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10 de fev. de 2016

Especial Astrologia (Parte II de III) - O que Une a Cabala e a Astrologia - O Real Significado do Sol Invictus

Sol invictus, kamea solar, ciclo solar 36 anos, tipheret cabala



O que os arquétipos da Astrologia, o movimento dos astros no céu e a Cabala têm em comum? No primeiro texto desta série aprendemos a diferenciar os signos das constelações e como o movimento orbital dos astros no plano da eclíptica influenciou a criação e o estudo dos arquétipos da Astrologia. Neste segundo texto, daremos um passo além: como a Cabala criou um sistema semelhante, também baseando seus arquétipos, no movimento dos astros no céu e a partir dessa compreensão nós entendermos como muitas das mitologias e lendas do passado, como o Sol Invictus, estão baseadas também em arquétipos com íntima relação ao movimento dos astros e sua representação nos ciclos cósmicos da Terra e da evolução humana ao longo dos éons.

A primeira parte do Especial Astrologia está aqui: 


PERÍODO ORBITAL

orbita planetas na ecliptica

Vamos primeiro entender o básico: o período orbital, segundo a Astronomia, de cada um dos 10 astros estudados na Astrologia.

Lua: 29 dias
Mercúrio: 88 dias
Vênus: 225 dias
Sol: 365 dias (movimento aparente do Sol em relação à Terra na sua translação ao redor do Sol)
Marte: 687 dias
Júpiter: 11 anos e 315 dias
Saturno: 29 anos e 167 dias (29, 5 anos)
Urano: 84 anos e 5 dias
Netuno: 164 anos e 288 dias
Plutão: 248 anos e 157 dias

Considerando que os astros com órbitas mais curtas são influenciados pelos astros com órbitas mais longas, temos a seguinte tabela:

Lua - influenciada por 9 astros
Mercúrio - influenciado por 8 astros
Vênus - influenciada por 7 astros
Sol - influenciado por 6 astros
Marte - influenciado por 5 astros
Júpiter - influenciado por 4 astros
Saturno - influenciado por 3 astros

Essa é a explicação para o significado filosófico das kameas, quadrados "mágicos" estudados pelos cabalistas, nos quais a soma das linhas horizontais equivale à soma das linhas verticais:

Saturno 3x3 (possui 3 linhas e 3 colunas)
Júpiter 4x4
Marte 5x5
Sol 6x6
Vênus 7x7
Mercúrio 8x8
Lua 9x9

O número de linhas e colunas de cada kamea é explicado exatamente pelo número de astros com órbita maior do que a kamea de determinado astro.

Tendo por base esse exemplo, a kamea de Saturno (3 linhas por 3 colunas) tem 9 quadrados, com números de 1 a 9, dispostos de tal forma que a soma de cada linha e cada coluna será sempre 15.

Na kamea solar teremos 6 colunas e 6 linhas, com números de 1 a 36, sendo que cada linha e cada coluna somarão 111 e o número total da kamea, a soma de 1 a 36 será 666. 

kamea solar, kamea saturno


Agora que sabemos por que cada astro possui esse número, em virtude da influência que a sua órbita recebe dos astros com órbitas maiores que as suas, veremos algo interessante:


A ÓRBITA CELESTE NA ÁRVORE DAS VIDAS

Arvore das vidas, yesod, tipheret, boaz, joachin


Na Árvore das Vidas temos os 10 astros estudados na Astrologia e também temos a Terra, representada pela esfera Malkuth recebendo toda a energia dos 10 astros ou esferas "acima". Agora, vejamos que interessante: dentro de cada esfera temos o número correspondente às órbitas que influenciam cada um dos astros:

Netuno = 1 (no caso, Plutão que é o único astro com órbita maior que Netuno)
Urano = 2 
Saturno = 3
Júpiter = 4
Marte = 5
Sol = 6
Vênus = 7
Mercúrio = 8
Lua = 9

Como Plutão é que influencia todas as demais órbitas, que são mais curtas que a dele, ele é representado como Daat, a esfera oculta, que na tradição cabalista representa exatamente o somatório de todas as outras esferas da Árvore. Na Astrologia, Plutão também representa o inconsciente, o interior mais profundo da pessoa, aquilo que está oculto, metaforicamente representado como o abismo, a travessia que todos nós precisamos vencer ao longo da jornada pelas encarnações para conhecermos a nós mesmos, o auto empoderamento do nosso herói solar interior.


Para maiores informações sobre Daat aconselho a leitura destes 2 textos: 


Como podemos observar pelos cálculos até aqui as filosofias da Astrologia e da Cabala estão profundamente interligadas, mas não para por aí...

Temos na Astrologia o estudo dos ciclos de 36 anos. "Coincidentemente" são os mesmos 7 astros que possuem kameas (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol,Marte, Júpiter e Saturno) os que regem alternadamente esses ciclos. Sendo assim, um grande ciclo engloba 252 anos (7 ciclos de 36 anos). Para compreender melhor sobre os ciclos de 36 anos aconselho a leitura adicional desse texto: 

Nesse mesmo período, de 252 anos, Plutão realiza uma volta completa ao redor do Sol, Urano 3 voltas completas, Saturno 8 voltas completas e Júpiter 21 voltas completas (reparem que todos são números da seqüência de Fibonaci que dá origem a proporção áurea). Astrologia, Cabala, Matemática e Astronomia eram estudadas juntas na Antiguidade e rezam as “lendas” que alguns povos “primitivos” uniam os estudos dessas 4 ciências à Engenharia e Arquitetura em um passado remoto.

E porque 36 anos como o marco temporal para a influência de um astro durante um ciclo astrológico? A primeira resposta é que 36 é o número da kamea solar, portanto nada mais lógico do que estipular uma contagem com esse número de anos para os grandes ciclos, pois todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol.

Mas existe algo ainda mais impressionante e que explica porque os sábios da Antiguidade, que eram astrólogos e também cabalistas, profundos observadores dos movimentos celestes escolheram o 36 como o número da kamea solar, o número do Sol:

Cada Era Astrológica engloba 2160 anos (período no qual o pólo celeste sai de um signo de entra em outro). Maiores informações podem ser vistas no link a seguir:

Pois bem, 2160 anos equivale exatamente a 60 períodos de 36 anos. O ciclo de 36 anos de um astro representa tão somente um segundo na escala cósmica, sendo que um minuto equivale exatamente à passagem de uma era para a outra.

(1 minuto = 60 segundos, 60 períodos de 36 anos = 2160 anos).

Uma Era Astrológica = 2160 anos

Um ciclo Astrológico = 36 anos

Uma Era Astrológica ( 1 minuto cósmico) = 60 ciclos astrológicos (1 ciclo astrológico = 1 segundo cósmico) 

Sendo assim uma Grande Era ou a Precessão dos Equinócios equivale a 25.920 anos ou 12 minutos na escala cósmica.

Esse é o motivo porque os antigos "dividiram" o céu em 12 áreas com 30 graus cada (signos), 12 meses ao ano, pois toda a interligação desses números e arquétipos está baseada no movimento da Terra e dos astros em relação ao Sol em uma Grande Era, sendo a Astrologia "apenas" a interpretação dos arquétipos dessa interligação.

Mas aí alguém poderia perguntar: Mas Zé, se existe essa ligação entre o movimento dos astros do sistema solar e a Cabala (e não me pergunte como os antigos cabalistas da época de Moisés e da época de Enoch sabiam disso) porque eles colocaram exatamente 22 caminhos (os 22 arcanos maiores do Tarô, a jornada do herói) dentro da Arvore das Vidas interligando as esferas?

Agora sim é a “cereja do bolo”:

25. 920 anos = 12 minutos cósmicos
129.600 anos = 1 hora cósmica
3 milhões 110 mil e 400 anos = 1 dia cósmico

Sendo assim, temos figurativamente os 7 dias da Criação em 21 milhões 772 mil e 800 anos, ou seja, os 22 caminhos da Árvore das Vidas representam os 22 milhões de anos que englobam 7 dias cósmicos (mais precisamente 7 dias, 1 hora, 45 minutos e 11 segundos).

Ao observarmos todo o segundo capítulo da Gênesis, podemos observar que nos 7 dias de Criação o livro narra, figurativamente, o florescimento do homem semelhante a uma árvore em um jardim (Gn 2:8) e mostra claramente que a arvore da vida estava no meio do jardim (Gn 2:9) e que dele saia um rio dividido em 4 braços... Ora, qual a sephira que está no meio da arvore da vida, no meio do jardim, com 4 “braços” e que simboliza o fluir das águas e a sustentação?



A resposta é Yesod, a Lua, a Mãe, o fluir da vida em direção a Malkuth (Terra), pois simbolicamente na descrição da Gênesis os rios que nascem no éden fluem na direção de locais físicos na Terra (Malkuth) simbolizando exatamente a encarnação do homem, vindo à terra através das águas (útero).

Os 7 dias da Criação são, portanto, uma forma simbólica de explicar o despertar da consciência, quando o homem abandona o primitivismo, deixa de ser apenas instintos ou humanóide para despertar a razão, o intelecto e a consciência dos nobres sentimentos, um processo simbolizado pelos 7 dias cósmicos ou, aproximadamente, 22 milhões de anos ao longo de incontáveis encarnações em mundos primitivos e posteriormente provacionais.

Seguindo essa linha de pensamento e observando que ao longo dos relatos bíblicos Jesus associa sempre a árvore à uma figueira e que esta leva em média um ano para frutificar, então teremos a noção exata de quanto tempo em média levaremos, ao longo de várias e várias encarnações até que realmente o Cristo seja gerado dentro de nós e possamos frutificar apenas o bem, totalmente regenerados, finalmente triunfando na “jornada do herói” .

E falando em Cristo, vamos compreender a lenda do Sol Invictus....


A LENDA DO SOL INVICTUS

Jesus e a Astrologia, o sol invictus, cruz gamada e disco solar

Todas essas observações dos ciclos orbitais e a criação de arquétipos relacionados a esses ciclos e como estes poderiam servir de marcadores para as grandes transformações do gênero humano é que originaram as lendas sobre a vinda de avatares, desde o Antigo Egito até a vinda de Jesus.

Assim como vimos a pouco que a Árvore das Vidas é um grande marcador cósmico para o ciclo encarnatório humano no despertar e amadurecimento da razão, mostrado de forma lúcida no início da Gênesis, a lenda do Sol Invictus consiste numa série de arquétipos atrelados ao movimento orbital dos astros em relação à Terra, que representam a ação da Divindade sobre a vida da humanidade  

Se observarmos os mitos e lendas sobre os grandes heróis solares todos nasceram de uma virgem, tiveram 12 discípulos, o que para o grande público era interpretado de forma literal, ou seja, o Messias era nascido de uma mulher virgem e tinha 12 fiéis seguidores, mas para os iniciados o significado era muito mais profundo: o nascimento da “virgem” simbolizava a passagem do Sol pela constelação de Virgem, quando o Sol, o Astro-rei que representa o Messias nascia, após ter sido concebido ao final de dezembro, durante o período do inverno no hemisfério norte, quando o Sol parece que fica muito próximo a linha do horizonte por 3 dias como se tivesse descido a Terra antes de "ressuscitar", após os dias mais longos de escuridão, quando o Sol "fica parado no horizonte" exatamente para “depositar” o herói solar concebido no ventre da "virgem" que vai pari-lo em setembro, quando o Sol passa pela constelação de Virgem! Justamente em setembro, quando o Messias solar "nasce" da Virgem é que acontece a colheita das frutas, quando as Árvores (das vidas?) dão os frutos (sephirot).

Isso explica porque os planetas estão dispostos como "frutos" na "Arvore" das vidas ou ainda porque os antigos cabalistas criaram esquemas baseados em quadrados perfeitos na forma de kameas, pois a base dos antigos templos era feita com base no quadrado perfeito (as pirâmides ou ainda o lugar mais sagrado do Templo, o "Santíssimo" no qual era depositada a Arca da Aliança), são representações, arquétipos, que para o grande público era (e é) apenas uma questão de “tradição” religiosa, mas que possui um significado muito mais profundo, além de simples mitos.

Por esses e outros motivos, explicados ao final do livro "Armagedoom 2036" é que os grandes iniciados já sabiam quando e onde o Messias nasceria, pois a própria localidade na qual ele nasceu definida como Belém (Beit – Lehem),  que significa "a casa do pão", que é feito com trigo, simbolizado na espiga de trigo que a Virgem segura na representação antropomórfica da constelação pela qual o Sol passa em setembro.

Para o grande público o "dia de reis" (leia-se cabalistas e astrólogos da Antiguidade) simbolizava o nascimento do Messias, para os iniciados simbolizava a sua concepção, quando as três estrelas da constelação de órion (as 3 marias ou os 3 reis) ficavam alinhadas junto a estrela mais brilhante do céu noturno (Sirius) como se estivessem apontando na direção do Sol, o "seguindo", quando o Sol simbolicamente ficava "parado" 3 dias no horizonte para deixar o seu herói solar, o seu Messias na Terra, concebido no ventre da virgem, para que nascesse em setembro, quando o Sol saísse da Virgem.

Essa é a mitologia iniciática do Sol invencível, da luz sempre derrotando as trevas e agindo sobre a Terra, um dos muitos mitos e representações que os sábios da Antiguidade criaram para explicar de forma poética como o Universo através dos seus marcadores celestes apontava para o momento da vinda de um grande enviado de Deus para auxiliar a humanidade, simples e lúdicas histórias para o grande público, mas com profundos significados para os grandes iniciados que trabalhavam e trabalham em favor da humanidade.

O livro “Armagedoom 2036” estará em promoção entre os dias 10 e 16 de fevereiro de 2016 por 37,73 reais no Clube dos Autores, para adquirir o livro clique no banner abaixo 

Quem quiser um pdf com trechos do livro peça pelo email: profecias2036@gmail.com

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Na terceira e última parte deste especial sobre Astrologia vamos entender se realmente os astros afetam a personalidade humana e qual a real essência do estudo da Astrologia.

Parte III: 
http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2016/07/especial-astrologia-parte-iii-de-iii-os.html 


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18 de nov. de 2014

Astrologia e a Jornada do Herói nos Filmes "De Volta para o Futuro" e "O Senhor dos Anéis"


Nesse texto vou falar um pouco sobre o significado da “jornada do herói”, uma representação ou metáfora que será amplamente mostrada no meu próximo trabalho, que será uma série de livros sobre a Atlântida.

A jornada do herói é a representação do caminho que todos nós trilhamos, reencarnação após reencarnação, na busca do autoconhecimento e desenvolvimento dos potenciais intelectuais e emocionais que todos possuímos.

O caminho em si é a constante evolução. A jornada são as encarnações.

O herói é a manifestação do iniciado, aquele que despertou (vontade, racional e emocional) para iniciar o trabalho sobre si mesmo.

Já representação da jornada é o conjunto de situações que visam mostrar e ativar os potenciais que o herói precisa desenvolver, assim como as limitações que precisa superar.

A representação desse conjunto de situações é mostrada através de diversos arquétipos, presentes na Astrologia, nos Arcanos Maiores e na Árvore das Vidas, que une através das suas 11 esferas e dos seus 22 caminhos os arquétipos da Astrologia e dos Arcanos Maiores. 

Utilizando a simbologia desses arquétipos é que diversas obras (livros, filmes, desenhos) ao longo dos milênios até os dias de hoje têm representado a jornada.

Nessas obras o personagem principal compreende através das aventuras que vivencia e espelham todo o potencial de si mesmo (defeitos e qualidades) , aventuras que trazem em seu significado exatamente os arquétipos, seja simbolizado nas características (positivas e negativas) dos 12 signos, dos 22 arcanos maiores ou nas 11 esferas da Arvore das Vidas.

O livro do Apocalipse, por exemplo, representa em cada um dos seus 22 capítulos um dos arcanos maiores.



A JORNADA ASTROLÓGICA PELAS 12 CASAS

Muitos livros e filmes constroem toda a jornada ao longo do zodíaco e suas 12 casas: o herói inicia sua trajetória (casa 01) apenas conhecendo a parte superficial de si mesmo, mas sente que precisa conhecer mais sobre si mesmo além daquilo que está apenas aparente (casa 01). Busca desenvolver e encontrar seus talentos (casa 02), normalmente através de um aprendizado (casa 03) que permita que ele se comunique melhor consigo mesmo e com o mundo (casa 03), então ele começa a buscar dentro de si, com as ferramentas obtidas nesse aprendizado, formas de se comunicar com as suas raízes psicológicas nas suas experiências do passado (casa 04) e nesse caminho encontra dentro de si um Eu mais confiante, alegre, renovado, o que alguns chamam de “criança interior”, a alegria de viver (casa 05) que começa a cultivar com grande disciplina, mesclando o aspecto mais emocional dessa alegria com o aspecto mais metódico e racional da disciplina (casa 06), permitindo que aos encontrar esse equilíbrio dentro de si ele inicie então a jornada pela parte superior do circulo zodiacal: a associação com outras pessoas, mas ainda sem um nível emocional profundo (casa 07), de onde surgem os arquétipos da oitava casa: o medo, a insegurança, o desejo de controle, pois o herói descobriu que possui controle sobre si mas não pode ter esse controle sobre outra pessoa, tem equilíbrio sobre si mas as diferenças com outras pessoas nunca trarão um equilíbrio exato como pode ter consigo mesmo, mas mesmo assim ele sente que precisa se doar ao outro, compartilhar, dividir, passar verdadeiramente pela morte do “eu” para que ocorra o nascimento do “nós”, um enlace emocional profundo (casa 08) e nessa jornada percebe que precisa cultivar conhecimentos e sentimentos em um aprendizado coletivo, um estudo superior, conhecer novas e distantes culturas, cultivar um sentido espiritual e de ética para aplicação a nível social (casa 09) para que finalmente descubra como vai realizar o seu trabalho, seu objetivo, seu ofício diante da sociedade (casa 10), permitindo que os valores éticos e espirituais que cultivou a nível coletivo possam ser canalizados, junto a um grupo por um ideal humanitário maior, coletivo, acima do eu (casa 11) permitindo a renovação de si mesmo através da reflexão dentro de si, de tudo aquilo que morreu e de tudo aquilo que sobreviveu dentro de si a nível espiritual, o que tornou-se verdade e o que descobriu-se ilusão (casa 12) para que novamente ele perceba que toda essa jornada mostrou que dentro de si ainda existe muita verdade e muita ilusão que precisam de uma nova jornada (voltando a casa 01)

Um bom filme que exemplifica bem essa jornada é o primeiro filme da trilogia “De Volta para o Futuro”.

Na casa 05, representada por Leão e Sol, a jornada do herói começa, pois simboliza o despertar, o iniciado que após iniciar a jornada de autoconhecimento, descobriu a alegria, a confiança, a autoridade sobre si mesmo.

O grande desafio surge na casa 08, representada por Escorpião e Plutão, quando simbolicamente o herói precisa matar o seu eu mais superficial, não apenas pelo enlace emocional com outra pessoa mas pelo encontro com sua essência espiritual mais profunda, representada exatamente por Plutão, no zodíaco aquele que está mais distante da Terra. Superar esse grande desafio é como superar o abismo das ilusões do eu mais superficial e trazer a força necessária para superar as barreiras da casa 10.

A casa 10, regida por Capricórnio e Saturno representa as barreiras e o conhecimento, a aridez emocional e o desejo pelo reconhecimento  profissional (do ofício, do caminho pessoal). É quando a razão tende a limitar as emoções, quando o desejo de reconhecimento do eu torna-se maior do que a utilização do conhecimento para algo maior a nível coletivo, quando o egoísmo mais racional e ligado a Saturno tenta se sobrepujar ao desejo de doação e fraternidade, simbolizado pela morte do ego em Escorpião/Plutão.

Um bom exemplo disso é o último filme da trilogia “Senhor dos Anéis”( que falarei mais ao final desse texto) quando o personagem principal sucumbe ao desejo de poder pessoal ao invés do bem coletivo, se recusando a se desfazer do anel no abismo. Alias, vale ressaltar que na Astrologia, o senhor dos anéis, literalmente, é Saturno.

Temos portanto, a nível astrológico um caminho simplificado em 3 itens, lembrando que é nesse caminho (propósito) que a vontade e a determinação são cada vez mais fortalecidos e alimentados cada vez mais por um autoconhecimento maior : o herói desperta a confiança em si mesmo e a alegria para prosseguir na sua jornada de autoconhecimento com prazer, encontra portanto a virtude, quando o sacrifício inicial da busca torna-se verdadeiramente sagrado ofício (Sol) .

Após conhecer a virtude ele precisa compreendê-la e o faz em Plutão/Escorpião, pois para conhecer seu eu mais profundo ele precisa doar-se verdadeiramente, conhecer o amor, o enlace emocional, a morte do “eu” para o nascimento do “nós”, descobre que não basta o controle de si e a autoridade solar, é preciso compartilhar emocionalmente, criar as ferramentas para a coexistência harmônica com o outro, pois é dessa forma que o herói aprende a coexistir e unificar suas diversas experiências reencarnatórias em si mesmo, pondo fim a ilusão de que são personalidades separadas, mas que todas são em verdades faces da mesma moeda, da mesma e única personalidade imortal fora do passado e do futuro, mas coexistindo no presente, eternamente. Ao superar Plutão, simbolizado pelo mitológico Hades, aquele que rege os demônios mais profundos do inconsciente pessoal, o herói compreende o abismo das ilusões e tem a prova decisiva a ser superada: a prova do poder.

Após conhecer e compreender a virtude, ele precisa aplicá-la a um ideal maior, além de si mesmo, o verdadeiro altruísmo e sabedoria, quando o conhecimento e perseverança egoísta de Saturno que traz como sua principal barreira a aridez emocional é superado pela coragem da transformação desperta em Plutão, lidando com as emoções e impulsos mais profundos e primordiais do ser, impedindo que o desejo pessoal supere a consciência do dever a nível coletivo, permitindo assim que a luz (Sol) domine a escuridão profunda (Plutão) utilizando a ceifa (simbolicamente Saturno).

Adentrarei nas explicações sobre os arcanos maiores na jornada do herói dentro do Apocalipse em um texto futuro, pois é muita informação e deixaria esse texto aqui enorme. Vamos então analisar algumas curiosidades da jornada do herói no clássico “De volta para o Futuro”.

A JORNADA

Como todo herói solar, existe uma referência a luz estelar e a luz vinda do céu. Basta comparar alguns exemplos com outros heróis solares da literatura moderna: Luke Skywalker além de ter como nome o “caminhante da estrela” possui uma espada (sabre) que emite luz.

He-man apenas surge quando ergue sua espada e recebe um trovão de luz, quando deixa de ser um homem normal e transforma-se em um herói bronzeado (pelo Sol). A simbologia da espada erguida recebendo luz é um símbolo solar clássico, pois representa o falo ereto. O princípio masculino (yang, pingala) é uma energia reta, direta, em movimento de subida, por esse motivo normalmente os heróis são apresentados com armas como espadas, martelos ou flechas.


A mesma simbologia acontece com o herói do filme “De volta para o futuro”: na parte final do filme o herói “morre” e “renasce” (escorpião) em cima do palco (nada mais leonino) como o homem de frente da banda “Starlighters” (algo como estrelas iluminadas) e para voltar à sua época (no futuro) ele precisa erguer uma antena (símbolo fálico) em seu carro- máquina do tempo para receber o raio do trovão e viajar no tempo.

Mas as “coincidências” não param por aí. As constelações ou conjunto de estrelas iluminadas (starlighters) no céu são 88 e pra viajar no tempo o carro precisa chegar a exatos 88 milhas por hora!! 

Toda a trama se desenrola no dia 25 de outubro de 1985 e entre os dias 5 e 12 de novembro de 1955, datas que o Sol está em Escorpião (regido por Plutão). “Coincidentemente” o veículo pra viajar no tempo precisa de Plutônio (elemento químico nomeado em homenagem a....Plutão!!!)


Para completar a jornada astrológica do herói solar por Plutão e Saturno falta compreender o significado amplo de Saturno: a própria viagem em si ao passado, “por acaso”, ao ficar preso (provação, barreira)  em uma situação que não haveria como escapar senão em uma única chance que exigiria total precisão e muitos problemas a serem resolvidos em um curto espaço de tempo e ao mesmo tempo com acesso a conhecimento e experiência (conhecia o futuro) já seria uma clara identificação com Saturno e sua ação astrológica, mas para deixar claro que os autores utilizaram massivamente diversas referências astrológicas na jornada do herói nesse filme, é simples: a viagem no tempo e o retorno ao futuro duram 29 anos e alguns meses (menos de 30 anos) similar ao período relativo ao retorno de Saturno, que é de 29 anos e meio)  

OS DRAGÕES: SUCUMBINDO AO ABISMO

Os ditadores do abismo ou dragões que atuam na Terra nos dias de hoje são espíritos que se utilizam dos chamados corpos artificiais, ou seja, mesmo com o corpo astral destruído e o corpo mental em estágio de ovóide petrificado, conseguem manifestar sua consciência através de um outro veículo, exatamente um corpo artificial, uma espécie de “cascão” mais bem elaborado. Não devemos esquecer que esses espíritos detêm um poder mental muito desenvolvido, não são apenas almas que dominam construções e leis no astral, mas também no mental, já “integraram” suas personalidades de milhares de encarnações anteriores, tendo plena consciência além do tempo e espaço de toda a linha temporal que percorreram e por isso mesmo, por esse controle da própria egrégora pessoal e todos os aprendizados que tiveram é que detém tanto poder, mas um poder voltado para a baixa moral, justamente porque ao realizarem a “jornada do herói” ou o “caminho do guerreiro” sucumbiram várias e várias vezes a fera, a besta, aos instintos, ao dragão interior.

É mais ou menos como no filme O Senhor dos Anéis: quando Gandalf cai da ponte com o demônio Balrog: ele derrota o demônio e retorna a vida com uma vestimenta diferente, não mais cinza, mas sim branca, até que metaforicamente tenha que passar por uma nova batalha, pois o “passar pelo abismo” é abandonar parte daquilo de si mesmo que não serve mais, assim como nós humanos que não temos lembrança do que fizemos quando encarnados no mundo animal a milhões de anos atrás e da mesma forma que um dia faremos, assim como Jesus fará um dia, quando alcançar o nível de um Cristo Planetário e tiver que abandonar o seu corpo mental inferior.


No caso de Gandalf, ele passou positivamente pela prova decisiva do abismo, prova essa que o iniciado só passa após milhares de encarnações e que no final da trilogia é mostrada na forma de fracasso, quando Frodo e seu ego inferior simbolizado na criatura Gollum brigam pelo poder do anel na beira do abismo: o ego inferior não querendo se livrar de tudo aquilo que apesar de aparentemente belo (o anel e seu poder de invisibilidade), mas que causava destruição e desequilíbrio, enquanto o ego superior cansado da jornada tinha na beira do abismo a prova decisiva, fatigado por inúmeras provações tinha a chance decisiva de abandonar aquilo que não servia mais e recomeçar uma nova vida.

Os dragões são exatamente como o Gollum ou o Balrog do filme, só que dominando por completo a natureza superior, emocional-racional simbolizadas em Frodo (o lado mais emocional) e Gandalf (o lado mais racional), após inúmeras falhas na prova decisiva de passar pelo abismo, a décima primeira sala da Esfinge (a fera), quando a décima primeira esfera simbolizada por daat na Arvore das Vidas é vencida e se descobre na décima segunda sala o espelho dourado que reflete as 11 salas anteriores, todo o caminho percorrido e nesse ponto a grande decisão precisa ser tomada, quando finalmente o iniciado conhece a si mesmo.

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2 de mai. de 2014

O Significado de Lilith (Parte II de II)





Lilith em um significado mais amplo representa a harmonização entre as polaridades masculina-feminina na energia kundalini e chi que circula por todo o corpo (yin e yang, ida e pingala)

O problema é que como a humanidade em sua maioria, desde tempos imemoriais, utiliza o livre arbítrio mais para obedecer aos próprios instintos do que para desenvolver um senso de fraternidade e reforma moral, o mesmo ocorre com a utilização dessa energia sexual, mais usada para impulsos instintivos do que para a manifestação do amor, explicando assim toda a metáfora sobre a primitiva serpente, ou seja, o intelecto refém dos instintos e por conseqüência a energia vital/sexual refém dos impulsos primitivos, associando dessa forma Lilith a uma "primitiva serpente" ou uma "sucubus" que "ataca" homens e mulheres em desequilíbrio sexual.

O texto de Ben Sirach fala exatamente sobre isso, associando o poder de Lilith sobre o masculino e o feminino por 28 dias, exatamente o período médio de uma lunação e de um ciclo feminino para uma nova menstruação. Foi exatamente em virtude da utilização negativa da energia sexual, por parte de algumas sacerdotisas no passado, que foram criadas as lendas a respeito de Lilith, tanto que o próprio texto cita os "filhos de Lilith" em alusão aos abortos realizados por aquelas que não desejavam ter filhos e usavam em excesso da sexualidade  como manifestação instintiva.

Em essência Lilith não possui um aspecto negativo sendo apenas uma representação da energia vital através da união de um homem e uma mulher, representada no caduceu e representada também na simbologia da Árvore das Vidas.

A união entre “aquela que dá a vida” (Eva, polaridade feminina) e a manifestação do intelecto, livre arbítrio sobre a energia vital, sexual, criativa que percorre toda a coluna (serpente, Lilith, o equilíbrio das duas polaridades e de todas as sephirot da Árvore das Vidas através de Daat, separar a realidade da ilusão, conhecer as próprias sombras e despertar a própria luz) e “o filho da terra” (Adam, polaridade masculina) é mostrada no terceiro capítulo da Gênesis:

"A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência, tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido, que comeu igualmente." (Gn 3:6)

Esse “separar da ilusão” exatamente em Daat está exatamente na intercessão dos planos atziluth e beriyah que representam respectivamente a “emanação” e “o mundo da criação”, da mesma forma que correspondem a intercessão da raiz (espírito) e do tronco (manifestação mental) equivalente nos chacras da coluna ao laríngeo que demonstra claramente pelo ato de falar a emanação criativa do espírito através do físico verbalizando seu pensamento (agora podemos compreender um pouco melhor o que significa “Verbo de Deus” através de Daat e como é possível dar poder as palavras).

E um nível ainda mais profundo Daat simboliza a conexão entre o plano mental e o plano espiritual pela intercessão dos planos atziluth e beriyah, pois  Daat está exatamente dentro desse “olho” formado pela intercessão desses dois planos. A outra intercessão equivalente que acontece na Arvore das Vidas e forma outro “olho” está em Tiferet que engloba os planos Asiyah, Yezirah e Beriyah unindo físico, etérico e astral e muitas vezes simbolizando a manifestação mediúnica, semelhante ao desenho de um “peixe” formado pela intercessão dos círculos/planos criando um símbolo conhecido no Cristianismo, que representa a mediunidade sendo conhecido como Vésica Pisces



A diferença é que em Tiferet ela está mais atrelada ao astral e em Daat está atrelada ao plano mental. O “olho que tudo vê” é, portanto, um símbolo com significados bem profundos e antigos.

Podemos ainda associar Adam, Lilith e Chava aos 3 pilares da Árvore das Vidas, por onde fluem energias interligadas ao corpo humano. No pilar esquerdo está o lado direito do corpo humano e no pilar direito está o lado esquerdo, sendo o pilar central equivalente a coluna que modula o intercâmbio dessas energias.

Essas energias fluem como um grande círculo envolta do corpo, sendo que as mais sutis adentram por cima (topo da cabeça) e as mais telúricas adentram por baixo (planta dos pés) e formam um movimento contínuo de subida e descida, dos pés a cabeça, da cabeça aos pés, da sola dos pés até a pineal (fluxo yang) da hipófise ou pituitária até a sola dos pés (fluxo yin).



Sabemos que o hemisfério cerebral direito está mais ligado ao pensamento criativo, simbólico, enquanto que o hemisfério cerebral esquerdo está mais ligado ao pensamento racional e lógico.  Da mesma maneira, existem dois tipos de energias com tais características: a yin ou ida, mais feminina, lunar, introspectiva, criativa, ligada ao pólo negativo, com maiores capacidade de absorção, recolhimento, movimento de descida (cima pra baixo), pulsação mais suave, passiva enquanto que a yang ou pingala é mais masculina, solar, extropectiva, racional, ligada ao pólo positivo, com maior capacidade de expansão, movimento de subida( baixo pra cima), pulsação mais intensa, ativa.

Para essas energias fluírem adequadamente elas precisam encontrar seu oposto, para ocorrer atração e um fluir equilibrado ao invés de repulsão. O mesmo ocorre com os impulsos nervosos no corpo humano: o hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo, enquanto o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo (tudo passando pela coluna vertebral)
De maneira bem genérica podemos então considerar a seguinte representação:



Adam, “o filho da terra” representa o pilar do julgamento está a esquerda na Árvore, sobre o lado direito do corpo humano ( lado controlado pelo hemisfério cerebral esquerdo) e contém Binah, Gevurah e Hod, esse pilar representa a polaridade masculina, yang, pólo energético positivo, ligado ao hemisfério cerebral esquerdo. No corpo humano essa energia que flui de baixo pra cima (subida), da direita para a esquerda (sentido horário), sobe pelo corpo pela planta dos pés para atingir o seu grau máximo de expansão na glândula pineal, que está no meio dos dois hemisférios cerebrais.

Chava, “aquela que dá a vida” representa o pilar da misericórdia que está à direita na Árvore, sobre o lado esquerdo do corpo humano (controlado pelo hemisfério cerebral direito) e contém Chokmah, Chesed e Nezah, esse pilar representa a polaridade feminina, yin, pólo energético negativo, ligada ao hemisfério cerebral direito. No corpo humano essa energia que flui de cima para baixo (descida), da esquerda para a direita (sentido antihorário), desce pela glândula hipósife (conexão com o chacra coroa) que está entre os dois hemisférios cerebrais até atingir a planta dos pés.

Por essa razão se utiliza a mão esquerda erguida ao Alto para captar energias sutis e superiores, pois a mão esquerda é controlada pelo hemisfério cerebral direito, de onde flui a energia yin/ida de cima pra baixo, do chacra coroa até o chão, sendo aconselhável em qualquer ritual de movimento circular sempre o movimento antihorário, pelos motivos descritos há poucas linhas, potencializando o próprio campo de força. Da mesma forma nos trabalhos de expansão da consciência (pulsos magnéticos para projeção astral, abertura ou fechamento de chacras devemos utilizar a mão direita, em movimento horário, pois é uma energia que responde melhor as construções mentais da vontade, pois trabalha mais o aspecto ativo e racional sobre a espiritualidade e as energias mais telúricas para firmar as formas pensamento realizadas em uma atividade, favorecendo a lucidez e lógica na vivência das experiências espirituais, que essencialmente são yin mas precisam do equilíbrio yang. (*)

(*)Vale ressaltar que nos tradicionais estudos da Yoga, o fluxo masculino pingala está associado ao hemisfério cerebral direito e o fluxo feminino ida ao hemisfério cerebral esquerdo, então porque eu coloquei de forma contrária há poucas linhas? Simplesmente porque tal entendimento tradicional diz respeito ao cérebro perispiritual e não ao cérebro físico.

No físico o lado cerebral esquerdo está profundamente responsável pelas manifestações ligadas a lógica, ao raciocínio e justamente por isso, no canal existente no hemisfério esquerdo do cérebro astral é que está o canal que flui a energia ida (yin), pois da mesma forma que um lado do cérebro físico controla o outro lado do corpo, o lado direito do cérebro perispiritual controla o lado esquerdo do cérebro físico. Sendo assim, no cérebro perispiritual temos o sistema tradicional das escolas orientalistas, visto através da clarividência:

Pingala/Yang: canal no hemisfério direito do cérebro perispiritual

Ida/Yin: canal no hemisfério esquerdo do cérebro perispiritual

E dessa forma agem no cérebro físico da seguinte forma (como mostrado no estudo antes do asterisco):

Pingala/Yang: atua a partir do hemisfério esquerdo do cérebro físico

Ida/Yin: atua no hemisfério direito do cérebro físico



É através desses dois fluxos energéticos que a coluna energiza todo o corpo, sendo que a coluna representa o pilar da compaixão, localizado no meio da Árvore e que realiza o encontro das duas polaridades através da glândula pineal e da hipófise e a nível espiritual do chacra coroa e do ajna, novamente simbolizando as duas asas no topo do caduceu.

Lilith, a energia vital que percorre a coluna como uma serpente, o pilar central da compaixão, o caminho do meio pelo qual flui a energia masculina e feminina tem todas essas representações
Tal simbologia de Lilith é analisada na Astrologia também.

Na Astrologia Lilith representa a Lua Negra, pois é no mapa astral o ponto astronômico correspondente ao grau do apogeu (ponto orbital mais afastado em relação à Terra) da órbita lunar projetado na eclíptica zodiacal. Como a Lua representa a sustentação, a nutrição emocional, tal ponto representa as amarras emocionais, os traumas do passado de situações que foram vividas em excesso e que precisam ser transformadas, colocando dessa forma Lilith como um exercício de desapego a amarras e vícios emocionais de encarnações passadas, possibilitando um renascimento emocional para a pessoa, algo semelhante ao trajeto de mudança que é mostrado no mapa astral no caminho entre a cauda do dragão e o caput (cabeça) draconis, onde é preciso controlar ou transformar para vencer a insatisfação, o apego ao passado e realizar um novo caminho.


Da mesma forma que muitos ainda criam confusão com a palavra Lúcifer, o mesmo acontece com a história de Lilith, quando as lendas e contos populares acabaram por adulterar o significado original. Sobre a questão de Lúcifer tem esse post aqui na fanpage: A lenda de Lúcifer 


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