24 de jun. de 2014

O Relógio de Acaz - (As Eras - Parte III de III)


Relogio de acaz


Parte II: AQUI  


Dando prosseguimento aos dois textos anteriores sobre o estudo das Eras na Bíblia, nas linhas a seguir um trecho do capítulo 18 do livro A Bíblia no 3º Milênio que explica o significado do relógio de Acaz, uma contagem que se iniciou com o afundamento da Atlântida e terminará apenas quando adentrarmos em alguns séculos a Era de Aquário:

“Caminhei alguns metros ao lado do amigo Franciscano e nos deparamos com um estranho objeto, que estava sobre uma pedra branca presa no chão. Percebendo a minha curiosidade, ele apontou para o objeto e disse: – Esse é um relógio de Sol, muito utilizado desde a Antiguidade.
   
Olhei espantado para o estranho objeto e comentei: – Sim, isso mesmo. Eu lembro que vi na internet há alguns dias um estudo realizado por um estudioso espírita das profecias que tentava decifrar um código na Bíblia, baseado no relato do livro de Isaías capítulo 38, quando através do profeta Isaías, o rei Ezequias recebe um tempo extra de vida estipulado em 15 anos, associado ao recuo de 10 graus na sombra de um relógio de Sol, o relógio solar de Acaz.
    
– Exatamente José, a equipe de amigos espirituais inspirou você a encontrar e ler esse material, pois será importante decifrar completamente esse código profético deixado pelo profeta Isaías. Um amigo espiritual que muito o ajuda, mas ainda não se manifestou pra você em desdobramento irá nos ajudar nessa tarefa.
    
Olhei na direção do frei, olhei nos lados e não enxergava ninguém. Eis que de repente, ao longe e a uns 10 metros acima das nossas cabeças, surgiu uma pequena escada materializada pairando sobre o chão e dela desceu, como se saído entre as nuvens, um homem, com longa barba acinzentada, vestindo uma túnica azul royal e um chapéu preto com formas semelhantes a de um barco. Na sua túnica, sobre o peito, um símbolo dourado irradiava grande energia: um círculo, dividido em doze partes iguais, tendo ao centro o desenho de um compasso que apontava suas duas extremidades para o ascendente e o meio céu, naquele desenho que claramente representava um disco zodiacal.
    
O homem com aparência de quase 60 anos aproximou-se e fez uma discreta reverência com a cabeça para o amigo Franciscano e em seguida para mim, quando então disse: – É um prazer poder colaborar no esclarecimento do enigma de Acaz. Não percamos tempo.

Arvore das vidas e o tabernáculo


O homem de túnica azul então nos convidou para irmos a um local próximo, alguns metros à frente, que apresentava um pequeno trecho de chão de terra, sem vegetação. Ele pegou um pequeno graveto, que estava próximo do relógio de Sol sobre a pedra branca e começou a escrever alguns números no chão. Em seguida fez dois desenhos que eu conhecia muito bem: uma Árvore das Vidas, um sistema que possui 10 esferas interligadas por 22 caminhos e também uma kamea solar, quadrado com 6 linhas e 6 colunas, que contém os números de 1 à 36 e que possui, na soma dos números de cada linha e cada coluna, o valor de 111.


kamea solar



Após terminar aqueles desenhos e escrever diversos números no chão, o homem da túnica azul fez uma pausa, permitindo que o amigo Franciscano iniciasse as explicações sobre aqueles escritos feitos no chão pelo homem de vestes azuis e douradas: – Como foi relatado pelo profeta Isaías, cada espaço de 10 graus no relógio solar de Acaz equivale ao período de 15 anos. Um dia completo nesse relógio representa 360 graus, dessa forma o profeta quis dizer que um dia equivale a 36 períodos de 15 anos. Sendo assim, 540 anos correspondem a “um dia” ou 24 horas nesse relógio do profeta Isaías.
    
Olhei para o amigo Franciscano e concluí: – Cada hora dessas 24 horas do relógio de Isaías equivale, portanto, à 22 anos e meio no calendário gregoriano.
    
O homem de túnica azul com o símbolo em dourado no peito complementou: – Exato. Segundo o relato do profeta bíblico, um dia de Isaías equivale a 540 anos, 36 períodos de 10 graus ou de 15 anos, 22 anos e meio para cada um das 24 horas do seu relógio profético, simbolizado no relógio de Acaz.
   
– Qual seria o objetivo de Isaías ao apresentar um dia profético com o valor de 540 anos? – Perguntei ao instrutor
   
– Observe José: Na Árvore das Vidas temos exatamente 22 caminhos entre cada uma das 10 esferas que compõe a Árvore. Na Cabala, a kamea que está ligada ao número 36 é a kamea do Sol, que também é a esfera central (Tipheret) da Árvore das Vidas. Eis o significado que é mostrado por Isaías: O Sol (36), esfera central na Árvore das Vidas, energiza todas as esferas (10) da Árvore e leva aproximadamente 24 anos para percorrer cada um dos caminhos (22). Isaías associou o seu calendário profético a elementos da Árvore das Vidas e da kamea solar tendo como objetivo facilitar a identificação do código. Entretanto, o código não é um fim, mas sim um meio de se desvendar um enigma.
   
– E que enigma seria esse? – Novamente questionei ao homem de túnica azul.
    
– O exato momento do início, meio e fim da Transição Planetária meu amigo... 
    
Olhei para o amigo Franciscano na expectativa que ele pudesse fornecer alguma pista. Ele então relembrou uma passagem importante que havíamos analisado no estudo anterior, juntamente com Gabriel e o Irmão 23: – Você se lembra do estudo dos três períodos e meio que analisamos no capítulo 12 do livro de Daniel? Essa contagem não possui apenas um único significado, que estudamos anteriormente. Essa profecia guarda vários outros significados abaixo dos véus do entendimento.
   
– Sim, eu me lembro dessa profecia frei. Ela está ligada ao relógio de Isaías então?
    
O amigo Franciscano fez um sinal de positivo com a cabeça, enquanto o homem da túnica azul iniciava a explicação daquele enigma: – No relato do livro de Isaías, o rei Ezequias é simbolizado pelo Sol, essa é a principal chave para compreender o enigma, pois quando o Sol “volta” em seu movimento normal dez graus, permitindo que a vida de Ezequias retornasse em quinze anos. Dessa forma, Isaías criou um relógio marcando o tempo exato que vai levar na Terra para que a esfera Tipheret (Sol), no centro da Árvore, energize toda a Árvore das Vidas e seja iniciado um novo ciclo na Terra.
   
– E quanto tempo vai levar para isso acontecer?
   
O homem com o símbolo do disco zodiacal dourado, então, respondeu: – Exatamente 22 períodos e meio de 540 anos. Para que todas as esferas sejam energizadas, leva exatamente 12.150 anos.
    
O atencioso instrutor fez uma pequena pausa, refletiu por alguns instantes enquanto mexia na espessa barba acinzentada, permitindo algum tempo para a assimilação daquelas informações no meu campo mental. Após a pequena pausa, ele prosseguiu:

– Há 9.564 anos A.C., segundo os relatos de Platão, um grande território afundou no oceano Atlântico, local que outrora foi berço de avançada civilização, do ponto de vista moral e tecnológico, os desenvolvedores da tecnologia existente, por exemplo, na construção das pirâmides de Gizé. Segundo o relógio de Isaías, ao entardecer por volta de 18 horas, da mesma forma que o Sol se põe todos os dias no horizonte, a grande ilha que outrora foi farol do mundo afundou no horizonte do oceano atlântico. Seis horas depois, utilizando o relógio profético, chegamos ao ano de 9.429 A.C., demarcando a meia noite e o início de um novo “dia”. A partir dessa data, 21 “dias” completos depois, chegamos ao ano de 1923, ano que oficialmente para a Alta Espiritualidade começou a Transição Planetária, com o início do dia de número 22.
   
Escutei atentamente as observações do instrutor espiritual que novamente fez uma pausa, permitindo dessa vez que o amigo Franciscano trouxesse algumas considerações: – Considerando que a profecia dos três períodos e meio de Daniel citada em Daniel 12:4 equivale há três dias e meio no relógio de Isaías, nós temos então o valor de 1890 anos. Ao considerarmos a marcação do relógio próxima às 18 horas na época que o grande território afundou no Atlântico, chegaremos ao ano 33 do atual calendário gregoriano exatamente quando o relógio de Isaías marcava meio dia, quando aconteceu a completa libertação do Messias após a ressurreição. A profecia de Daniel se inicia exatamente na libertação do Messias, no ano de 33 até 1890 anos depois, em 1923, ano exato que foram completos 21 dias no calendário de Isaías. Repare o que diz a profecia de Daniel a esse respeito José:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4) 
  
– Realmente pelos idos de 1923 tanto a capacidade de impressão, como as centrais telefônicas do mundo já estavam bem difundidas pelo planeta, espalhando o conhecimento das profecias através da Bíblia e de uma maior interação entre as pessoas. Definitivamente, em 1923 começa a transição planetária, pois a profecia de Isaías demarca a expansão das tecnologias de comunicação pelo mundo como o início de um “novo dia” para a humanidade, pois foi a partir daí a semente que germinou para as comunicações a nível global que existem atualmente através da internet, assim como o início do dia de número 22. A Transição Planetária demarca os anos finais dentro da Era de expiação e provas próxima de terminar, para que “amanheça” uma nova humanidade, o amanhecer de uma nova Era, a Era de Regeneração. Pelo relógio de Isaías podemos simbolizar a Transição Planetária como a transição da noite para um novo dia.
   
Fiquei impressionado com aquelas informações, realmente o ano de 1923 simbolizava o início de um período turbulento para a humanidade, a primeira guerra mundial a recém havia terminado poucos anos antes, nos anos seguintes ocorreria o grande crash de 1929 na Bolsa de Valores, assim como o início do gérmen da Segunda Guerra Mundial, que terminaria apenas em 1945, ano exato que a primeira hora do dia 22, iniciado em 1923 terminava, a hora mais escura da recente história da humanidade.
    
Após esperar a conclusão daqueles meus pensamentos, o mentor que vestia a túnica azul Royal, prosseguiu com o raciocínio iniciado pelo amigo Franciscano: – O amanhecer da Nova Era para a humanidade terrestre acontecerá, simbolicamente quando o relógio de Isaías marcar os primeiros minutos das 6 horas da manhã, para que às 7 da manhã a Nova Terra seja plenamente percebida pela sociedade terrestre. Vejamos no esquema abaixo como será essa Transição:

1 hora da madrugada: começa em junho de 1945
2 horas da madrugada: começa em janeiro de 1968
3 horas da madrugada: começa em junho de 1990
4 horas da madrugada: começa em janeiro de 2013
5 horas da madrugada: começa em junho de 2035
6 horas da madrugada: começa em janeiro de 2058
7 horas da manhã: começa em junho de 2080

O nobre instrutor prosseguiu o raciocínio que levaria a uma impressionante conclusão: – Chegaremos exatamente em junho do ano 2327 às 18 horas do relógio de Isaías, completando 22 dias exatos de 540 anos desde o afundamento da grande ilha no Atlântico. Entretanto, como eu disse antes, são necessários 22 dias e meio para que todo o ciclo esteja completo, dessa forma chegaremos nesses 22 dias e meio exatamente no ano de 2597, quando a Terra sairá definitivamente da Era astrológica de Peixes para entrar na Era astrológica de Aquário. Isaías trouxe de forma velada o relógio capaz de medir com exatidão o período que se iniciou com o grande afundamento no Atlântico até a exata mudança de uma Era astrológica consolidando a Era de Regeneração na Terra.


Fiquei boquiaberto com tantas revelações e ao mesmo tempo agradecido, por poder servir de intermediário e materializar esse conhecimento para outras pessoas.”

  

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11 de jun. de 2014

2015-2057 - A Última Hora (As Eras - Parte II de III)



Parte I: AQUI 

Nessa palestra do Haroldo Dutra Dias, um estudioso espírita das Escrituras e que tem buscado estimular o estudo das profecias bíblicas no meio espírita, ele traz algumas informações bem interessantes que corroboram com os estudos que vem sendo apresentados aqui no blog sobre o início da Era de Regeneração.

Abaixo um pequeno resumo de alguns temas apresentados na palestra:

5:30 – O sétimo dia e o descanso no sábado, os sete dias da Criação

8:00 – Os valores alegóricos de um dia e de uma semana

12:00 – A função dos astros (Sol, Lua, constelações) na Bíblia de sinalizar e também marcar ciclos (14:00)

15:00 – Ciclos dos astros associados a profecias em Salmos 104, 136, Jó 38

16:00 – Segundo o pensamento monoteísta do povo hebreu não são os astros que determinam os eventos, são apenas sinalizadores, marcadores, ponteiros do relógio celeste de Deus, Este sim que realmente realiza e determina a criação os eventos. Vale aqui um comentário pessoal que esse é o mesmo princípio da Astrologia, não é um Sol mal aspectado no mapa que faz a pessoa ter dificuldades ou limitações, ele apenas mostra, sinaliza algo que a pessoa já traz com ela, ao contrário da visão dos povos pagãos que acreditavam que os astros eram deuses com vontade e capacidade de afetar a vida dos seres humanos.

Kardec inclusive alerta sobre isso no livro A Gênese, capítulo 18, item 10 ao falar como seria a mudança da Era de expiação e provas para a Era de Regeneração:

“Anunciando a época de renovação que se havia de abrir para a Humanidade e determinar o fim do velho mundo, a Jesus, pois, foi lícito dizer que ela se assinalaria por fenômenos extraordinários, tremores de terra, flagelos diversos, sinais no céu, que mais não são do que meteoros, sem abrogação das leis naturais.”

Comento mais sobre isso dentro do link a seguir no item “A Gênese, Kardec e o Apocalipse” explicando aos espíritas porque Kardec nunca defendeu a idéia de que a transição planetária seria sem grandes cataclismos, como, aliás, deixou bem claro na frase reproduzida a pouco:


Além disso o próprio Kardec fez uma profecia na questão 798 do Livro dos Espíritos apontando que a incredulidade sobre o Espiritismo seria aniquilada (reduzida a nada) após 3 gerações, exatamente pelos idos de 2036:


17:50 – Os três sábios com habilidade para interpretar os astros e que previram a vinda do Messias (comentei sobre isso no primeiro texto, anterior a esse, no link sobre o mapa natal de Jesus)

21:00 – A semana da criação e seus períodos desconhecidos

23:00 – A semana que cada um dos seus dias vale mil anos, ou seja, um período de 7 mil anos. O final do penúltimo dia (perto do ano 6 mil hebraico equivalente ao 2240 do nosso atual calendário ocidental) demarca o aprisionamento do dragão (Apocalipse 20) que ficará preso mil anos. Como é dito na epístola de Pedro, mil anos diante do senhor equivalem a um dia e um dia equivale a mil anos, ou seja, a metáfora do capítulo 20 de Apocalipse fala que o dragão será preso por mil anos que podem também ser convertidos em um único dia terrestre, o Dia do Senhor, quando será solto por um pouco de tempo durante o Armagedon (o conflito entre Gog e Magog) como descrito no capítulo 20, exatamente em 2036, poucos anos ou um pouco de tempo antes de iniciar-se o shabat (7 milênio judaico, sétima semana, ano 2240).  Todo o capítulo 20 do Apocalipse está interpretado no livro A Bíblia no 3º Milênio  

26:40 – Os 6 mil anos de trabalho e o início dos mil anos de descanso (shabat). O texto de Oséias 6:2-3 fala da vinda de Jesus e que após 2 dias (2 mil anos) ele retornará e ainda deixa claro que isso acontecerá na primavera, durante a Páscoa, antes do verão como o próprio Jesus disse no sermão profético em Mateus 24:

"Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra." (Oséias 6:2-3)

34:00 – Os espíritos respondem para Kardec no Livro dos Espíritos que Adão, que não foi o primeiro e único homem, viveu aproximadamente 4 mil anos antes de Cristo, ou seja, ele marca o início dos 7 mil anos e sendo assim o período ou Era de Regeneração da Terra, o shabat, começaria aproximadamente 2 mil anos após Jesus.

35:00 – A Tabela Histórica Judaica de 7 mil anos, da criação ao fim dos dias

41:00 – Ano 5774 judaico, o atual 2014.

44:00 – Entendo a Tabela através do Espiritismo Cristão: de Adão a Jesus aproximadamente 4 mil anos, de Jesus ao início do shabat (Era de Regeneração), 2 mil anos, conforme o que foi dito em Oséias 6:2-3

46:50 – Tabela Judaica: a partir do ano 5800 (2040 do nosso calendário) começam os eventos dos últimos dias que antecedem o Shabat, entre esses eventos o Armagedon e a vinda do Messias

50:00 – Brasil coração do mundo e pátria do evangelho, de 1857 a 2057

53:00 – É explicado que o shabat começa portanto em 2057 e os eventos que começariam 2040 começam na realidade antes, entre eles o Armagedon, o dia do Senhor. Essa diferença de 200 anos como explicada no vídeo é porque os judeus não tem Jesus como Messias e, portanto não há esse marco temporal. Dessa forma, os eventos do ápice do Apocalipse são anteriores a 2057. Tanto Emanuel como Joana de Angelis confirmam o início da Era de Regeneração pelos idos da década de 50:


54:00 – Os 42 anos da última hora da semana de 7 mil anos. De 2015 a 2057, os trabalhadores da última hora. Trecho do Talmud do rabino Eliezer afirma, ao recordar o Salmo 95, exatamente isso: que durante os 40 anos anteriores a entrada do shabat (Era de Regeneração) é que teremos os grandes acontecimentos do auge do Apocalipse (e pra quem tem acompanhado o blog esse período é ainda mais claro entre 2033 e 2036, até pela clara indicação da profecia dos 70 períodos de Daniel)


1:05:00 – A falta de fé dos espíritas nas profecias bíblicas e do próprio Espiritismo (Kardec e Emanuel) 

Parte III: AQUI 



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