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24 de fev. de 2018

Egrégora - Mais Algumas Coisas que Você Talvez não Saiba


Dando continuidade ao tema abordado durante o carnaval sobre egrégora, ectoplasma e ação das trevas recebi uma série perguntas do amigo Júlio César Soares relativas a esses temas, que aproveito para responder com base nas experiências projetivas, com a Apometria e ao mesmo tempo abrindo espaço para eventuais informações que os amigos das equipes de Anik e Jeremias (guardiões) e do Dr Fritz (socorristas) queiram acrescentar. Vamos lá

Pergunta: Como é feito o roubo de energia? “ectoplasma”, no sentido mais técnico.

Resposta: Depende de cada caso, nem sempre é roubo (utilização de violência para subtrair algo de outrem) às vezes é furto (surrupiar a substância se valendo da desatenção da pessoa) e por vezes é uma troca, uma simbiose por conta de algum "favor" de entidades moralmente atrasadas do astral (desde rueiros, kiumbas, milícias até mesmo contratos com cientistas e magos trevosos).

Há casos de subjugação, quando o alvo de alguma milícia sofre um pesado processo de obsessão com o intuito de debilitar sua saúde física e nesses casos são feitos processos obsessivos com vibriões e ovóides nos centros de força (maiores informações amplamente detalhadas no livro "Brasil o Lírio das Américas"). Em outros casos a pessoa permite brechas por conta dos próprios desequilíbrios, seja por sexo desregrado e outros vícios abrindo sintonia para ação de espíritos também interessados nas mesmas coisas.

Tal ação pode ser eventual (o espírito suga a energia por ocasião) ou constante (quando consegue atrair a sintonia mental do encarnado para ir freqüentemente em determinado local no mundo físico ou astral onde as egrégoras acentuam o processo obsessivo). O modo de extração depende do tipo de obsessão.

No uso de drogas normalmente o espírito acopla nariz ou boca ao nariz ou boca do encarnado, por vezes alguns centímetros ao lado ou atrás para sorver o fluido etérico produzido pela substância em conjunto com o ectoplasma do encarnado. O mesmo vale em obsessões de ordem sexual. Um fato curioso e pouco comentando na literatura espiritualista e espírita é que algumas milícias e obsessores se utilizam de determinados símbolos para mostrar que aquele "pato' (encarnado descuidado que sofre a ação obsessiva) segundo gíria comum dos kiumbas, já "possui dono": são adereços com algumas plantas e galhos colocados sobre a cabeça e costas do obsediado, por vezes vendas nos olhos com determinado símbolo, com imagens (formas pensamento) berrantes sobre a cabeça ou corpo do obsediado, sobretudo quando se trata de vingança ou desforra.

Nos casos mais graves são usadas correntes e os conhecidos mecanismos eletrônicos (chips) que normalmente são aplicados com a utilização de vibriões (elementais aprisionados mentalmente em uma substância negra e viscosa que é extraída dos chamados feudos de sofrimento, isso é narrado ao final do livro "Brasil o Lírio das Américas), sendo que o vibrião age como um vírus no corpo vital/duplo etérico enquanto o aparelho eletrônico em si atua mais no sistema nervoso, somando ambos desequilíbrios que em conjunto deixam o encarnado cada vez mais sintonizado em uma vibração propicia para ser cada vez mais obsediado.

Pergunta: Os Vampiros usam equipamentos ou força mental para subtrair energia já é o suficiente?

Resposta: Compreendemos o termo “vampiro” como espíritos que atuam de forma mais ostensiva nos processos de obsessão de ectoplasma, tanto por um conhecimento acima da média que possuem como também pela maior necessidade que sentem, visto que muitas vezes precisam de mais ectoplasma para manter aparências artificiais no corpo astral por longos períodos. Nessa categoria entram os incubus e sucubus que seriam vampiros de energia sexual.

Sempre há o uso de força mental na subtração de energia, inclusive para criar os equipamentos tecnológicos. Na maioria dos casos o obsessor, seja pelas próprias habilidades ou por orientação de um obsessor mais experiente (miliciano, cientistas, mago trevoso) detecta qual o ponto de desequilíbrio do encarnado, normalmente um pensamento negativo sobre si mesmo mais recorrente e vai potencializando aquele pensamento, repetindo, mentalizando na direção do encarnado, para que cada vez mais ele mesmo retroalimente esse pensamento e permita a brecha para uma obsessão mais ostensiva, seja pela utilização de um aparelho eletrônico, seja pela própria ligação fluídica que o obsessor cria com o encarnado. Isso sem falarmos das obsessões entre encarnados

Pergunta: Como as vítimas ficam depois de vampirizadas, em alguns casos podem ficar doentes e morrer? Tipo Obsessão complexa de dependente químico. 

Resposta: Depende. Em muitos casos o encarnado é gradualmente vampirizado para que dessa forma sinta prazer com aquela determinada atividade, até que cada vez precise mais e mais, se vicie mais e forneça mais "combustível" ao desencarnado que a vampiriza. Em outros casos, sobretudo em vinganças ou em quadros graves de vícios há profunda desvitalização 

Pergunta: Quais são os alvos prediletos para roubo de energia?

Resposta: O principal alvo são os médiuns, em especial os de efeitos físicos, pois possuem um ectoplasma diferenciado. Pessoas com contagem alta de ferro no sangue e com contagem alta de testosterona endógena normalmente são médiuns de efeitos físicos.

Além dessas, temos as pessoas que trabalham com grandes quantidades de ectoplasma, como por exemplo, traficantes, donos de boate, prostitutas, pessoas com grande visibilidade na mídia, pois envolvem ao redor da egrégora pessoal grande quantidade de outras pessoas ligadas a si mentalmente.

Pergunta: Como eles armazenam e aglutinam tudo que recolhem?? Tem um desenho infantil “Monstros S.A.” que mostra como eles conseguem energia // Os Monstros vão à noite no quarto das crianças e assustam elas, assim pelo medo se consegue muita energia;

Resposta: Há todo um sistema de geração de energia baseado na usina energética do Sol das Trevas que sustenta imensos tanques criados para preservar as características do ectoplasma a semelhança dos freezers que guardam a carne, da mesma forma o ectoplasma se desfaz em 72 horas ou menos.  

Pergunta: O ectoplasma nas regiões inferiores tem prazo de coesão, são uniformes ou se dissolvem com o passar do tempo? Por isso eles precisam sempre de mais ectoplasmas para manter toda a estrutura Umbralina? 

Resposta: o texto sobre o Sol das Trevas linkado ao final desse post responde a pergunta

Pergunta: Como são negociados, contrabandeados ou pirateados essa energia depois que chega às zonas inferiores?

Resposta: Nas últimas décadas o intercâmbio entre o astral inferior e o astral intermediário (astral da superfície terrestre) tem sido cada vez maior, tanto pelo número recorde de encarnados como também de encarnados em grande desequilíbrio. Isso possibilitou um organizado processo de vampirização: no topo da cadeia de comando, os draconianos/ dragões/ ditadores do abismo, que constituem a elite das trevas, grupo de menos de 2 mil espíritos exilado a quase 1 milhão de anos e que criou uma poderosa usina energética conhecida como Sol das Trevas, Sol Negro ou SchwarzeSonne que mantém todas as estruturas umbralinas desde o abismo até o astral inferior mais próximo da crosta.

Eles fornecem a energia dessa usina para a classe que vem logo a seguir na hierarquia de comando umbralina, os magos trevosos que criam e comandam as cidades umbralinas do astral inferior acima do abismo e que cumprem determinadas ações por ordem dos dragões em troca do acesso a usina atômica do Sol das Trevas. Como os magos das sombras precisam de muito ectoplasma para manter suas construções mentais eles taxam todo o ectoplasma vampirizado da superfície: milícias umbralinas controlam os portais entre o astral inferior e intermediário e por isso todo o desencarnado que vai vampirizar na superfície precisa pagar uma taxa, uma parte do ectoplasma que vampiriza.

Da mesma maneira essas milícias atuam em processos mais complexos, em especial junto às egrégoras dos locais que vampirizam em maior quantidade (ver texto sobre egrégoras e locais públicos ao final). No geral os habitantes das zonas umbralinas se dividem em dois grandes grupos: aqueles que vão vampirizar na superfície (kiumbas) e aqueles que vivem em sofrimento no astral inferior, produzindo uma vibração que servirá para a produção de vibriões. 

Pergunta: Os Chips, Implantes, Larvas astrais, computadores, TV, celulares, cinema... podem estar conectados a zonas inferiores drenando energia dos encarnados??? Ex: Vicio de Vídeo Game, BBB, filmes de terror....

Resposta; Sim, dependendo da imersão da pessoa. Alguém que usa o celular para contatos profissionais, por exemplo, dificilmente terá motivos para ser vampirizado. O que acontece é que determinadas tecnologias são a porta de entrada para as obsessões diretas. Exemplo: a pessoa fica 8, 10 horas jogando jogos de guerra, ela se liga tanto aquilo que ao dormir é provável que seja atraída para redutos de vampirização. O mesmo vale em relação às aberturas para parques temáticos das trevas (relato recente na fanpage), antros de vicio no astral (jogatinas, inferninhos), pois como foi dito anteriormente esses espíritos se aproveitam da própria abertura que a pessoa dá e que é potencializada. 

Pergunta: Como os seres da luz, e os guardiões lutam para destruir essa energia roubada ou elas podem ser reaproveitadas para reurbanização umbralina etc...

Resposta: A policia do astral popularmente conhecida como exus/guardiões, coíbe excessos porém ao mesmo tempo não pode impedir que as pessoas, desencarnadas ou encarnadas, colham o plantio das ações desequilibradas que plantaram. A destruição de grandes egrégoras e, em última instância, do Sol das Trevas foi explicada no livro Brasil o Lírio das Américas sobre porque e quando isso será feito.  

Pergunta: Como os encarnados podem se proteger para não ser facilmente atacados? Orai e vigiai, passes, reforma íntima é suficiente para atestar que não tem vampiros, etc....??

Resposta: Evitando excessos, buscando cultivar e trabalha por bons propósitos, combater o excessivo egocentrismo e materialismo. Ninguém precisa se tornar santo ou se culpar pelos deslizes, mas sim focar no burilamento pessoal de forma constante voltado para objetivos positivos. Orar, meditar, refletir isso ajuda, assim como vigiar as próprias ações buscando hábitos melhores. 

Leituras adicionais:

O livro "Brasil o Lírio das Américas" (muita informação sobre esses temas do início ao fim)



Sol das Trevas:


Egrégora em locais públicos:


Parque temático das trevas:


Dragões e Magos Negros:


Para adquirir os livros veja como clicando no banner abaixo:


10 de fev. de 2013

Ramatís: Desdobramento nas Zonas de Vampirização do Astral Inferior

Médium magista, mago da capa verde

Um relato muito interessante sobre desdobramento consciente está no livro “Jardim dos Orixás” do médium Norberto Peixoto e vem bem a calhar nessa época do carnaval, pois explica em pormenores como funciona um dos muitos centros de vampirização dos encarnados localizados no umbral. Esse relato está no capítulo 3 desta obra, intitulado “Correntes astrais coletivas de pensamentos parasitas”. Eis o relato de alguns parágrafos dessa experiência projetiva:


"Existe um preto velho, de nome Pai Quirino, que nos assiste regularmente e que raramente se manifesta através da mecânica de incorporação nos terreiros, e por esse motivo é pouco conhecido da maioria dos umbandistas. Contudo, trabalha arduamente no Plano Astral, sob a égide da Umbanda, como auxiliar extrafísico de muitos médiuns, sendo "especialista" em incursões nas organizações das regiões umbralinas, onde atua como um tipo de guia "turístico"para grupos de medianeiros em visitação de estudo.

Na sua penúltima estada terrena, Pai Quirino, tendo sido um evangelizador franciscano atuante nos pobres vilarejos cariocas na época efervescente após o fim da escravidão, muito auxiliou os negros doentes e maltrapilhos que deram início ao que resultou no cinturão de favelas que cercam a capital carioca. Tendo fortes vínculos com esse bloco cármico de espíritos desde épocas que remontam à escravidão do Império Romano, quando foi implacável e culto senador escravocrata, em sua última encarnação, no século passado, veio como negro na cidade do Rio de Janeiro. Tendo nascido e crescido no berço do samba, da mais pura boemia e malandragem carioca dos arcos da velha Lapa, desde criança mostrou-se um pacificador, incapaz de esmagar uma mosca, e de grande inteligência.

 Quando adulto, foi conhecido e perspicaz compositor, escrevendo várias marchas carnavalescas. Através de um padre da comunidade que realizava missas regulares na favela em que morava, teve contato com alto dirigente da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, tendo sido recrutado para ser "olheiro" - informante do serviço secreto do comando policial que combatia o tráfico e a prostituição.

Entre composições e saraus musicais na Escola de Samba do morro, completamente inserido na comunidade, ajudou a desarticular várias quadrilhas de traficantes e cáftens em todo o ex-Estado da Guanabara, comandadas por antigos generais e senadores romanos, encarnados numa minoria étnica e social excluída do progresso no Brasil contemporâneo.

Esse preto velho, Pai Quirino, apresenta-se a nossa clarividência vestido todo de branco, tendo entre 60-70 anos, com um brilhante colete amarelo-dourado sobre uma camisa de alva seda reluzente. Muito sorridente, simpaticíssimo, de aguda inteligência, bem-falante, versátil comunicador, aproximadamente 1,70 m. de altura, magro, de barba branca bem aparada e calvo. Quando se aproxima de nós, caminha num gingado matreiro, como se fosse um porta-bandeira à frente de uma escola de samba, e nos fala ao ouvido pausadamente: "Vamos, vamos, irmãozinho velho, sai do corpo, te mexe, Pai Quirino chegou para te levar a passear nos morros da verdadeira vida", e dá uma sonora e gostosa gargalhada.

Na noite passada nos vimos conduzido por esse arguto Auxiliar a um sítio do Umbral muito semelhante, em sua geografia astralina, às montanhas da Serra do Mar. Era um vale de um verde escuro, abafado, parecendo floresta tropical de um odor sulfuroso que de início nos fez arder um pouco o nariz, mas não a ponto de nos transtornar. Mostrou-nos várias construções para os visitantes encarnados desdobrados durante o sono físico se deleitarem nos prazeres sensórios. Entre salões de jogos, refinados bares musicais com todo tipo de alcoólicos e entorpecentes, restaurantes com as mais finas iguarias que podemos conceber, boates e ruas de diversificado meretrício, surpreenderam-nos as majestosas construções hoteleiras desta estação de  prazer umbralino.

O amigo, imediatamente "lendo" nossos pensamentos, levou-nos para conversar com um "gerente" de um desses hotéis. Com muita simpatia, fomos informados que de momento não havia quartos disponíveis, e que para os cômodos mais simples havia uma fila de espera de uma hora aproximadamente.

Perguntei o motivo de tanta procura e o "gerente" nos informou que aquele horário da noite era o pico do movimento nessa cidadela, colônia de todos os prazeres carnais para satisfazer os encarnados. Se aguardássemos um pouco, mais próximo do amanhecer, muitos visitantes já teriam despertado no corpo físico, diminuindo a ocupação dos quartos.

Diante da minha falta de entendimento do porquê dos hotéis e quartos, o gerente, muito amistoso pelo fato de estarmos acompanhados de Pai Quirino, nos informou, rindo maliciosamente, que os visitantes se hospedavam, iam jogar e beber nos cassinos e boates, depois voltavam acompanhados de belas e sensuais mulheres para terminarem o turismo noturno nas majestosas dependências dos confortáveis hotéis. Continuamos nosso "tour". Minha estupefação apenas tinha começado. Pai Quirino nos mostrou os outros hotéis e visitantes daquela estância "paradisíaca" do umbral inferior. Para nossa completa surpresa, e pela limpidez clarividente que esse amigo nos proporcionou, enxergamos enormes grupos de agitados padres, monges, freis, internos e ascetas em geral, do Catolicismo e outras religiões da Terra, projetados em seus corpos astrais, entregues a ansiedade alvoroçada diante da iminência de se locupletarem nos prazeres terrenos. Pai Quirino nos disse: "O espírito não suporta um bloqueio abrupto de suas disposições mais íntimas...".

Mulher em projeção astral

Na sua simpatia, elegância e matreira espontaneidade, continuou o comentário: "Muitos religiosos são beatos para os crentes da Terra, mas durante o desprendimento natural provocado pelo sono físico se mostram legítimos obsessores das operárias do sexo. Sendo elas mulheres sensuais e libidinosas do astral inferior, endurecidas pelos .sofrimentos e maus-tratos, na sua maioria são extremamente sinceras e fiéis aos seus ideais, embora tortuosos. Ao contrário da hipocrisia e dissimulação costumeira dos que as procuram para satisfazer seus desejos represados por compromissos religiosos na carne, de que no universo astral ficam desobrigados, como se estivessem em sonho prazeroso que ansiarão repetir novamente."

Continuando nossa visitação, nos encontrávamos curiosos sobre o motivo de tanta simpatia e bom trato dos habitantes do complexo hoteleiro de diversão e deleite mundano para com os encarnados, e como as construções eram mantidas, limpas e confortantes. Pai Quirino nos esclareceu: "As energias densas liberadas pelos prazeres intensos dos encarnados são o verdadeiro alvo de todas estas construções, na verdade um bem arquitetado centro vampirizador de fluidos. Como bem tratadas vacas leiteiras ordenhadas em tantos litros diários de leite para o desjejum dos hóspedes de uma pousada rural, os visitantes ébrios de êxtase sensório são sugados o bastante para não ficarem completamente exauridos. O planejamento psicológico, sub-reptício, dos arquitetos das Sombras, se fundamenta em criar dependência psíquica das fracas personalidades encarnadas, que represadas por vários motivos em suas satisfações animalescas na carne, encontram nestes antros os mais sórdidos recursos para se entregarem selvagemente. Quanto mais isso ocorre, mais se fortalece a organização trevosa, pelos intensos laços vibratórios que recrudescem na simbiose entre os habitantes encarnados da crosta e a coletividade que vive do vampirismo nas baixas zonas umbralinas, satisfazendo-se mutuamente".

Exímio conhecedor das maldades e técnicas dos magos negros, todo o tempo em que estivemos desdobrados com esse espírito nos amparando, seguiu-nos uma legião de agentes mágicos, de Exus Brasa. Quando estávamos retornando para o corpo físico, verificamos que iam deixando, pela manipulação do nosso ectoplasma, como se fôssemos uma bateria ou um tanque de combustível, um lençol de pedras graníticas incandescentes na trilha astral que estávamos seguindo. Explicou-nos Pai Quirino: "Isso é para a sua segurança mediúnica: como se trata de localidade muito densa, quase que materializada, os espíritos que ali habitam não conseguem volitar; andam como se estivessem presos ao solo pela força gravitacional, retidos nas escarpas montanhosas da região florestal visitada. Por esse motivo os Exus da nossa amada Umbanda deixam na estrada que seguimos a manta incandescente de brasas, para que não nos sigam e localizem o seu endereço no plano físico para futuros assédios e revides."



Essas informações trazidas na obra do caboclo atlante nos dão uma idéia do que ocorre nessa época do carnaval, em proporções ainda maiores do que nos demais dias do ano. É realmente um texto para amplas reflexões, sobretudo com relação ao importante papel que os guardiões desempenham, combatendo sempre na medida do que é possível ser feito, esses grandes processos de vampirização e alienação coletiva. Como resumo dessa experiência, o próprio Ramatís sintetiza a questão dessas obsessões logo na primeira pergunta do capítulo 3 do “Jardim dos Orixás”, esclarecimentos que não precisam de qualquer complemento:

Exército de guardiões com armaduras douradas, exús dourados

  “As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de freqüência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam. Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.

Hipnotizados em espécie de transe, qual pássaro que não reage diante da serpente, são sugados em sua vitalidade que está potencializada pelo êxtase coletivo semiconsciente que alcançam nesses cenários lúgubres e concupiscentes. No entanto, como a sintonia se dá inicialmente pelo pensamento, que se manterá na densidade e "peso" específico do corpo astral, em faixa vibratória semelhante, podeis ir mudando gradativamente vossa casa mental, elevando vossa consciência e alterando vossos hábitos comportamentais, e conseqüentemente sutilizando vosso veículo astral. A elevação não significa mudança de lugar no espaço como entendeis, mas transferência do foco de consciência, das coisas ligadas ao sensório do ego inferior, para as concepções espirituais dentro das leis de causalidade cósmica, que equilibram e harmonizam. É como se fôsseis vos tomando refratários às vibrações de uma ordem de baixos fenômenos ocultos que vos cercam, sintonizando as de categoria mais elevada.

É necessário que essa reforma se concretize em vosso universo íntimo, para explorardes com segurança o imponderável ao plano físico, mas que vos cerca como se fosse unha à carne.”


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https://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036

16 de dez. de 2011

Preto Velho desfaz Magia Negra na África

Jesus negro, preto velho, caboclo manto branco, jesus umbanda

Os dois vídeos, que somam pouco mais de dez minutos dispensam qualquer comentário e mostram um caso surpreendente de incorporação e como uma magia negra foi desfeita. Quem teve a oportunidade de ler a trilogia do Róbson Pinheiro "Reino das Sombras" sobre os artificiais, vai certamente se surpreender ainda mais ao ver esses dois vídeos, imperdível:

Vídeo 1: AQUI

Vídeo 2: AQUI


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5 de set. de 2011

Obsessão: As novas técnicas das trevas e forma de combatê-las (Parte III) Cirurgia de contenção parasitária

Explosão de luz, fractal

Vimos nos dois textos anteriores sobre as novas técnicas utilizadas nos processos obsessivos que pequenos aparelhos eletrônicos podem se tornar aparelhículos, agindo como verdadeiros parasitas astrais. A questão é qual técnica utilizar para desintegrar essa nanoaparelhagem que pode agir de forma muito negativa no sistema nervoso da vítima.

Normalmente os chacras mais afetados pela aparelhagem eletrônica utilizada nas obsessões são o laríngeo (na garganta), o frontal (entre os olhos) e o nucal (que possui ligação direta com o ajna através da glândula pineal) pois eles atuam desequilibrando o sistema nervoso e diminuindo a atividade do chacra coroa (topo da cabeça). Todos esses chacras estão diretamente ligados ao chacra umbilical e normalmente os aparelhos eletrônicos que atuam junto a parasitas astrais agem em conjunto no umbilical e em um dos três chacras do pescoço pra cima, causando os desequilíbrios que permitirão que o ectoplasma/fluido animalizado da vítima seja vampirizado através do chacra esplênico, situado logo acima do umbilical.

Mais sobre os chacras na apometria pode ser visto nesse texto: AQUI

Primeiro de tudo: o médium passista que for transmitir energia ao paciente deve estabelecer uma “parceria” energética com pelo menos um médium que ficar na mesa durante o atendimento, pois nesses processos de cirurgia de parasitas astrais é necessária grande cota de ectoplasma, que normalmente nem mesmo um médium magnetizador sozinho possui. Esse ectoplasma será potencializado por energias em voltagem superior, trazidas pelos mentores, que usaram o ectoplasma que é um veículo energético mais denso para levar essa energia em alta vibração ao local afetado. O médium passista e os médiuns da mesa devem buscar a detecção dos pontos onde estão esses parasitas no cérebro perispiritual da vítima, normalmente aparecem com pequenos pontos escuros, que podem apresentar um brilho levemente avermelhado. O médium passista pode usar a técnica do arco voltaico para detectar e sentir os pontos onde esses parasitas estão, posicionando a mão esquerda por trás da nuca do paciente e a mão direita acima do frontal.

Conhecidos os locais mais afetados no cérebro perispiritual começa a atuação energética propriamente dita. A região afetada é congelada com uma luz azul (ver no link sobre os chacras porque do uso da luz azul), ou seja, os médiuns da mesa e o passista focalizam e mentalizam uma luz azul nesses pontos, pois essa luz desativará a ligação desses parasitas com os vasos do cérebro perispiritual, o congelamento visa justamente enfraquecer ao máximo a ligação desses parasitas detectados. Já detectados e afrouxados dos vasos do sistema nervoso ligado ao cérebro perispiritual, vem a etapa seguinte, quando os médiuns comandam a forma-pensamento de uma malha magnética , uma pequena rede plasmada, com furos bem pequenos, que ao passar pelo sistema nervoso no cérebro perispiritual age como um verdadeiro mata-borrão dos parasitas já congelados e afrouxados dos vasos sanguíneos do cérebro perispiritual. Essa rede feita com ectoplasma dos médiuns irá trazer os fluidos em alta vibração ou melhor dizendo, em alta voltagem dos mentores e exatamente esses fluidos irão fluir por toda a rede magnética , numa voltagem superior a atividade elétrica cerebral,  que permitirá assim a completa destruição dos parasitas, que são criados com tecnologia para suportar a atividade elétrica cerebral dos espíritos encarnados que não apresentam evolução de um mentor espiritual. Por esse motivo, quando a energia trazida pelos mentores na rede magnética age, os aparelhos parasitários são desintegrados. No entanto, para fazer isso é necessário o afrouxamento desses parasitas dos vasos sanguíneos do sistema nervoso ligado ao cérebro perispiritual, pois sem esse afrouxamento, a destruição dos parasitas pode causar lesões na estrutura perispiritual  o que futuramente pode causar seqüelas no próprio cérebro físico.

Quanto menores forem esses parasitas, mais constante e agudo será  o barulho (ouvido pelos médiuns audientes) da energia fluindo pela rede magnética, quanto maiores eles forem,  o barulho fluindo pela rede será mais intercalado e grave, pois terá um efeito de “arraste” com mais força e menos velocidade.     

25 de ago. de 2011

Obsessão: As novas técnicas das Trevas e as formas de combatê-las (Parte II)


Saturno explosão de luz, planeta de luz

Raríssimos são os casos de obsessão que transformam os obsediados em “robôs”, na maioria das vezes é uma ação invasiva sim, mas que em boa parte ocorre e se mantém pela própria invigilância do obsediado. A ação desses seres que roubam energia dos encarnados é semelhante a dos ladrões encarnados que roubam dinheiro de outras pessoas, são igualmente “fichados” e julgados pela justiça superior, inclusive os magos negros e asseclas que servem de instrumento para a realização de certos resgates kármicos.

Além disso, as equipes espirituais assim como os guardiões (ou exús na Umbanda) que constituem uma verdadeira polícia do astral, agem da forma que é possível, inclusive encaminhando as pessoas necessitadas de ajuda para locais no mundo todo, onde apesar de não existir muitos centros espíritas ou espiritualistas a pessoa possa ser ajuda.

Aliás, a ajuda principal que uma pessoa pode receber é o esclarecimento de como buscar seu equilíbrio emocional, pois é o sincero despertar dessa vontade, de manter-se equilibrado, buscando hábitos saudáveis e muitas vezes simples, que garantem um poderoso antídoto, assim como uma profilaxia em relação as obsessões.

Os caminhos para buscar o esclarecimento sobre a espiritualidade estão disponíveis nas mais diversas formas em várias partes do mundo, sobretudo na forma como devemos agir em relação ao nosso próximo. Existe o Seicho no ie, tem o Budismo e outras dezenas de doutrinas que exaltam o amor e a espiritualidade, no entanto a maioria dos homens quando encarna prefere esquecer os compromissos que assumiram antes de encarnar e se emaranhar nas teias do materialismo e em todo tipo de desvio que os afaste de uma vida mais espiritualizada.

Não precisa ser espírita e muito menos médium com grandes potencialidades pra viver a espiritualidade, cultivar a paz de espírito, a alegria, a serenidade, a simplicidade e a vontade de ajudar as pessoas de forma desinteressada, sem esperar reconhecimento,glórias ou aplausos.

O segredo está em cultivar bons hábitos, hábitos simples.

Todas as culturas do mundo ensinam o valor da oração, da meditação, do jejum, do amor, da paz, mas quantos não preferem buscar caminhos contrários a esses?

Os chips e artefatos tecnológicos como bem informa o texto do Róbson, na sua maioria não são tão enraizados como esses casos mais complexos, são apenas formas mais simples e eficazes de potencializar o próprio desequilíbrio criado pelo encarnado, que aceita e se compromete a diversas provas antes de encarnar mas que muitas vezes acaba não tendo a vontade necessária para superar e reformar as más inclinações que cultiva ao longo da vida, ou melhor dizendo, das vidas.

Para cada possível obsessor, existe um anjo da guarda ou espírito amigo pronto pra guiar seu protegido.

Guardião guerreiro com armadura dourada, escudo e espada

Pra cada milícia ou grupo de espíritos falidos a serviço das milícias umbralinas dentro dos barzinhos e inferninhos existe um contingente de espíritos amigos pronto para intervir, mas como impedir se ninguém obrigou os “pobres” encarnados a buscar tais locais com as próprias pernas?

Quantas pessoas preferem cultivar o hábito de ligar para amigos ou parentes para reclamar da vida ou falar mal de outras pessoas, gerando assim cada vez mais lixo emocional e despejando no primeiro coitado que vê pela frente (quando não o faz num centro ou numa sessão de psicanálise) ao invés de buscar a troca saudável de elevadas idéias, com alegria, admiração pelas pequenas e grandes belezas da vida. Quantos que sinceramente buscam produzir menos lixo emocional (vibrações desequilibradas)? Quantos que sinceramente sabem se livrar do próprio lixo emocional sem atingir outras pessoas? Poucos, muito poucos, pois são exatamente os muitos que não cuidam da própria higiene emocional que abastecem o vasto tanque de lixo das trevas com formas pensamento desequilibradas, vibrações lascivas de todo o tipo, maledicências sem fim e ainda achavam que não teriam milhares de “lixeiros” sedentos por esse “precioso” material?

A vida é colorida mas parece que boa parte da  humanidade prefere criar um breu ao redor,  um breu fedorento diga-se de passagem, onde tudo é estafante, onde nada é suficiente, onde tudo é fugaz.

A própria humanidade criou a situação atual e se, infelizmente, ela prefere esquecer cada vez mais do próprio livre arbítrio, da própria vontade em buscar o espiritual ao invés da busca exclusiva pelos prazeres da materialidade, então cada vez mais ela terá que sentir o terrível aguilhão do despertar pela dor, pois o tempo da Terra de expiação está com os dias contados e as areias descem céleres pela ampulheta do destino.

Só assim quem sabe ela desperte pela dor a vontade da mudança moral que não conseguiu pelas inúmeras oportunidades. Muitas vezes é na inquietação, na tensão que saímos do estado de letargia e tomamos as rédeas do nosso próprio querer, domando os “cavalos” do instinto e expulsando pra fora da “charrete” os visitantes espirituais indesejados que nos sugam as energias e descontrolam os “cavalos”, mas pra isso é preciso querer, querer com vontade firme mudar e melhorar, buscar sinceramente a espiritualidade, num caminho que muitas vezes é uma estrada cheia de pedras, onde se exige trabalho e disciplina na própria reforma emocional, pois é isso que somos, seres emocionais e não robôs a serviço de outrem, mas enquanto agirmos como animais desembestados pelo caminho ou máquinas letárgicas condicionadas a velhos hábitos, não haverá Cristo que nos tire , pois ele espera o mínimo de vontade dos seus irmãos menores, sempre com a mão esticada mas para que levantemos e andemos e não para nos levar no próprio colo.       

Citei o exemplo dos cavalos como sendo o instinto. O instinto é controlado pelo intelecto, alem de ser o arquivo inconsciente de todas as ações que definem a personalidade integral do espírito e afetam tanto a razão (intelecto) como a emoção (sentimento), sendo essa tríade a inteligência, a mente inferior, que ligado a mente superior forma a consciência, o ser espiritual individualizado.

Guerreira com elmo e espada

O ser humano por natureza é condicionado a hábitos, é quando seu intelecto (razão) decide seguir ou praticar determinada ação e essa ação acaba por se tornar um padrão, um hábito, ele ja realiza aquilo muito mais pelo hábito do que pela razão, sendo necessária uma ação firme sobre o intelecto para que mude o padrão pré estabelecido, que diga-se de passagem foi escolha da própria pessoa.

O que as obsessões por chips ou aparelhos eletrônicos fazem é justamente aproveitar as brechas em determinadas situações, de escolhas equivocadas que as pessoas fazem, para instalar aparelhos que estimulem padrões ou hábitos negativos, pois essa "ciência" já sabe que o ser humano é por natureza condicionado a hábitos.

O que torna difícil alguns casos em especial nas desobsessões é estimular que a razão, aliada a vontade (que por sua vez esta muito ligada a emoção, ao sentimento) quebre o ciclo vicioso criado pela própria pessoa (o habito negativo) e potencializado pela ação obsessiva

Parte I : AQUI  

23 de ago. de 2011

Obsessão: As novas técnicas das Trevas e as formas de combatê-las (Parte I)


Apophis 2013, luz vinda pra Terra

Sabidamente um dos principais e mais comuns problemas nos dias de hoje é a obsessão e como tudo na vida evolui, os métodos obsessivos também evoluem. Para tecer um panorama amplo sobre o tema, assim como explicar um pouco na prática como a Apometria atua nesses casos, encontrei uma brilhante explanação contida no livro “A Marca da Besta”, capítulo 7, do médium Robson Pinheiro, publicação da editora Casa dos Espíritos entre as páginas 371 a 376, obra que indico sobretudo aos trabalhadores que militam na desobsessão, tanto na Apometria como também na Umbanda e no Espiritismo:


“–Quando os malfeitores astrais se utilizam de tecnologia para roubar energias de seus alvos ou vítimas, com que propósito eles as usam? Isto é, por qual razão, já que podem fazê-lo apenas sugando-as mental e fluidicamente?
Mais uma vez Pai João parecia satisfeito com a pergunta de seu interlocutor que demonstrava sensível interesse no assunto.
– Sabe, meu filho, conforme disse certa vez um dos Imortais, as trevas estão cada vez mais se especializando e atualizando seus métodos de abordagem nos complexos mecanismos das obsessões. Considerando essa modernização por parte dos habitantes do mundo oculto, até mesmo as obsessões mais simples são levadas a efeito com algum requinte ou inovação por parte de entidades mais inteligentes. Quando vemos o emprego de tecnologia astral ou extrafísica, especialmente nas ações de vampirismo, esses engenhos eletrônicos e tecnológicos desenvolvidos nas regiões do astral inferior, de modo geral, têm como finalidade interferir no sistema nervoso das vítimas, na área da sensibilidade, visando favorecer o roubo de vitalidade ou ectoplasma. Os centros nervosos atingidos e manipulados com os artefatos tecnológicos permanecem sofrendo influência depois de efetuado o roubo. Ou seja, mesmo com o afastamento do obsessor, as funções neurológicas dos humanos vitimados continuam prejudicadas. Dessa forma, mesmo que alguns processos obsessivos tenham sido solucionados em reuniões mediúnicas, não significa que a pessoa-alvo saia ilesa da ação levada a cabo pelo espírito das sombras. Em casos graves ou que requereram longo tempo para resolução, chegamos a observar paralisias progressivas, tiques nervosos mais ou menos permanentes, atrofias e hemiplegias, além de outras síndromes dolorosas, que permanecem ocorrendo mesmo depois de afastado o obsessor que usou do requintado método de vampirismo com sua vítima. Reiteramos: nem sempre os efeitos cessam imediatamente após ser abordado o autor espiritual do processo obsessivo. Eis como se faz sentir a crueldade do vampiro. Ele não se contenta em roubar energias e ectoplasma de seu alvo, da criatura humana que ele vampiriza; além disso promove um desequilíbrio mais profundo na estrutura emocional, mental e nervosa da pessoa.
– Então, mesmo depois de ser atendida numa reunião mediúnica especializada no trato com obsessões complexas, a pessoa pode continuar sentindo intensamente os males suscitados como efeito desses aparelhos e da ação do antigo verdugo?
– Perfeitamente – tornou Pai João. – E, muitas vezes, esses aparelhos são retirados, mas não integralmente. Vocês puderam observar como o desenvolvimento da nanotecnologia astral está a anos-luz de distância da mesma especialidade no mundo físico. Muitos artefatos, embora bizarros em sua estrutura etérica-astral, agem mesmo depois de desligados, porque restam elementos que desencadeiam perturbações na delicada estrutura nervosa das pessoas. Como nossos companheiros encarnados, em sua grande maioria, não têm formação científica,  tampouco dominam tecnologia ou detêm informações minuciosas a respeito, acham que basta remover o aparato e os sintomas cessarão. No entanto, menosprezam a engenhosidade desses equipamentos, que, uma vez implantados pelos vampiros de energias, liberam outras centenas ou milhares de aparelhículos, que passam a ter uma existência parasitária, ligando-se às células nervosas, às sinapses, às células sanguíneas e a outros alvos, cuja estrutura os encarnados que trabalham em reuniões mediúnicas raramente conhecem.
– Então é até certo ponto inócua, ou ao menos ineficaz, fazer apenas uma abordagem do caso, ainda que em uma reunião mediúnica especializada, sem acompanhamento do indivíduo, como ocorre em diversas reuniões em que se utilizam técnicas consideradas avançadas? Haveria algo mais a ser feito para liberar as vítimas da ação nefasta dessas engenhosidades?
– Claro que existem recursos muito eficazes. Porém, grande parte, se não a maioria das pessoas que emprega apometria, acredita que somente o estalar de dedos e a ação pontual deste ou daquele grupo de médiuns basta para livrar o consulente dos efeitos perturbadores do vampirismo ou de outro tipo complexo de obsessão. Em tese, meu filho – continuou o pai-velho – fazer desobsessão por correntes magnéticas, por apometria ou qualquer outro método só adianta se vier acompanhada de uma abordagem mais intensa através do magnetismo. Ainda se deve levar em conta a necessidade de que as pessoas que pretendem fazer desobsessão tenham ascendência moral sobre os espíritos a serem tratados. A pessoa que passa por um tratamento através das técnicas da apometria, mesmo bem orientada e realizada por pessoa idônea, precisa se submeter a um tratamento com passes magnéticos. Aí sim, haverá sucesso, pois os passes agirão na intimidade das células nervosas, no sistema linfático e até mesmo a nível subatômico. Na mão de pessoas que conhecem o processo, que estejam sintonizadas com os Imortais pelo coração e pela constante busca de conhecimento e de aprimoramento, o magnetismo é o maior auxiliar, se não o melhor instrumento na ação contra as obsessões complexas. Através dos passes magnéticos aplicados na pessoa em tratamento, não somente pode ser destruída grande parte dos aparelhos usados pelos vampiros astrais – frequentemente mais superficiais, não entranhados no sistema nervoso da “vítima” (1) – , como os artefatos podem entrar em curto-circuito, coibindo os efeitos secundários do próprio vampirismo e de outras patologias obsessivas. Além de tudo isso, a pessoa submetida à aplicação do magnetismo pode ter recomposta a sua vitalidade, restaurado o ectoplasma, em déficit por causa do processo de roubo vital e, em muitos casos, pode ter reconstituída a fisiologia astral, reconfigurando-se sua estrutura psicobiofísica. Somente a ação conjunta desses diversos instrumentos poderá favorecer a melhoria da qualidade de vida do consulente. A apometria sozinha, sem o concurso do magnetismo – que, afinal, é a mãe, a fonte da qual se originam todas as técnicas, inclusive a apometria – , sem dúvida pode realizar algo, mas ficará incompleta, caso o indivíduo não se submeta a uma abordagem magnética correta. E olhe, filho, que mesmo assim, lançando mão desses recursos que temos a disposição, em alguns casos não se pode prescindir de apoio médico e psicológico para quem se fez vítima ou alvo mental de obsessões complexas.

(1) Segundo a teoria apométrica, possivelmente a única que se debruçou experimentalmente sobre o problema dos aparelhos parasitas, sua extração se geralmente se processa com o sujeito desdobrado (Azevedo, José Lacerda. Espírito /matéria. Porto Alegre: Casa do Jardim, 2005, p. 234-241). Questionado a esse respeito, o espírito Joseph Gleber afirma que, muitas vezes, artefatos implantados superficialmente – isto é, cujos vínculos com o sistema nervoso são tênues ou inexistem – podem sim ser desabilitados por meio de aplicação de passes magnéticos, sobretudo de grandes correntes e/ou de sopro. Não obstante, tudo depende do tipo de artefato, já que apresentam inúmeras variações. Como se vê o ex-médico e físico nuclear, responsável pela direção dos tratamentos espirituais nas instituições fundadas por Robson Pinheiro, ratifica a posição de Pai João, corroborada também pela prática nessas instituições.”                        
  
Capa do livro a marca da besta, livro robson pinheiro volume 3
Após essa brilhante explicação, fica mais fácil exemplificar um dos vários casos que apareceu no grupo de apometria do qual faço parte e que se encaixa perfeitamente nesse caso de obsessão complexa. A pessoa atendida apresentava um processo obsessivo de longa data, engedrado por um grupo ligado a uma das muitas milícias de magos negros, feito a mando de um encarnado que serve como veículo a essas entidades pelo que foi apurado nos atendimentos. O objetivo dessa obsessão era fornecer fluido animalizado/ectoplasmático ao encarnado que realizou o mando do processo obsessivo, bem como alienar a vítima, evitando que ela descobrisse os reais motivos de alguns problemas e inquietações que sentia nos últimos meses.

Após o início do tratamento no grupo apométrico, me desdobrei conscientemente na mesma noite para dar prosseguimento no plano astral ao trabalho que fora iniciado naquele mesmo dia no centro, prosseguimento esse que inclusive ocorreu exatamente no centro, só que na sua contrapartida astral. Ao chegar perto da cadeira onde fica o paciente vi algo inusitado, algo que não tinha visto antes e muito menos lido, em qualquer literatura espírita ou espiritualista: um perispírito, com a forma de uma senhora, sentada na cadeira de atendimento, e tinha uma serpente próxima, com a boca cravada na jugular. Mesmo desdobrado de forma totalmente consciente, a serpente parecia quase invisível, acionando mecanismo para que não fosse detectada e mais surpreendente ainda: acionando algum mecanismo que mudou a forma do perispírito da vítima, que aparecia com a aparência de uma senhora mas que pude perceber, após rastrear a vibração mental daquele corpo astral que se tratava da pessoa que havia procurado o centro naquele dia. Na consulta seguinte essa pessoa inclusive nos informou que a vários meses volta e meia aparecia uma pequena espinha naquela região do pescoço onde via aquele aparelho estranho em forma de serpente cravando os dois dentes. Da mesma forma que sugava fluido animalizado/ectoplasmático, injetava uma substância, na ampla acepção da palavra um veneno no sistema nervoso da vítima para causar os sintomas de alienação. Isso confirma o trecho do livro do Robson : “Muitos artefatos, embora bizarros em sua estrutura etérica-astral...”

Realmente era algo bizarro, uma estrutura muito mais elaborada do que os simples chips que até hoje muitos centros espíritas julgam sequer existir. Outra questão levantada pelo texto é sobre a necessidade do magnetismo e isso o grupo apométrico do qual faço parte também pôde perceber, pois encaminhamos esse caso para um dia onde o nosso grupo contasse com mais médiuns, com a corrente de energia mais fortalecida. 

Guerreiro com armadura dourada

O ideal nesses casos complexos é que o passista do grupo seja também magnetizador, se possível com algumas técnicas de auscultação psicométrica, pois precisará efetuar uma abordagem de intenso magnetismo junto à estrutura do corpo astral do paciente, dos fluidos ectoplasmáticos que permeiam sua própria aura para a aura do consulente, num verdadeiro choque anímico semelhante a corrente de intensa voltagem que irá agir não somente na revitalização da vítima como também na destruição das estruturas eletrônicas e parasitárias que porventura ainda estejam incrustadas no perispírito da vítima. 

Como exposto no texto do Róbson, frequentemente os aparelhos são mais superficiais, nao entranhados no sistema nervoso da vítima. Entretanto, nos casos mais enraizados como esse que chegou ao grupo apométrico, é necessária uma ação direta de um passista magnetizador ou na ausência desse, de mais de um passista ao mesmo tempo, para que se tenha o choque anímico necessário.          

Parte II : AQUI