8 de nov. de 2013

Parravicini em 8 Atos (Parte I de VIII) - As Chaves de Parravicini


Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036

Para começarmos a compreender a lógica das profecias do Apocalipse é preciso compreender a profecia dos 70 períodos, pois tal profecia é que delimita os eventos do auge da Grande Tribulação até o ápice dos eventos, sendo citada por Jesus no sermão profético e servindo de parâmetro para delimitar, a nível temporal, o final dos 3 "ais" descritos no Apocalipse.

Compreendendo que tal profecia e seus períodos falam da janela entre 1967 a 2036 é possível compreender todas as demais profecias ligadas ao Apocalipse.

A profecia dos 70 períodos está interpretada aqui no blog: AQUI 

Da mesma maneira, para compreender Parravicini é preciso compreender o significado do relógio profético. Ele está interpretado AQUI 

Em várias profecias Parravicini fala da "hora 10", "hora 11" e "hora 12". Os entusiastas da profecias maia erraram ao analisar tal profecia como referente aos anos 2010, 2011 e 2012. Profecias são um estudo baseado na lógica. Sem método lógico, qualquer estudioso não chega a lugar algum. Encontrei nas mais de 600 profecias de Parravicini entorno de 10 citações diretas ao relógio profético, profecia que foi explicada no blog e que fala basicamente em:

Hora 10 equivale ao ano de 2010, ou seja, se inicia em 2010
Hora 11 equivale ao ano de 2021(2010+11), ou seja, se inicia em 2021 (que demarca também o fim da décima hora)
Hora 12 equivale ao ano de 2033 (2021+12), ou seja, se inicia em 2033 ( que demarca também o fim da décima primeira hora)

Lembrando que o relógio marca DUAS HORAS E DOIS MINUTOS, sendo que DUAS HORAS E ZERO MINUTO equivalem a 2033 e DUAS HORAS E DOIS MINUTOS equivalem a abril de 2036.

Ocorre que Parravicini também associa a profecia dos relógios com outras datas proféticas que não são literais, como por exemplo "2000", "2002", "65", "66". Quando Parravicini fala em "65", "66", "70", 82" e nas várias profecias sobre 2000 e 2002 ele está falando em códigos e não em anos.

Em várias profecias, Parravicini aponta uma nova era, de amor, apenas a partir de 2002 ), através do que chama de volta de Jesus (também descrita no Apocalipse, e que representa portanto dia do juízo final). como as profecias abaixo:

Desenho 01:

Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036


Texto: "Sobre o calvário do mundo Cristo voltará a reinar e será uma era de paz, ano 2002"

Desenho 02:

Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036


Texto: "Ano 2002, Nova Era. Destroçada, a humanidade se unificará em abraços de irmãos, as raças se confundirão"

Desenho 03:

Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036


Texto: Diante do caos a Igreja e o homem descobrirão o amor em si mesmas. O amor ao próximo será a voz de ordem, mas não será - Será em 2002

Ao mesmo tempo aponta em várias profecias com a data 2000 como tempos de perseguição a Igreja. Tal época de caos ele especifica como de “65 a 85” e em uma das suas profecias especifica “papado 65” confirmando minha interpretação de que ‘65” e “66” dizem respeito a época do penúltimo e último papa, que na lista católica são respectivamente o 265 e o 266.

Algum dos anos que compõe o mandato de Bento XVI (penúltimo papa e simbolizado como “65”) é o marco de início para o período de 20 anos que vai até 85, pois na profecia que Parravicini fala que depois de “85” com o caos chegará a voz de Cristo, ou seja, o dia do juízo em 2036. Considerando que tal ano seja 2013 (por ter sido um acontecimento único da renúncia), teremos o marco “85” como representando o ano de 2033 para que após esse ano chegue o dia do juízo (abril de 2036, também mostrado no relógio profético).

Da mesma maneira devemos fazer a interpretação de "2000" e "2002", ligando tais eventos com o auge e considerando que 2002 representa a hora da grande tribulação, o dia do juízo.



 Ora, se o relógio marca 2 horas e 2 minutos no auge e tal "hora" equivale a 2000, a interpretação para "2000" e "2002" é simples, considerando o relógio profético: 

2.0 horas e 00 minuto = 2033 = citação a "2000"
2.0 horas e 02 minutos = abril de 2036 = citação a "2002"

Também associei a descrição de “2000” e “2002” citados em várias profecias de Parravicini como uma analogia ao horário do relógio. Em um desenho Parravicini mostra claramente essa associação: 

Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036


Nesta profecia ele mostra o ano 2000 como a desolação e 2002 como a consolação e apontando que tal período está dentro “da hora, da hora, na hora” pra não deixar dúvidas que fala dos ponteiros das horas do relógio profético sobre X, XI e XII

Considerando que os três ais começarão após a metade de 2032 e que repercutirão efeitos políticos que possibilitarão a invasão árabe entre final de 2032 e 2033, temos algo interessante: o final da hora XI e o início da hora XII estão exatamente entre final de 2032 e 2033 e completam os 20 anos contados a partir de 2013 durante o mandato do papa 65 (a profecia que fala de 65 a 85).

Ou seja:

65 = 2013
85 = 2033

Parravicini certamente conhecia as profecias do Apocalipse, tanto que associa a volta de Jesus ao ápice dos eventos e ao que parece associa a chamada “desolação” com o início dos três ais do Apocalise, exatamente entre o final da hora XI e início da hora XII, exatamente após os 20 anos contados a partir do principal evento que marcou o papado de Bento XVI, que representa o “65” (ainda na hora 10) de Parravicini, tanto que ele cita textualmente em um das profecias “papado 65”:

“Dilemas terribles en el Papado 65.” 

Essa profecia tem data de 1951 e está na lista das profecias do Parravicini no site da Bibiana Bryson que é uma fonte bem confiável (inclusive foi ela que apresentou o desenho do relógio profético) por organizar a lista de profecias baseada nos desenhos e escritos que Parravicini deixou a amigos próximos e por trazer algumas profecias inéditas que não constam nos livros mais conhecidos como o “Testamento Profético” e os “Desenhos Proféticos”. No link a seguir, item 408 é possível conferir essa profecia a única do presente estudo que trarei em oito parte que não possui desenho: AQUI 

Compreendidas essas chaves ou simplesmente códigos deixados pelo grande profeta, precisamos compreender o que ele quis dizer com outros números, mais precisamente com “70” (existem entorno de 5 desenhos com esta data). Analisando essas profecias ele as associa ao final dos eventos do Apocalipse, portanto acredito que ele esteja fazendo uma associação com o final da profecia dos 70 períodos.

Por exemplo: 

Profecias de Parravicini sobre o Apocalipse e Tribulação 2036


O texto diz: "China y Rusia iniciarán el mal de males en el 70. Cataclismo y final de finales". (Reparem perto da orelha de um dos rostos a letra "s" inicial de um importante nome dos eventos futuros e que será comentado no post sobre o "homem serpente")

A arte de estudar profecias requer lógica e conhecimento dos simbolismos, expliquei isso também no blog e no livro A Bíblia no 3º Milênio. É preciso ter atenção e não confundir "restauração de Israel" com "restauração de Jerusalém", de entender porque os números X,XI e XII aparecem juntos no relógio de Parravicini para mostrar claramente que não falam de 2010, 2011 e 2012.

Além dessas datas, pelo que pude pesquisar, Parravicini cita 3 outras datas: 74, 75, 1982. Se contarmos “66” como 2013 (ano que Francisco iniciou seu pontificado) teremos os seguintes significados:

74: ano de 2021
75: ano de 2022
82: ano de 2029

Tal cálculo parece fazer sentido, pois a profecia para “1982” aponta a imagem de um pontífice, cravado com uma lança e cruzando sobre a lança em forma de “x”, uma foice, com os dizeres “cristãos nas catacumbas, o cataclismo, fim dos fins, chegará em 1982”

Da mesma maneira tal cálculo parece estar adequado a lógica de “65-85” como a representação de 2013- 2032/2033.

Vale ressaltar que tal cálculo deve ser apenas utilizado para as datas posteriores a “65” e “66”, sendo as datas anteriores (como veremos no texto com as profecias cumpridas) interpretadas literalmente. 

Mostrei anteriormente que em uma das quadras de Nostradamus ele aponta o desencarne do atual e último papa exatamente para 2029 e que depois dele a Igreja não terá mais papa. Ou seja o cataclismo e o fim dos fins é o fim do último pontificado ( fim) que marcará o fim da estrutura papal (dos fins).

Com essas informações podemos começar a série de interpretações para entender melhor as profecias de Benjamin Solari Parravicini, que demonstram um retrato fiel do que espera a humanidade nos próximos 23 anos da era de expiação e provas antes que venha a grande separação entre lobos e cordeiros, permitindo que então, após 2036, a Terra possa adentrar em uma Nova Era, como foi predito pela Bíblia e pelos profetas mais confiáveis do mundo: não para 2012, mas sim para depois de 2036.

A série de textos a seguir que publicarei nas próximas semanas complementa o conteúdo apresentado no livro A Bíblia no 3º Milênio, que interpreta todos os versículos do Apocalipse, todas as profecias de Daniel e faz um amplo estudo comparativo sobre todas as profecias confiáveis, inclusive a do relógio profético, que apontam todas para o ano de 2036 o auge dos eventos e para o início da década de 30 os acontecimentos ligados aos três “ais” do Apocalipse. Para conhecer um pouco mais da obra ou para saber como adquiri-la, basta clicar no banner abaixo:



Eis os próximos 7 textos:

2) Profecias cumpridas - Dez profecias feitas por Parravicini que já foram cumpridas, inclusive muitas após a morte do profeta que faleceu nos anos 70, como a queda das torres gêmeas e a eleição de um papa argentino

3) A Simbologia do Relógio Profético e as profecias do Relógio - Várias profecias que fazem referência a "hora 10", "hora 11" e "hora 12" são analisadas, explicando sua ligação com o relógio profético, que marca a hora da Grande Tribulação em 2036

4) O homem serpente - A identidade do "homem serpente" é revelada, aquele que em breve terá importante papel nos eventos da Tribulação

5) A profecia 555 - O significado da famosa profecia e porque em vários desenhos o profeta menciona o número 35.

6) As profecias sobre OM - Ordem Mundial? Ordem Magna? Um símbolo? Um anagrama? Ou tudo isso junto?

7) As datas - As várias profecias sobre "65" e "66", como entender o significado dessas datas e descobrir a confirmação de que Parravicini, assim como João XXIII, também enxergou um "santo de pés descalços" que irá suceder Francisco, mesmo sem ser papa

8 ) As profecias "2000" e "2002" - A análise do significado destas datas e como elas estão inseridas a nível temporal no relógio profético

Parte II: AQUI 

Fanpage Profecias o Ápice em 2036:


4 de nov. de 2013

Mapa Natal e as Profissões –( Parte II de II) O Ascendente na Astrologia

Os astros e o mapa natal

Mais um texto para ajudar você que deseja aprender como fazer um mapa astral.

Parte I: Mais sobre mapa natal  

Como fazer o mapa pelo computador: Como gerar um mapa astrológico 

O Ascendente é um dos principais pontos de estudo em um mapa astral. Ele está localizado na cúspide da casa 01, ou seja no início ou grau zero da casa 01 (cada um das 12 casas possui 30 graus cada uma, formando assim o disco zodiacal em sentido antihorário tendo 360 graus).

Justamente por ser em sentido antihorário, o Ascendente equivale ao amanhecer do Sol (que normalmente ocorre às 6 horas da manhã em todos os dias), já o Meio Céu (que é a cúspide da casa 10) equivale ao ponto mais alto do Sol ou meio dia em um dia comum).

Por essas razões o Ascendente tem esse nome, pois representa o ponto que está ascendendo no mapa zodiacal e encontrará seu ponto mais alto ao meio dia, quando o Sol está no meio do céu, sendo por isso tal ponto denominado de Meio Céu.

Sempre que eu interpreto um mapa astral eu gosto de utilizar dois métodos que considero muito eficazes: a astrologia kármica e a astrologia psicológica.

Na astrologia kármica a cauda e a cabeça do dragão, assim como o estudo de Kíron, todos analisados em um mapa natal, são fundamentais para descobrir causas de certos problemas a serem solucionados pela pessoa, que possuem uma origem kármica, mostrando uma clara identificação de que espécie de karma a pessoa terá que resgatar na atual encarnação.

Já no estudo da astrologia psicológica, o ascendente, a posição de Saturno e dos planetas transpessoais (Netuno, Urano, Plutão) descreve questões mais ligadas a conflitos que envolvem limitações e potencialidades do self da pessoa, complementando muitas explicações que surgem da análise da cauda e da cabeça do dragão (este último ponto também conhecido como caput draconis ou nodo lunar).

Basicamente o Ascendente em um mapa astrológico mostra duas coisas básicas. 

A primeira delas: ele mostra as características da máscara principal que todos nós utilizamos pra viver em sociedade. 

Por exemplo: uma pessoa que está em uma festa, num emprego, ou em outra situação de profunda interação social, sobretudo com pessoas estranhas irá portar-se muito mais com as características do signo ascendente, (a partir da faixa dos 30 e 35 ele começa a exercer uma influência igual ou maior do que o signo solar, pois de tanto utilizar essa máscara ou condicionamento, ela vai adquirindo a forma do rosto, da imagem da pessoa), justamente por todos esses motivos, as outras pessoas que não conhecem alguém profundamente enxergam esse alguém muito mais com as características do signo ascendente do que com as características do signo solar.

Justamente após o retorno de Saturno (29 anos) e do retorno solar verdadeiro (33 anos) é que o Ascendente ganha essa maior força, pois esses retornos simbolizam novos nascimentos cíclicos, novas ascensões, que dão força ao Ascendente.

A segunda coisa básica que o Ascendente mostra é como a pessoa inicia novas tarefas, como encara novas situações, novos começos, pois é o ponto que simbolicamente marca o início de um mapa astral.

O signo ascendente (ou seja, o significado dos seus arquétipos estudados na Astrologia) define as expectativas e condicionamentos inatos que a pessoa apresenta quando vai iniciar algo, mostrando assim qual a forma provável que a pessoa agirá em uma nova situação, em um novo começo.  Um ascendente em Áries tende a começar de forma impetuosa, sem dar muito ouvido a opinião dos outros, passando como um trator para atingir seu objetivo, mesmo que dê muitas cabeçadas e cometa muitos erros. Um ascendente em Leão tende a planejar um início triunfal, já pensando como poderá tornar-se líder e subir rapidamente em qualquer sistema de hierarquia que esteja inserido. Um ascendente em Virgem tende a planejar com o máximo de esmero o plano de realização que tentará fazer da forma mais organizada e perfeccionista possível. Um ascendente em Escorpião provavelmente buscará a forma mais polêmica de iniciar qualquer coisa ao mesmo tempo que tentará angariar e até mesmo manipular todos envolta para que apóiem suas idéias e objetivos.

Da mesma forma o signo do Ascendente mostra características que a pessoa precisa desenvolver para que possa estruturar bem a sua personalidade, sobretudo após a revolução de Saturno e do Sol para que alcance os objetivos mostrados no caput draconis (algo que normalmente se alcança entre os 50 anos e o final da existência carnal, na segunda revolução de Saturno e na segunda revolução solar). Áries por exemplo é regido por Marte, que traz uma energia de força, poder, competição, liderança, vigor físico ligado a sexualidade, ou seja, uma pessoa que tiver Áries no seu ascendente dificilmente vai ser feliz em um emprego ou em qualquer atividade social que não possa extravasar tais características.

Uma forma de compreender melhor esses arquétipos é analisar a tabela abaixo:

Sol (rege Leão) — seu interior, pai, marido, autoridade, vitalidade, senso de identidade. Questões negativas a serem solucionadas: excesso de orgulho, presunção e despotismo

Lua (rege Câncer) — emoção, mãe, esposa, instintos, receptividade, fertilidade, alimentos, padrões de hábitos. Questões negativas a serem solucionadas: dependência e tendência para melodramas

Mercúrio (rege Virgem e Gêmeos) — capacidade de comunicação, movimento, razão, intelecto, percepções sensoriais. Questões negativas a serem solucionadas: Indecisão, falta de objetividade, frivolidade.

Vênus (rege Touro e Libra) — amor, valores pessoais e materiais, justiça, artes, busca do equilíbrio, harmonia, necessidade de ser belo. Questões negativas a serem solucionadas: Superficialidade, materialismo, falta de liderança.

Marte (rege Áries) — força, poder, liderança, energia sexual, luta, competição, inquietação, pressa, impulsividade. Questões negativas a serem solucionadas: Teimosia, falta de planejamento, inconseqüência.

Júpiter (rege Sagitário) — expansão, liberdade, crescimento, prosperidade, estudo superior, esportes, viagens, novas culturas, filosofia de vida. Questões negativas a serem solucionadas: Falta de limites, fanatismo, espírito de “bon vivant” ou “don Juan” 

Saturno (rege Capricórnio) — conscientização, amadurecimento, responsabilidade, disciplina, organização, ambição, limite, profissão. Questões negativas a serem solucionadas: Lentidão para iniciar algo, excesso de seriedade (pode ser rabugento), severidade, falta de limites para alcançar o status que almeja.

Urano (rege Aquário) — uma maior compreensão dos acontecimentos, criatividade, eletricidade, visão progressista, mudanças rápidas, renovação, busca de integração na coletividade. Questões negativas a serem solucionadas: Excessivo espírito reacionário, desprezo pelas tradições, falta de paciência e tato.

Netuno (rege Peixes) — sensibilidade, sonho, artes (música principalmente), mistério, ilusão, busca pela profundidade do sentir das emoções, necessidade de lidar com as emoções e dramas dos outros. Questões negativas a serem solucionadas: Complexo de mártir, tendência a melancolia e depressão, tendência para utilizar substâncias alucinógenas para fugir da realidade.

Plutão (rege Escorpião) — psiquê, transformações, regeneração, busca pela profunda compreensão de sensações inatas ligadas a dramas psicológicos (normalmente envolvendo rejeição e aceitação), manipulação, poder. Questões negativas a serem solucionadas: Violência, devassidão, manipulação, tendências ditatoriais, ego exacerbado.

Conhecer e trabalhar tais questões é um passo importante no processo de autoconhecimento que um mapa astral procura detalhar.

Tendo uma consciência maior das questões ligadas ao Ascendente e como podemos melhorar nossas atitudes em relação ao começo de novas empreitadas e enfrentamento de novas situações, outra informação interessante é identificar os pontos fracos do mapa, para trabalhar ainda mais situações que envolvam novas realizações, novas atitudes.

A casa na qual Saturno estiver indica aquele assunto no qual a pessoa é mais fraca ou incompleta, aonde ela provavelmente encontrará maior dificuldade para superar problemas, mas ao mesmo tempo possibilitará que ela se fortaleça e ganhe maior experiência nos assuntos dessa casa onde Saturno estiver.

Já os três planetas transpessoais ou exteriores (Netuno, Urano, Plutão) mostram no mapa, especificamente na casa que estiverem, as experiências mais impactantes, transformadoras que a pessoa irá vivenciar.

Kíron e a cauda do dragão (ponto em oposição no mapa ao caput draconis) também mostram experiências impactantes e transformadoras, mas estão mais ligados a questões de origem kármica, que normalmente são solucionadas pelas questões que a pessoa vivencia nos assuntos relativos às casas onde os três planetas transpessoais e Saturno estão alocados.

Vamos ver um pequeno resumo dos significados das casas:

Casa 1 — simboliza como você deseja ser percebido pelo outro, personalidade, aparência, começos, corpo físico.

Casa 2 — como você lida com as qualidades pessoais e materiais, capacidade de ganhar dinheiro, talentos interiores.

Casa 3 — comunicação escrita e falada, irmãos, vizinhos, pequenas viagens, estudos básicos, ambiente familiar.

Casa 4 — família, inconsciente pessoal, raízes psicológicas, imóveis, lar, terras, pais, infância.

Casa 5 — criatividade, amor, filhos, auto-expressão, divertimento, prazer de viver, aplicações financeiras de risco, jogos de azar, aventuras amorosas, passatempos.

Casa 6 — trabalho, cotidiano, saúde e a sua forma de lidar com patrão ou colegas de trabalho.

Casa 7 — como você vê os outros, casamento, sociedade, relações públicas, justiça.

Casa 8 — como você trabalha com os valores dos outros, recebimento de dinheiro por herança, aposentadoria, seguros,
impostos, transformações interiores e exteriores, pesquisa, ocultismo.

Casa 9 — estudo superior, religião, filosofia de vida, leis, viagens longas, importação e exportação, netos, sogros, ideais, parentes
distantes.

Casa 10 — social, profissão, status, fama, promoção, autoridade, ambição, objetivos sociais, reputação.

Casa 11 — amigos, grupos, fraternidade, ideais, sindicatos,clubes, desejos e esperanças, grandes organizações.

Casa 12 — mente inconsciente, dificuldades, limites, hospitais, prisões, inimigos ocultos, qualidades positivas e negativas em estado latente, problemas que não se consegue encarar.

De forma resumida temos os seguintes arquétipos para interpretar de forma mais ampla um mapa astral: Saturno mostra a fraqueza, os três planetas transpessoais apontam o caminho de fortalecimento com experiências mais intensas, a cauda do dragão mostra a natureza kármica que prende a pessoa a determinado condicionamento ou drama nesta encarnação, da mesma forma que Kíron mostra a natureza emocional desse drama. Sol, Ascendente e Lua mostram indicações de como esse caminho de regeneração será percorrido, Marte mostra como a pessoa usará o seu lado guerreiro e disposição durante essa trajetória. Mercúrio por sua vez mostrará a forma como a pessoa buscará pela via intelectual o apoio de outras pessoas para percorrer esse caminho de regeneração, Vênus por sua vez mostrará a forma como a pessoa buscará essas parcerias pela via emocional. E por fim, Júpiter mostra os facilitadores, as oportunidades, os “atalhos do caminho” trazidos na jornada que tem por objetivo levar ao ponto mostrado pelo caput draconis que representa o resgate kármico, a realização da missão pessoal a ser forjada na presente encarnação.

Compreendendo todas essas relações o significado dos planetas e signos através das casas fica mais claro na análise de um mapa natal



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