22 de fev. de 2014

Nostradamus: A Vinda do Papa Francisco e o Armagedon

As centurias de nostradamus


Após reler a carta de Nostradamus ao rei Henrique II contida no livro “Profecias de Nostradamus” de Marques da Cruz, deparei com interessante trecho que mostra a previsão sobre a vinda do Papa Francisco e os eventos do Armagedon.  A carta foi escrita em junho de 1558.

E Nostradamus não apenas prevê a vinda do Papa Francisco como, posteriormente a sua vinda, a queda da Igreja, invasões muçulmanas na Europa e um grande conflito entre diversos exércitos em Jerusalém (Armagedon). Pra quem já acompanha os estudos do blog ou já adquiriu A Bíblia no 3º Milênio (que interpreta todo o Apocalipse, profecias de Daniel e muitas de Nostradamus as interligando) já está familiarizado com o tema.

Veja também: A profecia de Nostradamus que prevê Francisco como último papa e que ficará 17 anos como papa (até 2029)  

Transcreverei aqui os trechos mais importantes e que falam sobre esses eventos futuros, comentando os principais pontos que permitem o pleno entendimento das chaves contidas na profecia, assim como colocando alguns comentários, sempre em parênteses, dentro do texto. Eis o texto:  

Texto: “Depois da germinação da nova Babel filha miserável que virá juntar sua abominação à do primeiro holocausto e cuja duração não passará de 73 anos e 7 meses.”

Comentário: Babel simboliza um reino, uma nova torre ou construção imponente. O primeiro holocausto diz respeito a primeira guerra mundial, quando a Igreja Católica conseguiu o território do Vaticano através do apoio dado a Mussolini, aliado de Hitler na primeira guerra. O Vaticano foi criado em 1929 e o primeiro rei (papa) eleito pela realeza (cardeais) foi Pio XII em março de 1939. Ao somarmos 73 anos e 7 meses a março de 1939 chegamos a  outubro de 2012, sendo que Francisco, o reformulador da Igreja foi eleito em março de 2013. Teria Nostradamus errado por 5 meses Zé? É claro que não, ele deixou a pista: “a duração não passará de 73 anos e 7 meses”. Francisco foi eleito com 73 anos e 3 meses de vida. Na seqüência do texto Nostradamus fala sobre a eleição desse rei:

Texto: “Depois dela (esse período de 73 anos da Igreja no Vaticano), sairá do ramo que tinha ficado durante tanto tempo estéril, um príncipe, que virá do paralelo 50º para renovar toda a Igreja cristã”


Comentário: No paralelo 50 ao sul do plano equatorial, temos apenas 3 países "cortados" por esse paralelo Nova Zelândia, Chile e... Argentina, terra do atual papa.  O ramo do qual veio Francisco é a companhia de Jesus, que pelos idos de 1540 atuou ativamente na Reforma Católica e quase 500 anos depois, através de um de seus membros (Francisco) realizará uma nova reforma. São esses quase 500 anos o período denominado "estéril", ou seja, sem atuação em reformas. Vale ainda relembrar que 73 é um número importante para a Igreja Católica, pois diz respeito ao número de livros contidos na Bíblia Católica (na Protestante são 66 livros) 

Texto: E uma grande paz será feita; a união e a concórdia voltarão para reinar entre os irmãos, cujas idéias se tinham afastado e separado. Em diversos reinos será estabelecida uma tal paz, que o suscitador e promotor da revolta belicosa, que tinha nascido da diversidade das místicas será preso no mais profundo do Inferno. E o reino do Raivoso, que se disfarçará em Justo, será unido." 

Comentário: A eleição de Francisco, após o afastamento de Bento XVI foi motivada pela vontade Ratzinger em buscar um caminho que pudesse solucionar os grandes problemas e escândalos na Igreja na época da sua renúncia. Francisco foi eleito com ampla maioria (quase 90% dos votos dos cardeais) mostrando a união de boa parte da Igreja sobre o nome do novo papa. A paz e o fim dos escândalos vieram com Francisco e o "reino do raivoso que se disfarça de justo" chamado antes de "nova babel" ou em Apocalipse capítulo 17 de prostituta que se banhou no sangue dos santos, aparentemente mostra-se unido... Por enquanto.

Texto: Então as imundícies das abominações uma grande vergonha, os chefes da Igreja não saberão mais amar a Deus; e onde muitos apostatarão das três seitas (ligadas aos 3 líderes que Nostradamus nomeia na carta como triunvirato que terá a duração de 7 anos e que representa os 3 espíritos imundos descritos no Apocalipse); aquela que estiver no centro (do poder), será levemente posta em decadência por culpa de seus próprios partidários (liderança chinesa); a primeira, através de toda a Europa (ala radical islâmica liderada por um africano) . A maior parte não Africana da terceira será exterminada fora da África, quando, impelidos à luxúria por loucos demoníacos, eles praticarem o adultério (Ala radical islâmica do Oriente Médio) O povo levantar-se-á para expulsar os partidos sobre os quais se apoiavam os legisladores, e parecerá que, nos países assim divididos pelas doutrinas vindas do Oriente (invasão a Europa). Deus terá libertado Satanás das prisões infernais para fazer nascer o Grande Gog e Magog (*), os quais trarão tanta perturbação às religiões, que os brancos assim como os vermelhos não saberão mais onde está a verdade e que Deus deverá tirar-lhes o seu poder ( Os brancos e vermelhos representam as vestes sacerdotais dos clérigos do Vaticano)

* No livro A Bíblia no 3º Milênio eu dedico um capítulo inteiro para explicar quais países compõe a aliança de Gog e Magog e como os profetas do Velho Testamento vaticinaram sobre a vinda dessas duas forças. 

Compreendendo a Renovação de Século

Nostradamus fala na carta, em duas oportunidades, sobre uma renovação de século e um novo reino de Saturno como um século de ouro. Compreender o que isso significa é a principal chave para compreender as profecias de Nostradamus, ligada à um preciso marco temporal relatado minuciosamente com descrições astrológicas que identificam uma posicionamento tal nos céus que desde 1558 até 2036 acontecerá uma única vez, em janeiro de 2033.

Texto: "Mas nesta carta estão encerrados grandes e extraordinários acontecimentos, que verão aqueles que viverem depois de nós. E, neste período astrologicamente contado e relacionado com as Sagradas Escrituras, a perseguição dos Eclesiásticos encontrará sua causa na aliança das Armas e das doutrinas do Oriente (a perseguição à Igreja feita por uma aliança vinda do Oriente)

Comentário: O período astrológico relacionado as Escrituras é esse trecho a seguir que Nostradamus fala na carta e que fala sobre a renovação do século:

Texto: "Saturno em Capricórnio, Júpiter em Aquário, Marte no Escorpião, Vênus em Peixes, Mercúrio durante um mês em Capricórnio, Aquário e Peixes, a Lua no Aquário, a cabeça do Dragão na Balança: a cauda em oposição segundo uma conjunção de Júpiter e de Mercúrio com uma quadratura de Marte e de Mercúrio, a cabeça do Dragão coincidirá com uma conjunção do Sol e de Júpiter; o ano será sem eclipse, e durante todo o período, de que ele representa o começo, a Igreja cristã será mais perseguida do que foi na África (durante o cisma de Maomé), e a época presente (em que eu escrevo), durará até o ano de 1792, que tomarão por uma renovação do século"



Comentário: Nostradamus explica que uma renovação de século equivale a 234 anos, pois coloca esse período como o ano em que a carta foi escrita (1558) até 1792. Ou seja, seguindo essa indicação, concluímos que a nível profético um novo século se inicia em 2026

Na imagem acima podemos ver a contagem de ciclos na Astrologia, que define cada período de 36 anos como um grande ciclo regido por um planeta e cada ano regido por um planeta (ciclo menor). 

O grande ciclo de Saturno começará em 2017 e terminará em 2052, por esse motivo Nostradamus faz questão de citar nas referências astrológicas primeiramente "Saturno em Capricórnio" (signo naturalmente regido por Saturno), pois ele estava situando a descrição astrológica, a nível temporal, entre 2017 e 2052 no grande ciclo de Saturno. Mas se a indicação astrológica é para 2033, porque ele indica que um novo século começa em 2026? O texto a seguir responde:

Texto: "Que grande opressão experimentarão os Príncipes e os chefes dos Governos, mesmo os que se julgarem protegidos pelos a mares (os governos dos países americanos) ou pela distância a Este (os da Ásia), quando, numa grande Sociedade, que da África do Norte tornarão a passar para a Europa (invasão do chefe líbico e africano descrito por Nostradamus  e por João XXIII como um falso profeta, ver ao final do post no link) ; e certos destes chefes serão derrotados e expulsos, mas não de toda parte, pelas forças que tiverem a supremacia das armas, e , aproximando-se o século de seu fim, (pela aliança de três chefes, os três espíritos imundos descritos no Apocalipse) ciumentos um do outro, cujo Triunvirato durará sete anos durante os quais a fama de sua doutrina se propagará pelo mundo; o sacrifício da missa continuará (durante estes sete anos) a ser praticado; e então, dois poderosos militares vencerão os Orientais, contra os quais eles farão uma guerra retumbante que todo estes Oriente tremerá de terror destes irmãos, os quais não serão irmãos de armas."

Comentário: Nostradamus fala que o "século está se aproximando do fim" e então teremos uma aliança que irá durar 7 anos. Somando 2026 (fim do século) com 7 anos chegamos exatamente ao ano de 2033. Mas antes de trazer o mapa astral exato com as indicações de Nostradamus, vejamos algo curioso sobre a renúncia de Bento XVI e a vinda de Francisco profetizadas na carta ao Rei Henrique II: 

Texto: "Mas virá um tempo em que o Papa será ainda afastado e abandonado."

Comentário: Ratzinguer não abandonou, renunciou se afastou do cargo de papa? O cargo de papa não foi afastado e abandonado por ele?   

Texto: "O Santo dos Santos será de novo destruído pelo Paganismo; o Antigo e o Novo Testamento serão repelidos e queimados, porque virá o anticristo, príncipe infernal; ainda, pela última vez tremerão todos os reinos da cristandade e mesmo os dos infiéis durante vinte e cinco anos as guerras e as batalhas mais carniceiras explodirão; as cidades, povoações, castelos e edifícios de todas as espécies serão queimados, abandonados e destruídos no meio de um grande derramamento de sangue, que não poupará nem as virgens, nem as esposas, nem as viúvas, nem as crianças de leite, que serão lançadas e esmagadas contra os muros; cometer-se-ão tantos males sob o império de Satanás, príncipe infernal, que quase todo o povo cristão se achará destruído e dizimado; e, antes que estes acontecimentos sucedam, ouvir-se-ão pássaros esquisitos gritando no ar "huy huy" (pássaros de aço, caças aéreos que não existiam no tempo do profeta) e que, pouco depois, desaparecerão(voam muito rápido). E quando estas lutas tiverem durado bastante, será criado um novo reino de Saturno, um século de ouro; Deus, o Criador ouvindo a aflição do seu povo, precipitará Satanás no abismo do Báratro, no profundo fosso. E, enfim, começará entre Deus e os homens, uma paz universal"

Comentário: Na Igreja Católica quem é o Santo dos Santos? Para um grande número de católicos é São Francisco de Assis, nome adotado pelo atual papa Jorge Mario Bergoglio, papa Francisco. Francisco tornou-se papa em 2013 e se somarmos 25 anos ao período de turbulências relatado na carta, chegaremos ao ano de 2038. Se observarmos realmente conflitos sangrentos tem acontecido desde então, cono na Síria e mais recentemente na Ucrânia

Segundo a carta, quando estas guerras e lutas durarem o bastante, ou seja, completarem seus 25 anos, teremos um novo reino de Saturno. Ora, se já estaremos em 2038 no grande ciclo de Saturno (2017-2052) e ele só termina em 2052, como estaremos em um novo reino regido por esse planeta. Se olharmos a tabela dos ciclos, veremos a resposta;



O ano de 2038 será regido exatamente por Saturno. Com tais indicativos, Nostradamus quis mostrar claramente quando esses eventos ocorreriam e que na análise das indicações do mapa astral de janeiro de 2033, apenas Saturno não seria analisado de forma literal, como um planeta em um signo (Capricórnio) no mapa. Durante a carta ele dá uma nova pista de que realmente utilizou o cálculo dos grandes e pequenos ciclos astrológicos (de 36 anos e 1 ano) no seu enigma profético:

Texto: "Roma será mais tarde destruída. O deus da sedução e oratória (Mercúrio) atrairá um tão grande número de (adeptos) que o Império da sua grande lei se estenderá muito longe. Então, durante algum tempo, o sangue dos inocentes, que tinham sido insuficientemente instruídos, será derramado em abundância; e por grande dilúvio, as coisas contidas (no mundo) serão aniquiladas até a sua memória, em número incomensurável"

Comentário: Mercúrio é o deus romano da oratória (mensageiro dos deuses na mitologia) e da sedução (pois na mitologia auxilia os comerciantes a seduzirem seus clientes) e se olharmos a tabela de ciclos astrológicos mostrada a pouco, veremos que 2036 é um ano regido por Mercúrio, exatamente o ano do ápice da Tribulação. Ainda sobre os eventos que culminarão no ápice:

Texto: Então as religiões serão perseguidas como jamais foram, e, entretanto, uma tal peste dizimará a humanidade que mais de dois terços perecerão (até o final da Grande Tribulação). De tal modo que não conhecerão mais a quem pertencem os campos e as casas, e a erva brotará nas ruas das cidades acima dos joelhos. E o clero será reduzido à sua mais simples expressão, e os italianos usurparão para fins contrários os métodos dos cavaleiros de Malta e das ilhas Egatas (vizinhas de Malta), e o Bósforo. E uma nova invasão dar-se-á por mar, com o fim de impedir a primeira volta dos Maometanos e fazer cair a República. E estes ataques não serão sem efeito, porque a Palestina será assaltada pelos Cristãos (em defesa de Israel) , e a cidade de Jerusalém rodeada e cercada por um exército muito poderoso (início do Armagedon, reunião das tropas do mundo em Israel).

Comentário: Vamos então, finalmente, analisar o mapa astral com as indicações dadas por Nostradamus, resultando em um mapa do dia 30 de janeiro de 2033, às 6 horas e 33 minutos da manhã pelo horário de Jerusalém (em outras partes do mundo basta mudar o fuso horário para saber em que horário esse posicionamento astrológico estará em cada cidade):



Texto: "Saturno em Capricórnio, Júpiter em Aquário, Marte no Escorpião, Vênus em Peixes, Mercúrio durante um mês em Capricórnio, Aquário e Peixes, a Lua no Aquário, a cabeça do Dragão na Balança: a cauda em oposição segundo uma conjunção de Júpiter e de Mercúrio com uma quadratura de Marte e de Mercúrio, a cabeça do Dragão coincidirá com uma conjunção do Sol e de Júpiter"

Júpiter em Aquário
Marte em Escorpião
Vênus em Peixes
Lua em Aquário
Caput Draconis em Libra
Júpiter e Mercúrio em conjunção (ou seja, até 10 graus distantes um do outro)
Marte em quadratura com Mercúrio
Sol e Júpiter em conjunção (ou seja, até 10 graus distantes um do outro)

Analisando os aspectos: Sol está a 3 graus de Júpiter, ou seja, em conjunção. Mercúrio está a 9 graus de Júpiter, ou seja, em conjunção. Marte está cravado no Meio Céu, em Escorpião, unido a Mercúrio por uma quadratura (a linha vermelha que parte de Marte e vai até o último dos 4 planetas na casa 01, Mercúrio). Júpiter e Lua em Aquário, Vênus em Peixes e o Caput Draconis em Libra.

Marte em exaltação, cravado no Meio Céu, além de Sol, Plutão e Júpiter em conjunção com o Ascendente já seriam elementos suficientemente "explosivos" para um ano (2033) regido por Marte, mas temos ainda o caput draconis em oposição a Netuno em Áries na casa 02 (tensão emocional profunda entre lideranças na briga por segurança e auto-afirmação) e Marte em oposição a Algol considerada pelos astrólogos antigos (de chineses a hebreus) a estrela mais desafortunada do céu e presságio de guerras e desastres quando em aspectos tensos ou muito desfavoráveis no céu.

Para saber mais sobre Algol e seus aspectos com Marte, aconselho esse excelente link: estrela algol







Com todas essas informações podemos compreender o que Nostradamus profetizou, de forma clara, sobre a vinda do Papa Francisco e como a chegada do último papa profetizado por Malaquias marcará profundas transformações na Europa que culminarão com a invasão a Jerusalém e o Armagedon.

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16 de fev. de 2014

A Era de Francisco - O Último Papa da Profecia de Malaquias

A Era de Francisco é um vídeo de 47 minutos que mostra a história de vida do último papa profetizado por Malaquias até sua eleição como papa e suas primeiras mudanças como papa já eleito.





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13 de fev. de 2014

Crer ou Analisar? O que é Ser, Realmente, um Livre Pensador




Diariamente todos nós somos bombardeados com uma enxurrada de informações (corretas e equivocadas) e opiniões pelos diversos meios de mídia (internet, redes sociais, televisão) desde os assuntos mais simples, até questões de maior relevância. Mas antes de entrar no mérito do texto (crer ou analisar), precisamos antes de qualquer coisa compreender a diferença entre informação e opinião.

Imagine a seguinte cena: um jornalista vê um homem com os braços para o alto em frente a uma casa, uma criança acima do homem 1 metro pairando no ar enquanto um cachorro late para o homem. Essa é a informação, a cena descrita com alguns detalhes e que poderia ter ainda maiores detalhes, como a expressão do homem, da criança e etc. Agora, vamos supor que o jornalista não divulgasse essa informação, mas sim as possíveis chamadas abaixo:

“Pai arremessa filho perigosamente para o alto enquanto cachorro enfurecido tenta amedrontá-lo”

“Homem brinca alegremente com criança e cachorro em um dia de Sol”

Repararam a diferença entre informação e opinião? A opinião é somente uma análise pessoal sobre o fato e não o fato em si e é aqui que começa a questão central do texto: crer ou analisar?

Justamente pelo grande volume de informações e opiniões que circulam pela internet (isso sem entrar no mérito de informações falsas ou factóides divulgados na mídia) muitas pessoas desenvolveram um curioso método para lidar com o grande volume de material que aparece a cada minuto em todas as mídias: acreditar ou desacreditar completamente uma pessoa ou um veículo de mídia. E aqui começa um grande problema: a gradual perda de analisar informações e opiniões.

Desacreditar um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião é algo compreensível por diversos motivos, seja por discordâncias ideológicas (tendência do meio de comunicação ou da fonte pessoal desse meio em apoiar determinada opinião, visão dos fatos), seja por seguidos equívocos comprovados ao opinar sobre determinada informação.

Acontece que o contrário, ou seja, acreditar piamente em um meio de comunicação ou uma pessoa que é fonte de informação e opinião sobre determinada assunto é um grande perigo, ainda mais quando tal fenômeno acontece em larga escala em uma sociedade ou grupo determinado de pessoas, pois permite que aquele grupo seja manipulado quando perde a capacidade de analisar e refletir constantemente.

O excesso de opiniões e informações disseminadas nas mídias atualmente trouxe exatamente esse problema para uma grande parte da sociedade, independente do nível financeiro, social ou cultural: a perda na capacidade de refletir, sobretudo as informações e opiniões vindas daqueles (mídia e formadores de opinião) que determinado grupo, grande ou pequeno de pessoas dentro da sociedade, consideram infalíveis.

Já dizia um famoso escritor: “As pessoas não querem conhecimento, elas querem a certeza” (Bertrand Russel).

Conhecer, conhecimento, significa receber uma opinião ou uma informação, analisá-la com a lógica e a razão para atestar a possibilidade de ser verdadeira ou não, compará-la com outras fontes semelhantes sobre o mesmo assunto e a própria experiência pessoal de quem recebeu a opinião ou informação para aí sim fazer um juízo sobre tal opinião ou informação, pois é através desse processo que a pessoa vai sentir a veracidade ou não da informação. 

Acontece que para algumas pessoas é mais fácil, ao invés de realizar todo esse processo sobre o conhecimento, simplesmente serem convencidas, compelidas ou manipuladas a ter certeza sobre determinada narrativa, elas não desejam pensar ou refletir por si próprias, querem receber “verdades absolutas” ou certezas das fontes ou pessoas as quais elegeram como infalíveis.     



É exatamente isso que Kardec abordou na Codificação quando falou da fé raciocinada, de utilizar a razão e o sentir, lado a lado, para formular uma compreensão sobre determinada informação ou opinião. Acreditar por acreditar, ou crer simplesmente porque fulano que tem alguma credibilidade disse, ou crer porque a maioria acredita em tal idéia, informação ou opinião é o que Kardec classifica como fé cega, a crença das mais perigosas, pois torna a pessoa facilmente manipulável.

Mesmo que uma pessoa acredite e confie nas boas intenções e no conhecimento de alguém, seja o seu pastor da Igreja, seja o dirigente da casa espírita, o pai de santo da casa de Umbanda, o escritor que domina determinado assunto, ela nunca deve abrir mão da capacidade de refletir, analisar e formar assim uma fé raciocinada sobre qualquer informação ou opinião que receber, de quem quer que seja, tendo em mente e no coração que existem sim fontes confiáveis, mas não fontes infalíveis e justamente por isso o ato de crer por crer sem maiores critérios comparativos e analíticos poderá abrir brechas que a levará, em situações futuras ao absorver informações e opiniões de outras fontes sem realizar qualquer análise ou reflexão, a ser facilmente manipulada ou alienada.

Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas. Vou citar um exemplo prático, já que muitos leitores do blog são espíritas por formação ou conhecem a doutrina.

Kardec e Chico foram e são, sem sombra de dúvida, os maiores expoentes e as fontes mais confiáveis do Espiritismo. Mas isso significa que ambos foram infalíveis nos relatos mediúnicos e informações filosóficas que trouxeram? E mais ainda: e quando a opinião de ambos, sobre um mesmo assunto, mostrou-se conflitante, o que fazer? Dizer que as obras do Chico não eram espíritas?

Na Codificação, Kardec criou um método comparativo de análise das comunicações mediúnicas, o chamado controle universal do ensino dos espíritos e ao comparar as inúmeras mensagens recebidas para a Codificação dos médiuns franceses que conhecia, descartou quase 90%, deixando apenas algo próximo de 10% que entrou na Codificação e mais alguns textos que ainda seriam analisados e que foram divulgados na Revista Espírita e posteriormente na Gênese. E mesmo com um filtro valoroso como esse, foi publicada uma informação que décadas depois seria contradita por Chico Xavier: a de que Marte era um mundo menos evoluído que a Terra. Chico, através do irmão X (Humberto de Campos) trouxe informação exatamente oposta: de que a civilização de Marte seria mais avançada do que a humanidade terrícola. O que um espírita, que porventura acredite piamente em Kardec e em Chico faria numa situação dessas? Descartaria por completo o trabalho de um em detrimento do outro?

Discordância semelhante ocorre na questão das almas gêmeas. Kardec é claro nas questões 298 e 299 do Livro dos Espíritos em afirmar textualmente que as almas não são criadas aos pares e que não existem metades eternas ansiosas por se encontrarem, enquanto que o espírito de Emmanuel no livro O Consolador pela mediunidade de Chico Xavier, páginas 323 e 327, afirma que as almas gêmeas foram criadas umas para as outras, tendo como aspiração suprema a união entre si, desejando a integração eterna.

Em ambos os casos, um livre pensador que acredite ou simpatize, no caso, com a filosofia espírita, buscaria refletir, comparar as informações, analisar a lógica e racionalidade das explicações para somente então formular uma opinião, sentir o que parece mais adequado à sua consciência, ao invés de dizer “Se Kardec e a codificação disse, então está certo e o contrário está errado” ou então “Se Chico falou ele está certo e todo o que disser o contrário está errado”.

Acredito que essa seja a postura de um livre pensador, alguém que dificilmente será alienado ou manipulado mas, acima de tudo, evitará uma visão maniqueísta ou polarizada das coisas. 

No meu próprio caso pessoal, admiro a obra de Ramatís e do Robson Pinheiro, o que não significa que terei em mente que tudo aquilo dito por Ramatís ou pelo Robson é verdadeiro ou infalível. 

Ramatis, por exemplo, fala sobre a diferença entre o Cristo planetário e Jesus, já o Róbson acredita que Jesus e o Cristo são a mesma entidade, crendo inclusive que Jesus foi o criador da Terra, isso dito pelo próprio em recente palestra no Lar de Frei Luiz. 

Acredito que o livre pensador encontra um meio termo entre o “extremo do crítico” e o “extremo do fã”, sendo esse meio termo exatamente uma fé raciocinada com critério: crer não apenas por crer, mas crer ou sentir veracidade em algo apenas após um criterioso exame racional e comparativo de informações e da própria experiência vivenciada e que sirva de base para uma comparação.


Por todos esses motivos eu acredito na fé raciocinada e na sua importância para formar livres pensadores e justamente por perceber isso e entender a condição falível do médium é que formulei o método comparativo de estudo das profecias, para evitar ao máximo que minhas próprias limitações e erros mediúnicos influenciassem o estudo das profecias, pois ao comparar as profecias mais confiáveis do mundo, dos profetas que tiveram vários acertos em previsões e ao encontrar um foco comum entre vários deles para o mesmo ano, 2036, para o auge dos eventos da transição planetária ou ápice do Apocalipse, eu encontrei um caminho alicerçado na lógica e com bases de reconhecida comprovação pelos acertos proféticos, que impediriam que meus eventuais erros de análise atrapalhassem a trajetória do estudo, pois o caminho bem alicerçado já estava traçado e bem embasado.

Dito isso é importante relembrar o que foi escrito linhas atrás: “Ser um livre pensador, sobretudo em questões filosóficas e espirituais como as que são abordadas aqui no blog, requer exatamente o desenvolvimento constante dessa fé raciocinada e mais ainda, sobre aquelas fontes que naturalmente tendemos a confiar cegamente como verdades absolutas.” 

Algumas pessoas podem confiar cegamente, por exemplo, nas profecias bíblicas e na interpretação que alguém fez delas (alguns dizendo inclusive terem feito através do Espírito Santo), porque esse alguém parece confiável ou tem boa oratória, bom poder de persuasão, mas isso é pouco para desenvolver fé, crença ou sentimento de veracidade no que é dito por esse alguém, por isso mesmo é uma confiança ou uma certeza cega. 

Entretanto, ao utilizar um método comparativo, unindo em um foco comum diversos profetas com vários acertos comprovados (profecias cumpridas) que falaram de um mesmo tema (um grande evento de mudança no planeta) e apontaram, todos, em um mesmo ano, aí já deixa de ser uma fé cega, passa a ser uma fé racional, pois está alicerçada em um método lógico e científico e não apenas em deduções pessoais, dando maiores subsídios para que a pessoa possa acreditar em determinada análise, não por causa da opinião da pessoa que divulga aquela análise, mas pela lógica, critério e ciência que o método reúne as informações sobre aquele assunto. Crer em algo simplesmente porque alguém supostamente confiável disse ou porque várias pessoas acreditam é fé cega, que facilmente pode levar a manipulação e a alienação.

Sem um caminho e sem um método, como o desenvolvido por Kardec na Codificação, ou ainda o método que desenvolvi no estudo das profecias (sem que com isso faça qualquer comparação de valor com o nobre codificador, apenas buscando o mesmo caminho da fé raciocinada), sem um caminho ou método o médium está fadado a cometer graves equívocos de análise, sobretudo quando dispensa conhecimentos científicos, astronômicos e matemáticos em prol de uma idéia pessoal. Matemáticos podem errar, os números não. Astrônomos podem errar, as leis de Newton não. Cientistas podem errar, os átomos não.


Que possamos refletir e não sermos meras marionetes que “engolem” informações e opiniões de outrem sem maiores reflexões, seja qual tema for. É realmente possível, por exemplo, pessoas em corpos físicos sendo arrebatadas aos milhares para o céu para serem salvas durante a “Grande Tribulação”? É realmente possível que o Sistema Solar orbite uma estrela que é muito mais nova do que o próprio Sol e a maioria dos planetas do próprio Sistema Solar? Se você parou para pensar nessas duas perguntas ao invés de dizer “sim” para a possibilidade real levantada nas duas perguntas, parabéns, você já está apto para tomar a pílula vermelha...

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7 de fev. de 2014

A Questão Nibiru



Durante a enxurrada de teorias diversas que surgiram na internet antes do final de 2012 e a suposta data da profecia maia, eu publiquei diversos textos no blog tentando esclarecer que não teríamos astro algum invadindo o sistema solar, fosse um planeta ou uma anã vermelha ou marrom e que também não temos nenhum planeta ou orbe nas imediações do sistema solar capaz de atingir a Terra nos próximos 30 anos e que não existe qualquer orbe ou planeta com uma órbita excêntrica que a cada 3600 anos adentre subitamente o sistema solar causando enormes convulsões.

Tive a idéia de fazer esse post justamente para compilar as informações dos vários posts já publicados no blog e trazer algumas novidades sobre o tema, visto que o tema “Nibiru” ou “astro intruso” é um dos temas que mais gera perguntas dos leitores do blog interessados no tema profecias e transição planetária. Vamos então abordar os assuntos ligados a Nibiru por tópicos, indicarei vários links para não deixar o texto ainda mais extenso em virtude da grande quantidade de temas.



Pergunta: Nemesis, a Estrela da Morte ou irmã gêmea do Sol existe?

Antes de falar em Nibiru é importante falar sobre a possibilidade, muito provável por sinal, de que exista alguma estrela (anã marrom ou branca) ou algum planeta com a massa equivalente a de Júpiter além da nuvem de oort e que seria o responsável pelos limites bem definidos do cinturão de kuiper assim como pela excêntrica órbita de Sedna (vemos ambos na imagem acima). Se tal orbe existir ele ainda está bem longe do sistema solar e nada indica que esteja em rota de colisão para adentrar no sistema solar, pois tal movimentação causaria perturbações tanto no cinturão de Kuiper como na própria órbita de Sedna. Portanto, se esse astro existir e se for uma estrela anã marrom, branca ou até mesmo vermelha, então é bem provável que ela seja a estrela que compõe o sistema binário com o nosso Sol, visto que na maioria dos sistemas solares existem estrelas binárias formando o sistema. Mas mesmo que tal astro seja o “segundo sol” ele não está em rota de colisão com o nosso sistema solar e nem jogando algum planeta ou estrela na direção do nosso sistema solar ou da Terra.

Para saber mais do Cinturão de Kuiper, Sedna e Eris, entre no link a seguir do blog: AQUI 

Para complementar o assunto, de 2007 a 2011 os astrônomos estudaram a região próxima do cinturão e da órbita de Sedna com o 2MASS (Micron Two All Sky Survey) que rastreou a região em 3 comprimentos de onda infravermelha diferentes e descobriu 173 anãs marrons, todas muito longe do sistema solar. Se existisse alguma outra estrela, mesmo com brilho fraco, nas imediações daquela região ela teria sido rastreada pelas lentes do 2MASS.

Sobra a possibilidade da existência de um planeta massivo agindo sobre o cinturão e a órbita de Sedna, mas mesmo assim muito distante e sem qualquer indicativo, pelo comportamento do cinturão e de Sedna, que esteja vindo na direção do Sistema solar.



Pergunta: Mas e Ramatís? Ele não fala em Mensagens do Astral a respeito de um astro higienizador?

Falei sobre esse tema no link a seguir: AQUI   

Expliquei, inclusive, que o tal astro que será visível no céu não será um planeta ou uma estrela anã invadindo o sistema solar, mas tão somente uma materialização temporária da egrégora do Sol das Trevas, após ser retirada da Terra no dia do juízo ou ápice da Tribulação (retirada essa que eu explico em pormenores no livro A Bíblia no 3° Milênio), envolta do asteróide Apophis antes que ele caia na Terra e essa materialização temporária será vista no céu com espanto pelos astrônomos como um planeta que surgiu, aparentemente, do nada. Inclusive o próprio Ramatís afirma que a principal ação é da aura energética do astro, a nível astral.

Eis o que foi dito no link acima:

Vejamos o que é dito no início do capitulo 12 de “Mensagens do Astral”:
Pergunta: - Por que motivo designais esse astro umas vezes como "intruso" e outras vezes como planeta "higienizador"?
Ramatís: – Denominamo-lo de astro "intruso" porque não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com a sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos. Em virtude do seu magnetismo primitivo, denso e agressivo, ele se assemelha a um poderoso ímã planetário, absorvendo da atmosfera do vosso globo as energias deletérias, por cujo motivo o figuramos também como um planeta "higienizador". 13 (13) - Nota do autor espiritual: - Convém não esquecer que a ação mais importante do planeta "higienizador" é no mundo oculto; a sua aura magnética, em fusão com a aura terrena, então proporcionará o ensejo para a emigração coletiva de "Juízo Final".
Ou seja, a denominação “planeta” não é porque seja um planeta rochoso, mas sim porque irá agir como um gigantesco imã planetário.
E para validar ainda mais a minha interpretação do que foi dito por Ramatis temos no mesmo capitulo 12, página 187:
Pergunta: - Muitos que têm lido as vossas comunicações avulsas alegam que é um absurdo o volume de 3.200 vezes maior do que a Terra, que atribuístes ao planeta intruso. A passagem desse astro junto ao nosso planeta, e com tal volume, acarretaria talvez uma catástrofe em todo o sistema solar?
Ramatís: – “É que ao captardes o nosso pensamento confundistes o volume áurico do planeta com o seu volume material. Esse volume de 3.200 vezes maior do que a Terra não é referente à massa rígida daquele orbe, cujo núcleo resfriado é um pouco maior que a crosta terráquea. Estamos tratando da sua natureza etéreo-astral, do seu campo radiante e radiativo, que é o fundamento principal de todos os acontecimentos no "fim dos tempos". É o volume do seu conteúdo energético, inacessível à percepção da instrumentação astronômica terrestre”
Primeiramente Ramatís deixa claro que o médium não é infalível, pois esclarece que o volume referido é quanto a natureza astral do Astro e que essa natureza é o fundamento principal dos eventos denominados de “fim dos tempos”.
Outro dado interessante é que Ramatís não fala em massa rígida do astro intruso mas sim em núcleo resfriado um pouco maior que a crosta terráquea, crosta essa que é apenas a “casca do ovo” fininha que envolve o planeta Terra, com 60 km de profundidade e representa apenas 1% de toda a massa do  nosso planeta.
Se fôssemos compactar essa pequena quantidade de massa física da crosta terrestre, teríamos algo com tamanho próximo da Lua (que tem o equivalente a 1,2% da massa terrestre). Ora, se as profecias falam num astro sendo visto nos céus da Terra como um segundo Sol e passando tão perto do planeta, ele realmente não poderia ter tamanho “físico” muito maior do que a Lua. Se considerarmos que o núcleo astral do "astro" intruso vá se materializar, isso poderia ser por resfriamento? Sem dúvida, inclusive nos fenômenos de materialização de ectoplasma, o ectoplasma materializado se apresenta como substancia fria e úmida, exatamente o que pode e deve acontecer com relação a materialização da egrégora do Sol Negro na estrutura do asteróide Apophis, pois o espaço sideral acima da atmosfera terrestre é frio, ainda mais se o objeto estiver encoberto pela parte escura do planeta Terra, ou seja, o hemisfério onde for noite (a parte da Terra que não esta virada para o Sol durante o movimento de rotação), criando frio suficiente para facilitar o fenômeno.


Pergunta: Mas Zé, e as imagens de Nibiru feitas pelos telescópios? E as imagens que mostram um segundo Sol nos céus em diversas partes do mundo??

Respondi essa questão em 2012 no Facebook.  Existem diversos vídeos circulando no Youtube desde 2009 mostrando o interessante fenômeno.   
  
Na verdade esse tipo de fenômeno não é novo, existem filmagens dele desde 2009 (ou seja, 4 anos) e inclusive com imagens bem maiores de um suposto segundo Sol. Curiosamente, até hoje, nenhum astrônomo, seja amador ou profissional, conseguiu qualquer imagem óptico do suposto Nibiru, algo de se estranhar, pois um objeto supostamente com esse tamanho e brilho no céu seria facilmente visível por qualquer telescópio “meia boca”, algo que desde 2009 até hoje não aconteceu. Todas as imagens disponíveis circulando pela web são ou falsas ou de interpretação equivocada.
Em uma delas a imagem de um quasar é confundida com o suposto "Nibiru", em outra uma imagem da estrela V838 Monocerotis é confundida com o "temível" Nibiru e em outra imagem, feita por computador e atribuída uma suposta imagem de um radiotelescópio do pólo sul que sequer poderia tirar uma foto a cores de uma estrela ou planeta. Nos dois links abaixo eu mostro e explico essas imagens:

Link 01: AQUI 

Link 02: AQUI 

Mas voltemos a questão do vídeo: o astrônomo Jim Kaler definiu o fenômeno do Sol duplo como um efeito de refração ótica, causando uma ilusão de ótica (da mesma forma que a luminosidade que existe na Lua apesar de parecer que é da Lua, na verdade vem do Sol). Esse fenômeno físico e estudado pela ciência acontece pelo surgimento de uma imagem causada pelo desvio de luz refletido pelo objeto, ou seja, quando as partículas atmosféricas (que possuem água) refratam ou dobram a luz (a exemplo do que ocorre, por exemplo, quando olhamos pra uma poça d’água no chão refletindo a imagem que vem do céu). Perto do horizonte, onde o ar é mais denso, esse fenômeno da refração ótica é mais fácil de acontecer. Deixo um link do astrônomo Carlos Oliveira (Astropt) que explica mais profundamente o fenômeno trazendo vários exemplos de imagens):

Link "dois sóis" na china: AQUI 

Segue abaixo um vídeo que mostra “assustadores” dois sóis (e que nada mais é do que a refração da luz que vem do Sol em partículas da atmosfera): AQUI 

Vamos à próxima questão.

Pergunta: Mas o Washington Post, conceituado jornal americano, divulgou em 1983 que o satélite IRAS descobriu Nibiru, como me explica isso?

Falei sobre isso no link a seguir: AQUI


Pergunta: E os anunaki? O que você acha dos estudos de Zecharia Sitchin?

Sitchin foi um estudioso da cultura suméria, falecido em 2010 que se especializou em línguas semíticas para desenvolver o seu trabalho, compilado em 12 obras que falam, em outro temas, de Nibiru e a civilização anunaki. Segundo Sitchin, existiria um planeta chamado Nibiru que a cada 3600 anos passaria por dentro do sistema solar cruzando perpendicularmente a eclíptica.  Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria um planeta que teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte e Júpiter. Após essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de asteróides. Posteriormente, uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat ( suposta versão original da Terra) partindo o planeta em duas partes, que viriam a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de órbita de uma dessas metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da Terra.

Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos físicos como os hominídeos) denominada anunaki que seria equivalente aos nefilim descritos na Bíblia e chegaram pela primeira vez na Terra a aproximadamente 450 mil anos com o intuito de extrair ouro e outros minérios para levar ao seu mundo de origem e para isso criaram geneticamente o homo sapiens a partir de experiências genéticas do homo erectus com genes extraterrestres e que as referências dos sumérios de aproximadamente 2 mil anos A.c. seriam referências aos anunaki.
E o que eu acho dessas informações? Eu acredito, particularmente, que a história mais antiga da Terra encontra excelentes relatos na obra do Feraudy (que escreveu diversos livros sobre a Atlântida e um livro sobre Erg), assim como em muitos mapas e relatos da Teosofia sobre a Atlântida e que complementam algumas informações trazidas pelo Robson Pinheiro no capítulo 7 do livro Senhores da Escuridão. Juntando todas essas informações, podemos concluir que um grupo de aproximadamente 2 mil espíritos veio para a Terra, há aproximadamente 1 milhão de anos (e não 450 mil) e eram conhecidos como morgs segundo a obra do Feraudy ou dragões, segundo a obra do Robson Pinheiro. Vieram após destruir um mundo que ficava exatamente entre Marte e Júpiter e que era conhecido como Erg (o que varia da versão de Sitchin sobre a Terra ou Tiamat ser o mundo que estava localizado naquela região).
Os dragões vieram em grupo de 2 mil espíritos apenas como uma rápida parada para seguirem jornada de conquista sobre outros mundos, mas foram aprisionados na esfera terrestre pelos espíritos superiores. Tal aprisionamento aconteceu quando eles tentaram partir da Terra e seguir o caminho de domínio e conquistas em outros mundos da galáxia, evento que aconteceu há um milhão de anos e não a 40mil-12 mil anos (quando aconteceu o exílio de Capela e que alguns confundem tal exílio de alguns magos negros de Capela como sendo o exílio dos dragões)
Ao comparar essas fontes de informação é interessante notar algumas semelhanças: Sitchin fala de um povo vindo dos céus (os anunaki) invadindo e dominando a Terra que supostamente naquela época de 450 mil anos atrás ficava entre Marte e Júpiter, enquanto que Feraudy fala de um povo conhecido como Morg invadindo um mundo (Erg) que ficava entre Marte e Júpiter, em época ainda mais recuada.
Quanto ao estudo de Sitchin sobre a civilização suméria, abordando por ele na sua coletânea de 12 livros, existe um outro especialista em línguas semíticas que estudou as tábuas sumérias estudadas por Sitchin e chegou a conclusões divergentes, inclusive sobre a existência de Nibiru.
Esse especialista chama-se Michael Heiser, Ph.D. em hebraico bíblico e línguas semíticas da Universidade de Wisconsin. Parte do trabalho dele, em inglês, foi traduzido e comentado pelo professor Fábio Sabino e que está nos dois vídeos abaixo que somam no total aproximadamente 40 minutos:
Vídeo 01:


Vídeo 02:


Cabe a cada um comparar essas informações e formular o entendimento sobre o assunto. Da minha parte, após estudar todas as informações que expus neste post, eu concluo que não existe um planeta ou astro Nibiru que adentre o sistema solar a cada 3600 anos. 

No link abaixo, um texto que explica os mapas da Teosofia e o processo de evolução humana segundo a arqueologia, mostrando a época exata que os "gigantes" (nefelins ou anunakis) teriam chegado a Terra:

A História da Atlântida, Lemúria e dos Dragões 

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