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8 de out. de 2013

Manvantara, a Retração do Universo e os 7 Planos da Criação

espírito, perispírito, corpo, fluido universal, corpo luminoso


Recebi uma pergunta interessante através da fanpage:

"Boa tarde, José! Algum dia vc poderia explicar melhor sobre como funciona o Manvatara? Nunca tinha lido ou ouvido falar sobre o assunto, mas quando comecei a ler os livros de Ramatís fiquei muito fascinado com o tema. Nos estudos teosóficos, além de manvatara, fala-se muito a respeito de rondas, ciclos planetarios, cósmicos, etc. Porém, a linguagem é bastante densa e complexa, sobretudo pelo excesso de termos em sanscrito. Se nao for um assunto no qual vc queira tocar por ora, fica a minha sugestão e pedido. Abraço"

Vejo a questão do manvantara da seguinte forma: basicamente no Universo existem dois tipos de "argamassa" que o Arquiteto e seus "peões de obra" (leia-se co criadores, cristos e por aí vai) utilizam: fluido universal e principio material, sendo que o principio material ou luz condensada nada mais é do que um fluido universal de menor vibração, que assim mesmo possui em sua essência o fluido universal em vibração adequada a dimensão na qual o principio material esta inserido. Tem um tabela bem interessante no livro "Mensagens do Astral", no capítulo 19, dividindo os planos e seus subplanos (astral, mental etc) que ajuda a compreender a grosso modo essa divisão. Deixarei no final do texto um pequeno resumo mostrando a forma como eu analiso pessoalmente esses 7 planos, apesar de existirem diversas formas de análise (Teosofia, Rosacruz e outras filosofias)

Principio material só existe nos planos "inferiores", onde os corpos "inferiores" se manifestam, nos planos acima destes, só existe fluido universal, com vibração cada vez maior e mais próxima da vibração original que nasce da Fonte, como o pensamento emanado por um espírito.

O manvantara compara um ciclo ou respiração divina completa a algo entorno de 4 bilhões de anos no mundo material correspondente a um "piscar de olhos" no plano mais superior, onde o fluido universal vindo da Fonte se manifesta em sua "voltagem" máxima. Obviamente tal relação de tempo varia entre cada plano e subplano, mais próximo ou mais distante da Fonte.

Compreendido isso, o ciclo de expansão e contração do Universo, que nada mais é do que o pensamento de Deus, é também o ciclo de contração e expansão do principio material e do fluido universal. Quando atinge sua contração máxima, o fluido universal em "descida" torna-se o principio material em sua expansão máxima, que por sua vez continuará sua contração ate o ponto máximo, quando chegará no plano material, da mesma forma que no movimento de expansão o principio material atingirá seu ponto máximo no ponto de maior contração do fluido universal, que por sua vez continuará sua expansão máxima até retornar a Fonte.

Entre esses processos de subida e descida ou respirações ocorre o manvantara: quando planos e seus subplanos atingem o ponto máximo de expansão e passam para um subplano superior (o que ocorrerá em breve com pelo menos parte da Terra e já aconteceu em sentido inverso quando a Atlântida "desceu"), ao mesmo tempo planos e subplanos também descem, pois enquanto uma energia criativa está em processo de subida a outra está em processo de descida, como o símbolo do infinito.

Portanto, no manvantara o Universo não é desfeito, não há um novo big bang, mas tão somente uma renovação energética infinita, onde um novo ciclo de energias surge ao "descer" para ocupar o antigo ciclo de energias que subiu. O que a ciência estuda e consegue analisar diz respeito ao plano material, ou seja, o "Big Bang" e o "Big Crunch" mostram respectivamente a contração máxima do fluido universal e a expansão máxima do princípio material.

Lá no fórum tem um interessante debate sobre o tema (clique na imagem abaixo



OS 7 PLANOS DA CRIAÇÃO

A maioria das filosofias que estudam a divisão dos planos ou camadas do Universo colocam essa divisão na forma de 7 planos, divisão que eu julgo adequada desde que consideremos que Deus ou a Fonte que emana o Universo, tal qual o espírito que cria um pensamento, está em Seu centro consciente fora do Universo e que o Universo orbita este centro, como uma forma pensamento orbita um espírito. Deus estaria representando, portanto, o infinito além dos 7 planos do Universo, simbolizando o 8º plano, número que "coincidentemente" representa o infinito.

Maiores explicações podem ser vistas AQUI 

Vamos então analisar os 7 planos no sentido decrescente, começando do plano que possui a vibração energética mais próxima da Fonte. 

A nomenclatura dos planos está associada a nomenclatura mais usual dos  7 corpos justamente para facilitar a compreensão dessa análise. Aconselho que o leitor comece a leitura do item 07 ( plano físico) e leia até o item 01 (plano atmico).
  
Os 3 planos superiores: Nestes planos não existe mais o princípio material, tão somente existe o fluido universal, tanto na composição de cada um dos planos como na composição de cada um dos chamados corpos superiores
  
1) Plano Átmico: É a região do Universo na qual atuam os Co Criadores Divinos, espíritos que vibram em plena harmonia com a essência divina fusionada a suas almas
  
2) Plano Búdico: É a região do Universo na qual vivem os Cristos que atingiram tal nível evolutivo que já conseguem enxergar a essência divina dentro de si, fusionada a sua própria alma.  Nesse plano vivem os espíritos arcangélicos ou Cristos responsáveis pelos chamados 7 chacras do Universo, que são explicados em pormenores no livro A Bíblia no 3º Milênio
  
3) Plano Mental Superior: É a região do Universo na qual vivem os espíritos que atingiram o estágio evolutivo que possibilitou a percepção de que cada encarnação ou experiência evolutiva em mundos semi-materiais (seja os períodos de vida na erraticidade ou em mundos astrais) não foi algo separado como vemos hoje com o nosso entendimento humano, mas sim um único fluxo em um átimo de segundo, quando o espírito tem consciência que a sua alma, sua personalidade imortal única é algo único, uno e não apenas a expressão de uma parte desta personalidade imortal única, como ocorre atualmente na humanidade e com os espíritos que vivem no plano astral e no plano mental inferior. O Plano Mental Superior é o habitat dos Cristos Planetários, Solares e Galáticos, são espíritos que colaboram na criação e manutenção das estruturas e sistemas do Universo.

Colonia Astral superior


Os 4 planos inferiores: Nestes planos ainda existe o princípio material, tanto na composição dos planos como na composição dos chamados corpos inferiores. A medida que o espírito evolui ele passa a se manifestar através de corpos cada vez menos materializados

4) Plano Mental Inferior: É a região do Universo conhecida como a região do pensamento concreto, é o plano no qual vivem ou podem se manifestar, mesmo que temporariamente, os espíritos com capacidade mental de criar objetos e estruturas, desde simples peças (uma  mesa, um aparelho eletrônico complexo) até cidades astrais inteiras. No plano astral o espírito sente, vivencia, deseja e até mesmo pode criar estruturas e objetos a partir da própria vontade, mas tal criação está muito ligada a um intenso desejo e sentimento, uma sensação e não a uma canalização organizada do pensamento racional, mas sim a processos racionais e mentais mais refinados, a uma forte e bem direcionada força mental para a realização ou construção de algo concreto, objetivo. O espírito manifesta-se nessa região com o corpo mental inferior, corpo de forma ovalada que é envolvido pelo corpo astral e unido a este por um fio dourado que percorre os 7 chacras dos dois corpos, os unindo, formando assim o chamado perispírito. Esse corpo ovalado (corpo mental inferior) possui cor, brilho e movimento e não tem aparência humana e, além disso, emana um campo energético que se exterioriza em média 3 metros para fora do corpo humano. Em estágio de desequilíbrio emocional profundo (processos de raiva, vingança, autodestruição) esse corpo vai assumindo a forma de um ovóide enegrecido e seus centros de força entram em fusão, fazendo uma espécie de grande vórtice no centro do ovóide. Em último estágio, o ovóide passa do aspecto gelatinoso e enegrecido girando alucinadamente no seu vórtice central para o aspecto de ovóide petrificado, processo limite que impede a plena destruição do perispírito e estágio atual dos corpos dos chamados dragões ou ditadores do abismo. O corpo mental inferior também é o arquivo das memórias de todas as encarnações do espírito, nele estão as chamadas "faixas de passado", que nada mais são do que arquivos em formas de fluxos energéticos circulando por todo o corpo mental inferior (a semelhança das formas pensamento que orbitam o corpo físico como nuvens luminosas ou escuras, dependendo da sua natureza) e que contém, cada um, as lembranças de cada encarnação ou personalidade que o espírito vivenciou em determinada encarnação e que traduzem, juntas, uma imagem da personalidade imortal única do espírito, refletida no corpo mental inferior. Tal imagem, entretanto, não é o próprio espírito ou personalidade imortal única, da mesma forma que se somarmos os pensamentos de uma pessoa não teremos a própria pessoa, mas sim um reflexo do que essa pessoa pensa ou sente. A personalidade imortal única se manifesta de forma mais ampla e consciente através dos corpos superiores, quando o espírito atinge determinado nível evolutivo moral e consegue purgar todas as vibrações negativas e contrárias a essência de amor que existe em sua centelha divina, descobrindo que é um ser único e atemporal com todas as qualidades que desenvolveu ao longo das inúmeras encarnações que vivenciou. Nesse ponto ele não precisa mais dos corpos inferiores ou do principio material e, da mesma forma que ocorre quando o ser abandona a animalidade e adentra no reino humano ao reconhecer-se um ser único, nesse estágio o espírito reconhece que todas as personalidades ou encarnações que ele vivenciou são na verdade um único instante e não a longa linha temporal que ele trilhou em milhares de encarnações.     

5) Plano Astral: A região do Universo que serve como base para tudo o que existe no Plano Físico. Da mesma forma que o corpo material é uma cópia meio mal acabada do corpo astral, por ser de natureza mais rude e grosseira, o plano material ou físico também é uma cópia mais bruta da realidade que existe no plano astral. A grosso modo, podemos dividir o plano astral em 3 subplanos: inferior, intermediário e superior. O plano astral inferior fica na contrapartida astral das regiões subcrostais do plano físico, o plano astral intermediário fica na contrapartida astral da superfície terrestre do plano físico, onde existem as ruas, prédios, florestas, cidades e etc e por fim o plano astral superior fica na contrapartida astral do céu da Terra, até os limites da magnetosfera. No livro A Bíblia no 3º Milênio eu explico e exemplifico melhor tais questões. No plano astral existe princípio material ou matéria que serve como base para as construções das chamadas colônias astrais, sendo que nossas cidades físicas são uma cópia do que existe no mundo astral. No atual estágio evolutivo da humanidade, os espíritos utilizam o corpo astral como principal veículo da manifestação, a exceção quando estão encarnados e mesmo assim, durante o sono, o espírito se manifesta no plano astral exatamente com o corpo astral, temporariamente liberto do corpo físico.

6) Plano Etérico: É a região do Universo que mantém gravada, a nível dos chamados planos inferiores, a memória do Universo. Tal qual o duplo etérico ou corpo vital (nomes usuais do corpo etérico) que envolve o corpo astral e adquire a forma deste, o Plano Etérico grava as impressões energéticas (formas pensamentos, lembranças, vibrações, sentimentos) dos planos inferiores em uma espécie de material que não é nem fluido universal e nem princípio material, mas uma energia vitalizada (semelhante a produzida pelo fluido universal e o principio material através do corpo físico e astral quando o espírito está encarnado, produzindo um fluido animalizado, ectoplasmático, que existe pela vitalidade ou fluido vital emanado pelo espírito e seu corpo astral quando no corpo físico) com capacidade autômata de captar e gravar impulsos conscientes, sendo por esse motivo utilizado pela consciencia superior (Eu Superior) como um veículo energético que cria a ligação energética entre o corpo astral e o corpo físico e atua em processos kármicos e de cura, pois as toxinas astrais situadas no corpo astral "descem" ao corpo físico exatamente através do duplo etérico ou corpo vital. O duplo etérico funciona como uma imensa rede energética cheia de "vasos" ou "cordões" por onde flui a energia anímica (fluido universal + fluido vital + principio material) ligando o corpo astral ao corpo físico através de 7 grandes centros de força (chacras), além de diversos outros chacras menores que nascem do cruzamento desses "cordões" ou "fios energéticos". Essa imensa rede energética, que é uma visão microscópica do duplo etérico, cria por sua vez um campo de energia que se exterioriza com o campo de energia criado pelo corpo astral e pelo corpo mental inferior, criando as três camadas da aura, sendo a camada do corpo mental inferior aquela que menos muda de cor, movimento e brilho pois diz respeito a identidade da personalidade do espírito na atual encarnação ( por exemplo, uma pessoa com essa aura muito vermelha em tom escuro, com pouco brilho e muito movimento, possui naturalmente uma sexualidade bem desequilibrada voltada para propósitos egoístas e materialistas voltados unicamente para a satisfação dos sentidos físicos), já a camada do corpo astral muda com certa frequencia ao longo do dia e indica o estado emocional da pessoa ao longo do dia, enquanto a camada ligada ao corpo vital ou duplo etérico indica o estado energético da pessoa. Essa última camada mostra quando o desencarne está próximo, pois adquire uma coloração mais escura (entre o marrom, cinza, preto), diminuição do movimento e do brilho, além do que começa a mostrar buraco nessa camada, que representam os laços fluidicos que unem o corpo astral ao físico sendo desfeitos. Nos  médiuns esses pequenos "buracos" já existem naturalmente próximos aos centros de força ou em pontos específicos, por exemplo: nos médiuns com vidência ostensiva existe um pequeno buraco no duplo etérico exatamente na região do chacra frontal (terceiro olho). Se por algum motivo (grande estresse, impacto emocional de qualquer natureza) a pessoa vivenciou uma situação negativa muito semelhante a um trauma que tenha vivido no passado (encarnaçao pregressa), ela pode sobrecarregar um desses vasos, causando seu rompimento, o que pode ocasionar desde a abertura de uma "faixa de passado" (quando impressões emocionais e mentais inconscientes e negativas do perispírito vem a tona no cérebro físico) até mesmo a "descida" de uma doença kármica. Por isso que nas cirurgias espirituais a presença dos médiuns é tão importante, pois eles fornecem do próprio ectoplasma para que os espíritos possam auxiliar nos mais diversos processos, desde os de cura como nos de natureza mais psicológica, quando problemas no duplo etérico são corrigidos e possibilitam a reparação no corpo astral com efeitos no físico e também por isso que tais trabalhos não devem ser realizados apenas por um médium, pois a médio ou longo prazo tal atividade acarretará esgotamento energético, mesmo que tal médium seja um médium magnético (que naturalmente possui uma cota maior de ectoplasma no duplo etérico do que uma pessoa "normal"). Tais informações também explicam porque a Apometria se utiliza dos chamados pulsos magnéticos e formas pensamento canalizadas pela vontade do médium apômetra, pois caso tenha o conhecimento adequado de quando aplicar uma energia mais intensa ou mais suave, ou quando deve fortalecer processos de "congelamento" ou "incineração", ele ajudará de forma atuante os espíritos superiores nos processos de cura, até porque sem a presença dos espíritos superiores não existe processo de cura, por melhor que seja o médium ou por melhor que sejam as técnicas que este possua

7) Plano Físico : Região do Universo na qual a matéria é mais densa e o fluido universal adquire sua manifestação com menor vibração no interior da matéria. Nesta região temos os sólidos, liquidos, gasosos em seu estágio mais "bruto" ou "grosseiro", atingindo a capacidade máxima da agregação atômica. É o plano no qual o espírito se manifesta através do corpo físico. Podemos ainda realizar uma comparação com o plano astral e seus 3 níveis (astral inferior, astral intermediário e astral superior), considerando o plano astral inferior (localizado na contrapartida astral das regiões da subcrosta física terrestre) como o nível energético do plano astral mais próximo ao plano físico, devido a tangibilidade da matéria, que apesar de ser semi-material apresenta nas suas formas sólidas, líquidas e gasosas capacidade muito próxima de agregação à existente no plano físico. 





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