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19 de mai. de 2014

A Espiritualidade e a Questão da Homossexualidade



Recebi essa questão de um leitor que leu o texto "A Arte da Magia: Umbanda eKimbanda" disponível aqui 

Pergunta: "Queria tirar umas dúvidas se você puder, estava lendo sobre umbanda, quimbanda, bom saber a diferença e tudo que incorre disso. Já ouvi de médium que o espírito da pomba gira o fez entrar no homossexualismo, se é que isso é possível, será que não era o espírito de um kiumba? Já que a pomba gira é uma guardiã. E por que a guarda do plano astral que fica nos locais de umbanda não impede os kiumbas de usarem os médiuns como se fossem um exu ou bomba gira? E mais uma dúvida, como é tratado o homossexualismo no plano astral, é uma abominação mesmo, as pessoas nascem homossexuais ou é algo na educação, na criação que influencia?"

Resposta: Para o mundo espiritual o que conta é a manifestação do amor verdadeiro em seus diversos graus e matizes, seja pelo gênero humano a nível social mais amplo, seja familiar, seja sexual, independente se homoafetivo ou heterosexual, importando para a Espiritualidade muito mais valores como respeito e cumplicidade do que a opção sexual dos envolvidos.

O espírito não possui sexo, na verdade todo o espírito possui as duas polaridades, masculino e feminina e devido ao atual estágio evolutivo dos espíritos que encarnam na Terra, o espírito manifesta no decorrer das reencarnações ambas as polaridades, através do gênero masculino e do gênero feminino, que se manifesta com órgãos próprios no corpo astral e também no corpo físico.

Acontece em muitos casos que o espírito reencarnante desenvolve demasiadamente uma das polaridades ou, ainda, simplesmente tem grande preferência por determinada polaridade que, nesse caso, não aceita ou não se sente plenamente confortável quando precisa encarnar em um corpo físico com o gênero sexual diferente daquele que desenvolveu mais ou que tem uma preferência ou um apego demasiado.

Devido a isso, dependendo do grau de inadequação, o espírito pode encarnar, por exemplo, em um corpo masculino, mas o seu perispírito ainda tem a forma feminina devido a tamanho apego aquela forma (cultivada em encarnações anteriores) causando um intenso fenômeno de ideoplastia durante o processo de gestação, nesses casos a pessoa nasce sentindo que nasceu "no corpo errado", pois apesar de nesse caso estar em um corpo físico masculino, seu corpo astral ainda é feminino, causando na maioria dos casos o chamado transtorno de identidade de gênero. 

Em outros casos, na grande maioria, esse apego é mais brando, não tanto a nível astral na forma do perispírito, mas em relação a determinada polaridade, fazendo com que o espírito reencarnado não rejeite o seu corpo físico ou o seu gênero sexual, mas tão somente sinta maior atração por pessoas do mesmo gênero sexual que o seu, justamente por ainda sentir algum apego ou identificar-se mais com um gênero sexual diferente daquele que encarnou, causando assim a manifestação da sexualidade através do bissexualidade e da homossexualidade. 

Como todo o espírito precisa encarnar em ambos os gêneros, normalmente o espírito vai realizando a transição de forma gradual, para que possa vivenciar certas experiências próprias de determinado gênero (como a maternidade, por exemplo) sem maiores traumas e possa, após as experiências nos dois gêneros, seguir uma linha evolutiva mais ligada à determinada polaridade, até que consiga equilibrar essas duas polaridades e não fique mais apegado a nenhuma delas, o que normalmente ocorre quando o espírito atinge o estágio evolutivo que não precisa mais reencarnar, ou seja, não precisa mais vivenciar experiências na carne, pois em muitos mundos com certo grau de evolução e que a vida existe no plano astral, a forma astral utilizada pelos espíritos não possui predominância masculina ou feminina, pois nessas civilizações existe o amor ágape e não mais o amor sexual como conhecemos atualmente no atual estágio evolutivo da maioria da humanidade, sendo que as trocas energéticas mais profundas e íntimas entre espíritos com maior afinidade nessas civilizações ocorrem de forma diferente: mais ampla e profunda, envolvendo os demais chacras e não apenas com a predominância do chacra ligado a região sexual.

Tudo faz parte de um processo evolutivo, que permite ao espírito libertar-se de apegos e limitações em relação a todo o seu potencial energético, para que ele possa aprender e trabalhar dentro de si essas duas polaridades que se complementam. Mais sobre isso foi falado nos dois textos sobre o significado deLilith aqui 



O que acontece em muitos casos é que essa transição de gênero, entre uma encarnação e outra, em mundos expiatórios como a Terra, pode acontecer pela via kármica (provação ou expiação dependendo do caso), devido ao mau uso que a pessoa fez da sua sexualidade em encarnações anteriores.

Nesses casos o espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico de gênero oposto ao qual ele estava acostumado a encarnar para vivenciar uma provação ou expiação através de algum grau de inadequação sexual, justamente com o intuito de aprender a respeitar e a valorizar a manifestação sexual como forma de amor. Por exemplo: um espírito que há diversas encarnações encarnava em um corpo físico masculino e tinha profunda identificação com a polaridade masculina, manifestando essa polaridade através do seu perispírito no gênero masculino, mas que em muitas encarnações abusou dessa energia, causando dor e desilusão e vários abusos sobre mulheres encarnadas. Nesse caso específico, pela via kármica, esse espírito encarna compulsoriamente em um corpo físico feminino, mas como seu perispirito ainda está muito ligado ao gênero masculino, ele mesmo encarnado em um corpo feminino sentirá atração sexual pelo mesmo sexo físico, mas que em verdade é o seu oposto a nível astral, visto que uma polaridade sempre busca se complementar através da outra a nível energético.   

Nesses casos kármicos, caso o espírito encarnante que esteja nessa situação seja médium, ele pode sofrer o assédio de obsessores realizando vinganças pessoais ou a serviço de um grupo de espíritos realizando uma vingança coletiva sobre aquele médium especificamente e nesses casos, de uma transição compulsória e kármica, pode acontecer de obsessores se passarem por espíritos de luz, kiumbas se passando por exus, mas não vai ser o kiumba que vai "transformar" o médium em homossexual, essa condição já está no espírito encarnado desde o nascimento, podendo estar no máximo ainda latente, sem ter aflorado e nesses casos o processo obsessivo apenas acelera o afloramento desse resgate kármico.

O que ocorre de forma muito comum em outros casos, que não são kármicos ou compulsórios é que durante o processo de transição de gênero entre uma encarnação e outra, o espírito encarnante com algum grau de apego a determinada polaridade e gênero, sentindo-se de alguma forma inadequado ao gênero do seu corpo físico (divergência entre a prevalência de polaridade no perispírito e o gênero sexual no corpo físico) e por isso inadequado a opção heterossexual e sendo, por exemplo, um médium ostensivo, possa sentir maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade feminina, no caso do médium masculino, mas com a opção homoafetiva, isso pode acontecer pela preferência em trabalhar com mentoras ou guardiãs (pomba-gira), o que não significa que foi a mentora ou a pomba gira que motivou a opção sexual do médium, da mesma forma que existem médiuns heterossexuais que sentirão maior afinidade em trabalhar com espíritos que se manifestam na polaridade masculina e o interessante disso é que muitas vezes o espírito do mentor ou do guardião que se manifesta pode adquirir uma roupagem fluídica diferente da usual para trabalhar com determinado médium, não apenas nos casos de um mentor que assume a forma de um preto-velho, mas de um mentor que pode assumir a forma de uma mentora ou vice e versa, dependendo do grau de consciência do médium.

Para a Espiritualidade Superior o importante é que o espírito consiga desenvolver positivamente os potenciais energéticos de ambas as polaridades e em ambos os gêneros, livrando-se gradativamente de um apego a determinada polaridade ou forma perispiritual ligada seja ao gênero feminino, seja ao gênero masculino. Tantos nas encarnações kármicas/compulsórias como nas transições gradativas entre uma encarnação e outra que não são de natureza kármica, devido a necessidade evolutiva da maioria dos espíritos encarnantes na Terra ainda necessitar manifestar um órgão sexual masculino ou feminino, o que a Espiritualidade Superior deseja é utilizar a grande força que a sexualidade exerce sobre a natureza humana terrestre para motivar comportamentos melhores, não apenas no uso da própria sexualidade como na utilização deste como manifestação do amor. Dessa forma, não há por parte dos espíritos superiores condenação quanto ao amor homoafetivo, mas tão somente ao uso promíscuo da sexualidade, o sexo sem ligações afetivas e emocionais tão somente para satisfazer os instintos primordiais, seja pela via homossexual ou heterossexual, visto que a Espiritualidade deseja que a humanidade utilize a razão justamente para canalizar esse impulso instintivo para o crescimento emocional e dos sentimentos.


Quanto a questão da guarda de centros espíritas, de umbanda ou outros locais que haja a manifestação mediúnica, os guardiões (exu) sempre estão prontos a realizar a proteção desses locais, desde que voltado para a pratica da caridade fraternal ao semelhante. Ocorre infelizmente que muitas vezes, muitos dos médiuns envolvidos na egrégora energética do templo ou casa não estão sintonizados com esses valores morais elevados e quando esse desequilíbrio interno na egrégora atinge determinado patamar, a equipe de guardiões já não tem mais como impedir a entrada de entidades inferiores, pois a energia desequilibrada e de baixa vibração produzida pelos próprios médiuns torna-se tão grande que por vezes torna-se equivalente a de alguns grupos de kiumbas do baixo astral e a partir desse ponto não faz mais sentido para os guardiões defenderem o local, ainda que continuem defendendo os médiuns que ainda estejam sintonizados na caridade fraterna, os inspirando e protegendo, normalmente criando pequenas células em alguns trabalhos ou salas, fazendo nesses casos que não mais o centro ou templo seja todo protegido, mas apenas as salas ou locais que contam com médiuns em equilíbrio, ou nos dias específicos em que o local conta apenas com médiuns sintonizados e buscando sinceramente a prática do bem. Abraço   


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