6 de ago. de 2013

Jesus e os Cristos Planetários


Recebi algumas perguntas sobre o tema, algumas em comum, então aproveito para abrir esse tópico justamente com o objetivo de tentar esclarecer algumas destas questões:

Pergunta: Considerando que um grupo de vários espíritos crísticos cria um conjunto para proteger a Terra, qual seria a posição hierárquica de Jesus? Jesus é o governador do Sistema Solar?

Resposta: No livro A Bíblia no 3º Milênio (deixarei o link ao final) eu abordo a questão dos Cristos de forma mais abrangente, mas de forma resumida:

Cristos são os espíritos que ao longo da jornada evolutiva atingiram tal nível evolutivo que não possuem mais corpos com principio material, ou seja, corpos materiais ou semi-materiais, como por exemplo, o perispírito ou ainda em estudos mais aprofundados dentro do espiritualismo, os corpos astral e mental inferior, ambos conhecidos como "corpos inferiores" por ainda possuírem principio material na sua contextura.

Os Cristos são espíritos que manifestam-se apenas com corpos superiores, ou seja, corpos formados pelo fluido universal, são espíritos que não podem mais encarnar, não podem mais ficar circunscritos a corpos materiais ou semi-materiais, em suma, não possuem mais perispírito.

Considerando essa definição, facilmente concluímos que Jesus não atingiu ainda o patamar de Cristo, patamar esse que o Messias assim como todos nós um dia atingiremos na jornada evolutiva. Jesus encarnou há aproximadamente 2 mil anos, ou seja, pouco tempo atrás ainda podia manifestar-se em um corpo físico e ainda manifesta-se com um perispírito, ou seja, em um corpo semi-material.

Jesus certamente é o governador da Terra, quem dirige e organiza junto com consciências superiores os diversos ciclos e processos evolutivos da humanidade terrestre. Entretanto, quem sustenta energeticamente a vida no planeta e permite toda a renovação energética na Terra, mantendo a capacidade vital nas diversas dimensões ou planos existentes no planeta, assim como os ciclos vitais dos seres e dos ecossistemas são as entidades conhecidas como Cristos.

Incontáveis espíritos deste quilate evolutivo unem-se ao redor do planeta, em planos superiores e irradiam sua energia e sua força mental para dentro do planeta, criando no centro da Terra a egrégora vital que sustenta todo o Globo e que é conhecida por muitos médiuns como "O Cristo" ou a entidade que sustenta a vida no planeta.

Através dessa egrégora é que a Terra recebe o fluido universal que desce vibratoriamente da Fonte, emanado por Deus e que chega após inúmeras reduções aos Cristos planetários da Terra, que, por sua vez, são ajudados pelo governador da Terra (Jesus) e seus milhões de prepostos que atuam nos planos mais densos, como o físico, o astral e também o mental

Mas esses inúmeros Cristos planetários ainda não atingiram o ápice da sua evolução, mesmo organizando-se em poderosas egrégora que trabalha pelo planeta, pois existem ainda acima dos chamados Cristos Planetários os Cristos Solares, que cuidam da manutenção da vida em sistema planetários inteiros, acima destes os Cristos Galáticos que cuidam da manutenção da vida em galáxias inteiras e ainda mais acima os Co Criadores Divinos, que com a sua mente vigorosa abarcam todo o Universo e conseguem "enxergar" a face de Deus.

Jesus caminha evolutivamente para um dia alcançar o patamar de um Cristo Planetário, estágio que nós também um dia nós alcançaremos, mas o Messias que encarnou como homem há poucos séculos ainda está muito longe de atingir o nível de um Cristo Planetário e mais ainda de um Cristo Solar, sendo compreensível que nós cristãos e entre eles os espíritas, o enxerguemos como supremo modelo a ser seguido e sem dúvida, foi o espírito mais evoluído a encarnar na Terra, mas muito distante do nível evolutivo de incontáveis espíritos que vivem e trabalham dentro do nosso sistema solar.

Como modelo humano a ser seguido sem dúvida o Messias é incomparável, mas dentro da realidade do homem e dos espíritos que ainda podem ou precisam encarnar (como é o caso da humanidade terrestre).

Agora, se formos analisar, na jornada evolutiva, existe uma caminhada eterna muito maior e muito a frente do nível evolutivo que Jesus se encontra atualmente e mais longa ainda se analisarmos para a própria jornada que a humanidade terá de seguir


Pergunta: Então porque Jesus era chamado de Cristo ou Jesus Cristo?

Resposta: O termo Cristo vem do grego Cristus, que por sua vez deriva do hebraico Massiach que significa ungido, consagrado, ou seja, Cristo e Messias é a mesma coisa, o mesmo significado.

Na época de Jesus existiam dois grandes grupos doutrinários (além das escolas rabínicas de Hillel e Shamai), grupos esses conhecidos como essênios ou essayas e o Sinédrio.

Cada um deles tinha o seu supremo sacerdote. O Sinédrio era composto por fariseus e saduceus e tinham o supremo sacerdote oficial, que na época de Jesus era Caifás.

Já os essênios tinham o apoio de grupos simpáticos à eles, entre esses grupos os zelotes (judeus guerreiros que combatiam contra Roma) e os ebionitas (os pobres, de "ebionim", pobre em hebraico) e o seu supremo sacerdote era conhecido como Mestre da Justiça.

No livro bíblico de Hebreus é relatado que Jesus tornou-se supremo sacerdote, ou seja, o mestre da justiça dos essênios e justamente nessa cerimônia ele foi ungido, tornando-se o mestre da justiça, o cristus, o massiach, o ungido. Por esse motivo ele era conhecido como Cristo, pois além de ser um rabi judeu formado na escola de Hillel, ele era o supremo sacerdote dos essênios. Ao ser iniciado, ungido como Mestre da Justiça ou massiach, ele também estabeleceu a definitiva ligação com a egrégora dos Cristos da Terra. Todas essas explicações constam no livro, inclusive explicando a geometria sagrada da Estrela de Davi e porque afinal Jesus adotou este símbolo como descrito no Apocalipse capítulo 22 ao dizer que era a raiz de Davi e a radiosa estrela da manhã, combinação que define a Estrela de Davi.


A Bíblia no 3º Milênio (até 11 de agosto de 2013 o livro está em promoção, por 49,33 pelo conteúdo das 650 páginas):



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2 de ago. de 2013

O Sol e as Trevas, a Evolução Humana durante a jornada do Apocalipse


Tudo na vida é dual, até mesmo o que, aparentemente não é. Temos, por exemplo, dois ouvidos, dois olhos, duas pernas, mas uma única boca, um único coração e um único cérebro.

Mesmo assim, a boca possui dois lábios, o coração dois átrios que realizam o movimento principal de bombeamento e o cérebro possui dois hemisférios.

A dualidade aparentemente poderia indicar separação, antítese, mas na verdade indica a multiplicação, transformação para o fortalecimento e união daquilo que foi multiplicado e transformado.

No processo de geração do embrião humano, assim como em todo o ciclo celular o mesmo processo ocorre: de uma única célula é gerada uma nova célula, com a mesma composição genética da célula que a gerou, processo que ocorre em todos os animais e plantas.

Na geração do embrião humano, assim como na reprodução sexuada, duas células (no caso, reprodutivas) unem-se para formar uma nova estrutura: um ovo, que dará origem a um embrião e em seguida a um novo ser da mesma espécie.

A criação do espírito ou centelha espiritual ocorre da mesma forma: Deus, em sua essência feminina e masculina, Pai e Mãe, transmite o princípio vital inteligente a cada ser vivente criado para que este princípio se desenvolva, cresça, multiplique, exatamente como uma célula.

O corpo humano, por exemplo, é um gigantesco organismo multicelular com trilhões de células.

Da mesma forma, o espírito humano vive em um conjunto com bilhões de outros espíritos ou “células” vivendo na Terra, o que de certa forma justifica a alegoria de Efésios de que o homem precisa ser parte consciente do “corpo” do Cristo.

No mundo espiritual existe uma atividade semelhante à Criação Divina da vida: é a formação de uma egrégora.

Criar espíritos ou princípios vitais com o gérmen da inteligência é uma exclusividade da Fonte, a causa primária de Tudo. Mas as criaturas também podem exercer papel semelhante ao unir seus pensamentos, vontade, esforços em um objetivo comum, exatamente a descrição de uma egrégora, que possui núcleo como uma célula e capacidade de multiplicação da sua energia e da sua programação interna. Seguindo uma programação “natural”, alguns milhões de células do corpo humano se organizam para formar ou regenerar um órgão, da mesma forma milhões de pessoas ou “células espirituais” vivendo no planeta, podem elas criar a união em um foco, um objetivo comum, para mudar uma estrutura, um órgão, existente no planeta Terra, o “corpo humano” da qual todas as “células” fazem parte.

O princípio da união, do coletivo, por um ideal maior, está presente em várias religiões ou filosofias, desde o Cristianismo Primitivo, passando pela Cabala e indo até estudos mais iniciáticos e da mesma forma é a verdadeira chave evolutiva, quando o homem deixa de considerar-se “um corpo” para descobrir que é uma “célula”, inserida em um mundo (este sim, verdadeiramente um corpo) e por isso mesmo deve realizar esforços conjuntos com as demais “células” para manter o corpo sadio.

Ao descobrir essa chave, o espírito descobre que pode não apenas unir seus esforços com outros espíritos por um propósito mais elevado, mas também unir suas próprias experiências vivências, faixas de passado, encarnações anteriores em um movimento harmônico de expansão, criando em sua própria “célula” um organismo “multicelular maior”, o que muitos chamam de expansão da consciência, fazendo com que a célula torne-se verdadeiramente corpo, o homem torne-se Cristo.

Com base nessa explicação fica mais fácil compreender porque João Evangelista comparou Jesus com o Sol e ao mesmo tempo comparou o Sol com algo bestial. Na Cabala, o Sol é representado pelo 666, a kamea solar: basta um rápido estudo sobre os “quadrados mágicos” para perceber que o Sol é representado pela quadrado 6x6, totalizando 36 quadrados menores entre linhas e colunas que entre si somados equivalem a 666.  

No plano da eclíptica, todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol numa espécie de disco imaginário. O Sol está no centro da Arvore das Vidas como a esfera Thipheret. Nada mais natural do que o Sol ou o 666 represente o homem iluminado, a essência divina perfeita existente dentro de cada homem, por isso o 666 é número de homem.



Da mesma forma que o Sol no centro da eclíptica ilumina todas as camadas planetárias do Sistema Solar mergulhadas na escuridão espacial, a essência espiritual divina, como um Sol, ilumina todas as camadas da alma e dos seus corpos espirituais e semi-materiais ainda imersos na escuridão da ignorância.

Dentro do homem, porém, existe a Besta, o animal feroz, o “therion”, o instinto primitivo, o Sol das Trevas interior que coexiste fusionado ao Sol Divino, a alma em evolução ainda imperfeita que também representa o 666.


Em um sentido profundo, a narrativa do Apocalipse que fala das representações da Besta do início ao fim, de cavaleiros montando cavalos ferozes que também representam Bestas, narra a jornada da alma humana ainda em um mundo de expiações e provações, lutando para descobrir o seu Sol verdadeiro, o sentido de Regeneração, a pirâmide mítica que desce na forma da Nova Jerusalém, como a luz dos céus superiores que chega pelo chacra coroa e simboliza a elevação da consciência.

A jornada dos 22 capítulos do Apocalipse é similiar aos 22 caminhos que unem as esferas da Arvore da Vida e possui justamente em seu centro o Sol, o 666, mergulhado nas trevas, nas Bestas durante a maior parte da narrativa associada ao atual mundo de provações que vivemos, mas que culmina no encontro com o verdadeiro Sol, a essência espiritual pura que serve de guia aos espíritos viventes em mundos de Regeneração, guiados pelo propósito de crescimento coletivo e não das paixões individuais, pois compreendem e sentem, verdadeiramente, que pela união harmônica e comum de propósitos maiores, naturalmente vivenciarão seu próprio crescimento energético e consciencial.

Da mesma forma essa analogia explica a imagem do mítico Dragão. Se colocarmos o símbolo do infinito sobre o corpo humano, seu centro, o ponto de conversão ou “encruzilhada” fica exatamente sobre o chacra sexual, o gerador da vida orgânica, ligado tanto as manifestações mais nobres de amor e sentimento como aos mais primitivos impulsos instintivos do sexo, eis a luta do Dragão e do Sol, pois o Dragão é o impulso, a serpente da kundalini que naturalmente circula por todos os chacras e encontra seu ponto natural de maior força exatamente no chacra sexual, enquanto que o Sol é o ponto mais elevado, o chacra coroa que está acima do corpo humano e que também irradia energia por todo o corpo, fazendo essa energia circular também por todos os chacras.

O entrelaçamento destas energias simbolizado no desenho do infinito sobre o corpo humano une as duas energias: a telúrica, que vem da terra, que sobe pelo corpo humano, pela coluna e circula por todo o corpo, assim como a energia espiritual, que vem das esferas superiores pelo chacra coroa e percorre o mesmo caminho que a kundalini, só que no sentido de cima para baixo.

O entrelaçamento dessas energias no chacra sexual mostra que é a vontade superior que deve guiar o Dragão escondido na caverna, pois é lá “embaixo” que as energias se cruzam, aonde a energia superior chega para dominar o Dragão dos instintos.

Da mesma forma que o homem precisa reconhecer-se ainda uma célula, que precisa unir-se por um propósito maior acima de si mesmo e dos seus interesses pessoais com outras “células”, para o crescimento do conjunto, do “corpo Terra”, também precisa reconhecer-se um Sol e um Dragão, pois se ignorar a sua natureza e achar-se já purificado ou apenas luz, então perigosamente permitirá que o Dragão, sempre presente e escondido dentro de si, nas profundas potencialidades vitais e anímicas guie, instintivamente, suas ações e seu livre arbítrio. O Dragão não pode ser esquecido ou acorrentado por muito tempo, mas sim comandado e treinado, pois sua natureza é ignífera assim como o Sol.

Somente assim ele poderá converter-se um dia na pomba branca, como as duas serpentes do caduceu na iniciação de Jesus que se transformaram em uma pomba com suas duas asas abertas, no topo do mítico símbolo iniciático.

“Sede prudente como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10:16)

Esta é a jornada evolutiva do homem e em boa parte alegoricamente representada no Apocalipse ao longo das visões proféticas mostradas a João em desdobramento consciente, essa é a iniciação do homem para a sua ascensão, tal qual a iniciação de Jesus para a ascensão da sua missão messiânica entre os homens.  

A união, o trabalho coletivo por um ideal maior me lembra o que o guardião Jeremias disse em uma das minhas projeções e consta no livro “A Bíblia no 3º Milênio”:

A humanidade precisa mais do que despertar; as pessoas precisam é começar a “malhar” sua espiritualidade, trabalhar sinceramente sua renovação moral, pois quem ainda está dormindo e não “despertou” não será com palavras decoradas ou frases de autoajuda, mas sim com o “desperta-dor”, um “relógio de provações” tocando bem alto para levantá-los da inércia, afinal os trabalhadores da última hora descritos na parábola de Jesus são os trabalhadores, aqueles já “acordados” e trabalhando sua reforma interior e não os “dorminhocos” da última hora.

Apesar do estilo às vezes ácido do nobre guardião, penso de forma semelhante: não existe evolução ou expansão da consciência sem um trabalho de renovação moral, tanto a nível exterior como as células que trabalham e buscam a união por um nobre propósito, como a nível interior na luta entre o Sol e o Dragão (a Besta) interior. Sem este sentido prático de trabalho coletivo e luta interior de nada adianta “despertar” e permanecer anestesiado até o ápice da Tribulação.

Trabalho e luta, eis o significado da narrativa apocalíptica que explica bem o atual momento da Era de Expiações e Provações em seus momentos finais, momentos estes definidos como Transição Planetária. Significado que mostra claramente a necessidade de reconhecer-se célula que precisa trabalhar pelo bem coletivo do planeta acima do bem pessoal e ao mesmo tempo reconhecer a própria natureza ignífera do espírito: o Dragão (alma imperfeita em evolução) e o Sol (Espírito, essência divina), pois imergindo em si mesmo (o batismo) o homem encontrará essas duas naturezas e inevitavelmente, tal qual a narrativa apocalíptica, terá que derrotar a Besta, o seu Dragão interior

“Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra?” (Lucas 12:49)



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