a energia da esfera Kether (Coroa) até Binah e em seguida flui até o Sol (Tipheret). Esse é o caminho duplo, a energia que desce até o Sol.  O outro caminho engloba os Arcanos 10, 19, 6 e 1 (somando também 36) e levam a energia da esfera Kether até o mundo das formas, o reino, à esfera de Malkuth.

Do lado esquerdo, o Mundo e o Diabo (Arcanos 21 e 15)

Do lado direito, A Roda do Destino, O Sol, Os Enamorados e O Mago (Arcanos 10, 19, 6, 1)

Do lado esquerdo quem rege a vibração são os orixás Iansã (21) e Exú (15)

Do lado direito quem rege a vibração são os orixás Oxalá (10, 19, 1) e Exú (6)

YHWH (26) representa a descida divina da energia de Deus através do Mago (1) Solar (19) (Oxalá/Jesus) distribuindo amor pela humanidade (Os Enamorados) e realizando o trabalho de guardião (Exú) das leis divinas.

Outra questão interessante é que a soma dos números de todos os Arcanos mostram exatamente TODOS os números da data de nascimento e morte de Jesus. Calculemos:

1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14+15+16+17+18+19+20+21+22 = 253

Em 21 de abril faltam exatos 253 para terminar o ano (ano normal, menos o bissexto)

Em 10 de setembro estamos exatamente no 253ª dia do ano (ano normal, menos o bissexto)

Jesus nasceu exatamente em 21 de setembro (entre virgem e libra) 3 anos antes do ano zero e faleceu exatamente no dia 10 de abril do ano 33, no ano 36 da sua existência e com 35 anos e 7 meses de vida. Um grande fenômeno astrológico (uma conjunção entre Alpha Leonis e Júpiter) amplamente estudado pelos buscadores da data de nascimento de Jesus ocorreu na época do seu nascimento, e ficou popularmente conhecido como “Estrela de Belém”, até porque Jesus nasceu em Belém, não da Judéia, mas no pequeno vilarejo conhecido como Belém da Galiléia, 10 dias depois do início do ano novo judaico, num humilde vilarejo que ficava entre Nazaré e o Monte Carmelo.

Outro dado interessante é que um astrólogo há quase 500 anos já sabia de todas essas informações, até por ser um dos maiores astrólogos e cabalistas do mundo: Nostradamus. Ele deixou a informação velada numa de suas quadras mais conhecidas:

Centúria 10, Quadra 72:

"Em 1999 e 7 meses
Do céu virá um grande rei do terror
Ressuscitará o grande rei D’Angolmois
Antes que Marte reine para a felicidade"

Profecia dos 70 períodos: AQUI

Como já explicado aqui no blog, essa quadra é uma clara referência a profecia dos 70 períodos de Daniel (Velho Testamento), que se inicia em 1967 e vai até 2036. O ano de 1999 equivale ao ano 33 dessa profecia, ano em que o grande rei, Jesus, veio do céu ressuscitado, mas fala também que no ano de 1999 viria um rei oposto a Jesus, o grande rei do terror. Em 9 agosto de 1999 Vladmir Putin (um dos maiores magos negros encarnados na Terra), tornou-se primeiro ministro escolhido por Yeltsin ( a mais alta liderança da Rússia na época, o “céu”), decisão que provavelmente ele sacramentou dias antes, em julho (mês 7). 

Putin é o rei D’Angolmois ressuscitado, uma encarnação desse mítico personagem, que historicamente não existiu. Mas Nostradamus deixou uma carta profética para Henrique II em 1555, rei francês que teve vários filhos, incluindo um com Catarina de Médici que se tornou rei da França de 1574 a 1589, que enfrentou uma grave crise religiosa entre católicos e protestantes. Esse rei, Henrique III, nasceu exatamente em 1551, a exata soma dos números romanos do nome D’Angolmois = d+l+m+i = 1551. Nostradamus profetizou que Henrique III reencarnaria séculos depois como um novo líder europeu e que seria conhecido nesse cenário como rei do terror. Além disso, dentro da palavra D’Angolmois temos a palavra Mongólia, território que faz fronteira com a Rússia e tem parte de sua população vivendo no sul da Rússia.

Vale lembrar que boa parte do território original dos mongóis faz parte hoje da federação russa. Podemos observar isso nessa interessante animação de vídeo que mostra os territórios da Europa do ano 1000 até 2012:


Mas voltemos a Jesus.... Nostradamus mostrou claramente que sabia o ano do desencarne de Jesus (ano 33).  Mas ele também sabia a idade, e EXATA do desencarne dele, basta somarmos os números da profecia : 1+9+9+9+7 = 35 e pra não deixa dúvidas ainda ressaltou os meses de vida: 7. Ora, se ele sabia o ano do desencarne (33) e a idade do desencarne de Jesus (35 anos e 7 meses) provavelmente saberia o dia do nascimento, muito próximo da famosa conjuntura astrológica que ocorreu em setembro.

Sabido isso vamos finalmente analisar a numerológia cabalística de Jesus, bem como o posicionamento das suas 9 posições na Árvore das Vidas

Nome: Yeshua Ben Youssef
Data de nascimento: 21/09/-03

Yeshua: 1 2 3 4 5 6
Ben: 7 2 8
Youssef: 1 9 5 3 3 2 10

Letras repetidas 3 vezes: E,S = 6+9 = 15
Letras repetidas 2 vezes: Y,U = 2+10 = 12
Letras aparecem 1 vez: H,B,N,O,F = 11

Soma do nascimento: 2+1+0+9-0+3 = 15
Número final: 10
Número de letras no nome: 16

Posições:
Temperamento (força espiritual) = 15
Destino (Missão ou Karma) = 16
Cabeça (Razão) =  15
Missão (Foco) =  12
Coração (Emocional) =  11
Sexo (Força anímica) =  11
Família (Sociedade) = 13
Aprendizado (Objetivo interior) =  10
Personalidade =  16

Arcanos:
Temperamento (força espiritual) =  O Diabo
Destino (Objetivo traçado ou Karma) = A Torre
Cabeça (Razão) =  O Diabo
Missão (Foco) =  O Dependurado
Coração (Emocional) =  A Força
Sexo (Força anímica) =  A Força
Família (Sociedade) =  A Morte
Aprendizado (Objetivo interior) = A Roda do Destino
Personalidade =  A Torre

Arvore da Vida de Jesus, mapa cabalístico de Jesus, yeshua





Comentário sobre o Mapa Cabalístico:

O mapa de Jesus apresenta uma força espiritual e anímica perfeitamente talhada para a realização que foi confiada a ele, o mais fiel médium do Cristo Planetário, o espírito mais evoluído moralmente e intelectualmente a pisar encarnado no solo terrestre. As posições Cabeça e Missão apresentam os mesmos arcanos do mapa de Chico Xavier. Como já explicado no mapa de Chico Xavier o arcano Diabo na posição Cabeça e Temperamento (força espiritual) denota uma incrível potência anímica, um fabuloso raciocínio, uma incrível capacidade de assimilar uma grande quantidade de conhecimentos e informações de forma constante, foi exatamente essa grande potencia anímica que favoreceu o contato de Jesus com o Cristo planetário, permitindo que um espírito excelso como Jesus pudesse aproveitar no máximo de suas possibilidades o limitado cérebro físico que possuía que foi carregado com uma intensa cota de ectoplasma, magnetismo e eletricidade acima da média para suportar o potencial angélico do espírito de Jesus. 

Esse entendimento é confirmado pela posição Missão, onde aparece o arcano O Dependurado, mostrando claramente a ampla conexão espiritual de Jesus com as esferas superiores, seus pés voltados para o Alto e sua cabeça planando sobre a terra, mas também trazendo muitos sacrifícios como denota a figura, presa a esse ideal, o aceitando com resignação. Essa combinação, envolvendo a potencia anímica do Diabo na posição Razão e o Dependurado na posição Missão explicam a própria incapacidade de Jesus conseguir sobreviver muito mais tempo do que aquele que ele teve (pouco menos de 36 anos), pois a intensa atividade eletromagnética no cérebro físico e a grande cota de ectoplasma necessária para manter um verdadeiro farol de luz preso a um corpo físico humano levaram ao limite o aparelho circulatório de Jesus, fazendo com que ele necessitasse expelir sangue em vários momentos de sua missão, muitas vezes pelo nariz e na famosa passagem em que suou sangue no Monte das Oliveiras pouco antes de ser preso pelos soldados romanos.

A posição Temperamento apresenta o arcano O Diabo, essa posição mostra o perfil psicológico que o espírito imortal traz para a presente encarnação, ou seja, uma parte da personalidade imortal do espírito. O arcano O Diabo mostra uma grande vontade de viver a matéria, de experimentar as sensações do mundo físico, algo que era necessário para o perfil psicológico de Jesus, pois havia milhares e milhares de anos que Jesus não encarnava em um mundo físico, segundo relatos de Ramatís foram necessários mil anos de preparação e redução perispiritual para que ele pudesse ser acoplado a um corpo carnal. Isso possibilitou a plena adaptação de Jesus ao corpo físico bem como sua conexão com o Cristo Planetário, o Sol interior do planeta (não o Sol Negro, mas o centro consciente de luz do Cristo Planetário), que se apresenta também como a luz pura do Arcanjo Miguel sem uma forma humana e da mesma forma se apresenta  na figura do anjo Miguel, espírito que é o líder de todas as equipes de guardiões e espírito que na época da encarnação de Jesus teve como missão liderar a equipe de guardiões que protegeu Jesus durante toda a sua missão messiânica na Terra. Essa posição é facilmente compreendida quando observamos os significados da posição Razão e Missão: Jesus veio plenamente talhado para ser o mais fiel guardião dos conhecimentos da alta espiritualidade, com a plena capacidade e ajuda do Alto para transmitir esse conhecimento aos homens.

Tanto na posição Destino como na Personalidade aparece o arcano da Torre. Como já explicado no post dos 22 Arcanos, a Torre simboliza a destruição daquilo que já não serve mais para a reconstrução de algo novo, melhor, mais sólido. E essa destruição vem exatamente através de um raio vindo do Alto, do Sol. Isso denota a intima ligação desse arcano com o anjo Menadel,  que é o anjo 36 da Cabala nas 72 emanações de Deus, assim como representa a kamea Solar Tipheret (Sol) 6 x 6, a esfera na Arvore da Vida que centraliza o caminho dos arcanos, pois é a única que conta com 8 arcanos ligados a ela (o 8 que simboliza o infinito circular da energia de cima pra baixo e de baixo pra cima). Como veremos em um futuro post, o 36 é a base de toda a Arvore da Vida, não a toa está centralizado na kamea solar (6 x 6 = 36). 

Toda essa simbologia explica, simplesmente, que Jesus foi o raio enviado por Deus e que permaneceu ligado a Terra e ao Cristo Planetário como o raio que sai do Sol e toca a Terra. O principal objetivo de Jesus foi justamente trazer um novo entendimento das leis de Deus para o povo judeu, tanto que ele colocou fim a primeira Aliança e iniciou a segunda, mantendo apenas as leis divinas trazidas por Moisés e rompendo com as mais de 600 leis legislativas mosaicas. Esse perfil de renovar, destruir e reconstruir (justamente por isso era conhecido como tekton, construtor, não porque fosse um metalúrgico ou um carpinteiro, mas porque era o verdadeiro construtor das leis espirituais, o rei Melkiseque, o sumo Sacerdote dos Essênios, o supremo filho da luz, o raio mais brilhante de Sol que já pisou na Terra.) Essa é a personalidade espiritual de Jesus, sua essência eterna, bem como o seu objetivo principal ou destino: colocar abaixo as estruturas religiosas as renovando de forma ampla, sólida, simplificada e bela.

Já o arcano A Força aparece na posição Coração e Sexo, respectivamente o emocional e a força anímica, telúrica, ectoplasmática trazida por Jesus. A Força simboliza a autoridade moral, o autocontrole, a coragem daquele que tem a força para abrir a boca do leão e controlá-lo com o seu magnetismo, a bravura por detrás de uma aparência serena. Esse perfil exprime bem o lado emocional de Jesus, a pureza e beleza de seus sentimentos pela humanidade, combinados com uma força altiva e uma coragem serena, que não ataca para se defender mas simplesmente domina com o poder magnético das próprias mãos. 

Vale ressaltar que na Arvore das Vidas o arcano A Força está ligando as esferas do Sol e Vênus, mostrando a clara ligação do perfil emocional e energético de Jesus com esse planeta, a tal ponto dele próprio se proclamar Vênus no Apocalipse (a estrela radiosa da manhã). Na Bíblia o termo estrela radiosa ou luz da aurora aparece apenas 3 vezes, sempre fazendo referencias a reis, uma bela metáfora que simboliza a luz no alto, no céu . Esse termo foi traduzido na Vulgata Latina por São Jerônimo como Lúcifer (lucis ferre, portador da aurora, como nos esclarece o aclamado teólogo espírita Severino Celestino) que nada mais é do que um sinônimo para Vênus, não tem nada haver com demônios, diabos ou capetas. Em Isaías, onde esse termo primeiro aparece traduzindo a palavra hebraica hillel ben shachar  ou seja estrela (hillel ou heilel) ben (filho/a) schachar (amanhecer) = estrela filha do amanhecer = Vênus, é quando Isaías se refere a queda do rei Nabucodonosor o representando como o famoso planeta (Vênus) e que na Vulgata Latina foi traduzido como Lucis Ferre ou simplesmente Lúcifer, gerando grandes equívocos por parte daqueles que ainda hoje comparam Lúcifer a um anjo caído, diabo ou coisa parecida..

Num sentido mais amplo, midráshico, Jesus deixa claro nas entrelinhas, não apenas que era um grande cabalista, nessa passagem do Apocalipse, mas que também era discípulo de Hillel, o Ancião.  

A posição Família, que mostra a atuação da pessoa na sociedade, mostra o arcano Morte, ou seja, grandes mudanças ao longo da vida, a transmutação, a plena renovação através de um grande sacrifício, carta totalmente ligada com as demais cartas de Jesus, pois A Torre e o Dependurado mostram claramente essa idéia de renovação e sacrifico para que o objetivo ou a missão maior seja alcançado. Existe na Bíblia uma referencia velada a esse arcano exatamente no capítulo 4 de João, quando Jesus tem o dialogo com a samaritana no poço de Jacó. Existe ainda a teoria de que o mesmo João, que também compilou o Apocalipse, teria escrito cada um dos 22 capítulos do Apocalipse regido por um Arcano.

A posição Aprendizado ou simplesmente o objetivo interior mostra A Roda do Destino, a carta mostra uma espécie de Esfinge coroada, no topo da Roda em posição de guarda com uma espada em punho. Da mesma forma, na Arvore das Vidas, esse arcano aparece ligando a  esfera Kether (Fonte Creadora) à Chokmah (Sabedoria, o mundo mental), denotando que o maior aprendizado de Jesus durante seus quase 36 anos de vida foi estabelecer cada vez mais uma conexão mental com as esferas superiores em busca de sabedoria. Essa busca no entanto não foi passiva ou contemplativa, pois  esse arcano mostra uma posição de guarda, de atenção ao movimento daqueles que espreitam e tentam boicotar a execução desse aprendizado, um arcano que em suma confirma a posição Temperamento, onde aparece a Charrete com esse mesmo perfil de guarda e autocontrole de si mesmo e os perigos que estão a volta. 


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