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4 de nov. de 2015

O Karma e a Prosperidade


Uma pergunta bem interessante que recebi pelo  face:

“O que é influi na matéria e no espírito (já que temos resgates anteriores) a energia do universo? Vou te explicar o por que. Vejo em sites e também no face comunidades que as pessoas tem como mantras frases como: Sou próspera cada dia mais, obrigada universo! e coisas a mais. Isso realmente influi em prosperidade?”

Para entender plenamente o conteúdo que será apresentado na resposta aconselho a leitura dos três links a seguir, que falam sobre a definição de egrégora, magia e magnetismo pessoal permitindo uma melhor compreensão sobre a dinâmica do karma pessoal e da prosperidade:  




Resposta: Temos duas leis básicas e irrevogáveis no Universo: o karma e o livre arbítrio. Para entender, de forma simples, essas leis, precisamos compreender algo simples: todas as pessoas estão interligadas, pois em cada espírito (individualidade) existe a essência divina, que impulsiona a consciência ainda imperfeita (sede do livre arbítrio) no seu processo evolutivo, da mesma forma que a mantém conectada a Deus. Essa essência divina é perfeita, plenamente sintonizada com Deus, é a vibração energética vital e inteligente que conduz a evolução da alma a qual está fusionada, ou seja, existe uma essência dessas fusionada a mim, a você, a todas as almas do Universo e ela conduz o processo kármico individualmente e também coletivamente, pois é através dessas essências divinas conectadas entre si pelo mesmo padrão vibratório que Deus exerce a execução de todos os karmas a nível coletivo.

E aqui entra o livre arbítrio: A essência divina não decide por nós, apenas nos dá o resultado das nossas obras realizadas pela consciência ainda imperfeita e em evolução exercendo seu livre arbítrio. Se nós escolhemos agir com raiva, violência, sem fraternidade, sem caridade, ou seja, sintonizados com sentimentos negativos, produzimos uma vibração tóxica que vai impregnar o nosso próprio campo energético, como também o da pessoa ou das pessoas as quais direcionamos essa vibração mental. Ou seja, se enviamos ou plantamos esse "comando" o jogando ao universo, o universo vai devolver para nós exatamente aquilo que plantamos, pois somos livres para agirmos e fazermos escolhas, mas os efeitos dessas escolhas uma hora ou outra terão que ser arcados, não há como fugir disso.

Da mesma forma se agimos com caridade, fraternidade, genuína alegria por realizações construtivas e positivas não apenas para nós mesmos, se agimos com empatia buscando sentir e entender as limitações do próximo ao invés de julgá-las, buscando sinceramente dar um bom conselho sem qualquer sentimento de raiva, orgulho ou presunção, então ao agirmos assim produziremos ou imprimiremos uma vibração mental mais elevada sobre a matéria, às pessoas, o meio no qual estamos inseridos. Obviamente pela lei do karma, ao darmos esse "comando", o universo nos devolve exatamente aquilo que colocamos sobre ele.

Como a evolução visa nos ensinar o valor da integração, da caridade, da fraternidade e outros valores elevados, sempre que imprimimos uma vibração tóxica sobre o meio que vivemos, a colheita dessa vibração vem em forma de dores e desequilíbrios, justamente para nos motivar a não repetirmos esse comportamento vibratório, enquanto que ao produzirmos uma vibração elevada, sentimos paz interior, serenidade e um sentimento de felicidade duradoura.

Essa vibração elevada produz uma espécie de luz, capaz de diluir certa quantidade de fluidos tóxicos que já estejam impregnados, densificados ou cristalizados no perispírito, alguns a tal ponto que já começam a “descer” ao corpo físico. Todo esse processo é regido, como foi dito anteriormente, pela essência divina que existe em cada um de nós e conecta cada individualidade entre si e todas elas ao Criador.

Sabendo como a vibração mental e o livre arbítrio agem sobre a matéria, ou seja, entendendo como o “jogo” funciona (e sobretudo como o “juiz” rege o fluir desse jogo) podemos ir para a segunda parte: a questão da prosperidade.

No mundo espiritual cada pessoa possui a sua "ficha kármica", arquivos com informações detalhadas sobre débitos, créditos a nível moral que funcionam para a realização de todo o planejamento para uma nova encarnação, levando em conta os principais defeitos e qualidades da pessoa e assim estrutura a sua "linha principal", com os principais acontecimentos, provações e oportunidades que ela vivenciará e sobre isso exercerá seu poder de escolha. Essas "fichas kármicas" estão ligadas ao grande arquivo do Universo, o Akasha. A partir desse planejamento e da integração kármica entre as pessoas em um mesmo planeta, a espiritualidade age para conter excessos e colaborar para que esse planejamento seja executado da melhor maneira possível, para que cada espírito tire algum ou muito proveito (no sentido de crescimento moral) da encarnação que tiver.

Como mencionado no livro "A Bíblia no 3º Milênio", existem locais específicos não apenas para o planejamento de missões junto aos guardiões e espíritos socorristas, como locais aonde acontecem a análise, o julgamento de determinados casos, como por exemplo, alguém que pede para ter mais alguns anos no mundo físico pressentindo que o momento do desenlace está próximo por algum motivo, ou então a oportunidade de conter um processo enfermiço que poderá causar um desencarne prematuro se a pessoa mostra algum vontade genuína de resgatar, pela prática do amor e não pela dor, as toxinas que ela mesma produziu. Em suma, existe toda uma organização do mundo espiritual para analisar e averiguar o mérito dos pedidos, mas principalmente a real necessidade destes.

Para os bons espíritos e incluímos aí os nossos anjos guardiões e instrutores espirituais das colônias espirituais mais elevadas, prosperidade significa evolução moral, melhoria espiritual, condições para que o espírito reencarnante tenha uma vida digna. Para os amigos do mundo espiritual e isso inclusive é mencionado do Evangelho Segundo o Espiritismo e também no O Céu e o Inferno, a provação mais terrível é a da riqueza material, pois ela pode facilmente afastar o espírito reencarnante dos ideais mais elevados e mergulhá-lo no torpor do materialismo, inebriado pela ilusão de poder material que o dinheiro pode trazer e conduzindo ao excessivo orgulho e vaidade.

Poucos, muito poucos conseguem vencer essa provação. Portanto, para o mundo espiritual, as riquezas materiais são encaradas como provação e não como prosperidade. É nas dificuldades materiais que a pessoa descobre quem são seus verdadeiros amigos, que normalmente volta seu pensamento para algo superior despertando um pouco de fé para que tenha algum auxilio para suportar as dificuldades.

Os bons espíritos ajudam a prover aquilo que é necessário para que a pessoa de boa vontade e interessada na sua evolução moral tenha uma vida digna, muitas vezes facilitando alguns caminhos, sobretudo quando a pessoa se esforça no seu trabalho e tem objetivos morais elevados. Ocorre muitas vezes que mesmo pessoas esforçadas e boas parecem vivenciar dificuldades sem fim na sua vida profissional, julgando inclusive que foram vítimas de "feitiço" ou "olho gordo" ou que de uma hora pra outra tudo começou a dar errado, mas na maioria dos casos é apenas uma fase necessária para o crescimento espiritual da pessoa, uma prova que já estava calculada antes mesmo da pessoa encarnar e que por muitas vezes envolve o crescimento moral de outras pessoas próximas.

Da mesma forma muitas pessoas acreditam que se tivessem muito dinheiro poderiam ajudar muito mais pessoas. Mas, não valeria a pessoa se perguntar: não poderiam unir outras tantas pessoas, mesmo que com pouco dinheiro, e juntos realizarem algo? Porque quero EU ter muito dinheiro para que EU possa ajudar outras pessoas? Há várias formas de fazer caridade, tanto materialmente como moralmente. Quantos grupos, religiosos ou não, tem fornecimento de alimento (sopas, por exemplo), doação de alimentos, de roupas, visitas a orfanatos, a hospitais, a moradores de rua. Até que ponto, para algumas pessoas, ter muito dinheiro para então "poder ajudar muito mais" é realmente caridade e fraternidade ou se isso não traz certa cota de vaidade e vontade de ter o poder financeiro para ser reconhecido como alguém bom?

Lembro-me de um caso famoso, bem parecido com a narrativa bíblica do óbolo da viúva: um famoso piloto de F1 na época do tsunami na Indonésia doou milhões de dólares para as vítimas da tragédia, foi à público para mostrar a doação em meio a imprensa, entretanto pouco tempo depois a imprensa européia noticiou que aquele exato valor foi abatido em boa parte do imposto de renda que ele inevitavelmente teria que pagar.... seria isso caridade ou vaidade?

Se aquilo que pedimos está totalmente fora do cronograma reencarnatório, seja de nós mesmos ou da pessoa pela qual pedimos, existem duas possibilidades: pediremos para os bons espíritos e eles não vão atender ao pedido, sabendo que a execução de tal pedido apesar de algum "alivio" físico causaria prejuízos ao cronograma evolutivo espiritual.  Não adianta mantra, não adianta dizer "agradeço pelo que já recebi" (antes mesmo de ver o pedido ser atendido), pois a pessoa não recebeu e não receberá, aliás isso é de uma presunção sem tamanho, algo do tipo "olha Deus, não estou pedindo, estou ordenando que quero isso e se o Senhor não me der vou bater pé no chão e fazer beicinho"

A segunda possibilidade é a pessoa não aceitar que os bons espíritos sabem o que é melhor pra ela ou pela pessoa a qual pediu (até por terem informação que vão além apenas da vida atual) e assim , ao ver que seu pedido (quase uma ordem) não foi atendido pelos bons espíritos, vai procurar outros “meios” para alcançar o seu desejo e é aqui que a grande maioria, mesmo sem saber, vai no mundo espiritual, muitas vezes achando que não conseguiu o pedido porque tem alguém "fazendo macumba" ou "magia negra" e procura espíritos de moral bem duvidosa, que muitas vezes se manifestam como lindos querubins, prometendo "desfazer a macumba" (que no caso sequer existe) e dar o que a pessoa tanto quer, muitas vezes por um preço espiritual bem caro.

Se o pedido for nobre, se a pessoa fizer por onde (trabalhando positivamente e honestamente para que aquilo aconteça) e se, sobretudo, for do mérito e necessidade da pessoa receber aquilo como forma de ajudá-la na sua jornada espiritual ao invés de prejudicá-la, então pode ter fé que após poucos ou muito pedidos, o pedido vai ser atendido, independente de mantra e “reza braba”: a resposta e o encaminhamento chegarão.


Por fim, precisamos perguntar a nós mesmos, de forma sincera, observando o mundo no qual vivemos, antes de pedirmos algo (materialmente falando) em prol da prosperidade pessoal: será que eu já não possuo prosperidade e não estou enxergando?  Até que ponto a busca pela prosperidade material está me aproximando ou afastando do desenvolvimento dos meus dons profissionais e talentos pessoais? Estou utilizando a prosperidade material como MEIO para SER alguém melhor profissionalmente e moralmente?

Vamos refletir sobre o tema, lembrando não apenas da parábola do óbolo da viúva (aquela que segundo Jesus cumpriu de forma mais perfeita o principal mandamento, a lei de amor em prática) relatada e comentada no Evangelho Segundo o Espiritismo, logo no início do capítulo XIII, como também lembrando as sábias palavras do Rabi da Galiléia: 

“Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” (Tiago 4:2-3)

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27 de out. de 2015

O Karma Planetário

Terra e o karma planetário


Uma questão interessante que chegou ao grupo de estudo sobre as profecias em 2036:

"Li o artigo publicado por José Alencastro sobre cumprimento de profecias, mais especificamente, com o aumento de eventos naturais, como terremotos, erupções vulcânicas e outros, em regiões como Nepal, México, Indonésia Mas, o que me chamou a atenção, foram as regiões onde esses eventos recentes estão acontecendo. Regiões que aos meus olhos, ignorantes, não estão envolvidos com conflitos extremos. Sabendo que tais eventos são por conta da transição planetária, por que nessas áreas, e não no Oriente Médio, Europa ou EUA?"

A pergunta em si é bem interessante, pois já traz em si a resposta e permite que um tema ainda pouco abordado seja estudado: o Karma Planetário. Como foi mencionado na pergunta, os eventos de ordem natural que vem acontecendo de forma cada vez mais constante e intensa no planeta (vulcanismo, tsunami, furacões, terremotos e severas alterações climáticas) acontecem em virtude do atual momento evolutivo da Terra, a transição planetária.

A transição planetária representa as décadas finais de uma Era de expiação, quando grande número de espíritos com direito a derradeira oportunidade encarnatória antes da separação entre justos e rebeldes (exílio planetário) reencarna no planeta, antes que o planeta deixa de ser de provas e expiações e se torne um mundo Regenerador, quando então somente espíritos sintonizados com a busca sincera pela prática do bem podem reencarnar. 

Nesse período turbulento, grande quantidade de almas em desequilíbrio encarna, gerando não apenas desequilíbrios físicos no planeta, em virtude do excessivo consumismo e materialismo que desequilibra fisicamente o ecossistema planetário, mas também desequilíbrios de ordem mental e emocional, em virtude do baixo padrão vibratório que essas almas encarnadas vibram quase que 24 horas por dia. Tais desequilíbrios contaminam a psicosfera do planeta que  por ser um organismo vivo e energético responde a essa ação com um aumento cada vez maior de depuração energética através de eventos cada vez mais intensos e constantes de ordem climática.

Para compreendermos a noção de Karma Planetário, precisamos compreender o que é o karma. Sempre ou na maioria das vezes que analisamos o karma, fazemos uma análise das pessoas, ou seja, fulano cometeu um delito contra alguém no passado, gerando um karma negativo e normalmente resgata tal ação negativa ao sofrer uma ação delituosa praticada por outra pessoa, ou em alguns casos através de um problema físico, uma doença. Essa é a forma mais comum de estudarmos o karma e que contém maiores explicações nos 3 textos a seguir:




O que muitas vezes esquecemos-nos de analisar com profundidade é a ação planetária sobre os karmas de cada habitante da Terra, essa ação é o que podemos chamar de karma planetário, visto que a palavra karma significa exatamente isso: ação.

Temos a tendência, mesmo aqueles que conhecem a realidade da reencarnação e das leis kármicas, de olhar apenas para a atual encarnação e não compreender, muitas das vezes, porque uma pessoa boa pode sofrer alguma doença grave ou porque crianças já em tenra idade nascem com doenças graves ou desencarnam tão cedo em condições tão terríveis, como por exemplo, as crianças vítimas da fome na África ou em conflitos bélicos no Oriente Médio. 

Esquecemos, com freqüência, que ali com aquela alma existe todo um histórico espiritual anterior à atual encarnação e que a justiça divina não trabalha ao acaso ou considerando apenas a atual encarnação. Mais ainda: fornece provas e expiações não com um objetivo punitivo, mas sim de retificação, muitas vezes pedidas pelo próprio espírito que reencarna, ciente de que se não passar por uma experiência de maior impacto a nível emocional, continuará a repetir os mesmos equívocos por mais 10 ou 20 encarnações. A misericórdia e a justiça divina se equivalem, mas só podemos compreendê-las se considerarmos todos nós como almas imortais, que já passaram por várias encarnações e que temos todo um histórico kármico, muito além da atual encarnação.

Dessa forma, cada espirito reencarna em locais do planeta ou viverá em locais do planeta ao longo da encarnação condizentes com o histórico kármico que ele precisa vivenciar, recebendo do planeta (ou seja, o karma planetário) as condições adequadas às provas que ele pediu ou foi compelido pela expiação a vivenciar. Áreas como Indonésia, Japão e Chile são mais suscetíveis a tsunamis. Outras áreas do planeta são mais suscetíveis a terremotos e furacões, como por exemplo, os Estados Unidos. Em outras áreas nas quais não há tantos fenômenos desse porte temos problemas com clima extremo, como muito frio ou muito calor. Há ainda as zonas de conflito, como há anos no Oriente Médio passando pelos conflitos no Iraque, Afeganistão e Síria.  

O planeta Terra, como mundo de expiação e provas produz através da sua natureza áreas adequadas para as experiências encarnatórias aos espíritos que precisam vivenciar provas e expiações e mesmo nas áreas nas quais não há problemas climáticos mais severos, a coletividade humana trata de criar o campo para as provas e expiações, como por exemplo, nas guerras do oriente médio e na fome na África

Se olharmos a história humana dos últimos 5 mil anos o que encontraremos? Guerras por recursos naturais, invasões pelo mar (piratas), povos que invadiram e povos que foram invadidos, que sofreram com a fome, povos que destruíram cidades inteiras como acontece muitas vezes nos dias de hoje com a ação em apenas um dia de uma enchente. Quantas guerras e destruições o homem já perpetrou em seu passado milenar? Não a toa ou sem motivo o próprio planeta cria as situações de ordem natural para que esses karmas sejam resgatados, pois estamos em um mundo provacional. Ao mesmo tempo tais situações criam também a oportunidade para a prática do bem, da caridade, da fraternidade, com o objetivo de despertar um senso maior de coletividade dentro da humanidade, quando aqueles em melhor situação podem ajudar de forma mais direta, seja com um alimento, com um utensílio ou outro recurso.


A partir do degredo planetário (o exílio de bilhões de almas, a separação do joio e do trigo, o ápice da transição planetária) em 2036, quando a Terra começará seu período de reconstrução para que possamos já sentir a Era de Regeneração pelos idos de 2057, veremos a transformação desse cenário planetário, pois ao evoluir para um mundo no patamar de mundo Regenerador, a Terra não apenas receberá as almas sintonizadas com a Regeneração como também apresentará uma natureza diferente, na qual os desequilíbrios climáticos e intempéries não mais existirão e teremos uma natureza muito menos hostil em relação a que temos atualmente, justamente porque na Era de Regeneração a forma de resgate kármico dos erros cometidos no passado  (karmas negativos) será muito mais pela reforma consciente das atitudes a nível moral e muito menos de provas ou provações, ao contrário da Terra atualmente, onde as provas e expiações são constantes e necessárias ao processo evolutivo dos seus habitantes, muitas das vezes exatamente pela ação do Karma planetário.

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12 de dez. de 2014

Karma - Lei Punitiva ou Lei Evolutiva?

oroboro  abylsus abylsum invocat fixum volatile inferior superior
Oroboro: "Abylsus Abylsum Invocat" (Um abismo chama outro abismo - Salmo 42:7)

Pergunta que recebi no email do blog: 


“Como serão processados os efeitos, segundo a Lei do Karma quando houver violações, a partir de um espírito condenado ao exílio e tendo como vítima um dos escolhidos para na terra regenerada prosseguir sua jornada? Este débito poderá ser resgatado, estando ambos em mundos tão distantes? Deverá se aguardar que este devedor possa retornar, sabe-se lá quando,  cruzar o caminho do credor aqui ou em outro orbe novamente?

Resposta: O karma trata-se de uma lei evolutiva e não uma lei punitiva.

Todas as leis criadas por Deus visam a evolução dos espíritos, através da justiça e do amor. Amor por permitir que cada um através de inúmeras encarnações aprenda e crescer com os próprios erros, justo por permitir que cada um seja responsável pelos atos que praticou.

Dessa forma, o objetivo da lei do karma não é fazer com que o espírito devedor "pague" por um mal que tenha causado a alguém, o objetivo é que o espírito devedor tenha consciência do ato que praticou para que não o pratique mais e, até que tenha essa consciência, provavelmente passará por muitas expiações e provações até que amadureça a sincera vontade de não praticar o erro novamente.

Já o espírito que recebeu o mal de outrem, em seu processo evolutivo, deve buscar justamente o perdão, pois independente de se sentir ofendido com uma ofensa ou perdoar uma ofensa de outrem, aquele que realizou a ofensa inevitavelmente vivenciará uma experiência análoga até que tenha desenvolvido maturidade moral para não repetir o erro, independente se a pessoa a qual fez o mal se sentiu ofendida ou já o perdoou.

A lei do karma, portanto, não é punitiva e nem pessoal, pois não se trata de vingança ou desforra, mas sim uma lei que tem por objetivo conscientizar aquele que cometeu o erro, algo que necessariamente não precisa ser feito sofrendo o mesmo mal através das mãos daquele que outrora machucou.

Da mesma maneira a vítima deve buscar cultivar o perdão ao invés do desejo de vingança ou desforra, pois caso cultive tais sentimentos de vingança e desforra se tornará tão devedora quando o agressor de outrora, visto que estamos na Terra para evoluir e desenvolver nobres sentimentos e não vinganças ou desforras.

Mesmo que a pessoa sinta raiva por alguma ofensa que tenha recebido, ela deve buscar o caminho do perdão e não o da vingança, por dois motivos: o primeiro é que caso busque vingança ela também se tornará devedora e algoz na lei do karma e o segundo motivo é que, como dito anteriormente, independente de perdoar ou ainda cultivar raiva de quem a ofendeu, a pessoa que agiu de forma contrária a lei do amor responderá pelo erro praticado, pois o perdão do ofendido não exime o algoz de responder pelo ato praticado, visto que esse pagamento não é punitivo ou pessoal, mas tão somente um mecanismo que visa despertar o desejo sincero de não praticar mais um mal ao sentir esse mal na própria pele. 

A lei do karma tem esse objetivo, portanto a divida nunca é pessoal, mas sim para com a lei. Um exemplo claro disso, entre tantos outros que cito no livro A Bíblia no 3º Milênio  é o do profeta Elias, que degolou 400 sacerdotes de Baal. Caso a lei fosse pessoal e punitiva, ele teria que voltar 400 vezes e ser degolado, mas bastou apenas uma única vez ser degolado, quando reencarnou como João Batista, para que seu karma fosse quitado, pois o objetivo é que ele aprendesse naquela única experiência o mal que causou a tantas pessoas e não uma desforra para os 400 homens que sucumbiram sob sua espada.

Deus tenta organizar numa mesma família e numa mesma comunidade antigos desafetos, pois através dos laços de sangue e da necessidade de ajuda mútua, certas arestas podem ser mais rapidamente aparadas, mas isso não é uma via de regra.

Tanto o perdão por parte do ofendido como também a conscientização do agressor do erro que cometeu e cultivo de uma sincera vontade em não praticá-lo novamente são as maiores ferramentas para quebrar o “círculo vicioso” de raivas, ódios e vinganças, pois ao agredir alguém a pessoa está sempre, por desforra ou não, agredindo a si mesma, tal qual a emblemática imagem do oroboro. A quebra desse círculo vicioso é exatamente a LIBERTAÇÃO.



Por todos esses motivos não há qualquer problema para a manutenção da lei do karma diante de um exílio planetário. No livro "A Bíblia no 3º Milênio" eu explico em detalhes essa questão, além de várias outras, tendo por base os versículos bíblicos.


A Tragédia de Santa Maria

Em 27 de janeiro (o dia escolhido para lembrar o holocausto em virtude da libertação de crianças judias dos campos de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945) de 2013 aconteceu o incêndio na boate Kiss em Santa Maria que vitimou fatalmente 242 jovens, a grande maioria desencarnando após aspirar a fumaça produzida pelo incêndio, que em virtude do material produziu gás cianeto, o mesmo utilizado nos campos de concentração durante a segunda guerra. Por esse motivo, algumas pessoas chegaram a cogitar que esses jovens que desencarnaram teriam ligação kármica com os soldados nazistas que participaram da segunda guerra controlando os campos de extermínio.

Na época muitas pessoas me perguntaram se realmente seria isso e prontamente, após receber orientações do plano espiritual, descartei por completo qualquer ligação dos jovens que desencarnaram com os eventos da segunda guerra. Falei na época, no blog, no dia 31 de janeiro de 2013:


“O que eu posso dizer pra voce, sem qualquer sombra de dúvida, é que no evento ocorrido em Santa Maria as pessoas que ali morreram NÃO ERAM soldados nazistas reencarnados, NÃO ERAM espiritos dos soldados alemães de segunda guerra que compacturam com os genocidios dos campos de concentração, onde judeus eram mortos por asfixia nos imensos fornos. 


É isso que posso dizer pra você, que esse evento ocorrido em Santa Maria não tem qualquer ligação com qualquer evento da segunda guerra ou dos campos de extermínio.”

Post: 

Quase dois anos depois, os pais das vítimas da boate Kiss se reuniram para lançar um livro com cartas psicografadas dos filhos e, “coincidentemente”, a carta escolhida na matéria publicada pelo G1 confirma exatamente isso que eu falei na época do evento:


"Contudo, de minha parte compreendo que, no último quartel do século passado, mais de duas centenas de espíritos, desejosos de adentrar o Terceiro Milênio da Era Cristã sem maiores comprometimentos cósmicos reuniram-se no Mundo Espiritual e decidiram pelo resgate coletivo das faltas cometidas em séculos anteriores."

Vejam que interessante: o último quartel do século passado (1975-2000) demarcou a encarnação desses espíritos e aqui o espírito comunicante fala de “faltas cometidas em séculos anteriores” (ao século 20) colocando claramente que esses espíritos não tinham qualquer ligação com os eventos da segunda guerra, exatamente como comentei nos comentários do blog na época do incidente

Matéria no G1:

Na mesma carta, o espírito comunicante explica:

“Claro que referidos compromissos não dizem respeito tão somente a nós outros, visto que, em maioria, aqueles que nos acolhiam na condição de filhos igualmente se encontravam comprometidos perante as Leis Divinas, que nos compelem as quitações de nossos débitos para com a consciência ceitil. Em vidas que se foram, mamãe e papai, não raro, nos transformamos em incendiários e não foram poucos os filhos que, em nossas atitudes de violência, apartamos dos braços carinhosos de seus genitores.”

O espírito esclarece que os débitos se referem a atitudes incendiárias que os filhos e genitores ligados a tragédia da boate Kiss realizaram em encarnações passadas (vidas que se foram, ou seja, vidas passadas). Como a própria matéria menciona, detalhes íntimos e detalhes das casas, fornecidas nas psicografias através dos médiuns que não tinham conhecimento de tais detalhes, atestam a plena veracidade das cartas.

No dia 29 de janeiro de 2013, em email enviado a um amigo que pedia um esclarecimento sobre a origem kármica do evento, eu esclareci nos seguintes termos:

“Segundo me informaram alguns amigos da equipe espiritual que me assiste, tanto nos trabalhos espirituais com a Apometria como também nos textos que escrevo sobre a espiritualidade, os eventos que ocorreram nessa tragédia tem estreita ligação com um período de algumas semanas que precedeu a revolução francesa, período esse que ficou conhecido como o grande medo. 

Nesse período, que durou de julho a agosto de 1789, muitos agricultores e homens do campo se insurgiram em revoltas contra os senhores feudais e autoridades francesas, contra os abusos dos senhores feudais e das Igrejas, sendo que a característica dessa revolta era justamente queimar livros, documentos e locais como as residências dos senhores feudais e igrejas. 

Em virtude dessas revoltas no campo, o governo francês no dia 4 de agosto resolveu implementar as primeiras medidas que colocariam, 4 anos depois, o fim dos direitos dos senhores feudais, em 1793 e antes disso o fim dos privilégios do clero, nobreza e das cidades e províncias que se mantinham a base do trabalho feudal quase escravo. 

Naquela época a França contava com 25 milhões de habitantes, sendo 20 milhões vivendo na zona rural a maioria em péssimas condições enquanto que meio milhão de pessoas entre nobreza e clero vivia as custas do governo. 

A revolução começou com a tomada da Bastilha em 14 de julho e se alastrou para o campo com uma violência ainda maior onde a característica dos levantes eram sempre de queimar propriedades e documentos dos senhores feudais/ elementos da nobreza o que resultou em muitas mortes, através do fogo. Dentre os eventos que se seguiram a partir dai, ocorreu a prisão e posterior morte de Maria Antonieta.

Sabemos, segundo informações advindas da espiritualidade, entre elas pelos médiuns Feraudy e Divaldo Franco, que muitos franceses da época da revolução reencarnaram no Brasil, muitos com o objetivo de trazer os valores de igualdade, liberdade e fraternidade para o solo tupiniquim, mas também para dar continuidade ao trabalho que se iniciaria décadas depois da revolução, quando da codificação do espiritismo por Allan Kardec.

Fui ver então no dia seguinte alguns textos sobre o ocorrido e vi que a festa que ocorria quando aconteceu a tragédia era exatamente para alunos dos cursos de agronomia, zootecnia e medicina veterinária, especialidades essencialmente ligadas ao campo.”

A carta psicografada mostrada na matéria do G1 confirma exatamente as informações que eu trouxe poucos dias depois da tragédia: que a causa kármica era de natureza incendiária e anterior ao século 20.

Dessa forma, ao comparar as orientações espirituais que recebi na época da tragédia, com as informações trazidas via psicografia por uma das vítimas do evento, creio que sejam essas as explicações mais próximas da verdade dos fatos para esclarecer os porquês e a origem kármica desse evento.   



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20 de jul. de 2014

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


Recebi a pergunta de uma leitora a respeito do acidente com o avião na Ucrânia, se estaria predestinado ou não.

Resposta: Acredito que sim, até porque quando há um desencarne cole­tivo com centenas de mortes existe toda uma preparação dos espíritos socorristas. Nessas tragédias e em outras, como mortes coletivas por tsunamis, terremotos ou em guerras, como no oriente médio que são levadas a cabo pela violência dos homens, as forças espirituais do bem trabalham para impedir que pessoas que ainda precisam estar encarna­das não desencarnem nesses eventos, da mesma forma aproveitam eventos inevitáveis ou já programados para reunir aquelas pessoas que tem o desencarne já previamente programado para acontecer em de­terminada época, pois acredito que todos ao nascer trazem uma pro­gramação de coisas a fazer, coisas a resgatar, pessoas com as quais conviver e com um tempo "x" programado, que pode ser postergado ou encurtado, mais ou menos como um trem seguindo uma linha: mesmo com as paradas, pessoas passando, situações ocorrendo e a capacidade da pessoa exercer sua escolha ali dentro, certos fatores estão condicio­nados, como por exemplo o ponto inicial e um limite final da estação.

Noticiaram que um ciclista escapou de pegar esse voo e também não havia pego o outro vôo malaio que desapareceu meses atrás, em outro caso interessante um medico indiano conseguiu se salvar dos dois tsu­namis (indico e Japão), mesmo apos tendo se salvado do primeiro, foi morar com a família no Japão e se salvou do segundo. Um outro caso, se não me engano de um argentino, que trabalhava em um dos prédios que foi abatido nos eventos do 11 de setembro conseguiu se salvar e também se salvou do tsunami no indico. Muitas vezes pessoas que de­sencarnam nesses eventos não possuem um karma a quitar, mas sim­plesmente cumpriram sua missão na Terra e justamente por isso essas pessoas são desconectadas do corpo físico segundos antes do acidente, não passando pelo desespero de um impacto ou uma explosão.

Pessoalmente eu acredito que a organização dos encarnes e desencar­nes na Terra passa por um controle das entidades superiores, que pos­suem conhecimento amplo das necessidades kármicas, dos méritos e das missões destinadas a cada espírito, trabalhando ativamente para organizar esse intercambio de resgates karmicos todos os dias, dentro de um mundo ainda provacional e tão cheio de violência, entidades que justamente por terem uma capacidade de consciência superior e por estarem em planos superiores, conseguem enxergar o desenrolar dos eventos mais claramente, como alguém que enxerga os eventos ao longe, de cima e vê com maior clareza os rumos que estão sendo toma­dos por quem está ainda dentro dos eventos, seja encarnado ou desen­carnado.

No capítulo 04 do livro A Bíblia no 3º Milênio eu falo sobre a questão da predestinação:

"Antes de nascermos para uma nova encarnação, processo conhecido como reencarnação (ação de voltar a carne), nós temos traçadas as metas para o nosso melhoramento moral, muitas das situações que te­remos de vivenciar, dentro da nossa família, dentro da comunidade onde iremos viver, enfim, dentro do contexto onde iremos viver en­car­nados. Essas metas e situações são como os trilhos de uma ferrovia e o trem é como a nossa própria existência.  

No entanto, dentro desse trem, está simbolicamente a própria pes­soa, que pode escolher em qual estação irá desembarcar, com quais pessoas irá interagir, em quais detalhes irá prestar mais atenção du­rante a via­gem. Essas escolhas são o livre arbítrio e ocorrem dentro de uma pré-destinação, um destino previamente traçado onde a pessoa irá exercer o seu poder de escolha, simbolicamente os trilhos da ferrovia por onde passa o trem.

Não existe, portanto, fatalismo: cada um de nós é responsável pelas próprias ações, pois as exerce segundo o livre arbítrio, o poder de es­colha. No entanto, esse poder de escolha está circunscrito e deli­mitado num pré destino, para que então a escolha de cada um forme o próprio destino. Dessa forma podemos compreender que todos nós estamos predestinados a exercer o nosso livre arbítrio.

Esse pré-destino ou “planejamento do destino” leva em conta as neces­sidades kármicas que trazemos de encarnações pregressas, inclu­sive já desde o nascimento, pois normalmente encontramos no seio da própria família espíritos encarnados com os quais temos algumas diferenças e que vem justamente na mesma família para cultivarem os laços de res­peito e amizade que em encarnações passadas foram des­prezados, ge­rando pesados karmas negativos entre esses espíritos.

O “planejamento do destino” leva também em conta os méritos da pes­soa. Dessa forma, quanto mais exercemos o amor ao próximo, mais autonomia através do merecimento teremos para elaborar o nosso pré-destino. Simbolicamente poderíamos representar isso da seguinte forma: o espírito mais avançado moralmente tem a opção de escolher ferrovias mais modernas, que passem em estações mais bem construí­das, em paisagens mais belas, com trens mais confortáveis, mais se­guros, com passageiros mais amistosos. Compreendemos então que até mesmo a nossa predestinação nos é outorgada segundo uma justa aná­lise de Deus sobre como exercemos o nosso livre arbítrio em encarna­ções passadas. Dessa forma, o nosso próprio poder de escolha, o livre arbítrio é que será decisivo na formação da pré-destinação das condi­ções da futura encarnação (reencarnação) que o espírito terá de viven­ciar na sua jornada evolutiva, jornada essa que tem como obje­tivo pri­mordial o despertar da essência de amor que existe em cada ser."  

E no capítulo 06 mais sobre a questão do livre arbítrio e do karma:

"Deus concedeu ao homem o dom da razão, uma capacidade que está presente no seu espírito, mais precisamente na sua alma e recebe constantemente a influência benéfica do Espírito Santo, a partícula di­vina eternamente fusionada a alma humana formando a estrutura imortal do espírito. O espírito se manifesta na matéria através do corpo físico e no plano espiritual ou “céu’ espiritual com o corpo espiritual, de­nominado dessa forma por Paulo na Bíblia e também conhecido por ou­tros nomes, como, por exemplo, perispírito ou corpo astral, um veículo de manifestação de natureza mais diáfana do que o corpo físico.

Através desses veículos o espírito imortal do homem manifesta seus de­sejos, seu raciocínio, em suma, sua razão. A razão é o dom do inte­lecto manifestado no princípio inteligente, que é o espírito imortal.

Ao conseguir expressar desejos e raciocínios através do pensamento (vibração mental), que se exterioriza ou não através de ações na maté­ria pelo influxo mental sobre o corpo físico, consegue o homem exer­cer uma liberdade de ação, onde coordena pensamentos e ações medi­ante impulsos vibratórios do seu espírito sobre o corpo físico, o qual usa para se manifestar na matéria.

Essa liberdade de ação que nasce na capacidade de usar a razão para dirigir os pensamentos e desejos é o chamado livre arbítrio ou sim­ples­mente o poder de escolha.

Ao materializar esse impulso numa ação, o ato de agir, fazer uma obra, o homem cria então um karma.

A palavra karma vem do sânscrito karmam e significa simples­mente “ação”. No Hinduísmo e no Budismo apresenta um conceito semelhante à lei de causa e efeito ensinada no Espiritismo e no Cristi­anismo através dos ensinamentos de Jesus contidos nos 4 Evangelhos canônicos.

A lei do karma assim ensina: para cada ação praticada teremos a cria­ção posterior de um novo evento ou ação, cuja existência foi cau­sada pelo primeiro evento/ação, sendo que esse evento posterior pode ser agradável ou desagradável, dependendo da sua causa. Ou seja, toda a ação praticada é uma causa que ocasionará um efeito, sendo esse efeito agradável ou desagradável segundo a ação que o originou.

Essa é a essência da lei do karma, sabiamente criada e controlada por Deus: fornecer expe­riências, ocasiões, provações e variadas situações ao homem segundo seus méritos e necessidades, com o objetivo de ajudá-lo a despertar de forma cada vez mais intensa o gérmen de amor e espiritualidade exis­tente em cada ser.

Tanto o Espírito Santo que habita dentro de cada um de nós como as próprias situações do dia a dia colocadas por Deus para vivenciarmos e exercermos nosso poder de escolha tem como objetivo motivar a alma de cada um de nós a despertar o gérmen do amor, a praticar o amor ao próximo e deixar de ignorar essa essência existente dentro de nós e que muitas vezes fica obscurecida pelos atos negativos que in­sistimos em praticar

Cada ação que o homem pratica é como o agricultor que semeia na terra: se cultiva sementes de ódio, tirania, presunção, irá colher os fru­tos daquilo que plantou.

Essa colheita pode ser observada desde o nascimento da cada pes­soa, desde o local onde se nasce, com quais familiares terá de convi­ver, por quais limitações terá de passar. A lei do karma não está res­trita a essa encarnação atual e muitas vezes o espírito está colhendo frutos que plantou a muitas encarnações passadas.

É importante ressaltar que não devemos generalizar as provações doen­ças ou situações difíceis pelas quais muitas pessoas passam, pois nem tudo é resgate, mas muitas vezes são provas pedidas pelo próprio espí­rito reencarnante, para não cometer erros mais graves do que aqueles já cometidos em encarnações anteriores.

Existem também os casos de espíritos missionários, como o próprio Je­sus que nada tinha a resgatar, mas acabou por ter de suportar os mais diversos ataques físicos e morais para divulgar, através do seu exemplo e pregação, os ensinamentos da lei de amor a uma humani­dade ainda muito atrasada moralmente. Esse foi o verdadeiro sacrifí­cio feito pelo Rabi da Galiléia em prol da humanidade.

A lei do karma nos concede, seja pela felicidade das amizades, da boa saúde ou pelas dificuldades da vida, exatamente aquilo que neces­sita­mos para progredir moralmente. Podemos concluir então que a lei do karma é um mecanismo evolu­tivo, com o objetivo de fazer florescer a essência de amor existente dentro de cada ser humano, pois o despertar dessa essência é o motivo principal pelo qual Deus criou o homem: evoluir e desenvolver o gér­men do amor.

O livre arbítrio é o poder de escolher o ritmo da própria evolução, pois dentro da lei do karma através das sucessivas reencarnações, o homem pode acelerar ou atrasar o seu desenvolvimento moral, esta­cionando por mais tempo em mundos mais atrasados ou se empe­nhando por con­seguir merecer viver em condições melhores, exata­mente como no exemplo citado no final do capítulo quatro sobre o trem que a pessoa pode decidir pegar. Enquanto em mundos mais atrasados como a Terra, ainda de expiação e provas, os vagões do trem chacoalham por cami­nhos acidentados, em marcha lenta, nos mundos mais evoluídos é como andar num trem bala deslizando célere por trilhos magnéticos, dispondo de todo conforto e tecnologia.

Cada espírito é uma individualidade ligada à Deus através da fusão pes­soal com o Espírito Santo. A consciência individual, a mente de cada es­pírito, está conectada com Deus. Sendo assim, antes mesmo do espírito formar uma vontade, ou uma idéia ou um simples impulso, Deus já o sentiu e já o sabe (eis Sua onisciência). É dessa forma que Deus orga­niza a lei de causa e efeito entre bilhões de pessoas na Terra.  

O homem é árbitro do seu destino, mas seu destino está subordinado às determi­nações cósmicas, visto que o homem escolhe (exerce seu livre arbítrio) sobre as escolhas oferecidas por Deus no seu dia a dia.

Essa explicação poderia dar a falsa idéia que existe um determi­nismo ou um caminho imutável, como se o homem fosse uma simples marionete no teatro cósmico ou então um pássaro preso nas grades da matéria. Na verdade, é justamente o contrário: Deus concede todos os mecanismos para que o homem desenvolva pelas suas próprias expe­riências toda a sua potencialidade de criação, de amor, de raciocínio, de sentir. Deus convida a todo instante o homem a expandir seus hori­zontes, a abando­nar a gaiola que o limita e alçar vôos cada vez mais altos, em céus cada vez mais belos, a questão é que Deus não pode voar pelo homem, cabe ao homem escolher quando quer voar. Deus convida, abre a gaiola, mostra outros pássaros voando, mostra as bele­zas do céu, mas cabe tão somente ao homem se desapegar do exces­sivo materialismo, deixar de enxergar a matéria como um objetivo e vê-la tão somente como um meio para realizar as experiências depu­rativas necessárias para o pró­prio crescimento espiritual.

Deus fornece as opções de escolha ao homem, proporcionais ao seu merecimento, ou seja, as opções que surgem são fruto de escolhas pas­sadas. O homem constrói então seu próprio destino e as opções futuras sobre as quais exercerá suas escolhas. Só existe uma determi­nação: evolução constante. Todos nasceram pra brilhar, Deus organiza suas leis para motivar a nossa vontade de nos tornarmos pessoas mo­ralmente melhores a cada dia e de trabalharmos pra isso.

Não existem fatalismos, acasos ou caos na gestão divina, Deus é o su­premo juiz, justo e misericordioso. Ele não joga, mas fiscaliza ple­na­mente e perfeitamente todos os “jogadores”, não permitindo injusti­ças ou impunidades, pois executa a plena retificação através da lei de causa e efeito, nessa ou em encarnação futura.

Outra questão muito importante que podemos observar ultimamente é o grande número de tragédias coletivas que vem acontecendo na humani­dade. Tsunamis que levam milhares de pessoas, atentados, como o das torres gêmeas, muitos desencarnes coletivos ocorrendo com cada vez mais freqüência e intensidade nos últimos anos. Esses fenômenos são estudados no âmbito da espiritualidade como prova­ções coletivas ou provas coletivas.


As provações coletivas são os eventos onde a justiça divina agrupa es­píritos que possuem uma karma negativo semelhante. Vale ressaltar, por exemplo, no caso dos tsunamis, que nem todas as pessoas mortas nesses eventos estavam resgatando karmas, assim como no caso de outros desastres, como quedas de aviões ou acidentes de trânsito com várias vítimas. Muitas vezes o espírito é retirado do corpo físico por am­paradores espirituais (anjos) momentos antes do choque ou do acidente em si, não sofrendo qualquer impressão do ocorrido, muitas vezes acor­dando no plano espiritual como se estivesse despertando de um longo sono. Novamente fica claro que não devemos generalizar, pois mesmo nos resgates coletivos temos não só pessoas que morre­ram não por resgatar uma karma, mas sim porque havia chegado sua hora de partir, como também temos de considerar que cada pessoa possui seu karma individual, mesmo num evento de desencarne cole­tivo."


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