10 de out. de 2012

O Grau 33


acacia mimosa

Volta e meia recebo alguma pergunta sobre a maçonaria e seus símbolos e justamente por esse motivo decidi criar esse post, apesar de não ser maçom. Antes de mais nada é preciso esclarecer que os 33 graus pertencem ao Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), o rito mais popular nas lojas maçônicas do Brasil.


Esses 33 graus são constituídos de 3 graus simbólicos (os três primeiros) e 30 graus filosóficos que tem por objetivo estudar a filosofia e moral através dos mitos associados simbolicamente a cada um desses graus, estimulando a gentileza, honestidade, honradez e compreensão, mas, sobretudo a fé, esperança e caridade.

Os 33 graus são também divididos em simbólicos (1 ao 3), inefáveis (4 ao 14), capitulares (15 ao 18) areópagos  ou filosóficos (19 ao 30) e administrativos (31 ao 33). Cada grau possui uma denominação.

Mas afinal, porque exatamente 33 graus? Esse número representa, simplesmente, a jornada de todo homem (que visa à ascensão espiritual) através da sua própria lapidação. O primeiro modelo simbólico dessa jornada encontra-se na própria descrição da vida de Jesus que simbolicamente viveu 33 anos, morreu e ressuscitou após receber a coroa de espinhos de acácia, morrer na cruz e ressuscitar 3 dias depois.

escada caracol


A acácia é tradicionalmente um símbolo solar, pois sua flor imita o formato do disco solar e suas folhas se abrem com a luz do sol e se fecham ao anoitecer. No tabernáculo, segundo consta no antigo testamento, a madeira da acácia, devido a sua característica de não apodrecer foi utilizada na Arca (coberta por ouro), na Mesa e no Altar. Além disso, as flores da acácia cegam, suas sementes matam, mas a raíz cura, o que simbolicamente mostra que nela habitam a morte e o renascimento.

Ela também representa a essência divina que existe dentro de cada alma humana, essência que jamais pode morrer e que impulsiona a alma a se elevar, a subir através da escada de Jacó, a subir através da arvore das vidas, através de sucessivas mortes e ressurreições (reencarnações).

A acácia representa, portanto, a arvore que sustenta cada pessoa, simbolizada pela coluna vertebral com suas 33 vértebras, representa os espinhos e o veneno que precisamos vencer dentro de nós mesmos com aquilo que temos dentro de nós mesmos, pois na raiz da acácia, a raíz da arvore que sustenta a própria pessoa está o antídoto, ou seja, elevar a energia da raiz (base da coluna) através do desenvolvimento filosófico, de si mesmo, o autoconhecimento, com o objetivo de desenvolver o aspecto moral e assim atingir a sabedoria, a coroa, a esfera/ponto mais alto da arvore das vidas cabalística.

A luz divina e a luz do cristo estão simbolizadas dessa forma através da acácia. Considerando que a acácia é a própria arvore das vidas, podemos analisar então o aspecto principal dos 33 graus simbólicos do REAA.

arvore das vidas



A própria arvore das vidas apresenta em sua estrutura simbólica 3 colunas (esquerda, centro e direita) que representam as 3 colunas que sustentam o templo ou loja maçônica em seu aspecto espiritual com sabedoria, força e beleza. A Sabedoria imagina a construção, organiza o caos, determina a vontade para a realização, a Força executa com base nas sábias instruções para que assim seja erguida com Beleza a edificação, fruto da harmonia que se reflete nas formas e nos simbolismos que representam os aspectos morais que são os propósitos e os verdadeiros pilares visíveis através da fraternidade e da caridade: a verdadeira Beleza, criada pela Força orientada pela Sabedoria.

Na arvore das vidas, como observado na figura acima, temos 10 sephirot e 22 caminhos entre elas, que representam os 22 arcanos maiores (devidamente numerados na imagem acima). Além desses elementos, que somam 32, temos uma sephira oculta, que fica entre Kether e Tipheret, denominada Daath que representa o grau 33, o conhecimento (da’at) oculto, quando a sabedoria e a força se manifestaram, fazendo com que todos os chacras, como flores de acácia se abrissem para a luz (solar) divina, depurando por completo seu veneno pra que dessa forma essa luz circule perfeitamente ao longo das 33 vértebras, num movimento que forma o símbolo do infinito em subida e descida, morte e renascimento, tal qual a escada em caracol que representa na escada de Jacó a ascensão moral do homem (subida) através do recebimento cada vez mais consciente da luz divina (descida) vinda do Alto.

Daath está associada também ao abismo e esse simbolismo representa plenamente o despertar para o renascimento através da sabedoria e da força, pois na mitologia antiga, no abismo residia uma gigantesca serpente primitiva, serpente essa que representa a energia que flui ao longo da coluna e dos chacras (kundalini) e que no abismo, no interior profundo de cada pessoa, se apresenta como o instinto primitivo, o impulso animalesco e feroz que precisa ser primeiro domado e depois controlado, controle esse que somente a sabedoria aliada a força (de vontade) pode realizar, permitindo então que a serpente, agora livre do seu primitivismo, se eleve e encontre as forças superiores, tal qual a serpente que se eleva no bastão de Asclépio, símbolo da medicina, e que representa exatamente a cura de qualquer veneno.  


Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:



2 de out. de 2012

Os Dragões e Magos Negros (Parte VII) - Ovóides Petrificados e Processos Obsessivos

Dragóes do abismo, líder das trevas, exilados de Erg, ditadores abismo

Parte V: Os dragoes e magos negros

No texto  sobre o exílio dos dragões (Parte V dessa série de textos) eu abordei o processo diferenciado de exílio desses seres, em virtude do avançado grau de deterioração que o corpo mental inferior deles se encontra, muitos inclusive no estágio de ovos ou ovóides petrificados. Mas vamos ao início disso tudo, pra compreender porque os dragões recusam a reencarnação na Terra. No livro “A Marca da Besta”, capítulo 4, página 184 e 185 têm excelente explicação, quando um guardião das equipes do Cristo fala sobre os dragões:

“Diversos integrantes de sua organização haviam enlouquecido durante os milênios de rebeldia e prisão nos recantos mais obscuros e tenebrosos do planeta. Poucos conservavam a razão. Além disso haviam abandonado por completo a forma humanóide que um dia apresentaram. Talvez os superiores, os representantes da justiça divina, almejassem a plena deterioração do aspecto que tinham previamente ao degredo, a fim de assumirem em caráter definitivo a compleição humana na Terra. Mas, para ele, isso representava, além de um retrocesso uma humilhação; a verdadeira degradação. “Ora, misturar-me com aqueles primitivos ou sequer ser confundido eles...Jamais!” Sem contar que, para tal, deveria ter aceitado, num passado longínquo, reencarnar em meio aos espécimes da raça terrena, imergindo no mundo das formas, algo completamente impensável para os maiorais.” 

Temos informações impressionantes nessas poucas linhas. Primeiramente, os maiorais (sinônimo no livro para os ditadores do abismo, os dragões, a classe suprema na hierarquia das trevas) não encarnaram na Terra, isso está claramente definido nas últimas linhas. Em segundo lugar que, devido a essa escolha (de renegar a reencarnação por milênios) a maioria dos dragões enlouqueceu, ou seja, sucumbiu ao processo de ovoidização, quando após a completa deterioração do corpo astral, o corpo mental inferior regride a forma de um pequeno ovóide, de aspecto enegrecido e gelatinoso, que fica girando alucinadamente no seu eixo central, como um chacra totalmente desregulado, fazendo com que o espírito entre num estado de loucura, vivenciando os próprios ódios e pensamentos destrutivos que começam a tomar conta de si próprio. Esse é o estágio conhecido em diversas literaturas espíritas e espiritualistas como ovóide.

É interessante relembrar que nos processos de deterioração ou diluição molecular das células astrais que compõe o corpo astral e o corpo mental inferior, o primeiro corpo que se dilui totalmente no processo de ovoidização é exatamente o corpo astral. Chega num ponto que as toxinas e feridas no corpo astral tornam-se tão grandes que a energia vital advinda dos chacras e do espírito não consegue mais circular pelas camadas que formam a matriz astral, causando sua diluição por completo, sobrando apenas o corpo mental inferior sofrendo o processo de ovoidização.

O corpo mental inferior em desequilíbrio, ou seja, quando apenas canaliza seu intelecto para práticas antifraternas (caso dos magos da escuridão e dragões) ou quando se torna refém do instinto e sentimentos inferiores (espíritos que desencarnaram e cultivam esse tipo de comportamento, mas não tem o conhecimento iniciático para manter o mínimo de equilíbrio no corpo mental inferior), nesses dois casos ele deixa de possuir seu aspecto ovalado, com brilho, luminosidade e cores, que se expandem num raio de atuação da sua esfera oval entorno de 3 a 4 metros e assim se torna um ovóide, com pouco mais de 1 metro, enegrecido, de textura gelatinosa, girando alucinadamente no próprio eixo em virtude do desequilíbrio dos seus chacras (centros de força).

Esse processo, no futuro, causará a perda da consciência, visto que o corpo mental inferior está intimamente ligado ao cérebro astral no corpo astral e caso esse se dilua, a ligação do cordão dourado entre os dois corpos se perde, e o corpo mental inferior entra em processo de total desequilíbrio, perdendo sua capacidade de servir de veículo ao espírito, tornando-se uma prisão para o espírito que passa a viver entre a inconsciência e a própria ação desequilibrada na própria mente. Nesse caso ele entra numa espécie de inferno interior, algo como no filme “A Origem” onde o espírito passa a viver dentro da própria mente e das próprias projeções, medos e sombras criadas ao longo dos milênios.

Link com o trailer do filme: AQUI 


Esse processo chega no limite, quando o ovóide (corpo mental inferior) simplesmente pára de girar e se torna um ovo "sólido", de matéria astral, com as camadas energéticas totalmente petrificadas. Mesmo esse limite, que pode atingir os dragões, pode ser revertido pela Alta Espiritualidade, pois não existe morte e nem involução para os espíritos criados por Deus, tudo que o espírito aprendeu e vivenciou não se perde, assim como o espírito não morre e nem se desfaz, todo o espírito foi criado com a essência divina e um dia despertará dentro de si essa essência de amor. 

Nesse estágio de ovóide petrificado, que vai além do processo clássico de ovoidização, o espírito perde por completo o contato com o exterior, adentra de tal forma no próprio subconsciente que passa a considerar aquilo como a realidade. Justamente em virtude da gravidade desse processo, é que os dragões terão de ser alocados em um local diferente durante o exílio planetário.


A grande diferença entre magos negros e dragões está justamente na capacidade de postergar esse processo de diluição, enquanto os magos negros necessitam reencarnar de tempos em tempos para evitar a diluição do corpo astral e consequentemente a ovoidização do seu corpo mental inferior, os dragões não apenas conseguem passar pela diluição do corpo astral e ovoidização do seu corpo mental inferior criando corpos artificiais para manifestação, algo muito além na ciência das trevas do que uma simples coluna artificial de matéria astral (ver mais sobre isto no link ao final deste post) e ectoplasma que os magos negros conseguem criar. Inclusive, podemos ainda fazer uma análise com a metáfora dos dragões (nome dado a espíritos muitos antigos que foram exilados pra Terra centenas de milhares de anos antes do exílio de Capela, quando vieram os magos negros), pois os dragões formam a categoria de espíritos que possuem pleno domínio dos elementos (o dragão mergulha, voa, cospe fogo e anda pela terra): os dragões deixam no “ninho” (leia-se Sol Negro) os “ovos” ( seus corpos mentais inferiores já ovalados e petrificados) para que seus espíritos  possam ter energia suficiente para ficar fora desses ovos (que não servem mais como corpos para seus espíritos) e utilizar corpos artificiais, feitos com uma combinação de matéria astral e intensa radiação vinda do Sol Negro.

Todos os dragões que estão nos confins das trevas estão com os seus corpos de origem já no estado de ovóide petrificado, a grande questão é que alguns poucos ainda conseguem manter a consciência devido ao uso de corpo artificiais (como relatado no capítulo 4 de “A Marca da Besta”), fornecido pela líder dos ditadores. Todos aqueles que em algum momento tentaram rebelar-se contra essa liderança, perderam o direito de utilizar esses corpos e inevitavelmente ficaram aprisionados ao ovóide petrificado. Aqueles que se submetem as diretrizes da líder dos dragões, podem usar esses corpos artificiais e assim assegurar uma manifestação mais livre em relação aos seus corpos de origem já em decomposição, no estágio de ovóide petrificado.

Na página 187, capítulo 4 da “A Marca da Besta” é esclarecido que existem mais de mil dragões aprisionados na Terra, sendo que pouco mais de 600 conservam lucidez e dentre esses, existe uma elite com 7 maiorais e um supremo líder. Nessa mesma página é relatado o aspecto escultural do aparato humanóide criado pela líder dos dragões e que serve de corpo artificial aos dragões que não perderam a consciência (ou seja, ficaram definitivamente presos ao seu corpo mental inferior de origem em estado de ovóide petrificado). Foi essa forma humanóide mais perfeita que tentaram criar em meio a humanidade de mais de 800 mil anos atrás e ao perceberem que seria impossível criar aquela forma em meio ao mundo das formas (dimensão material), decidiram-se por nunca reencarnar na Terra.

Atomo, sol negro, movimento orbital, fractal, imagem digital

O número de dragões exilados na Terra diz respeito ao conjunto de inteligências originárias de Morg que vieram pra Terra após diversas batalhas e destruições de vários orbes, inclusive Erg. O número exato desses seres é de 1777, sendo que todos os 1777 corpos mentais inferiores na forma de ovóides petrificados está disposto em 24 grupos de 72 corpos, grupos esses agrupados em forma circular ao redor da egrégora do Sol Negro, que nada mais é do que um conjunto de duas pirâmides semelhantes ao diamante girando dentro de uma esfera imaginária como se fosse um átomo e ao longo dessa esfera duas correntes de energia, uma expandindo e a outra atraindo energia. No centro dessa egrégora, existem 49 corpos em estado de ovóide petrificado, sendo um deles o da líder dos dragões e demais 48 corpos pertencentes aos mais fortes mentalmente, que ainda preservam a lucidez, utilizando corpos artificiais feitos pela líder dos dragões e que  formam uma espécie de campo retangular, onde estão agrupados 12 em cada um das pontas do retângulo, agrupados formando um pequeno círculo em cada um dos vértices desse retângulo, totalizando 48 corpos e no centro o corpo da líder, canalizando essa energia toda da egrégora do Sol Negro, o que possibilita um poder acima de todos os demais dragões, sobretudo na atividade mental.

Esse campo retangular possui a dimensão da câmara dos reis, só que em proporção maior: 104 metros de comprimento, 52 de largura e 58 de altura, um campo totalmente fechado, apenas aberto no “teto” em um retângulo central proporcionalmente menor, com 10.40 metros de comprimento, 5.20 metros de largura e 5.80 de altura, onde está depositado em um pedestal o corpo petrificado da líder dos dragões.

Toda a estrutura astral do Sol Negro é semelhante a estrutura astral das pirâmides atlantes, a única diferença é que os dragões utilizam essa egrégora para o mal, enquanto que na Era de Ouro Atlante, os magos da luz utilizavam o conhecimento dessa geometria sagrada para realizar o bem. Inclusive em um passado remoto, os sumérios representaram essa estrutura de poder dos dragões em imagens e que muitos estudiosos da cultura suméria pensam ser a representação de Nibiru ou algum planeta extrasolar:


Tábua Suméria mostrando o Sol Negro (Nibiru)

Nesse cuneiforme e em um outro aparecem figuras semelhantes: uma espécie de estrela de 4 pontas formando uma cruz, irradiando uma espécie de energia, como podemos ver na figura acima. O movimento do Sol Negro em três dimensões é como um átomo girando e se fossemos representar artisticamente essa visão em duas dimensões, ficaria bem semelhante ao disco com a figura acima. Como já exposto aqui no blog sobre os textos da Transição Planetária, o que ocorrerá no auge da Tribulação é que o Sol Negro será imantado ao Apophis e formará algo no céu parecido com um segundo Sol ou um outro planeta visível no céu , pois não existe a possibilidade matemática e astronômica de algum orbe, anã marrom ou planeta extrasolar chegar a Terra nas próximas décadas como já mostrado na série de posts comentando a palestra do André Luiz Ruiz e em vários textos da fanpage.  

Coluna Artificial de matéria astral: AQUI          

Esse post complementa o assunto abordado na fanpage sobre os outros exílios além de Capela, sobretudo o exílio da constelação de Perseus a 800 mil anos atrás, que deu origem a toda mitologia de Perseu, inclusive a lenda da Medusa e das Górgonas (mulheres aladas com serpentes no lugar dos cabelos), uma antiga referência mitológica que já existia desde os tempos da Atlântida a respeito da líder que comanda os dragões que existe até os dias de hoje. O assunto está descrito nesse item da fanpage: AQUI

FanPage Profecias o Ápice em 2036: 

http://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036