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10 de ago. de 2022

Os Três Grandes Grupos que Buscam Uma Nova Ordem

 


Antes de iniciar a leitura desse texto recomendo fortemente que o leitor leia o texto anterior (linkado a seguir) bem como assista os dois vídeos linkados naquele post para que, dessa forma, consiga entender todo o raciocínio que será exposto ao longo desse post. 

Guerra mundial econômica - um pouco de geopolítica:

https://www.facebook.com/photo?fbid=651677212982250


Como expliquei naquele texto, Ocidente e Oriente travam uma guerra econômica e geopolítica feroz que apresenta como pano de fundo, por parte do Ocidente, o argumento (válido) de luta das democracias do mundo (claramente identificadas com as liberdades e pluripartidarismo dos EUA e Europa) contra as autocracias do mundo (claramente identificadas com o modelo de um partido ou força política que concentre o poder, sem pluripartidarismo e perseguindo adversários do regime, claramente associados ao regime chinês e russo de Putin). Ou seja, o argumento do Ocidente é que a ordem estabelecida (atual) baseada nas liberdades econômicas, democracias e pluripartidarismo político deve combater a atual ascensão de uma nova ordem baseada em grupos autocráticos e antidemocráticos.  

Já por parte do Oriente (China e Rússia) o principal argumento utilizado é a luta pela soberania econômica, política e, sobretudo geográfica daquilo que o ideólogo de Putin, Alexander Dugin chamou de fortalecimento dos estados nacionais para a criação de um mundo multipolar (multipolar em contraposto ao mundo globalizado), identificando que o mundo atual (globalizado) seria comandado por "globalistas" (organismos mundialmente aceitos que estabelecem regras para o comércio mundial), ou seja, uma teoria (do mundo multipolar) criada exatamente para contestar a ordem mundial estabelecida (mundo globalizado) afirmando que essa ordem estabelecida seria de "globalistas" interferindo na soberania dos estados nacionais. Ou seja, o argumento do Oriente é criar uma retórica que combate a atual ordem mundial econômica e geopolítica e ao mesmo tempo permita criar uma nova ordem mundial, na qual chineses e russos tenham maior proeminência no comércio mundial, especialmente pelo objetivo final da China ser exatamente o de estabelecer uma completa zona de controle na Ásia e Oriente Médio com a Rota da Seda. 

Pra entendermos de forma mais profunda essa dinâmica, precisamos compreender as três grandes forças transnacionais que disputam o poder mundial, uma delas tentando manter a ordem atual vigente (que vem desde os tempos do fim da segunda guerra e da guerra fria) e as outras duas grandes forças lutando para estabelecer uma nova ordem mundial (econômica e geopolítica) que lhes seja mais favorável.  Vamos então compreender essa questão com algumas informações que eu já venho trazendo desde 2016.

 

A "VELHA ORDEM" QUE EXISTE DESDE O FINAL DA SEGUNDA GUERRA 

Como também expliquei no texto anterior (linkado no início desse post) as grandes nações que travam uma guerra mundial comercial cada vez mais feroz sabem que em última instância a queda de um império para a ascensão de um novo império dominante e  o estabelecimento de uma nova ordem sempre eclode através de um confronto bélico que é precedido por um intenso embate comercial (como foi amplamente explicado no vídeo final do texto linkado no inicio do post). A diferença é que isso nunca aconteceu em um cenário de comércio tão globalizado e em um mundo tão tecnológico, com tantas nações dispondo de armamento nuclear. 

Ao final desse texto deixarei um vídeo explicando como as principais potências do mundo trabalham com o cenário do DIA D (início da guerra atômica) e o dia seguinte, ou seja, quando após a conflagração atômica entre as potências do hemisfério norte a luta seria para dominar as terras do sul(obviamente eles não contam com a vinda de um asteróide para evitar um conflito atômico mas isso é outra história). 

Existem três grandes grupos de abrangência global que atuam sobre o planeta, grupos transnacionais (ou seja, além de um país ou um governo) com interesses próprios e forte atuação nos governos, nos sistemas econômicos e midiáticos do planeta. 

Basicamente esses três grandes grupos (ou projetos globalistas) são formados pelos socialistas nacionalistas ** (com forte ação na China e Rússia), o Clube Bildberg aliado a OTAN (EUA, Europa e Israel) e por fim o mundo islâmico (governos e empresários do Oriente Médio) e dentro desses grupos temos outros grupos que brigam pelo poder dentro de cada um dessas três forças, como por exemplo, a luta entre xiitas e sunitas no mundo islâmico. 

** (Utilizei o termo "socialistas nacionalistas" em substituição ao termo "marxistas" do texto original de 2016 por acreditar ser mais adequado para definir esse grupo: apesar do caráter autocrático que não aceita pluripartidarismo e nem democracia (claramente presente na doutrina marxista de Marx e Engels) os governos russo e chinês apresentam algo que vai além dessas características autocráticas do marxismo que é um forte nacionalismo e valorização da força bélica, um socialismo nacionalista mais identificado com as características do partido nacional socialista dos trabalhadores da Alemanha da segunda guerra do que essencialmente o marxismo, ainda que o socialismo nacionalista beba muito da fonte marxista.) 

Essa atual ordem já existe desde a guerra fria e logo depois da segunda guerra mundial, ou seja, esses três grandes grupos mundiais já existem e lutam pela hegemonia há décadas. Sendo assim não há uma nova ordem mundial, mas sim uma “velha ordem” existente há décadas. 

Os três grandes grupos não trabalham em conjunto por uma agenda em comum (que supostamente seria a redução drástica da população/humanidade), mas na verdade brigam entre si pela hegemonia mundial e mais ainda, dentro de cada uma dessas três grandes forças existem brigas internas (como exposto há pouco sobre o confronto entre xiitas e sunitas) para definir qual será a melhor agenda para determinado grupo combater os outros dois. Sendo assim, a teoria de que os três grupos trabalhariam por uma agenda comum (a suposta nova ordem mundial) não tem base alguma nos fatos. 

Hoje, o grande confronto envolve o grupo do ocidente (Bildberg, OTAN, União Européia e EUA) e o grupo dos nacionalistas socialistas do oriente (capitaneados por China e Rússia), com o ocidente tentando manter a atual ordem mundial que existe desde o final da segunda guerra e guerra fria, enquanto o grupo do oriente tenta estabelecer uma nova ordem mundial econômica e geopolítica e tenta, como estratégia, atrair para o seu lado o grupo que compõe o mundo islâmico. 

Os três grupos trabalham com o cenário estratégico de uma terceira guerra e no auge do confronto um embate nuclear. Ou seja, esses três grupos elaboram estratégias a curto, médio e longo prazo sempre trabalhando com o cenário decisivo de um embate nuclear. 

 

AS ENTRANHAS DO TRIÂNGULO – DETALHANDO AS TRÊS FORÇAS 


NACIONALISTAS SOCIALISTAS - encontram financiamento, sobretudo nos governos da Rússia e China e possuem ligações profundas com ricos e influentes empresários chineses e também com a máfia russa, formada pela elite econômica que emergiu após o “fim do comunismo”, elite que junto ao alto generalato financia politicamente o governo Putin. 

A estratégia de avanço dos vermelhos sobre a América do Sul e Latina inicialmente disparada a partir da célula cubana (socialismo moreno dos Castro) tinha por objetivo enfraquecer a ação dos Estados Unidos sobre a região continental já nos anos 60, pois todas as estratégias desses 3 principais grupos levam sempre em consideração o cenário final de confronto atômico na terceira guerra mundial e segundo uma simples constatação geográfica, em um confronto nuclear entre as potências do norte em conjunto com Israel e o mundo islâmico, os Estados Unidos teriam a vantagem de contar com um amplo território que poderiam ocupar (América do Sul e Latina, em especial o Brasil, a zona de retaguarda citada pelo coronel Fontenelle no vídeo linkado ao final). 

Foi por esse motivo que o grupo chinês e russo buscou construir um populismo bolivariano na América do Sul e também por esse motivo que os Estados Unidos agiram fortemente através da sua Inteligência, poder financeiro e tecnológico (internet) para disparar o processo de queda desses regimes entre 2015 e 2016, como vastamente foi descrito e profetizado no livro “Brasil o Lírio das Américas” em 2014 (explicando o que aconteceu a nível físico e no mundo espiritual para gerar a queda do populismo na região quando ninguém pensava que isso aconteceria).

 

CLUBE BILDBERG/OTAN - é formado pelos empresários e políticos mais influentes dos Estados Unidos e Europa e entre esses empresários americanos estão os principais e mais influentes de origem judaica que vivem na terra do tio Sam. 

Essa elite política e econômica está diretamente ligada ao establishment militar das nações americana, européia e israelense. Esse grupo surgiu em resposta ao avanço do marxismo cultural e do gramcismo após o final da Segunda Guerra e é quem realmente lança as diretrizes estratégicas da OTAN desde o seu surgimento. Um dos seus braços mais conhecidos é o FBI e além dele há um conglomerado de agências dos EUA, Europa e Austrália que trabalham em um sistema unificado de informações (leia-se espionagem) conhecido como Echelon. 

A construção desse grupo é que permitiu a construção de diversas bases americanas ao redor do planeta, assim como a transferência de tecnologia nuclear para a Europa e Israel, bem como a própria criação da máquina de guerra israelense estrategicamente posicionada para evitar o total domínio do mundo islâmico no Oriente Médio. 

 

MUNDO ISLÂMICO - Composto pelo mundo árabe, prioritariamente no Oriente Médio, que professa a fé muçulmana. Os sheiks do petróleo é que financiam o fortalecimento da fé islâmica na região com o objetivo de possuírem influência ideológica sobre parcela expressiva da população, da mesma forma que Rússia e China buscam difundir a ideologia socialista nacionalista e da mesma forma que Estados Unidos e Europa (sob os auspícios dos ideais iluministas) buscam difundir os ideais de liberdade (o cidadão como parte ativa do Estado e não subjugado a este) mais identificados com o liberalismo e o capitalismo. 

A difusão desses ideais visa congregar, tornar coeso, um grupo grande de pessoas que apoie aquela determinada idéia e assim possa ser direcionada, controlada pelas pessoas com maior poder político e econômico que atuam nas regiões do Globo sobre maior influência de um desses grupos. Ou seja, os três grandes grupos buscam através de estratégias diferentes direcionar o apoio de bilhões de pessoas para a sua respectiva agenda. 

Colocadas as peças no Xadrez Mundial, vamos avançar um pouco mais na estratégia que envolve esses três grupos que buscam o melhor posicionamento para lidar com o embate final, a guerra atômica. 



A CONFLAGRAÇÃO ATÔMICA

Apesar de pertencerem a um mesmo bloco (nacional socialista com interesses em comum), ao mesmo tempo China e Rússia são duas potências. A Rússia é uma nação cristã, enquanto que a China em muitos casos não tolera o Cristianismo em várias de suas províncias. Em última instância, Rússia e China são adversárias em potencial, duas potências bélicas e territoriais. O fato da Rússia ser uma nação cristã criou um problema para os russos no Oriente Médio: uma única área de influência política (Síria), enquanto os EUA tem Israel, enquanto a China busca avançar sobre o Oriente Médio com o dinheiro que a Europa não tem pra investir e com a viabilidade religiosa que os chineses possuem e os americanos, por defenderem os israelenses, não possuem. 

Esse é o ponto decisivo que no contexto profético bíblico permitirá a aliança da Rússia com a Europa e os Estados Unidos ao perceber que a China buscará a supremacia mundial, ser a nova superpotência, que deseja não apenas sobrepujar os americanos, como também a própria Rússia e exatamente por essa razão a China enxerga a necessidade de uma aliança com o mundo islâmico. 

A Rússia não possui uma área de retaguarda no hemisfério sul. A África (além dos problemas elencados no vídeo linkado ao final) está sob forte influência econômica da China e, portanto não poderia ser utilizada ou dominada pela Rússia. O Oriente Médio está tomado pelo mundo islâmico e muito mais próximo da zona de retaguarda na África, além de estar mais adaptado a lidar com o clima dessa região. Sendo assim, a Rússia sabe que no caso de um embate atômico, mesmo que consiga salvar parte da sua população em abrigos subterrâneos, sua única chance é uma aliança com o mundo ocidental para buscar áreas de retaguarda na América do Sul. 

Além de todos esses motivos, a Rússia tem mais uma razão lógica para imaginar essa aliança: China e o mundo islâmico no dia seguinte após o conflito atômico ter devastado o hemisfério norte perceberiam que o sul da África e a Austrália não seriam suficientes para as necessidades desses dois grandes grupos, o que os forçaria a tentar invadir a América do Sul. Para a Rússia, nesse cenário, seria muito mais vantajoso buscar um espaço no continente Americano (Sul) do que tentar vencer os americanos e ter que dividir o território com mais duas grandes nações (seus sobreviventes, no caso China e mundo islâmico) 

A China também sabe dessa possibilidade desfavorável para o dia seguinte a um conflito atômico e por esse motivo tem investido pesadamente em armamentos poderosos não apenas para destruir porta aviões como também tecnologia espacial (precursora de um escudo anti nuclear?) e também um exército cibernético com quase 100 mil hackers dentro do “escudo amarelo” que torna a rede de internet na China provavelmente a mais forte do planeta. 

A China possui a maior capacidade financeira e industrial para produzir novas tecnologias e ao mesmo tempo em que sabe que uma guerra atômica seria péssima para suas aspirações de ser a nova potência mundial (um mundo pós atômico seria muito menor, somente com o hemisfério sul) ao mesmo tempo a nação do dragão vermelho se equipa para um confronto final, no caso de precisar brigar pela América do Sul com os americanos. 

Quem conhece “A Arte da Guerra” sabe que os chineses preferem obter a supremacia mundial sem precisar desembainhar a espada (atômica) e estrategicamente só há duas maneiras de fazer isso: criando um escudo anti atômico que coloque a China em uma condição de superioridade sobre os EUA (algo que seria difícil sem uma rápida retaliação americana) ou criar uma ligação econômica e política muito forte com a América do Sul (o que já vem sendo implementado), mas que foi atrapalhado pela ação da inteligência americana que derrubou o populismo na região, pois caso os governos vermelhos perdurassem por mais 10, 15 anos na América do Sul , a presença chinesa ficaria de tal forma enraizada que criaria sérios problemas para os interesses americanos na sua zona de retaguarda. 

Por conta de tudo isso esses três grandes grupos trabalham e lutam de forma feroz na atual guerra mundial comercial exatamente para conquistarem melhores posições estratégicas no grande tabuleiro geopolítico, um tabuleiro não com dois players, mas sim três, que movimentam suas peças ativamente entre o hemisfério norte e sul ao mesmo tempo que sabem que, inevitavelmente, o momento final desse jogo de xadrez envolverá um duro ataque atômico no qual os três grandes grupos lutam entre si, cada um, pelo seu "xeque mate". A fase atual, da guerra mundial comercial precede o grande confronto bélico na década de 30, confronto que segundo as profecias será interrompido antes que chegue à etapa de extermínio nuclear, exatamente com a queda da grande pedra do céu provocando enormes contrações tectônicas no planeta e impedindo que se concretize o furor atômico das grandes potências planetárias, toda essa cronologia profética amplamente descrita nos livros "Armagedoom 2036", "A Bíblia no 3º Milênio" e "Brasil o Lírio das Américas". 

Brasil - uma zona de retaguarda para a guerra nuclear - o dia seguinte ao confronto atômico (assistir até o minuto 39:50)



O texto original sobre os três grandes grupos possui ainda informações adicionais e quem tiver interesse, esse material de 2016 está no link a seguir:

https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2016/10/especial-xadrez-mundial-parte-ii-de-iii.html 

 

4 de jun. de 2022

A Questão Kármica da Ucrânia e a Ação do Mundo Espiritual na Guerra

 

Em um post anterior foram detalhadas todas as previsões sobre o atual conflito na Ucrânia, as motivações espirituais do mago das sombras mais perigoso da terra (antecipar um conflito nuclear com o objetivo de evitar o exílio planetário) e como o cronograma dos guardiões superiores foi elaborado (e divulgado entre 2012 e 2014) sendo cumprido à risca desde então. Esse post pode ser lido aqui:

Link

Nas próximas linhas vou trazer algumas informações sobre a questão kármica da guerra na Ucrânia e também alguns detalhes sobre como o mundo espiritual vem ajudando tanto os encarnados fugindo das zonas de conflito e também como vem sendo feito o auxilio aos desencarnados. Como esse texto vai funcionar basicamente na forma de um relato projetivo também deixarei linkado a seguir dois textos que explicam a dinâmica do karma, especialmente nas questões que envolvem guerra, o que vai facilitar o entendimento daqueles que não conhecem ou não estão familiarizados com a dinâmica do karma e da reencarnação.   

Tragédias Coletivas: Predestinação ou Fatalismo, Livre Arbítrio ou Karma?


O Karma Planetário


Feitas essas considerações iniciais para contextualizar as informações que trarei a seguir vamos finalmente ao texto: Alguns dias depois do início da invasão russa sobre o território ucraniano procurei estabelecer uma conexão mental com os amigos espirituais para facilitar a transmissão de qualquer informação que eles julgassem relevante sobre o que estava acontecendo ou sobre o que viria a acontecer. 

Sempre que buscava estabelecer essa conexão mental apenas uma palavra era dita como se uma voz ecoasse no centro do meu cérebro: “Bratslávia”. Pesquisei na internet e o nome parecia se referir à capital da Eslováquia. Após dois ou três dias sem qualquer informação adicional vivenciei a primeira das duas experiências projetivas que esclareceram algumas questões importantes do ponto de vista espiritual da guerra na Ucrânia, questões que eu buscarei detalhar nesse texto. 

Após deitar por volta de 1h da madrugada despertei a lucidez no mundo espiritual em um local semelhante à estrutura física do meu quarto no mundo físico, porém com algumas construções e aparelhos diferentes que eram visíveis mesmo com a baixa luminosidade. Em um intercâmbio daquela realidade astral com o mundo físico vi ao mesmo tempo o meu corpo físico deitado de lado na cama enquanto os olhos físicos se moviam rapidamente, característica da fase do sono REM. Após observar por alguns segundos o que estava acontecendo e perceber que estava lúcido no mundo espiritual levantei da cama e caminhei em corpo astral até uma confortável poltrona negra e no meio de alguns aparelhos tecnológicos (alguns deles que serviam para facilitar a atividade projetiva e o arquivamento de lembranças absorvidas no subconsciente para que fossem “baixadas” para o consciente) utilizado pelos amigos espirituais quando se fazia necessário um trabalho mais prolongado para trazer informações do mundo espiritual em grande quantidade e dessa forma diminuir o nível de animismo, natural pelo efeito que o cérebro físico causava sob o cérebro perispiritual. 

No meio daqueles aparelhos encontrei uma folha e após pegá-la comecei a ler algumas letras que estavam visíveis emanando uma suave luz prateada. O idioma era totalmente desconhecido pra mim, parecia alguma língua eslava e das palavras ali escritas duas chamaram a minha atenção como se brilhassem com mais força para que o meu cérebro perispiritual as reconhecesse: "Wratislavia" e "Edviges" 

Após aquelas duas palavras brilharem os aparelhos tecnológicos que estavam na contrapartida astral do meu quarto começaram a emitir uma luz suave e um característico ruído eletrônico, um padrão que eu tinha observado em outras atividades: o sinal que uma nova experiência projetiva se iniciaria. Após alguns segundos de diminuição da lucidez no mundo astral abri os olhos perispirituais e vi ao meu redor uma série de mesas e cadeiras simples de madeira em um local aberto onde algumas pessoas estavam sentadas se alimentando enquanto uma equipe de pessoas comandadas por um senhor com aparência de uns 60 anos e boa constituição física (ou perispiritual?) preparava alimentos atrás de uma bancada em algo que parecia um grande fogão com algumas panelas. Apesar da claridade o céu estava levemente acinzentado, demarcando o amanhecer naquela região astral e ao redor era possível observar várias casas que apresentavam um formato triangular no topo (cobertura) todas agrupadas próximas de uma grande área verde com árvores e gramado muito bem cuidados. Após observar rapidamente todo aquele cenário eu olhei para uma das minhas mãos e vi que a mesma folha continuava com as duas palavras brilhando de forma mais destacada. 

Pensei por alguns instantes ao observar que as pessoas que estavam ali, sejam desencarnadas, sejam encarnadas em projeção falavam um idioma eslavo que eu não compreendia, um idioma semelhante ao que estava escrito na folha em uma de minhas mãos. Apesar de não enxergar naquele momento as equipes dos guardiões Anik e Jeremias ainda assim eu conseguia sintonizar mentalmente com eles e recebi telepaticamente uma mensagem informando que eu procurasse o senhor que estava atrás da bancada preparando o café da manhã, pois ele compreenderia o meu idioma. 

Naquele momento relembrei a explicação que o próprio guardião Jeremias já havia trazido em obra anterior (Armagedoom 2036, páginas 75 e 76). Segui as orientações de Jeremias e caminhei na direção do homem que segurava uma panela com uma espécie de sopa e perguntei de forma direta: 

– Estou procurando essa pessoa aqui (apontei o nome que estava na folha de papel), chama-se Edviges e acredito que esteja nessa cidade aqui (apontei para o trecho que brilhava escrito “Wratislavia”. 

As pessoas ao redor do homem atrás da bancada olharam curiosas pra mim quando eu falei aquelas palavras. Na hora pensei que fosse pelo idioma, mas depois descobri que era pelo fato de eu não fazer a mínima ideia de quem era a tal da Edviges. Como se estivesse em uma conexão mental distante eu podia ouvir a voz de Jeremias conversando mentalmente com o senhor atrás da bancada enquanto ele era informado pelo guardião o motivo da minha visita. 

De forma paciente o senhor explicou que estávamos em uma colônia astral na Polônia e que eu encontraria Edviges seguindo um curto caminho que atravessava a área verde e terminava em uma pequena rua com algumas casas dispostas lado a lado. Ao receber as orientações do cozinheiro e todo o cenário descrito por ele (rua, forma da casa, lugar) rapidamente fui projetado para aquele local imaginado por ele, um dos muitos fenômenos do mundo astral devido à plasticidade da matéria astral e da capacidade da conexão mental do perispirito, sem as limitações do corpo físico, permitir deslocamentos mais rápidos nas colônias espirituais. 

Ao abrir os olhos após ser projetado a alguns metros bem a frente da entrada da casa, avistei a guardiã Anik sem a tradicional armadura que os guardiões utilizavam em missões. Anik usava roupas comuns, uma calça e uma camisa e sua altura, de aproximadamente dois metros se destacava ainda mais por estar ao lado de uma mulher com aparência de não mais do que 30 anos e que tinha pouco mais de um metro e meio, cabelos e olhos escuros e a pele bem branca vestindo também uma calça e camisa bem simples.  

Com um sorriso de boas vindas no seu rosto, Anik se aproximou de mim, na companhia de Edviges e esclareceu algumas dúvidas que eu já acumulava naqueles poucos minutos de projeção: 

– Não temos muito tempo José. Há muitas informações que precisamos transmitir até você, mas elas serão trazidas em um segundo encontro, pois em alguns minutos você vai começar a perder gradualmente a lucidez projetiva e não vai conseguir captar adequadamente todos os pormenores que precisamos detalhar – concluiu a guardiã de forma tranquila enquanto eu conseguia enxergar ao longe, quase no limiar entre duas frequências distintas do mundo astral, uma equipe provavelmente ligada ao grupo de Anik e Jeremias trabalhando em uma espécie de central de dados no meio de vários computadores, transmitindo informações para a outra “base” que ficava na contrapartida astral do meu quarto no mundo físico, uma tecnologia que eu ainda estava longe de compreender completamente como funcionava, mas que servia para ajudar na transmissão dos “pacotes de dados” do cérebro perispiritual para o cérebro físico. 

Anik então prosseguiu com algumas considerações finais antes que aquele primeiro encontro se encerrasse: 

– Em virtude do conflito na Ucrânia uma grande estrutura foi construída na contrapartida astral do território polonês que vem recebendo um grande contingente de refugiados ucranianos. Aqui procuramos prestar assistência aos encarnados e desencarnados criando um cinturão de segurança que impeça as milícias trevosas de atuarem de forma mais intensa no solo europeu e ao mesmo tempo aproveitamos para iniciar as bases da missão que já estava programada para se iniciar em 2023 em solo europeu (se referindo ao cronograma dos guardiões trazido em 2014 no livro “Brasil o Lírio das Américas”). No próximo encontro através da via projetiva que realizaremos aqui eu o acompanharei novamente até o encontro com Edviges – a guardiã sorriu com um gesto de gratidão para a jovem que retribuiu de forma afirmativa com o semblante sereno – com o objetivo de esclarecermos algumas questões kármicas que envolvem essa guerra, envolvendo os povos da Ucrânia e da Rússia. 

Após receber aquelas orientações da gigante guardiã gradativamente eu fui perdendo a lucidez astral até que a conexão lúcida do cérebro perispiritual com o cérebro do corpo físico foi perdida. Nas horas seguintes, como posteriormente esclareceu Jeremias, eu permaneci em corpo astral próximo da cama e do corpo físico inerte enquanto as memórias da experiência extrafísica lúcida que já estavam armazenadas no cérebro físico eram potencializadas através da tecnologia que os guardiões dispunham e que permitia uma conexão mais clara do cérebro físico com as memórias do cérebro perispiritual, durante aquela experiência, memórias perispirituais que não foram diretamente conectadas com o cérebro físico durante a experiência projetiva lúcida. Fazendo uma analogia mais clara, aquela tecnologia funcionava mais ou menos como os arquivos perdidos dentro de um computador que estão no aparelho, perdidos, mas que podem ser encontrados e trazidos a tona, algo extremamente útil na rememoração de experiências projetivas lúcidas, permitindo acessar mais informações e detalhes, assim como superar as naturais limitações de lucidez e tempo de duração que uma experiência projetiva apresenta, mesmo para projetores mais experientes. 

Ao acordar do sono físico eu estava curioso para saber, afinal, quem era a tal Edviges e também se a ida à colônia espiritual na Polônia não poderia conter algum grau de animismo. Pesquisando os termos “Edviges” e “Edwiges” no google encontrei a referência à Edviges “da Silésia”, uma região da Polônia na qual ela, uma santa da Igreja Católica havia vivido. Porém não havia qualquer referência à “Wratislavia” então fui pesquisar novamente sobre a região da Silésia e encontrei em uma das cidades referidas ao território da Silésia uma cidade chamada Breslávia, sendo que suas referências etimológicas mais antigas remontavam, realmente, ao termo Wratislavia descrito na carta astral em letras prateadas. Com todas aquelas indicações ao lugar e a santa que até então eu desconhecia havia ficado claro pra mim: uma autêntica experiência projetiva, sem nibirutices, sem animismos, havia acontecido.  De forma sábia a Espiritualidade Superior delegava à um espírito experiente no trabalho pastoral e caritativo a tarefa de lidar com aquela situação delicada que impactava os dois mundos, material e espiritual. Uma alma experiente que na sua última encarnação havia atuado de forma decisiva, por décadas, como patriarca da Igreja Católica e que possuía plena consciência dos grandes desafios que o continente europeu e especialmente o Vaticano vivenciaria nos próximos 14 anos.    

 

No segundo encontro, através da via projetiva, ao conversar com Edviges, contando com o suporte da equipe ligada a Anik (a guardiã russa que conhecia profundamente a região, física e astral que envolvia o conflito), recebi os esclarecimentos sobre toda a trama kármica que envolvia a guerra de Putin sobre a Ucrânia e que descreverei a seguir. 

Dois grandes grupos de espíritos ligados ao processo de decadência da monarquia absolutista do Império Russo que encarnaram entre o final dos anos 1700 e inicio dos anos 1900 encarnou na região que constituía o Império Russo e que depois da revolução de 1917 se tornaria a URSS (que colapsou em 1991) reencarnaram nos últimos 60 anos na região da Rússia, Polônia, mas principalmente na Ucrânia. 

Um desses grupos de espíritos reencarnados é composto por espíritos mais identificado com o antigo modelo imperial russo e pelo modelo de poder que sucedeu o império, ou seja, a união das repúblicas soviéticas entorno da "grande mãe Rússia", em outras palavras, espíritos que lutaram ativamente seja para proteger um desses modelos ou para instalar o "novo" modelo da URSS (que nada mais era do que um novo formato para o mesmo modelo autocrático de poder dos czares imperiais). 

Nesse grupo de espíritos reencarnados está a maioria do Exército russo, separatistas ucranianos (especialmente na região de Dombass que desejam uma integração daquele território com o Estado russo) assim como dos ucranianos que rejeitam a idéia de uma aproximação com a zona do Euro e se posicionaram contra os protestos de 2014 (o “Euromaidan” que juntou milhares de ucranianos exigindo maior aproximação da Ucrânia com a zona do Euro). 

Já o outro grupo é formado por espíritos que encarnaram no Império Russo e depois na URSS e que não se identificam com o modelo autocrático dessas duas "Eras" políticas que existiram (e ainda existem, ainda que com um pouco mais de maquiagem ou verniz “democrático” no governo Putin), seja por espíritos que lutaram para derrubar o Império Russo, seja por espíritos que sofreram nas primeiras décadas pós-revolução de 1917 os horrores do período Stalin. Nesse grupo a maioria é de pessoas que compõe o Exército ucraniano e grupos civis que se colocaram na resistência ucraniana contra a invasão russa, além da parcela da população ucraniana que defendeu e defende maior integração do país com a zona do Euro. 

Sem dúvidas os protestos que ocorreram em 2014 na Ucrânia por uma maior aproximação do país com a zona do Euro (democracias do Ocidente) e distanciamento do modelo autocrático do neoczar Putin (autocracia russa) e que resultaram na invasão russa sobre a Criméia constituíram o estopim para a grande "catarse kármica" que aconteceria 8 anos depois (a invasão de Putin sobre o território da Ucrânia em 2022) envolvendo milhões de espíritos ligados diretamente a esse karma coletivo (no seu contexto mais amplo como explicado nos textos linkados sobre tragédias coletivas e karma planetário) que age não apenas no processo evolutivo de cada uma das pessoas envolvidas como igualmente chama a atenção do mundo para a necessidade da defesa das democracias e sentido humanitário de cooperação e coexistência, ainda mais em um cenário no qual toda a humanidade vem enfrentando há dois anos um problema em comum, a pandemia. 

Milhares que outrora foram poderosos da nobreza imperial russa, em posições clericais, do Exército ou do governo, que formavam a minoria controlando os destinos de uma maioria pobre, décadas depois reencarnavam lutando no meio do povo por uma revolução que trouxesse maior justiça social, mas que, em essência, visava apenas transferir o poder autocrático de mãos em uma nova roupagem (ao invés de monarquia, "repúblicas socialistas"). Quantos desses milhares reencarnaram e permaneceram fiéis ao velho modelo autocrático? Quantos desses despertaram e descobriram o valor das verdadeiras democracias e verdadeiras liberdades. Nessa intrincada trama, coletiva e individual, o roteiro kármico rege os mesmos atores em diferentes papéis, diferentes cenários que, assim como um grande filme trazem um importante aprendizado, tanto para aqueles que atuam como aqueles que presenciam. 

Tanto em 2014 como agora em 2022 a soberania da Ucrânia, conquistada em 1991 esteve ameaçada e exatamente por isso a Espiritualidade Superior destinou como possibilidade de escolha, para conduzir os rumos do país nesse momento difícil, alguém que fosse verdadeiramente sintonizado com os valores democráticos e que buscasse modernizar e reformar questões na esfera agrícola, política e judiciária com medidas voltadas para o progresso e maiores liberdades, mas ao mesmo tempo um espírito familiarizado com o mecanismo da máquina autocrática russa existente desde o tempo dos czares. 

Essa opção se consumou exatamente com a eleição em 2019, aos 40 anos, do atual presidente Zelensky que é a reencarnação do czar Alexandre II que foi um dos maiores reformistas do Império Russo e, para muitos, aquele que permitiu os primeiros passos para uma série de mudanças que levaria décadas depois ao fim da monarquia czarista. Curiosamente o primeiro ano de reinado de Alexandre II (1855) foi marcado pelos desdobramentos da Guerra da Criméia (1853-1856) e coincidentemente Zelensky foi eleito na esteira da invasão russa sobre a Criméia (em 2014, 5 anos antes da sua eleição). O governo Zelensky também vem sendo marcado por uma série de reformas para enfraquecer o poder de várias oligarquias ucranianas notadamente sintonizadas com os interesses de Putin (aliança econômica com a Rússia). 

Da mesma forma que a ascensão de Alexandre II ao poder (e curiosamente Zelensky tem Olexandrovytch no seu nome) marcou o início de um grande movimento para enfraquecer o forte regime autocrático russo da monarquia dos czares, igualmente a ascensão de Zelensky ao poder demarca importantes acontecimentos, como a invasão russa sobre a Ucrânia que demarcarão o fim da Era Putin, como já previsto anteriormente, para o período de 2026 (deixarei o texto linkado a seguir). Ciclos kármicos importantes e decisivos nos momentos/anos finais que precedem o ápice da grande tribulação, o exílio planetário, a separação do joio do trigo para a vinda da Era de Regeneração. 

2026 - O Fim da Era Putin

O estudo completo sobre a profecia de 2036 - o ápice da transição planetária


11 de jan. de 2020

O Xadrez Geopolítico Explosivo do Oriente Médio




Vamos entender os fatores determinantes que estão motivando o recente conflito no Oriente Médio

Há um universo de 1 bilhão e meio de pessoas no mundo islâmico

Sunitas representam a maioria do mundo islâmico, entorno de 80%

Xiitas, o segundo maior grupo, entorno de 20%

Irã e Iraque são os dois países com maioria xiita.

Irã - 95% xiita

Iraque - 65% xiitas

Xiitas e curdos foram perseguidos pelo regime de Sadam Hussein (que era um ditador sunita em um país de maioria xiita)

Curdos - totalizam 30 milhões (14 milhões na Turquia e o restante dos 16 milhões espalhados pela Síria, Irã e Iraque)

Temos ainda os wahabitas ou salafistas que são um ramo radicalizado fundamentalista dentro dos sunitas que corresponde a 30 milhões de muçulmanos e a 25% da população da Arábia Saudita. Sua ideologia radicalizada tem como alvos principais os EUA e Israel. Dentro desse ramo radicalizado estão grupos como a Al Qaeda e o Estado Islâmico, este último contando com o seu efetivo na Síria e no Iraque.

É importante compreender esse ponto, pois Al Qaeda e Estado Islâmico (ISIS) chegaram a trabalhar de forma cooperada e depois se separaram devido a divergências, em especial do objetivo principal do Estado Islâmico em formar um território autônomo e posteriormente entraram em rota de colisão, muito devido ao apoio do Irã e da Rússia ao regime sírio.

O regime dos aiatolás através da guarda revolucionária iraniana começou a financiar nos últimos dois anos a Al Qaeda para que retirassem o ISIS do Iraque (devido a maioria da população iraquiana ser xiita) ao mesmo tempo que a Rússia (aliada do regime de Assad na Síria) pavimentou o acordo de ajuda mútua entre o regime de Assad com os curdos para que expulsassem o Estado Islâmico da Síria, em troca de um apoio formal de Assad (e da Rússia obviamente) a criação de um estado curdo dentro da Turquia (que tem atacado duramente os curdos dentro da fronteira do território turco com a Síria)

Em algumas regiões do Iraque, Síria e Turquia os curdos reivindicam territórios autônomos (o que já conseguiram em uma região do Iraque conhecida como Curdistão Iraquiano) e exatamente por isso o ditador turco Erdogan luta ferozmente para eliminar os curdos da Turquia.

O regime de Assad (Síria), Irã e Rússia se uniram na luta contra o Estado Islâmico por conta de objetivos muito mais amplos no Oriente Médio. Para os iranianos interessa fortalecer um governo xiita no Iraque e pra isso sabem que é fundamental a ajuda dos curdos dentro do Iraque para evitar que o Estado Islâmico se reorganize.

A Rússia por sua vez quer aumentar sua esfera de atuação no Oriente Médio e pra isso busca um acordo com Erdogan para estabelecer um território curdo dentro da fronteira da Turquia com a Síria em troca de um acordo mútuo de paz entre curdos, turcos e sírios. Putin comercializou recentemente com Erdogan um moderníssimo sistema de defesa antiaérea e uma grande rede de gasoduto, ao mesmo tempo que Erdogan sabe que não é uma boa idéia ficar contra os russos e iranianos.

Diante de todo esse movimento na região está a Arábia Saudita que nos últimos anos deixou de financiar o Estado Islâmico e constitui a maior esperança americana (e de Israel) para evitar que um confronto exploda (literalmente na região). A Arábia Saudita sempre contou com a hegemonia política do mundo islâmico no Oriente Médio enquanto Sadam Hussein (sunita) controlava o Iraque. Com a morte do ditador iraquiano, os xiitas (que sempre foram maioria no Iraque) estabeleceram governo e uma natural aproximação com o Irã aconteceu (e vem acontecendo). Para complicar um pouco mais as coisas o Irã e sua guarda revolucionária começaram a apoiar nos últimos anos grupos políticos (e armados) contrários aos sauditas, especialmente os Houthi no Iêmen e o Hezzbolah no Líbano.

Se olharmos o mapa da região abaixo veremos que a Arábia Saudita assim como Israel estão isolados. Tanto Putin como os aiatolás iranianos viram no surgimento do Estado Islâmico uma enorme oportunidade para tomarem conta do Oriente Médio e conseguiram aproveitar essa oportunidade. Mas não há nada que esteja ruim que não possa ficar pior ainda (para a paz na região).


A Arábia Saudita resolveu vender parte da sua estatal petrolífera, a Saudi Aramco na maior oferta pública inicial (IPO) de ações da história levantando 26 bilhões de dólares vendendo entorno de 2% do capital da empresa avaliada em 1 trilhão e 700 bilhões de dólares. Em 11 de dezembro do ano passado após o IPO as ações subiram 10% e adivinhem quem foi o maior comprador das ações: China. O Silk Road Fund (Fundo da Rota da Seda) que conta com 50 bilhões de dólares e deseja fomentar a construção completa da nova rota da seda comprou maciçamente as ações da petrolífera com o objetivo claro de aumentar a influência chinesa no Oriente Médio, uma negociação tão forte entre as duas nações que os sauditas se recusaram a fazer a oferta na bolsa americana e japonesa.

Os Estados Unidos então se depararam com o seguinte cenário ao final de 2019 no Oriente Médio: Israel isolado (como sempre), Arábia Saudita que antes equilibrava forças na região com o Irã agora igualmente isolado tendo que iniciar uma aliança financeira com a China (interessada na região para instalar sua nova rota da seda) e o resto do Oriente Médio aliado com os russos. Vendo esse cenário desfavorável na região os americanos decidiram tomar a atitude que tomaram: matar o principal líder da guarda revolucionária iraniana, pois sabiam que isso desencadearia a fúria do regime dos aiatolás contra seus adversários na região, especialmente a Arábia Saudita (há poucos meses os iranianos foram acusados de atacar e danificar algumas instalações da Aramco).

O objetivo dos americanos foi criar no resto do mundo uma expectativa real de novos ataques e confrontos entre iranianos e sauditas na região com o claro objetivo de desvalorizar o valor da empresa petrolífera saudita (enfraquecendo o poderio dos sauditas na sua recém embrionária aliança com os chineses) ao mesmo tempo fomentar uma dura resposta do regime iraniano (atacar bases americanas no Iraque e publicamente anunciar que vai enriquecer urânio sem limites) permitindo que os EUA tenham um argumento para mobilizar forças na região que em última instância tem um objetivo claro: impedir que Putin e China pacifiquem as divergência entre seus aliados.

Putin deseja unir turcos, curdos e o regime de Assad em um grande acordo de paz que envolva os xiitas do Irã e Iraque o que permitiria o ambiente ideal para o comércio de gás na região para a Europa (tanto pelo gasoduto recém inaugurado em parceria com os turcos , o Turk Stream, como pelo outro gasoduto que está sendo construído para aumentar a venda de gás para a Alemanha, o Nord Stream, que inclusive tem sido alvo de sanções do governo Trump sobre os participantes do empreendimento.

Turk Stream inaugurado recentemente por Putin e Erdogan:



Gasoduto Nord Stream (que envolve Alemanha e Rússia) em construção - sanções de Trump:


Já os chineses desejam construir a nova rota da Seda que passa por Teerã e pra isso precisam conseguir pacificar os conflitos entre sauditas e iranianos, sobretudo os impulsos do jovem sheik saudita que deseja abrir guerra com os iranianos. Pra isso chineses e russos entrariam em um grande acordão pacificando as diversas tretas dentro do mundo islâmico, permitindo assim que os chineses criem a maior rota comercial do planeta e os russos a maior rede de gasodutos para fornecimento da Europa enfraquecendo fortemente o comércio americano de gás com os europeus. China e Rússia pretendem dominar dessa forma o Oriente Médio, um cenário apocalíptico para Israel que ficaria isolada no meio de todos os grupos muçulmanos unidos em um mesmo objetivo: destruir Israel



Como os americanos não pretendem deixar que esse cenário aconteça, tanto de domínio russo e chinês no Oriente Médio e especialmente de união dos grupos islâmicos contra Israel é que decidiram mover essa peça no xadrez geopolítico da região, ou seja, usar a morte do general iraniano como estopim para desequilíbrios na região que impeçam o avanço dos interesses chineses e sobretudo russos na região.

Por tudo isso as tensões no Oriente Médio estão longe de diminuírem, pois na atual composição do xadrez geopolítico interessa aos americanos que as tensões no Oriente Médio, sobretudo entre Irã e Arábia Saudita aumentem, em especial pelo fato de que os sauditas estarão mais temerosos de novos ataques iranianos sobre sua petrolífera e sobretudo na questão de um desenvolvimento de arma nuclear. Diante desse cenário o movimento mais óbvio que os sauditas devem realizar e voltar a financiar os ISIS que está se reagrupando nas montanhas e cavernas do Iraque e usar os terroristas como ponta de lança para atacar o governo xiita no Iraque e enfraquecer a ligação entre os xiitas do Irã e Iraque.

Ao mesmo tempo os americanos farão sanções contra os iranianos, russos e demais envolvidos no projeto do gasoduto Nord Stream ao mesmo tempo que devem pressionar a Turquia. Se as relações com os curdos não estiverem totalmente azedadas depois dos últimos anos eu não duvidaria se os americanos tentassem uma aproximação com os curdos, não apenas com a desculpa de combater o ISIS no Iraque, mas sobretudo para enfraquecer Erdogan e assim tentar melar todo o avanço de Putin com os gasodutos na região.

Particularmente vejo Trump aceitando esse movimento estratégico (certamente a pedido do Exército americano e serviços de Inteligência americanos) como uma prova de lealdade as forças de defesa americanas já desconfiadas do envolvimento do presidente americano com Putin desde sua eleição em 2016. Essa é a única explicação lógica, pois apesar do movimento tirar um pouco o foco do processo de impeachment ele é altamente arriscado para as aspirações de eleição de Trump: se por um lado ele se fortalece com o seu eleitorado mais conservador e patriótico por outro se enfraquece profundamente nos "estados pêndulo" (que tradicionalmente são aqueles que não votam sempre com os republicanos ou com os democratas) que normalmente tem altos índices de reprovação quanto a incursão americana em conflitos externos e teme profundamente o terrorismo em solo americano (e exatamente por conta desse eleitorado é que Trump buscou ao longo do seu mandato não entrar em nenhum grande confronto externo).

O regime dos aiatolás sabe disso e sabem que a maior derrota que podem impor a Trump é evitar sua reeleição então com certeza já está sendo articulado para as próximas semanas um atentado terrorista em solo americano através das células adormecidas que existem no país tendo por claro objetivo estimular a reprovação da população americana sobre o presidente.

Em experiência projetiva ocorrida durante a tarde de ontem vi que uma dessas células já foi contatada e o plano envolve prioritariamente uma das seguintes cidades; Chicago, Oklahoma, Nova York ou Los Angeles, prioritariamente uma de maioria democrata (pois motivaria maiores manifestações contrárias ao presidente) e de maioria iraniana (no caso Los Angeles onde a comunidade persa é grande) para motivar ainda mais o acirramento do governo americano e o mundo islâmico na América. O que vi na projeção foi uma mulher de cabelos escuros e três homens que compõe uma dessas células.

Como bem destacou uma leitora no post de ontem "uma rede social ligada ao Irã, postou um trecho da música de Jennifer Lopez chamada “Waiting for tonight” que significa: esperando pela noite/ pelo anoitecer. Ocorre que J.Lo e Shakira são as artistas que irão performar no show de enceramento do super bowl."

É sabido que os terroristas sempre atacam em locais com grande aglomeração de pessoas (estádios, entrada de estádios, boates, eventos na rua como maratonas e também metrô e demais locais de aglomeração) portanto é importante estar atento, sobretudo nos locais citados nesse parágrafo mas sobretudo nas cidades citadas, observando atitudes suspeitas como por exemplo mochilas muito volumosas ou pessoas com casaco muito fechado de rosto magro mas aparentando um corpo muito cheio na região do tórax (normalmente são coletes explosivos)

2020 reserva muito trabalho para os amigos espirituais, assim como os próximos 16 anos até o ápice da grande tribulação. Que possamos manter a serenidade diante desses conflitos que envolvem governos e organizações no início do grande confronto entre Ocidente e Oriente previsto nos textos proféticos do passado. Ao leitor interessado em conhecer todo o contexto profético do conflito apocalíptico entre Oriente e Ocidente no ápice da grande tribulação envolvendo Gog, Magog, o falso profeta tendo o Oriente Médio como palco central na década de 30 aconselho a leitura detalhada de todo o capítulo 23 do livro “A Bíblia no 3º Milênio” (lançada em 2013).

As previsões sobre o eclipse e o Oriente Médio:


As previsões para janeiro e fevereiro de 2020:


O que vai acontecer em 2036:


17 de abr. de 2018

A Guerra na Síria - A Morte de Putin em 2026 - A Terceira Guerra Mundial


Para compreender a questão do conflito espiritual na Síria e todo o trabalho dos guardiões, mapeando esse conflito a mais de 5 anos como relatado aqui no blog é fundamental ler o link ao final desse post (Questões geopolíticas, proféticas e espirituais do conflito na Síria) bem como outros links que explicam a questão profética da terceira guerra e o cronograma dos guardiões até o ápice dos eventos em 2036. Então amigo leitor, após ler esse post bem sucinto, caso queira se aprofundar no tema os links estão aí. 

Vamos entender os últimos eventos ocorridos na Síria: informei no começo de março (dia 08) que teríamos duas ações bem definidas: uma retaliação americana por conta do atentado contra o agente duplo russo em solo inglês até o dia 23 de março (Os EUA retiraram vários diplomatas russos do seu território pouco mais de uma semana depois dessa previsão) e uma missão que os guardiões realizariam na Siria com o intuito de resgatar desencarnados que estão em feudos umbralinos a partir do dia 31 de março. Foi exatamente isso que aconteceu, pois entre o dia 31 e 01 ocorreu uma espécie de trégua, permitindo o resgate de pessoas na cidade de Douma (lembrando que a missão foi divulgada 20 dias antes).  Maiores informações aqui:



Poucos dias depois, no dia 7 de abril, em uma região mais ao norte de Douma, ocorreu um ataque químico patrocinado pelo regime de Assad (defendido por Putin) e poucos dias depois desse atentado uma ofensiva militar de EUA, Grã Bretanha e França para destruir fabricas de armas químicas na Síria. Ou seja, a ofensiva contra Putin (sobre seu principal aliado no Oriente Médio, Assad) iniciada a partir de 31 de março pelos guardiões superiores como previsto continuou e resultou em mais um duro golpe contra o regime ditatorial de Assad patrocinado pelo Kremlin.

A batalha será longa pois há diversos interesses geopoliticos envolvendo as principais potencias do mundo na região e o ponto principal dessa batalha, como já explicado nos livros e nos textos do xadrez mundial é enfraquecer Putin, pois enquanto ele estiver vivo (e influenciando diretamente o governo russo) a situação não terá um fim.  Dito isso vamos a algumas perguntas e respostas rápidas sobre o conflito:

Pergunta: Teremos uma terceira guerra mundial agora?

Resposta: A resposta é não. O grande confronto das nações do mundo acontecerá e terá a duração de 5 meses, como já foi explicado nas profecias do Apocalipse (capítulo 9), nas profecias de Parravicini. Esse confronto será o gatilho para o grande expurgo ou exílio planetário e as próprias forças do planeta impedirão uma hecatombe nuclear, desencadeando eventos de ordem natural também previstos no Sermão Profético e no Apocalipse. Portanto, não se trata de saber SE teremos terceira guerra, pois ela é inevitável e prevista no contexto de transformações da Transição Planetária, tal fato é apenas negado por quem nega as profecias ou acredita saber mais do que Jesus e os principais profetas que já explicaram, em detalhes, como será o cenário de profundas mudanças do expurgo planetário, profecias cumpridas até aqui com altíssimo grau de acerto por esses grandes profetas.  

Pergunta: Putin e Trump são seres de luz trabalhando pela paz mundial?

Resposta: A resposta é óbvio que não. Somente canalizadores sem qualquer conhecimento da realidade espiritual podem divulgar uma estultice desse tamanho. Reparem que quem divulga esse tipo de bobagem (entre outras, como a teoria de Nibiru) nunca trouxe qualquer informação sobre o futuro próximo que tivesse se concretizado, ou seja, não possuem contato real com os guardiões e espíritos extraplanetários que cuidam da Transição Planetária, pois caso tivessem contato com esses seres superiores teriam acesso as informações sobre o que está sendo planejado para ocorrer em curto e médio prazo, como tenho feito aqui e mais recentemente com as informações de março sobre o conflito geopolítico envolvendo Síria, Eua e Rússia. Por último e a questão mais óbvia: se ambos fossem seres de luz, pacifistas, já teriam se reunido para resolver a questão diplomaticamente, o que sequer foi cogitado por qualquer um dos lados.  

Pergunta: Putin é o rei do terror previsto por Nostradamus?

Resposta: Sim, sua ascensão como primeiro ministro aconteceu exatamente em agosto de 1999 (ver link com maiores informações ao final do post) e segundo o planejamento do cronograma mundial dos guardiões, de acordo com as próprias previsões do homem da túnica azul, seu desencarne acontecerá em 2026, exatamente dentro do período de 2018-2029 programado para o combate as milícias umbralinas na Rússia.  
  
Centúria 10 Quadra 72

“Em 1999 e sete meses,
do céu virá um grande rei do terror.
Ressuscitará o grande rei D’ANGOLMOIS.
Antes que Marte reine pela felicidade”


Centúria 8 Quadra 77

O 3º Anticristo será cedo aniquilado
27 anos sangrentos durará sua guerra.
Os hereges estarão mortos, cativos, exilados.
Sangue, corpos humanos e água vermelha cobrirão a terra.


É importante não confundir esses 27 anos com os 25 anos de guerra citados na carta a Henrique que foram devidamente interpretados em um post do blog também linkado ao final desse post. 

Pergunta: Quais os grupos envolvidos nesse conflito?

Resposta: Não temos mocinhos nessa história. O governo de Assad, que sucedeu seu pai não foi eleito democraticamente e só existe porque consegue controlar as forças armadas. Assad é de uma minoria (alauita) que junto com os cristãos correspondem apenas a 20% da população Síria em contraste com a maioria sunita que em 2011 tentou derrubar o regime de Assad com protestos na rua, que foram reprimidos violentamente pelo regime sírio. Teve início então a guerra civil síria, que reúne o governo de Assad apoiado por russos, iranianos e turcos, estes últimos interessados em combater o avanço dos curdos (grupo muçulmano) que deseja criar um território na fronteira da Síria com a Turquia. Os curdos, sunitas e o estado islâmico lutam para derrubar o regime de Assad e contam com o apoio da Arábia saudita (berço dos wahabitas ou radicais islâmicos), dos EUA e da Europa. Apesar de pertencentes ao mundo islâmico, os curdos, sunitas e estado islâmico lutam também entre si ainda que com o mesmo objetivo de derrubar o regime de Assad 

areas controladas na síria, divisão de forças na síria




Pergunta: O ataque com armas químicas por parte do governo Assad é fake news?

Resposta: Surgiu nos últimos dias a retórica de que o ataque com armas químicas teria sido realizado pelos rebeldes do estado islâmico com o intuito de fomentar uma reação do Ocidente sobre Assad, pois teoricamente Assad não teria motivos para usar armas químicas já que estaria vencendo a guerra e saberia que um ataque químico despertaria uma reação do Ocidente e além disso não haveria provas do ataque por parte de Assad. Tudo isso é mentira. Há fontes (jornalistas e testemunhas que sofreram o ataque) que relataram o mesmo modus operandi do ataque anterior ocorrido um ano antes (e vastamente comprovado como realizado pelo regime de Assad) com a utilização de grandes barris atirados de helicóptero contendo o gás e logo em seguida caças atirando para destruir prédios de hospitais próximos para impedir o socorro às vítimas. Não bastasse isso o ataque ocorreu em um enclave de luta próximo a uma grande área (mais ao norte de Síria) controlada por sunitas (rebeldes sírios contrários ao regime Assad) e um pouco mais ao leste uma grande área controlada pelos curdos que impede o avanço de mais terroristas do estado islâmico. Não é coincidência que o governo Assad e a Rússia estejam buscando dominar primeiro a área dos rebeldes sunitas e deixar a grande área controlada pelos curdos para uma última ação, pois sabem que se investirem contra os curdos agora uma porta estará aberta para a entrada de mais terroristas do estado islâmico vindos do Iraque (fronteira com a Síria) sendo que a Arábia Saudita (berço dos wahabitas) continua financiando o estado islâmico, ao mesmo tempo que a OTAN continua armando os curdos. A guerra aproxima-se, cada vez mais, das fronteiras com a Turquia   

Questões geopolíticas, proféticas e espirituais do conflito na Síria:




As quadras de Nostradamus:




Os originais em francês das quadras de Nostradamus:




A profecia 555 de Parravicini:




A terceira guerra e os pássaros de aço:




A guerra de 25 anos:




Putin, o rei dos mongóis profetizado por Nostradamus:




O ápice em 2036 (super resumo):




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