23 de fev. de 2017

Transição Planetária - O Medo da Morte


Uma questão interessante chegou ao grupo trazendo alguns questionamentos bem relevantes, como por exemplo a dificuldade do tema profecias no contexto da transição planetária ser abordado em muitos grupos espiritualistas além de outras questões interessantes, como por exemplo tentarmos entender porque estamos encarnados agora, porque nos reunimos (ao redor do grupo ou da fanpage) para estudarmos profecias e sobretudo qual será o nosso papel durante a grande tribulação em um sentido prático (algumas amostras como a situação após o tsunami de Sumatra ou no recente caos no Espírito Santo dão uma pálida idéia de algumas situações reais que devem acontecer em escala maior durante e após o auge desses eventos. O post, bem como os comentários dos participantes foram feitos no link a seguir:


Temos uma série de questões interessantes, algumas delas já abordadas em outros textos do blog e fanpage, mas aproveitarei a oportunidade para reunir e sintetizar tudo em um post único.

O primeiro ponto e talvez mais relevante é que o tema profecias, infelizmente, ainda é abordado de forma muito amadora  e superficial,  sem método no seio das principais religiões e doutrinas cristãs (isso sem falar a infinidade de noticias falsas e informações sensacionalistas que são disseminadas no início de cada ano, usando desde quadras falsas de Nostradamus à versículos fora de contexto apenas para inventar uma nova pseudo teoria sobre o fim de mundo, início de nova era e coisas do gênero sem base alguma). No Espiritismo, por exemplo, salvo raras e honrosas exceções como o Haroldo Dutra Dias, a grande maioria não estuda profecias, o que é um contrasenso visto que Jesus é considerado dentro do Espiritismo como o exemplo a ser seguido e demonstrou a grande importância que deu ao tema profético, não apenas pelas profecias do Sermão Profético como prometendo ao final da sua ressurreição que retornaria enquanto João estivesse vivo, exatamente o que fez em Patmos trazendo o Apocalipse. Então é realmente curioso que o Espiritismo e os espíritas em geral não estudem profecias, não observando a atenção que Jesus deu ao tema. Quanto as religiões, especialmente a católica é compreensível que não estudem a fundo as profecias afinal é muito claro que o Apocalipse narra o fim de Roma e do Vaticano

Acredito que essa falta de interesse pelo estudo sério do tema (profecias) se deva à vários fatores, desde a dificuldade de realizar um estudo profundo e comparativo (analisando simbologia, cruzando informações de diversas profecias, enfim é trabalho hercúleo mesmo pra quem quer estudar sério o assunto) até a dificuldade em encontrar boas fontes de estudo. Eu por exemplo quando fiz o estudo do livro "A Bíblia no 3º Milênio" penei para encontrar originais confiáveis da obra de Nostradamus além de boas traduções. Precisei estudar traduções de vários termos mal traduzidos na Bíblia, um desses estudos, por exemplo, feito por Torres Pastorino conta com mais de 800 páginas. Isso sem falar na decodificação e cruzamento de simbolismos semelhantes nas profecias bíblicas, pois interpretação de profecia precisa levar em conta todo o contexto e não versiculos isolados  como 99% dos "estudiosos" fazem. Então mesmo aqueles que desejam estudar o tema encontram realmente essa dificuldade e para começar a sanar isso o caminho é juntar as pessoas interessadas em escolher um foco ou fonte, exatamente o que ocorre aqui no grupo e fanpage, onde por pura praticidade já descartamos "estudos" que não se enquadrem no método lógico, racional e comparativo de estudar profecias. O método está descrito aqui:


Além de todas essas motivações eu acredito que a principal delas, inclusive no seio espírita e espiritualista (e mais ainda no seio católico e protestante) seja o medo da morte e busca por conforto/ salvação. A maioria das pessoas chega ao Espiritismo ou em alguma outra filosofia espiritualista de cunho reencarnacionista ou com algum estudo sobre vida espiritual quando está com uma doença grave, com algum parente ou amigo doente ou quando perdeu (morreu) alguém, pois é exatamente nessas situações que as pessoas se dão conta do inevitável fenômeno que todos nós um dia iremos enfrentar (com pessoas queridas próximas e com nós mesmos): a morte.

E exatamente por ser esse medo o principal motivador de levar a maioria das pessoas a conhecerem o Espiritismo e doutrinas espiritualistas de viés semelhante, a grande maioria dessas pessoas ainda precisa aprender a perder o medo da morte antes de começar a compreender a dinâmica evolutiva das sucessivas encarnações e desenvolvimento moral pela prática do amor e conhecimento da lei de causa e efeito. A maioria não faz idéia dessa dinâmica que mesmo reduzida a "reforma intima" (ainda assim essencial) pregada no Espiritismo está longe de ser o remédio que as pessoas procuram nos centros e casas de Umbanda: o que as pessoas procuram no passe ou no aconselhamento com o caboclo é a solução dos seus problemas, mazelas e desequilíbrios emocionais sem entender que as únicas pessoas que podem fazer algo a esse respeito são elas mesmas, quando compreendem a necessidade não apenas de mudar algumas atitudes como também que muitas vezes aquela prova vai ajudá-las a evitar provas ainda mais duras no futuro, evitando que a pessoa cometa erros ainda mais graves que provavelmente cometeria se não tivesse enfrentando provação alguma. Tente explicar isso em uma sala lotada de pessoas buscando a cura com o médico espiritual ou a solução mágica através de um conselho genial do caboclo e você verá que 90% ou mais não faz a menor idéia dessa realidade.   

Considerando todo esse cenário, alguém que queira realmente estudar a sério profecias e os motivos da transição planetária é alguém que já compreendeu os princípios básicos das leis evolutivas que regem o Universo e exatamente por isso deseja ser parte ativa desse processo de transformação, conhecendo o planejamento e o "modus operandi" desse processo de mudança. Obviamente pessoas assim que já apresentam uma consciencia um pouco mais ampla da realidade são pessoas que também possuem um espírito cientifico e lógico de pesquisa mais apurado, pois querem entender, compreender como as coisas funcionam. Pra essas pessoas não adianta alguém falar que veio da estrela Zeugma ou que é o senhor do décimo sexto raio, para essas pessoas que estudam e pensam alguém vai ter que provar porque diz que veio de Zeugma ou porque controla raio tal, são pessoas que não querem ser guiadas, mas sim entender com base em argumentos lógicos e embasados as informações que recebem.

Por isso que nibirutas, gente que cre em "rebelião luciferiana" não fica muito tempo no grupo ou na fanpage, porque quando a gente mostra que Nibiru no idioma sumério se traduz como Júpiter, que nenhum astrônomo considera viável a orbita mostrada por Sitchin e que não há nenhum astro, estrela ou cometa de grandes dimensões que possa passar perto de Marte nos próximos 40 anos ou ainda que o termo "lúcifer" significa portador da aurora  e que foi utilizado em 3 passagens bíblicas para definir reis (líderes de povos) e que deriva simplesmente da tradução latina da Vulgata feita por São Jerônimo do termo  grego "eosforo".  Gente que não quer estudar e não está disposta a reconhecer argumentação lógica e racional vai ser gado conduzido por gente igualmente gado, pois é gente que não quer refletir, analisar, mas tao somente crer em qualquer coisa que traga algum conforto, prova disso é que as Igrejas estão cheias de promessas salvadoras para quem doar um dinheirinho para o pastor ou se ajoelhar berrando para Jesus que o reconhece como Deus e assim supostamente esta salva.

Da mesma forma tem gente acreditando que se sair por ai "decretando" as coisas ou dizendo que "já deu certo", acreditam que seus desejos serão atendidos como se estivessem acima da vontade Divina e como se não existisse lei do karma. Imaginem o tanto de espiritualistas que acreditam nessas coisas e que saíram "decretando" por ai que a Dilma não cairia ou que o pt não seria impichado do poder. Magia e vontade pessoal dentro da magia vai muito, muito alem disso e leva em conta exatamente o karma de cada um.

Feita essa imensa "entrada" vamos tentar entender algumas questões: porque estamos encarnados aqui na Terra nesse momento de pré ápice da Transição? A resposta é simples: merecimento e necessidade evolutiva. Dentro do nosso ciclo de sucessivas encarnações alcançamos um nível evolutivo para vivenciarmos provações e mostrarmos algum amadurecimento evolutivo, merecendo um local um pouco melhor do que as zonas umbralinas (astral inferior), zonas as quais o mundo material mesmo com seus desafios é um lugar mais interessante de se estar. Ao mesmo tempo não merecemos (salvo os missionários mas esses são a minoria da minoria) estar no astral superior ou em colônias um pouco mais superiores pois precisaremos botar a mão na massa em um dos momentos mais impactantes da história. E o que é botar a mão na massa?

Se somos aqueles que já entenderam que centro espírita e casa de Umbanda não são os locais que vão resolver os nossos problemas e mazelas interiores, se entendemos que temos dividas karmicas a quitar, se entendemos que agindo melhor, buscando desenvolver qualidades morais também suavizaremos o caminho futuro das próximas encarnações, então já estamos preparados para começar a entender o que está acontecendo AGORA: uma preparação para uma profunda mudança de Era que vai impactar em BILHÕES de almas (me perdoa Haroldo mas não vou dourar a pilula pra diminuir o receio das pessoas) e decisiva para a nossa jornada evolutiva: um avanço para uma nova Terra ou um atraso de varias encarnações em um mundo mais atrasado. E como vamos entender esse cenário? A resposta é estudando os "caras" que mostraram conhecer do riscado: gente com mediunidade comprovada e que apontou o cronograma que todos os principais profetas com várias profecias cumpridas apontaram (entre eles Jesus).

Não foi a toa que todos os profetas apontaram o auge dos eventos para 2036. Não foi a toa, para falar especificamente do Espiritismo, que Chico e Divaldo apontaram a Era Nova para iniciar-se na década de 50 (ou seja, somente após o auge dos eventos proféticos) ou ainda que Kardec apontou um período entre duas a três gerações a partir da Codificação para que o entendimento do Espiritismo fosse plenamente aceito (algo só imaginável em uma Era de Regeneração) exatamente um período entre o alvorecer do terceiro milênio e 2060, dentro do prazo trazido por Chico e Divaldo através dos seus mentores. Portanto não existe "SE" ou "talvez" 2018, 2019, 2080 ou outra data, o cronograma já esta dado pelos maiores canais mediúnicos que a Terra já teve.  As comprovações que foram trazidas aqui no blog prevendo com acerto vários acontecimentos futuros impensáveis é tão somente mais uma forma lógica e racional de comprovar a veracidade do fenômeno profético, nada mais do que isso (ainda que eu esteja a anos luz da moral do Divaldo e muito mais longe do Chico).

Quem já tem esse conhecimento e vontade de estudar, espírito cientifico de comparação das informações naturalmente vai procurar lugares que priorizem esse tipo de postura e não sites que divulgam quadras falsas de Nostradamus, "canalizações" cheias de firulas e encheção de lingüiça ou ainda sites que divulguem historias da carochinha sem base alguma de comprovação naquilo que estão divulgando. Pra quem esta buscando salvação a qualquer custo ou gosta de viver no mundo da fantasia certamente não faltarão sites ansiosos por esse tipo de audiência.

Eu acredito pessoalmente que o nosso papel é estimular as pessoas a refletirem, pesquisarem e questionarem. Se pensarmos que dentro desse grande cronograma da Transição Planetária o Brasil foi escolhido para receber não apenas a Codificação nascida na França como também milhões de antigos revolucionários franceses, pois em face da sua posição geográfica, riquezas e matriz cultural cristã seria mais fácil germinar esses conhecimentos para que florescessem no tempo devido,então nós temos um duplo papel (algo que busquei abordar no "Brasil o Lírio das Américas" e "Armagedoom 2036"): resgatar o espírito de estudo científico trazido por Kardec no Espiritismo e ganharmos consciência política e social como nação (exatamente por isso tantos espíritos revolucionários da França aqui encarnados). O nosso papel não é convencer ninguém sobre 2036, muito menos criar comunidades alternativas ou preparar "survivals" para uma possível zona de tragédia, o nosso objetivo é difundir a capacidade (mas, sobretudo a vontade) de filtragem e análise de informações, estimular o espírito racional e de pesquisa que era um dos principais pilares imaginados por Kardec e ao mesmo tempo desenvolver esse mesmo espírito de analise e pesquisa nas pessoas no campo da política e questões de ordem social.

Não devemos nos preocupar em chegar para os conhecidos e dizer "olha tem um cara falando em 2036", mas ao invés disso divulgar para quem mostra alguma abertura "olha, tem um estudo bem racional sobre o tema profecias, se quiser saber mais estude". Quem quiser estudar vai ter uma idéia do que vai acontecer inclusive de zonas mais seguras e de risco e a partir do próprio livre arbítrio decidir o que fazer, inclusive se é uma saída aprender sobrevivência na selva ou em zona de risco, ir para um lugar mais seguro ou ainda não levar absolutamente em conta todo esse estudo.

Da minha parte o que pretendo continuar fazendo para ajudar nesse processo é continuar expondo aquilo que eu tiver acesso sobre o futuro próximo (planejamento, missões em andamento) bem como desenvolver outras obras que estimulem maior reflexão sobre questões sociais e políticas indo além do espectro espiritualista (como por exemplo a série de livros sobre a Atlântida e os livros que contarão com a colaboração dos escritores Alexandre Dumas  e Nelson Rodrigues e equipe que já vem atuando em especial desde a época próxima do impeachment para estimular o debate contra o marxismo e pela mobilização da população). Mais do que sobrevivermos fisicamente precisamos pensar sobre como podemos ser úteis para difundir essa forma mais inteligente de enxergar o mundo nas pessoas que estão próximas de nós (algumas delas inclusive doutrinadas em escolas, universidades e outros ambientes que ainda contam com forte aparato do marxismo cultural ou aquelas que infelizmente compraram sem saber o discurso ignorante da extrema direita que apóia Trump) sem a preocupação de "catequizar" as pessoas sobre reencarnação, karma ou ápice da transição planetária

Da mesma forma que o livro "Brasil o Lírio das Américas" foi o pioneiro em abordar o processo de queda do partido vermelho e trazendo a discussão sobre esquerda e direita para uma obra de cunho espiritualista, a obra "Brasil: Ordem em Progresso" abordou também sob o espectro espiritualista questões como sentido de sociedade e Estado, formação das leis, manutenção da ordem e outros temas que hoje vemos que ganham cada vez mais relevância no debate social, inclusive no meio espírita e espiritualista.

Não devemos ter receio do futuro, mas sim cuidado para a forma que estamos vivendo o nosso presente. Aproveitarmos essa oportunidade da melhor maneira buscando não apenas o essencial desenvolvimento moral, mas também o desenvolvimento da capacidade de reflexão, para entendermos pela lógica e razão o mundo a nossa volta e os nossos próprios dilemas. Lembremos que a experiência espiritual é essencialmente emocional e sentimental mas seus resultados devem passar sempre pelo crivo da razão.  Acredito que se buscarmos esse caminho estaremos em uma boa direção para o nosso futuro espiritual independente daquilo que fisicamente a Transição Planetária e a sabedoria Divina nos reservarem

Profecias cumpridas e livros lançados (clique abaixo):