29 de ago. de 2013

A Bíblia no 3º Milênio – Pergunta 01: Jesus cometeu suicídio?

Jesus quebrando a cruz

Após o lançamento do livro tenho recebido algumas perguntas dos leitores que estão lendo ou já leram a obra. À medida que novas perguntas chegarem, eu publicarei no blog e na fanpage com as respectivas respostas. Quem está lendo ou já leu o livro e tem alguma dúvida, pode enviar para o email do blog: profecias2036@gmail.com (inclusive se quiser receber o pdf com 20 páginas das quase 70 que compõe o capítulo 12 sobre a vida oculta de Jesus)

Eis a primeira questão:

Pergunta: No capítulo 12 que fala sobre a vida oculta de Jesus é informado que Jesus desencarnou na cruz após ingerir vinho envenenado, isso não seria suicídio? É informado no livro que ele recebe uma bebida para adiantar o seu desencarne na cruz, compreendi bem?

Resposta: A bebida dada a Jesus que continha vinho, mirra e um pó dourado extraído do lapis lázuli tinha como objetivo libertar o Messias, que já havia ganho uma sobrevida física no Monte das Oliveiras quando suou sangue, oras antes de ser julgado e crucificado. Naquele momento decisivo, pressentindo que seu corpo físico não suportaria o derradeiro sacrifício no madeiro, o Messias orou profundamente e recebeu auxílio espiritual de um anjo, segundo narrado no livro, seu antigo professor e rabino que já estava desencarnado, Hillel, auxiliado pela equipe socorrista de Gabriel, que naquela época estava encarnado como o seu irmão de sangue, Tiago Menor.

Uma pequena cirurgia astral foi realizada em Jesus proporcio­nando uma sobrevida de algumas horas, para que o Messias pudesse suportar o sacrifício no Gólgota.

Na cirurgia os laços fluídicos que ligavam o corpo astral de Jesus ao corpo físico foram artificialmente fortalecidos, como curativos que estancavam temporariamente um processo irreversível.

Após ser crucificado no madeiro, Jesus já havia cumprido a sua missão carnal, trazendo o exemplo final de mansuetude e doação em prol do gênero humano, não havia porque Jesus continuar sofrendo mais 30 minutos ou algumas horas na cruz, pois ele não tinha karmas a cumprir e sua missão encarnado já havia sido cumprida. 

Jesus não atentou contra a própria vida, mesmo tendo plena consciência que a bebida ingerida por ele ocasionaria de imediato o desenlace do seu espírito. Da mesma maneira alguém que sacrifica a própria vida carnal ao salvar alguém não comete suicídio, como por exemplo, uma pessoa que recebe um tiro ao colocar-se na frente de uma pessoa que receberia o disparo fatal.

Jesus ao aceitar mansamente ser crucificado sabia que morreria na cruz, mas era necessário que assim o fizesse como o derradeiro exemplo de amor pelo gênero humano e que ficaria gravado no inconsciente de toda a humanidade.

Como o Messias não merecia morrer através do terrível sufocamento pela pressão sobre os pulmões que acometia os crucificados, o preparado da bebida, sobretudo o pó dourado de lapis lázuli ajudou a acelerar a dissolução energética de todo o trabalho feito no Monte das Oliveiras que deu a sobrevida de algumas horas ao Messias, cessando o sofrimento na cruz, pois a missão carnal havia sido cumprida com êxito.

Sem o preparado ingerido por Jesus seria mais difícil e trabalhoso o desligamento dos laços fluídicos que ligavam o perispírito de Jesus ao corpo físico, laços estes que foram energizados horas antes no Monte das Oliveiras para que o Mestre suportasse o sacrifício final no madeiro. A ingestão da bebida não foi, portanto, um suicídio, mas sim parte do processo necessário ao desligamento dos laços fluídicos, sobretudo o cordão de prata, evitando que o Messias sofresse ainda mais tempo na cruz já que ele não tinha karma algum para expiar.      

Não devemos esquecer também que Jesus era um avatar encarnado e não um simples mortal. Era (e ainda é) o governador da Terra, aquele que ajuda e organiza bilhões de processos kármicos junto a uma gama enorme de almas evoluídas, inclusive quando um espírito encarnado deve ser desconectado do corpo físico, ou seja, quando os espíritos socorristas cortarão definitivamente o cordão de prata ocasionando o desencarne e isso não é considerado um assassinato, simplesmente porque estava na ficha kármica de determinada pessoa desencarnar.

Da mesma maneira não estava na ficha kármica de Jesus morrer por sufocamento, sendo que ele estava bem consciente do que precisava ser feito.

Cumprido o sacrifício no madeiro, o preparado de vinho e mirra que ajudava a anestesiar mulheres em trabalho de parto e os próprios crucificados, acrescido especificamente na bebida dada a Jesus, do pó dourado extraído do lápis lázuli em quantidade própria e adequada, foi decisivo para desfazer os laços energéticos feitos artificialmente no Monte das Oliveiras e ocasionar um desencarne instantâneo, sem maior dor, sofrimento ou opressão da carne, proporcionando assim plena lucidez ao Messias assim que desligou-se do corpo físico.

Jesus, portanto, não cometeu suicídio, ao contrário, utilizou seu desencarne (que ele sabia ser inevitável para um período muito próximo no qual ele foi crucificado) como exemplo final de doação e amor em prol do gênero humano, aceitando a crucificação no madeiro, mesmo sabendo que ela levaria ao seu desencarne.


O link com o resumo dos 27 capítulos, de A Bíblia no 3º Milênio com 650 páginas por 54,86 reais no Clube dos Autores:  


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20 de ago. de 2013

A Caridade e o Caminho para a Felicidade

Jesus e a samaritana no poço de Jacó

O texto abaixo está no final do capítulo 8 da obra “A Bíblia no 3º Milênio”, capítulo que fala sobre a fé, a graça, a caridade e a justificação da fé:

Mas afinal como podemos definir de forma mais ampla a caridade, que é a graça, o dom de amar manifesto em obras, ações?

Muitas vezes a caridade é confundida com conveniência, medo de ir pro “inferno” ou ser exilado para outro planeta, em outros casos vaidade e orgulho. Muitas pessoas doam altas quantias financeiras, mas em muitas ocasiões é por mera conveniência, apenas porque outras pessoas do mesmo círculo social de amizades também o fazem ou simplesmente porque aquele dinheiro não fará falta alguma e servirá ainda para promover a “boa imagem” do doador. Sobre esse tipo de “caridade” Jesus explica bem na parábola do óbulo da viúva.

Existem ainda os “caridosos” temerosos de irem pro “inferno” (na tradicional concepção protestante e católica) ou de serem exilados para um mundo inferior (concepção de espíritas e espiritualistas). Os temerosos nesse caso doam como forma de estabelecer um pacto com Deus: doam, mas querem em troca ter a “salvação” o que obviamente não transforma a ajuda ou doação em algo sincero, mas simplesmente um ato sem qualquer sentimento e pior ainda: eivado de segundas intenções e de caráter egoísta por parte daquele que doa.

Por fim existe o “caridoso” vaidoso e orgulhoso, que se vangloria demonstrando ter o poder de “ajudar”. Esse, em verdade, pouco se importa com as necessidades de quem ajuda, mas sim de mostrar o seu poder em ajudar. Isso demonstra que nem sempre ao ajudarmos alguém estaremos realizando um ato de caridade.

Caridade engloba essencialmente fraternidade e empatia, ou seja, sentir naquele necessitado e suas necessidades como se fossem as nossas próprias necessidades, não julgando os possíveis equívocos que levaram a pessoa a essa situação, mas sim enxergando que esses erros podem ser os mesmos que nós já cometemos no passado ou iremos ainda cometer, algum dia, no futuro.

Quando um mendigo nos pede um dinheiro na rua, ou um prato de comida, ao darmos a ele, na maioria das vezes está se prestando um ato humanitário de ajuda, mas raramente um ato de caridade, de amor verdadeiro.

Muitas vezes uma pessoa dentro do seu carro dá um “trocado” pra se ver logo livre das “lamúrias” do pedinte ou até mesmo com medo de sofrer um assalto. Quantas vezes escutamos os problemas de algum colega ou alguém próximo sem o menor desejo de buscar ajudar esse colega a encontrar uma solução, mas sim “rezando” para que o “tro­loló” acabe logo?

Jesus esclarece na parábola do bom samaritano o que realmente é a caridade, o verdadeiro sentimento de fraternidade e misericórdia com o próximo. Hoje em dia quantas vezes passamos pelas ruas e vemos pessoas atiradas na sarjeta, por tristes problemas como as drogas ou o alcoolismo, ou simplesmente porque não tiveram a chance de um emprego ou de possuir uma melhor educação e carinho dentro do seio familiar? Quantas vezes ao passarmos por essas pessoas agimos como o bom samaritano? Ou simplesmente quantas vezes sentimos o mínimo de vontade sincera para prestar ajuda, de colaborar no reerguimento desse irmão falido?

Ajudar sempre que possível é o mínimo que todo ser humano deveria fazer, se esforçando para aproveitar cada oportunidade colocada por Deus diariamente no caminhar de cada um de nós. Entretanto, Ele espera muito mais; espera que consigamos a partir dessa ação de ajuda, despertar a chama do amor dentro de nós, a chama da verdadeira caridade, aquele sentimento libertador que deixa o homem mais próximo de Deus.

Jesus ensinou a caridade em todas as suas parábolas, e sendo a caridade a exteriorização do amor ao próximo em obras, podemos definir a caridade como:

Doação sincera, sem esperar nada em troca. Assim foi toda a vida de Jesus, uma doação de amor a todo gênero humano, aceitando com resignação todas as limitações daqueles que o receberam. 

Perdão do fundo do coração, buscando harmonia e reconciliação, como na parábola do filho pródigo. 

Fraternidade, como a viúva do óbulo, doando uma parte do pouco que possuía, realmente amando ao próximo como a si própria.

Misericórdia, como o bom samaritano que socorreu o homem atacado pelos ladrões sem desejar nada em troca, senão a plena recuperação daquele que apareceu em seu caminho.

Pureza, como as criancinhas buscando se aproximar de Jesus sem medo ou desconfiança, exemplificando o poder da fé.

Justiça, como na parábola da adúltera, quando os acusadores viram nas limitações e erros daquela mulher os seus próprios erros e limitações.

Confiança na providência e justiça divina, como na parábola onde Jesus fala dos lírios do campo e dos pássaros do céu, que vivem como manifestação da glória e amor divino perante os olhos do mundo.

Discernimento, para saber a hora certa de bater à porta e orar e vigiar para se lembrar sempre de entrar pela porta estreita.

Humildade para aceitar com coragem os desígnios de Deus, aceitar a própria cruz, se espelhando naquele que nada devia, mas aceitou sem murmurar o desprezo e a incompreensão daqueles que o puseram na cruz.

Nessa busca, o arrependimento é o primeiro ato na busca do despertar da caridade: quando nos arrependemos dos atos contrários a lei de amor ao próximo que praticamos. É o primeiro passo para tomarmos a consciência daquilo que precisa ser mudado, melhorado, na busca da reforma moral.

Não devemos confundir, porém, o arrependimento com o sentimento de culpa, pois a culpa cria uma vibração envolta em depressão e baixa autoestima e nos faz pensar muito mais no ato errado que praticamos ao invés de pensar numa nova forma de agir, sustentada na busca da serenidade, alegria de viver e, sobretudo, uma vontade firme de progredir moralmente, agindo melhor consigo mesmo e com o nosso próximo.

Por isso que na maioria das religiões cristãs o batismo do arrepen­di­mento ou simplesmente o arrependimento é visto como base fundamental para o nascimento do novo homem, aquele que descobriu o amor dentro de si mesmo. O caminho do despertar da caridade passa pelos 3 batismos mencionados na Bíblia: o do fogo, arrependimento e Espírito Santo e ao percorrer esse caminho, o caminho da iluminação que leva a Verdade e a vida eterna (salvação), o homem finalmente encontra a divindade que sustenta a sua vida, encontra a verdadeira paz e a verdadeira felicidade.



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8 de ago. de 2013

Jesus e os Cristos Planetários (Parte II)


Dando prosseguimento ao assunto do primeiro texto, recebi interessante questão. O link para a primeira parte está AQUI

Pergunta: “Cristos Planetários > Cristos Solares > Cristos Galáticos e depois Co Criadores Divinos ???? Uau, e eu achando que Jesus era, no âmbito Universal, um espírito perto de finalizar seu processo evolutivo. Tal hierarquia citada por você me faz ver como sou ínfimo. Por que somente espíritos a nível hierárquico de Co Criadores Divinos conseguem enxergar a face de Deus ? O número de espíritos situados no nível evolutivo de Co Criadores Divinos podem ser contados nos dedos ou existem em abundância ??”  (Piettro)

Resposta: Excelentes perguntas Pietro. Como é explicado em pormenores no livro, os espíritos que atingiram o patamar evolutivo de Cristo Planetário são aqueles que já não possuem mais os chamados corpos inferiores, ou seja, corpos que contenham princípio material, em suma, não possuem mais perispírito. Mas não é “apenas” tal característica que os define. Os Cristos Planetários são almas que atingiram tal nível mental que conseguem plasmar e manter os ciclos biológicos e energéticos de um planeta inteiro, utilizando seu vigoroso poder mental para trabalhar a energia que recebem da Fonte em redução vibratória, como nos esclarece Ramatís, ao relatar uma energia que desce desde a Fonte, passa por várias reduções vibratórias, até que seja recebida por essas entidades planetárias.

Da mesma forma, tais entidades alcançaram um nível moral tão elevado, ou seja, vibram de forma tão harmônica com a essência espiritual divina (centelha espiritual) que existe dentro delas (e dentro de cada alma vivente), que para aumentar o seu poder de ação, criação e capacidade de trabalho em prol do Grande Plano Divino (de criação e evolução constante de todos os seres), esses seres conhecidos como Cristos Planetários da Terra unem-se em um grande conjunto, preservando a individualidade de cada um, mas unindo almas tão elevadas em um propósito comum. A partir dessa união é que surge a egrégora, o foco mental energético dos Cristos Planetário da Terra que é canalizado para o interior do planeta, no seu centro, e que age segundo os comandos do conjunto de entidades planetárias, visto que é impossível que mesmo uma única entidade deste quilate pudesse “incorporar” em um planeta, pois se não possuem mais corpos com princípio material corpos semi-materiais), muito menos poderiam envergar um corpo físico como é o planeta Terra.

Da mesma forma que nós seres humanos encarnados precisamos uns dos outros para evoluir, praticando o amor ao próximo, compartilhando experiências, desenvolvendo capacidades intelectuais e emocionais através de tais experiências, essas almas planetárias também obedecem o mesmo princípio da Criação Divina: o de que todos os seres foram criados para compartilharem e desenvolverem uma coexistência harmônica objetivando a evolução do conjunto para que dessa forma, cada elemento individual do conjunto também evolua.

Ao criarem um “círculo” e ao mesmo tempo uma “esfera” energética que envolve a Terra, os incontáveis Cristos Planetários da Terra criam entre si um aumento das próprias potencialidades, como uma rede de computadores que em conjunto pode resolver problemas mais complexos do que apenas um único computador.

Partindo de tal princípio, a evolução para o nível de um Cristo Solar, Cristo Galático e Co Criador Divino nada mais é do que o aumento da capacidade de integração coletiva por um propósito maior, aumentando individualmente as capacidades de criar e agir desses espíritos por estarem inseridos em uma “rede energética” com cada vez mais capacidade de trabalhar com energias próximas à vibração da Fonte.

Compreendido esse esquema evolutivo, fica evidente que a evolução do espírito, sobretudo nos níveis mais superiores, depende cada vez mais da sua maior integração com outras almas que também tenham como objetivo trabalhar pelo Grande Plano Divino. 

A evolução não é abandonar o livre arbítrio, mas sim integrá-lo com a essência divina existente no interior de cada um, da mesma forma integrando em uma “rede” ou “circuito” cada vez maior a essência divina de mais e mais espíritos, o que a Bíblia define alegoricamente como “o corpo do Cristo”.

Todas as almas, inclusive cada um de nós, um dia atingirá o patamar de um Cristo Planetário, de um Solar, de um Galático e de um Co Criador, à medida que nos integrarmos cada vez mais harmonicamente tanto a essência divina interior (a consciência que mostra o certo e o errado e guia positivamente o livre arbítrio) como também à essência divina de outras pessoas, criando um foco, um objetivo em um propósito nobre, guiado não por uma pessoa, ou por uma vontade pessoal, mas por uma vontade consciente, da consciência, da manifestação ativa da essência divina, guiando o coletivo para uma ação positiva. 


Com essas considerações, posso finalmente responder as duas perguntas: existem incontáveis Co Criadores Divinos, pois todos os espíritos criados a milhares de bilhões de anos atrás atingiram tal patamar, assim como daqui a bilhões de anos (considerando o transcorrer do tempo no plano físico) cada ser humano vivente na Terra também alcançará tal nível evolutivo, alguns antes, outros depois, mas todos chegarão lá, do átomo ao arcanjo, do arcanjo ao Co Criador Divino.

O Universo é como o pensamento criativo emanado por Deus. 

Quando uma pessoa pensa, ela emana para fora de si um impulso energético, uma força, que podemos denominar como vontade. Essa força, impulso mental ou vontade, arrasta consigo matéria astral e, no caso dos encarnados, também ectoplasma. 

Normalmente tal conjunto (impulso mental com matéria astral e/ou ectoplasma) fica orbitando ao redor da pessoa ou é direcionado para outra pessoa, lugar ou coisa, dependendo do direcionamento mental feito pela pessoa segundo sua vontade. 

Tal conjunto, individual, é a chamada forma pensamento, que pode ser positiva ou negativa, dependendo da vibração e estado emocional de quem a criou e essa forma pensamento ao ligar-se com outras formas pensamento por um foco comum, cria a chamada egrégora.

O Universo é, portanto, a forma pensamento de Deus, orbitando ao Seu redor e Fora dele (repare que tudo no Universo orbita um centro, desde um sistema solar, um planeta, uma galáxia, um átomo).  

Da mesma maneira, Deus também está dentro do Universo, pois cria uma conexão individual com cada ser vivente, através da essência divina ou centelha espiritual presente em cada ser orgânico criado para evoluir e expandir suas potencialidades. Todas essas centelhas espirituais que sustentam, vitalizam e impulsionam a evolução de cada alma são “programadas” da mesma maneira: entrar em harmonia com toda a forma pensamento divina (Universo).

Portanto, para que um espírito “enxergue” a “face” de Deus, ele precisa atingir tal nível de harmonização com sua essência espiritual divina que permita que essa essência entre em harmonia com toda a forma pensamento emanada por Deus (Universo), e assim possa esse espírito, em estágio de Co Criador Divino literalmente emergir da nuvem de forma pensamento (Universo) que orbita Deus e assim “enxergue” a Fonte que emana e sustenta essa forma pensamento (Universo). 

Justamente por atingir tal nível evolutivo é que os espíritos que participaram da Codificação nomearam essas almas de Co-Criadores Divinos, pois ao atingirem tal nível eles vislumbram o processo de Criação Divina, ou seja, a emanação mental, vital e criativa de Deus que orbita ao redor da Fonte como a forma pensamento que conhecemos, em ínfima parte ainda, como Universo.

No livro A Bíblia no Terceiro Milênio, capítulo 17, é explicada a formação dos chamados 7 chacras do Universo, os pontos energéticos da forma pensamento que orbita ao redor e fora de Deus, que utiliza os próprios pensamentos como uma espécie de corpo para a Sua manifestação criativa fora de Si mesmo.

A Bíblia no 3º Milênio (até 11 de agosto de 2013 o livro está em promoção, por 49,33 pelo conteúdo das 650 páginas):


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6 de ago. de 2013

Jesus e os Cristos Planetários


Recebi algumas perguntas sobre o tema, algumas em comum, então aproveito para abrir esse tópico justamente com o objetivo de tentar esclarecer algumas destas questões:

Pergunta: Considerando que um grupo de vários espíritos crísticos cria um conjunto para proteger a Terra, qual seria a posição hierárquica de Jesus? Jesus é o governador do Sistema Solar?

Resposta: No livro A Bíblia no 3º Milênio (deixarei o link ao final) eu abordo a questão dos Cristos de forma mais abrangente, mas de forma resumida:

Cristos são os espíritos que ao longo da jornada evolutiva atingiram tal nível evolutivo que não possuem mais corpos com principio material, ou seja, corpos materiais ou semi-materiais, como por exemplo, o perispírito ou ainda em estudos mais aprofundados dentro do espiritualismo, os corpos astral e mental inferior, ambos conhecidos como "corpos inferiores" por ainda possuírem principio material na sua contextura.

Os Cristos são espíritos que manifestam-se apenas com corpos superiores, ou seja, corpos formados pelo fluido universal, são espíritos que não podem mais encarnar, não podem mais ficar circunscritos a corpos materiais ou semi-materiais, em suma, não possuem mais perispírito.

Considerando essa definição, facilmente concluímos que Jesus não atingiu ainda o patamar de Cristo, patamar esse que o Messias assim como todos nós um dia atingiremos na jornada evolutiva. Jesus encarnou há aproximadamente 2 mil anos, ou seja, pouco tempo atrás ainda podia manifestar-se em um corpo físico e ainda manifesta-se com um perispírito, ou seja, em um corpo semi-material.

Jesus certamente é o governador da Terra, quem dirige e organiza junto com consciências superiores os diversos ciclos e processos evolutivos da humanidade terrestre. Entretanto, quem sustenta energeticamente a vida no planeta e permite toda a renovação energética na Terra, mantendo a capacidade vital nas diversas dimensões ou planos existentes no planeta, assim como os ciclos vitais dos seres e dos ecossistemas são as entidades conhecidas como Cristos.

Incontáveis espíritos deste quilate evolutivo unem-se ao redor do planeta, em planos superiores e irradiam sua energia e sua força mental para dentro do planeta, criando no centro da Terra a egrégora vital que sustenta todo o Globo e que é conhecida por muitos médiuns como "O Cristo" ou a entidade que sustenta a vida no planeta.

Através dessa egrégora é que a Terra recebe o fluido universal que desce vibratoriamente da Fonte, emanado por Deus e que chega após inúmeras reduções aos Cristos planetários da Terra, que, por sua vez, são ajudados pelo governador da Terra (Jesus) e seus milhões de prepostos que atuam nos planos mais densos, como o físico, o astral e também o mental

Mas esses inúmeros Cristos planetários ainda não atingiram o ápice da sua evolução, mesmo organizando-se em poderosas egrégora que trabalha pelo planeta, pois existem ainda acima dos chamados Cristos Planetários os Cristos Solares, que cuidam da manutenção da vida em sistema planetários inteiros, acima destes os Cristos Galáticos que cuidam da manutenção da vida em galáxias inteiras e ainda mais acima os Co Criadores Divinos, que com a sua mente vigorosa abarcam todo o Universo e conseguem "enxergar" a face de Deus.

Jesus caminha evolutivamente para um dia alcançar o patamar de um Cristo Planetário, estágio que nós também um dia nós alcançaremos, mas o Messias que encarnou como homem há poucos séculos ainda está muito longe de atingir o nível de um Cristo Planetário e mais ainda de um Cristo Solar, sendo compreensível que nós cristãos e entre eles os espíritas, o enxerguemos como supremo modelo a ser seguido e sem dúvida, foi o espírito mais evoluído a encarnar na Terra, mas muito distante do nível evolutivo de incontáveis espíritos que vivem e trabalham dentro do nosso sistema solar.

Como modelo humano a ser seguido sem dúvida o Messias é incomparável, mas dentro da realidade do homem e dos espíritos que ainda podem ou precisam encarnar (como é o caso da humanidade terrestre).

Agora, se formos analisar, na jornada evolutiva, existe uma caminhada eterna muito maior e muito a frente do nível evolutivo que Jesus se encontra atualmente e mais longa ainda se analisarmos para a própria jornada que a humanidade terá de seguir


Pergunta: Então porque Jesus era chamado de Cristo ou Jesus Cristo?

Resposta: O termo Cristo vem do grego Cristus, que por sua vez deriva do hebraico Massiach que significa ungido, consagrado, ou seja, Cristo e Messias é a mesma coisa, o mesmo significado.

Na época de Jesus existiam dois grandes grupos doutrinários (além das escolas rabínicas de Hillel e Shamai), grupos esses conhecidos como essênios ou essayas e o Sinédrio.

Cada um deles tinha o seu supremo sacerdote. O Sinédrio era composto por fariseus e saduceus e tinham o supremo sacerdote oficial, que na época de Jesus era Caifás.

Já os essênios tinham o apoio de grupos simpáticos à eles, entre esses grupos os zelotes (judeus guerreiros que combatiam contra Roma) e os ebionitas (os pobres, de "ebionim", pobre em hebraico) e o seu supremo sacerdote era conhecido como Mestre da Justiça.

No livro bíblico de Hebreus é relatado que Jesus tornou-se supremo sacerdote, ou seja, o mestre da justiça dos essênios e justamente nessa cerimônia ele foi ungido, tornando-se o mestre da justiça, o cristus, o massiach, o ungido. Por esse motivo ele era conhecido como Cristo, pois além de ser um rabi judeu formado na escola de Hillel, ele era o supremo sacerdote dos essênios. Ao ser iniciado, ungido como Mestre da Justiça ou massiach, ele também estabeleceu a definitiva ligação com a egrégora dos Cristos da Terra. Todas essas explicações constam no livro, inclusive explicando a geometria sagrada da Estrela de Davi e porque afinal Jesus adotou este símbolo como descrito no Apocalipse capítulo 22 ao dizer que era a raiz de Davi e a radiosa estrela da manhã, combinação que define a Estrela de Davi.


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2 de ago. de 2013

O Sol e as Trevas, a Evolução Humana durante a jornada do Apocalipse


Tudo na vida é dual, até mesmo o que, aparentemente não é. Temos, por exemplo, dois ouvidos, dois olhos, duas pernas, mas uma única boca, um único coração e um único cérebro.

Mesmo assim, a boca possui dois lábios, o coração dois átrios que realizam o movimento principal de bombeamento e o cérebro possui dois hemisférios.

A dualidade aparentemente poderia indicar separação, antítese, mas na verdade indica a multiplicação, transformação para o fortalecimento e união daquilo que foi multiplicado e transformado.

No processo de geração do embrião humano, assim como em todo o ciclo celular o mesmo processo ocorre: de uma única célula é gerada uma nova célula, com a mesma composição genética da célula que a gerou, processo que ocorre em todos os animais e plantas.

Na geração do embrião humano, assim como na reprodução sexuada, duas células (no caso, reprodutivas) unem-se para formar uma nova estrutura: um ovo, que dará origem a um embrião e em seguida a um novo ser da mesma espécie.

A criação do espírito ou centelha espiritual ocorre da mesma forma: Deus, em sua essência feminina e masculina, Pai e Mãe, transmite o princípio vital inteligente a cada ser vivente criado para que este princípio se desenvolva, cresça, multiplique, exatamente como uma célula.

O corpo humano, por exemplo, é um gigantesco organismo multicelular com trilhões de células.

Da mesma forma, o espírito humano vive em um conjunto com bilhões de outros espíritos ou “células” vivendo na Terra, o que de certa forma justifica a alegoria de Efésios de que o homem precisa ser parte consciente do “corpo” do Cristo.

No mundo espiritual existe uma atividade semelhante à Criação Divina da vida: é a formação de uma egrégora.

Criar espíritos ou princípios vitais com o gérmen da inteligência é uma exclusividade da Fonte, a causa primária de Tudo. Mas as criaturas também podem exercer papel semelhante ao unir seus pensamentos, vontade, esforços em um objetivo comum, exatamente a descrição de uma egrégora, que possui núcleo como uma célula e capacidade de multiplicação da sua energia e da sua programação interna. Seguindo uma programação “natural”, alguns milhões de células do corpo humano se organizam para formar ou regenerar um órgão, da mesma forma milhões de pessoas ou “células espirituais” vivendo no planeta, podem elas criar a união em um foco, um objetivo comum, para mudar uma estrutura, um órgão, existente no planeta Terra, o “corpo humano” da qual todas as “células” fazem parte.

O princípio da união, do coletivo, por um ideal maior, está presente em várias religiões ou filosofias, desde o Cristianismo Primitivo, passando pela Cabala e indo até estudos mais iniciáticos e da mesma forma é a verdadeira chave evolutiva, quando o homem deixa de considerar-se “um corpo” para descobrir que é uma “célula”, inserida em um mundo (este sim, verdadeiramente um corpo) e por isso mesmo deve realizar esforços conjuntos com as demais “células” para manter o corpo sadio.

Ao descobrir essa chave, o espírito descobre que pode não apenas unir seus esforços com outros espíritos por um propósito mais elevado, mas também unir suas próprias experiências vivências, faixas de passado, encarnações anteriores em um movimento harmônico de expansão, criando em sua própria “célula” um organismo “multicelular maior”, o que muitos chamam de expansão da consciência, fazendo com que a célula torne-se verdadeiramente corpo, o homem torne-se Cristo.

Com base nessa explicação fica mais fácil compreender porque João Evangelista comparou Jesus com o Sol e ao mesmo tempo comparou o Sol com algo bestial. Na Cabala, o Sol é representado pelo 666, a kamea solar: basta um rápido estudo sobre os “quadrados mágicos” para perceber que o Sol é representado pela quadrado 6x6, totalizando 36 quadrados menores entre linhas e colunas que entre si somados equivalem a 666.  

No plano da eclíptica, todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol numa espécie de disco imaginário. O Sol está no centro da Arvore das Vidas como a esfera Thipheret. Nada mais natural do que o Sol ou o 666 represente o homem iluminado, a essência divina perfeita existente dentro de cada homem, por isso o 666 é número de homem.



Da mesma forma que o Sol no centro da eclíptica ilumina todas as camadas planetárias do Sistema Solar mergulhadas na escuridão espacial, a essência espiritual divina, como um Sol, ilumina todas as camadas da alma e dos seus corpos espirituais e semi-materiais ainda imersos na escuridão da ignorância.

Dentro do homem, porém, existe a Besta, o animal feroz, o “therion”, o instinto primitivo, o Sol das Trevas interior que coexiste fusionado ao Sol Divino, a alma em evolução ainda imperfeita que também representa o 666.


Em um sentido profundo, a narrativa do Apocalipse que fala das representações da Besta do início ao fim, de cavaleiros montando cavalos ferozes que também representam Bestas, narra a jornada da alma humana ainda em um mundo de expiações e provações, lutando para descobrir o seu Sol verdadeiro, o sentido de Regeneração, a pirâmide mítica que desce na forma da Nova Jerusalém, como a luz dos céus superiores que chega pelo chacra coroa e simboliza a elevação da consciência.

A jornada dos 22 capítulos do Apocalipse é similiar aos 22 caminhos que unem as esferas da Arvore da Vida e possui justamente em seu centro o Sol, o 666, mergulhado nas trevas, nas Bestas durante a maior parte da narrativa associada ao atual mundo de provações que vivemos, mas que culmina no encontro com o verdadeiro Sol, a essência espiritual pura que serve de guia aos espíritos viventes em mundos de Regeneração, guiados pelo propósito de crescimento coletivo e não das paixões individuais, pois compreendem e sentem, verdadeiramente, que pela união harmônica e comum de propósitos maiores, naturalmente vivenciarão seu próprio crescimento energético e consciencial.

Da mesma forma essa analogia explica a imagem do mítico Dragão. Se colocarmos o símbolo do infinito sobre o corpo humano, seu centro, o ponto de conversão ou “encruzilhada” fica exatamente sobre o chacra sexual, o gerador da vida orgânica, ligado tanto as manifestações mais nobres de amor e sentimento como aos mais primitivos impulsos instintivos do sexo, eis a luta do Dragão e do Sol, pois o Dragão é o impulso, a serpente da kundalini que naturalmente circula por todos os chacras e encontra seu ponto natural de maior força exatamente no chacra sexual, enquanto que o Sol é o ponto mais elevado, o chacra coroa que está acima do corpo humano e que também irradia energia por todo o corpo, fazendo essa energia circular também por todos os chacras.

O entrelaçamento destas energias simbolizado no desenho do infinito sobre o corpo humano une as duas energias: a telúrica, que vem da terra, que sobe pelo corpo humano, pela coluna e circula por todo o corpo, assim como a energia espiritual, que vem das esferas superiores pelo chacra coroa e percorre o mesmo caminho que a kundalini, só que no sentido de cima para baixo.

O entrelaçamento dessas energias no chacra sexual mostra que é a vontade superior que deve guiar o Dragão escondido na caverna, pois é lá “embaixo” que as energias se cruzam, aonde a energia superior chega para dominar o Dragão dos instintos.

Da mesma forma que o homem precisa reconhecer-se ainda uma célula, que precisa unir-se por um propósito maior acima de si mesmo e dos seus interesses pessoais com outras “células”, para o crescimento do conjunto, do “corpo Terra”, também precisa reconhecer-se um Sol e um Dragão, pois se ignorar a sua natureza e achar-se já purificado ou apenas luz, então perigosamente permitirá que o Dragão, sempre presente e escondido dentro de si, nas profundas potencialidades vitais e anímicas guie, instintivamente, suas ações e seu livre arbítrio. O Dragão não pode ser esquecido ou acorrentado por muito tempo, mas sim comandado e treinado, pois sua natureza é ignífera assim como o Sol.

Somente assim ele poderá converter-se um dia na pomba branca, como as duas serpentes do caduceu na iniciação de Jesus que se transformaram em uma pomba com suas duas asas abertas, no topo do mítico símbolo iniciático.

“Sede prudente como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10:16)

Esta é a jornada evolutiva do homem e em boa parte alegoricamente representada no Apocalipse ao longo das visões proféticas mostradas a João em desdobramento consciente, essa é a iniciação do homem para a sua ascensão, tal qual a iniciação de Jesus para a ascensão da sua missão messiânica entre os homens.  

A união, o trabalho coletivo por um ideal maior me lembra o que o guardião Jeremias disse em uma das minhas projeções e consta no livro “A Bíblia no 3º Milênio”:

A humanidade precisa mais do que despertar; as pessoas precisam é começar a “malhar” sua espiritualidade, trabalhar sinceramente sua renovação moral, pois quem ainda está dormindo e não “despertou” não será com palavras decoradas ou frases de autoajuda, mas sim com o “desperta-dor”, um “relógio de provações” tocando bem alto para levantá-los da inércia, afinal os trabalhadores da última hora descritos na parábola de Jesus são os trabalhadores, aqueles já “acordados” e trabalhando sua reforma interior e não os “dorminhocos” da última hora.

Apesar do estilo às vezes ácido do nobre guardião, penso de forma semelhante: não existe evolução ou expansão da consciência sem um trabalho de renovação moral, tanto a nível exterior como as células que trabalham e buscam a união por um nobre propósito, como a nível interior na luta entre o Sol e o Dragão (a Besta) interior. Sem este sentido prático de trabalho coletivo e luta interior de nada adianta “despertar” e permanecer anestesiado até o ápice da Tribulação.

Trabalho e luta, eis o significado da narrativa apocalíptica que explica bem o atual momento da Era de Expiações e Provações em seus momentos finais, momentos estes definidos como Transição Planetária. Significado que mostra claramente a necessidade de reconhecer-se célula que precisa trabalhar pelo bem coletivo do planeta acima do bem pessoal e ao mesmo tempo reconhecer a própria natureza ignífera do espírito: o Dragão (alma imperfeita em evolução) e o Sol (Espírito, essência divina), pois imergindo em si mesmo (o batismo) o homem encontrará essas duas naturezas e inevitavelmente, tal qual a narrativa apocalíptica, terá que derrotar a Besta, o seu Dragão interior

“Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra?” (Lucas 12:49)



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