19 de jan. de 2011

Os Significados da Estrela de Davi

estrela de davi significado


A Estrela de Davi ou Selo de Salomão é um símbolo com muitos significados, eu expliquei alguns deles no terceiro texto sobre o Codex de Dresden: AQUI   

Mas acredito que tenham ainda mais três significados:

Primeiro: A estrela de Davi nada mais é do que um quadrado em movimento, em três posições diferentes.

selo de salomão, estrela de davi, hexagrama dos judeus

Esse quadrado representa Deus, o tetragrama sagrado YHWH em suas três formas de manifestação no universo: principio espiritual, principio material e fluido universal. Exatamente por isso os 72 nomes de Deus da Cabala são compostos cada um por 3 letras do alfabeto hebraico (cada letra representa uma dessas manifestações)

E porque são 72? Porque representam o giro completo de cada um dos 3 quadrados visíveis na Estrela, um giro completo no círculo que representa o planeta Terra e suas 24 horas na rotação (giro no próprio eixo), ou seja, 3 quadrados multiplicados por 24 (período completo da rotação em horas), igual a 72.

Além disso, também representa o período de renovação completa das células do duplo etérico (por isso ele se desfaz em 72 horas após o desencarne). Cada um desses 3 quadrados também representa a base de uma pirâmide, mais precisamente as 3 pirâmides do vale de Gizé, onde Jesus recebeu sua iniciação e onde o símbolo da Estrela de Davi foi criado pelos grandes iniciados.

Segundo: O número 6 representa o homem encarnado, a vida encarnada, isso é conhecido desde os estudos do pitagorismo até os estudos mais antigos do povo hebreu com Moisés, tanto que na própria Gênesis é dito simbolicamente que o homem foi criado no sexto dia. Representa também a criação em sua plenitude, pois Deus simbolicamente criou tudo em 6 dias, é uma simbologia pra demonstrar a perfeição da Criação Divina, visto que se pegarmos os 3 primeiros números (1,2,3), eles somados ou multiplicados equivalem exatamente a 6 (1+2+3 = 6, 1x2x3 = 6).

Temos na Estrela de Davi 6 triângulos ligados ao hexagrama no centro. Esse hexagrama no centro simboliza o espírito encarnado no corpo físico, o homem encarnado.

Cada um dos 6 triângulos por sua vez representa os demais 6 corpos (os três triângulos superiores os corpos superiores, os três triângulos inferiores os corpos inferiores).

Somando então o 6 (equivalente ao hexagrama no centro) junto com o 6 (número dos triângulos ligados ao hexagrama), teremos o número 12, que representa o homem como uma pirâmide, 4 triângulos unidos (12 vértices), o homem ainda preso a realidade dos seus 4 corpos inferiores (4 triângulos que formam a pirâmide) tentando se elevar ao “cume da pirâmide”, somando esforços para multiplicar seus resultados. É a simbologia do homem como uma pirâmide, tentando se elevar da base da pirâmide (matéria) até a essência divina no ápice da pirâmide.


Terceiro: Os dois triângulos, apontando pra cima e pra baixo, representam fogo e água. Do entrelaçamento dos dois triângulos, surge um hexagrama no centro, com 6 triângulos a sua volta que formam o Selo de Salomão. Esse símbolo, conhecido no Oriente e no Ocidente, define que o grande triângulo apontando pra cima é o Triangulo de Fogo e o grande triângulo apontando para baixo é o Triangulo de Água.

O próprio Apocalipse relata esses símbolos, diante do trono sete tochas de fogo que são os espíritos de Deus (Ap 4:5), assim como também diante do trono um mar límpido como cristal (Ap 4:6), o aspecto espiritual simbolizado pelo que esta em cima e sua contrapartida: o aspecto material que está embaixo, mundo físico, mundo material. O triângulo apontando pra cima também representa o EU superior, a essência divina que existe em cada espírito e que inspira e impulsiona a alma ainda imperfeita e em evolução a entrar em sintonia, através do livre arbítrio e da lei de causa e efeito, à essa essência divina superior.

É o EU superior/essência divina que deu origem a alma individualizada em evolução e permanece fusionada a alma por toda a eternidade, expandindo constantemente suas potencialidades à medida que a alma se sintoniza cada vez mais com essa essência.

Por fim, a Estrela de Davi simboliza os 3 batismos ensinados por Jesus, João e seus seguidores: o batismo do arrependimento, feito nas águas, o batismo de fogo e o batismo do Espírito Santo.

João Batista (que batizou Jesus) e Pedro nos falam sobre o batismo de fogo: João Batista no livro de Mateus fala que Jesus viria pra batizar no Espírito Santo e no fogo (Mateus 3:11), enquanto que Pedro exorta os fieis a não se aborrecerem com o fogo da provação (1Pedro 4:12). O livro de Marcos fala que “todo homem será salgado no fogo da provação”(Marcos 9:49). Paulo fala em Corintios que no dia do julgamento a obra de cada um passará pelo fogo (1Corintios 3:13).

Então o que é esse fogo? O que é esse batismo de fogo??? É a provação!!! Jesus quando fala sobre o “fogo eterno” diz que aquele que não efetuar sua reforma íntima, viverá provações sem fim (fogo eterno) até que se alinhe conscientemente à essência perfeita que existe dentro dele.

A bíblia inclusive mostra esse roteiro em 3 etapas: o batismo de fogo (provações que o ser humano vivencia), o batismo do arrependimento, realizado na água (arrependimento sincero dos erros cometidos) e por fim o batismo do Espírito Santo (dar os frutos do Espírito, da essência perfeita que habita em nós, que somos “templo de Deus” como dizia Paulo em 1Corintios 3:16).

Reparem na figura: o fogo nos consumindo, de repente é jogada a água (o batismo do arrependimento era feito nas águas), o fogo se extingue e sai a fumaça ( representando o Espírito santo, o nosso espírito se libertando da matéria).

Da mesma forma na Estrela de Davi entre o triângulo superior e o triângulo inferior está ali simbolizado o homem encarnado (como já explicado no item 2 desse texto).

Da junção do fogo (triângulo superior) com a água (triângulo inferior) nasce o espírito liberto na figura de uma fumaça se elevando aos céus, quando fogo e água, os dois triângulos que formam a Estrela de Davi se encontram.



A estrela de davi é, em suma, um símbolo que representa como significado a ascensão espiritual, a busca da conexão com as altas esferas espirituais e libertação das limitações da matéria, a evolução, a reforma moral.

Fanpage Profecias o Ápice em 2036:
https://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036 


12 de jan. de 2011

A Profecia no Codex de Dresden em 2036 e a "volta de Jesus" em 2052 (Parte III, Final)


Antes de ler esse texto, veja a segunda parte aqui: AQUI 

Antes de iniciar essa terceira e última parte sobre o Codex de Dresden, quero trazer mais uma referência que indica um contato de povos greco-romanos com os maias, o que explicaria a influência da mitologia grego-romana na mitologia maia, como observamos no Popol Vuh e no próprio Codex de Dresden.

Durante a invasão espanhola da América, foram descobertas múmias de grande tamanho e de cabelo ruivo no Peru e o conquistador espanhol Pedro Pizarro relatou na época a existência de membros do império asteca com grande estatura, pele mais clara que a dos espanhóis e cabelos ruivos. Se considerarmos que os remanescentes do continente atlante que foram para a Grécia e demais regiões da Europa conheciam a existência e as rotas que iam para os povos das Américas, isso explicaria a possibilidade de um contato de descendentes atlantes vivendo na Europa com povos das Américas, como os maias e astecas.

Observamos nos dois textos anteriores que os maias conheciam a contagem de ciclos de 36 anos baseada no estudo astrológico de 7 astros presentes na estrela de 7 pontas.


No entanto, não apenas os maias e os astrólogos realizaram esse estudo, uma outra ciência realizou um amplo estudo com os mesmos 7 astros, essa ciência é a Cabala, que realizou amplo estudo através das kameas e se juntarmos todas as "pontas" (o estudo dos cabalistas, dos astrólogos e dos maias) veremos algumas “coincidências” impressionantes.

A primeira delas é que, não por acaso, o Sol está no topo da estrela de 7 pontas.

Já vimos que no Codex de Dresden aparece de forma realçada a divindade mais venerada por eles, conhecida como Quetzalcóatl (pássaro serpente), e além dessa divindade cultuavam o Sol através do Deus Kinich-Ahau que de dia assumia a forma de um pássaro de fogo. Isso explica porque o pássaro está no topo da cabeça do guerreiro maia no Codex de Dresden e está alinhado, na estrela de 7 pontas, ao Sol.


Feitos esses esclarecimentos, podemos iniciar o estudo comparativo entre essa figura do Codex de Dresden alinhada com a estrela de 7 pontas e com as 7 kameas.

Primeiramente, a estrela de 7 pontas com os 7 astros é uma referência ao Selo de Salomão, mais conhecido como Hexagrama ou Estrela de Davi.

Se pegarmos o Selo de Salomão e dobrarmos seus triângulos em direção ao centro, os 6 topos dos triângulos se encontrarão no centro. Esses 6 topos representam os 6 astros/planetas que estão orbitando ao redor do Sol, que está no centro como podemos ver na figura abaixo.


Mas não é só isso. O Selo de Salomão nada mais é do que 3 quadrados sobrepostos em posições diferentes como podemos ver na figura abaixo.



João no Apocalipse nos revela que ao ver a Nova Jerusalém descer dos céus, viu a sagrada cidade com o formato de um QUADRADO:

“A cidade formava um quadrado: o comprimento igualava à largura” (Apocalipse 21:16)

João também nos fala dos 144.000 salvos, o que obviamente, como a maioria do Apocalipse, é um número que apresenta um significado figurado e não um significado literal. Se dividirmos os 144 mil nos 4 lados da Nova Jerusalém, teremos exatamente 36 mil em cada lado do QUADRADO.

Na Cabala existe uma tradição conhecida como Kamea, uma espécie de QUADRADO mágico divido em A x A casas, onde “A” representa o número que é associado na Cabala a determinado planeta ou astro. Sendo assim, temos que conhecer primeiro essa associação:
 
Saturno equivale a 3, portanto terá 3 linhas horizontais e 3 linhas verticais, totalizando 9 casas no quadrado, com os números 1 a 9 dispostos de tal forma que a soma de todas as linhas (horizontal) e colunas (vertical) sejam exatamente o mesmo número. No caso de Saturno sua kamea será 15 visto que os números serão dispostos da seguinte forma: linha 1 (4-9-2) linha 2 ( 3-5-7) linha 3 ( 8-1-6) e somaram sempre 15, seja somando suas linhas ou colunas como podemos ver:
 
 
Os planetas obedecem a seguinte ordem, totalizando 7 kameas:


Saturno: 3x3 ( 1 a 9) kamea:15

Júpiter: 4x4 (possuindo números de 1 a 16 ) kamea: 34

Marte:5x5 (1 a 25) kamea: 65

Sol: 6x6 (1 a 36) kamea : 111

Vênus:7x7 (1 a 49) kamea : 175

Mercúrio: 8x8 (1 a 64) kamea: 260

Lua: 9x9 (1 a 81) kamea: 369

Em cada lado do QUADRADO da Nova Jerusalém (que gira em 3 posições diferentes formando o Selo de Salomão) teremos 36 mil pessoas, unindo os 6 pontos do Selo de Salomão no centro do hexagrama, onde teremos a representação dos 6 astros que orbitam ao redor do Sol, que por sua vez no quadrado mágico dos cabalistas, a kamea, aparece simbolizado por um quadrado com 36 pequenos quadrados dentro. Temos então o quadrado da kamea do Sol dentro do quadrado que se move em 3 posições diferentes formando o Selo de Salomão e também representando a Nova Jerusalém. A figura abaixo deixa mais clara essa explicação:


Vimos também que o número equivalente a kamea do Sol é 111. Esse número representa o terceiro milênio, quando ocorrerá o evento que possibilitará o surgimento da Nova Jerusalém, visto que o 36 que representa os quadrados da kamea do Sol está ligado aos 36 mil, por essa associação (36:36000), a kamea do Sol 111 fica com cada “1” equivalente a “1000” ou seja: mil, mil, mil, equivalente ao terceiro milênio.

Em 2036 (ano 36, terceiro milênio) teremos um ano bissexto, com um dia a mais em fevereiro, com o 111ª dia deste ano acontecendo exatamente no dia 20 de abril que é o exato dia em que o Sol entra no signo de Touro, signo esse regido pelo planeta VÊNUS.

Quando Jesus nos disse, que seria visto no “Grande Dia do Senhor” (Apocalipse 6:17, Mateus 24:30) (Ápice da Tribulação) ele usou uma metáfora, disse que seria visto entre as nuvens, como uma luz que ilumina do oriente ao ocidente.

Outro cálculo interessante: a partir desse dia, teremos 255 dias pro fim do ano (que é bissexto, 366 dias), que equivalem à soma do número da kamea do Sol com o número (multiplicado por mil) dos “escolhidos”, ou seja, 111+144 = 255.

Se ele mesmo se definiu como Vênus (“sou a radiosa estrela da manhã”), está claro que o grande dia do Senhor só poderia ocorrer quando o Sol entrasse no signo regido por Vênus, planeta que Jesus usou para se definir e assim deixar essa mensagem velada:

“Porque, como o relâmpago parte do oriente e ILUMINA até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem. Então APARECERÁ NO CÉU O SINAL do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem VIR SOBRE AS NUVENS DO CÉU cercado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos QUATRO ventos, duma extremidade do céu à outra”. (Mateus 24:27,30,31)

Podemos então fazer mais uma interpretação com a figura do Codex de Dresden: o bastão nas mãos do guerreiro maia apontando para Vênus, o pássaro em sua cabeça simbolizando o pássaro de fogo (que é a divindade solar maia representando obviamente o Sol), ou seja, o bastão representaria o movimento de entrada do Sol no signo regido por Vênus.

E pra encerrar esse amplo estudo, mostrando a ligação das kameas com o ano de 2036, podemos efetuar mais alguns cálculos:

A soma dos números de todas as kameas é 1029. O número 4 (o quadrado que forma a base da Nova Jerusalém) elevado á quinta potência (4x4x4x4x4) é 1024, ou seja, subtraímos de 1029 o número 5 que representa as 5 potências e temos, como mágica, somente o número expressando a soma de todas as kameas (1024).

Não bastasse essa “coincidência” se observarmos a tabela com os 72 nomes ou anjos de Deus, uma tradição na Cabala, veremos que a QUINTA hierarquia, seja em ordem crescente ou decrescente, é a hierarquia das POTÊNCIAS, que por sua vez engloba os anjos 33 a 40 e nessa hierarquia o quarto anjo é exatamente o anjo 36, que tem como um dos seus cinco dias 24 de abril.

Lista com as hierarquias dos 72 anjos: AQUI 

Lista com os 5 dias de cada anjo: AQUI 

Já vimos que o 4 realmente representa o quadrado e a soma de todas as kameas. No entanto, o número 1024 também equivale a 32x32, equivalente a 32 elevado ao QUADRADO. Ora, se considerarmos a mágica que envolve a kamea e somarmos ao 32 o número 4 (que representa os lados do quadrado), teremos exatamente o número 36 (32+4)

Ao final desses 3 textos fica exposta essa ligação entre a cultura maia, a mitologia grego-romano, a astrologia, o estudo cabalístico das kameas e as referências ocultas deixadas por Jesus e João, mostrando um foco comum, o evento profético assinalado para 24 de abril de 2036.







6 de jan. de 2011

A Profecia no Codex de Dresden em 2036 e a "volta de Jesus" em 2052 (Parte II)


Antes de ler esse texto, veja a primeira parte AQUI

Vale ainda fazer uma observação sobre a questão do pássaro acima da cabeça do guerreiro maia que representa o planeta Mercúrio na figura do codex de Dresden. Como podemos observar na figura abaixo, o capacete alado de Hermes é composto por duas asas, ou seja, a representação do pássaro pousado na cabeça do guerreiro maia é mais do que evidente. Mas não é só isso: Hermes carrega numa das mãos um bastão com duas SERPENTES envoltas, bastão esse denominado de caduceu (não confundir com o bastão de Esculápio ou Asclépio que possui uma única serpente e é o símbolo da medicina).

Podemos observar numa das mãos do guerreiro maia um bastão que não está inclinado e nesse bastão podemos ver, tendo um pouco de atenção, a cabeça ou o esqueleto da cabeça de duas serpentes, ou seja, o guerreiro maia segura um caduceu invertido, que simboliza não as duas serpentes subindo mas sim as duas serpentes descendo, o que pode simbolizar a ação direta do Apophis em 2029 e 2036, visto que o símbolo do Apophis nas profecias é a primitiva serpente Apep.


Fica muito claro que esse guerreiro maia no codex de Dresden está representando o deus mitológico Mercúrio e como já vimos no texto anterior, Mercúrio será o planeta regente do ano de 2036 dentro do ciclo de 36 anos de Saturno (2017-2052).

O próprio símbolo do planeta Mercúrio que aparece na estrela de 7 pontas já aparece com esse capacete alado como podemos observar na figura abaixo


Uma outra informação interessante é que o deus grego Hermes e Mercúrio na mitologia romana, tinha na mitologia como pais Zeus e MAIA. Na mitologia foi ele que criou a balança (alguém aí lembrou do dia do julgamento onde nossas ações serão “pesadas” na balança?)

Por fim, uma questão que poderia surgir é como que os maias tiveram acesso à mitologia grega. A resposta dessa questão está exatamente na resposta de como os maias conseguiram tamanho conhecimento no estudo dos astros e suas posições no céu. A teoria mais plausível seria de que tanto os avanços obtidos na civilização maia, bem como de civilizações americanas ainda mais antigas, como a de Tihuanaco na Bolívia que também apresentou grande conhecimento sobre os astros no céu, seria uma influência atlante, que também alcançou não apenas a Grécia como o Egito. Seria plausível, portanto, a pouco mais de 900 anos um encontro entre gregos e maias na península de Yucatán no México ou até mesmo em épocas mais remotas.

Um indício que poderia confirmar essa teoria de contato entre gregos e o povo maia são as estátuas de grandes cabeças encontradas no México próximas a Yucatán esculpidas pelo povo olmeca e também estátuas encontradas na Bolívia, que apresentam aparência inconfundivelmente africana e tem, pelo menos, 2 mil anos de existência segundo análise dos historiadores.


Os olmecas apresentavam feições diferentes da população nativa e também possuíam semelhanças impressionantes com as feições da esfinge do Egito. Caso tenha ocorrido, num passado remoto, anterior aos maias, um contato de povos próximos a Yucatán com egípcios e povos da região do Nilo, nada impediria que tivesse também ocorrido contato semelhante com os gregos e romanos, que dispunham no período de avanços tecnológicos suficientes para realizar tal viagem.

Além das evidentes referências a mitologia greco romana, a própria cultura maia criou lendas fantásticas que explicassem a história do seu povo, exatamente como a mitologia greco romana, o maior exemplo dessa inspiração é o Popol Vuh.

Em virtude de todas essas informações, fica evidente que o Codex de Dresden não fala absolutamente nada de 2012, mas aponta claramente para o evento do Apophis em 2036 e o início da era de regeneração ao inicio do ciclo de 36 anos de Vênus, em 2052.

4 de jan. de 2011

A Profecia no Codex de Dresden em 2036 e "a volta de Jesus" em 2052


Em 2012 não teremos mega tempestades solares que pudessem fritar a Terra, nem inversão dos pólos magnéticos, nem raro alinhamento (pois isso ocorre todos os anos) da Terra com o Sol e o centro da galáxia, essas afirmativas já foram confirmadas pela NASA e por uma penca de cientistas, astrofísicos e gente que trabalha dentro da NASA. Vou citar apenas alguns nomes: Don Yeomans (cientista da NASA), David Morrison (astrobiólogo da NASA), Neil de Grasse Tyson (astrofísico PHD pela Universidade de Columbia).

Aí vão alguns links pra quem desejar se aprofundar no assunto:

Raro alinhamento em 2012? AQUI

Inversão dos pólos magnéticos em 2012? AQUI

Tempestade solar que frite a Terra em 2012?  AQUI

Da mesma forma não entraremos em era de luz, era de regeneração, era do mentalismo ou nada do gênero em 2012, a não ser que espíritas e espiritualistas queiram rasgar tudo o que o Chico Xavier e o Divaldo Franco disseram até hoje em seus livros. Estamos em plena época de transição planetária, período que não se encerrará antes de 2050. Segundo Chico Xavier no livro “Plantão de Respostas”, segundo volume, a Terra será um mundo regenerado em 2057, já Divaldo Franco, em recente palestra sobre crianças índigo e disponível em DVD, coloca a data de 2052 como o início da era de regeneração. Da qual seleciono esses pequenos trechos:

Estamos em plena época de transição planetária, onde os preparativos para o surgimento da era de regeneração estão sendo acelerados, mas ainda permaneceremos por algumas décadas na era de expiação, mais precisamente no final da era de expiação.

É como uma casa suja que começa a ser faxinada. Não podemos dizer que em plena faxina a casa está limpa e organizada, muito pelo contrário, durante a faxina ela parece mais suja e desorganizada, pois antigas sujeiras aparecem e os móveis ficam fora do lugar. A poeira sobe, fica mais visível a sujeira.

Por essa razão estamos no denominado período de transição planetária e não no início de uma era de luz ou regeneração.

A faxina (transição) já começou e seu auge será em 2036, quando veremos a casa totalmente revirada, móveis espalhados, mas os "produtos de limpeza" já estarão realizando uma grande e visível limpeza, para que próximo de 2050 como nos esclarece Chico e Divaldo, a "casa" já esteja limpa e os “móveis” todos arrumados, o que demarca o início da era de regeneração.

Não existe sequer profecia maia pra 2012, a profecia maia é pro baktun 20 que equivale ao nosso calendário ao ano de 4771.

Não existe qualquer profecia de Nostradamus ou outro profeta com pelo menos uma profecia cumprida que aponte qualquer evento especial para 2012. O tal “livro perdido de Nostradamus” encontrado na biblioteca nacional de Roma foi atestado como de 1800 pelo próprio diretor da biblioteca nacional de Roma Oswaldo Avallone, após teste de carbono 14, o que torna impossível que o livro seja de Nostradamus ou de seu filho, pois viveram quase 200 anos antes do livro ser feito.

Programas como Web Boot que prevê algo pra 2012,  já previu que teríamos uma guerra atômica entre 2008 e 2009, ou seja, é furada. Inclusive esse programa é baseado no rastreamento dos assuntos mais comentados na internet, ou seja, se todo mundo falar que o mundo vai acabar em 2012, o Web Boot vai dizer a mesma coisa.

Portanto está mais do que claro que esse negócio de profecia de 2012 não tem sustentação alguma, não existe sequer uma única profecia bíblica que mencione ou aponte pra essa data, nem no Apocalipse, nem no livro de Daniel, não existe absolutamente nada falando sobre algo em 2012, seja como ápice do Apocalipse, seja como inicio de uma nova era.

A famosa profecia dos 70 períodos de Daniel (Dn 9:25) citada por Jesus no evangelho de Mateus , capítulo 24, claramente um marco profético que Jesus cita para o ápice da tribulação não tem qualquer ligação com 2012, nenhum entusiasta da teoria de 2012 trouxe qualquer análise teológica que ligue essa profecia bíbilica ao ano de 2012.

A única coisa de especial que ocorrerá no final de 2012 é a abertura de um portal em Alcyone que será ligado a Terra através do asteróide Apophis, que passará visível aos astrônomos em janeiro de 2013, mesmo ano que está previsto o aumento da atividade solar, não tem nada haver com pseudo interpretações de profecia maia, que repito, não existe pra 2012. A questão sobre o portal em Alcyone está toda explicada no link a seguir: AQUI
 
O portal será aberto em dezembro de 2012, o asteróide Apophis passará próximo à Terra visível aos astrônomos em janeiro de 2013 e pouco depois, em maio de 2013 segundo a NASA teremos o pico da atividade solar, está tudo perfeitamente organizado e ligado à atividade do Apophis no processo de exílio planetário em 2013, 2029, 2036 e cujo ápice será em 24 de abril de 2036.

O processo de transição e exílio planetário está ligado intimamente ao asteróide Apophis, e seu auge será no período de 2029 até 2036, sendo que nesse ano sua contrapartida astral se materializará quando passar visível na Terra, como um gigantesco planeta.
 
Não tem nada de Nibiru, Hercóbulus ou outro planeta imenso que vá invadir o nosso sistema solar, o tal “gigante” descrito nas profecias dos índios Hopi como o “Red Kachina” ou na Bíblia como o “Dragão Vermelho”, o “Devastador” (Abadon, Apolion), “Avassalador” é uma referência clara ao deus egípcio Apep, que em grego foi traduzido como Apophis ou “Destruidor”, o nome do asteróide que virá em 2036 e  era representado por uma serpente gigantesca e primitiva que vivia no fundo do abismo, em suma, o Dragão, a primitiva serpente, o réptil alado que aparece na última página do Codex de Dresden e que os “especialistas” em cultura maia já quiseram associar a 2012.

A própria cultura maia se refere a uma de suas cidades na península de Yucatán no México, como Chichen Itzá que significa “sou a ave serpente” ou “sou o pássaro serpente” (definição clara de Dragão) e os maias veneravam uma divindade que denominavam de Quetzalcóatl que significa “pássaro serpente”

Para conhecer mais a ligação entre essa divindade venerada pelos maias e o códice ou codex de Dresden, vale a pena ler a seguinte fonte: AQUI


“No Códice de Dresden, a manifestação de Quetzalcóatl se dá por meio da representação iconográfica de serpentes emplumadas. O motivo ofidiano está relacionado a uma crença de natureza divina da serpente e sua presença recorrente indicaria certamente a elaboração de um culto direcionado àquilo que ela representa”.

As serpentes e serpentes emplumadas, representando a divindade Quetzalcóatl, que aparecem na iconografia do Códice de Dresden, parecem evidenciar que a tradição artística que ela apresenta tem suas raízes na imagética de serpentes de outros sítios arqueológicos maias, podendo-se, até mesmo afirmar, que tal tradição é compartilhada por outras cidades da Meso-América onde tal iconografia também se destaca”.

“Por exemplo, as serpentes que aparecem no Códice de Dresden, cujas cabeças estão levantadas, simulando um bote, mostrando suas línguas bífidas também aparecem na iconografia de um edifício da cidade de Chichén Itzá: o Tzompantli”.

Tal estrutura esteve associada a uma imagética que mostra indivíduos sendo sacrificados. O sacrifício, portanto, é uma temática comum que aparece tanto no Códice de Dresden como em alguns edifícios de Chichén Itzá associados à representação da divindade Quetzalcóatl”.

“Outro exemplo: as serpentes emplumadas com patas, lembrando a forma de um dragão, que aparecem no Códice de Dresden, também se encontram em outros códices do Pós-Clássico da região da Mixteca Alta, México, associados a sítios arqueológicos como Tilantongo. Além disso, as serpentes que aparecem no Códice de Dresden são semelhantes, também, àquelas que aparecem na iconografia de alguns sítios do Epiclássico (700-900 d.C.) na região da costa do Golfo e altiplano mexicano, como El Tajín, Xochicalco e Cacaxtla”.

“Parece evidente, portanto, que o Códice de Dresden também veicula a importante mensagem que relaciona as serpentes emplumadas com um culto à guerra que já era comum no Período Clássico maia” (Navarro, 2001).

A figura da serpente aparece varias vezes no códice, mas numa delas é vista de forma nítida, colorida e impressionante e é justamente por causa dessa imagem que muitos entusiastas falam de uma grande inundação em 2012 por causa de uma suposta profecia no códice:


“Nota-se um guerreiro portando um átlatl na mão direita e uma lança na esquerda. Na parte superior da cena, uma serpente de grandes proporções, de cujas fauces jorra água. Flutuando na cena está a imagem de Ix Chel, a deusa da Lua, que leva uma serpente em sua cabeça. Ela verte um vaso de água.”

Ora, está claro que essa serpente que vem dos céus e vai trazer uma torrente de águas pra toda a Terra (como nos tempos de Noé) é o asteróide Apophis, o “Apep” dos egípcios, a primitiva serpente, dragão que sobe do abismo, o devastador, avassalador que vem nas asas da abominação , o dragão vermelho do Apocalipse capítulo 12, o “red kachina” das profecias Hopi. A figura é clara e mostra a ação do Apophis simbolizado na divindade Quetzalcóatl agindo sobre a Terra (homem vestido como guerreiro) e sobre a Lua (deusa Ix Chel)

Mas vejamos o mais interessante: o guerreiro está com a lança inclinada exatamente como o eixo da Terra. Mas não é só isso, basicamente o códice de Dresden traz informações surpreendentes sobre a órbita de Vênus, 6 páginas do códice de Dresden são dedicadas ao cálculo preciso da localização de Vênus. Pois bem, na Astrologia calculamos o chamado “Regente de Ciclo”, um período de 36 anos em cada planeta, que engloba 7 astros e planetas durante 252 anos. São nessa ordem: Sol, Vênus, Mercúrio, Lua, Saturno, Júpiter e Marte. O desenho é esquematizado numa estrela de sete pontas abaixo:


Reparem a posição da lança na mão do guerreiro e a posição do planeta Vênus. A lança aponta no céu para Vênus e na terra para Saturno. Exatamente em 2017 começará o regente de ciclo de Saturno, que irá até 2052 (que por “coincidência” é o ano informado pelo Divaldo Franco quando a Terra será um mundo regenerado).

Vemos uma deusa representando a Lua e a lança apontando para Vênus, exatamente durante os 36 anos de Saturno como “Regente de Ciclo”, teremos o ano de 2035 com Vênus como o regente do ano e 2037 com a Lua como o regente do ano. No meio de ambos, exatamente o ano de 2036.


2036 será um ano que terá como regente do ano o planeta Mercúrio, que na mitologia é simbolizado por Prometeu, que rouba o fogo do céu e traz aos homens. Na astrologia chinesa, 2036 é o ano do dragão de fogo. Mercúrio é também o domicilio do signo de gêmeos, que tem por símbolo o capacete alado do deus mitológico Hermes. Ora, o que vemos na figura do Códice de Dresden entre o guerreiro segurando uma lança e a deusa representando a Lua segurando um vaso é exatamente um pássaro sobre a cabeça do guerreiro, simbolizando exatamente o capacete alado.

É interessante notar que em outro livro sagrado dos maias, o Popol Vuh (compilação de diversas lendas culturais e religiosas, uma espécie de Bíblia daquele povo) os gêmeos Hunahpú e Ixbalanqué sao personagens centrais desse texto. A simbologia mais precisa para esse pássaro, portanto, seria o planeta Mercúrio, que representa o signo de gêmeos e é o regente do ano 2036. Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, o que possui a órbita mais rápida ao redor do Sol, o que explica a simbologia do pássaro exatamente no local da estrela de 7 pontas onde está o Sol, pois na época dos maias nao existia nada que se movesse no céu mais rápido do que um pássaro.

Ainda vale relembrar que Vênus é o planeta regente do signo de Touro na astrologia e o dia 24 de abril de 2036 está exatamente no signo de Touro, regido por Vênus, planeta que tem a atenção especial dos maias no códex de Dresden.

Se considerarmos que os maias conheciam profundamente a astrologia e deixaram essa pista para que no futuro associássemos a figura do códice com a estrela de 7 pontas que mostra os 7 planetas regentes de ciclo, fica evidente que se existir alguma profecia nesse códice não é pra 2012, mas para o espaço de tempo entre 2035, 2036 e 2037. Nada no códice de Dresden pode ser associado a 2012.


Deixo aqui um link com uma ampla explicação sobre a questão do calendário maia:  AQUI


Por fim, para confirmarmos a informação trazida pelo Divaldo sobre o início da era de regeneração em 2052, voltamos a olhar a tabela astrológica do planeta regente de ciclo por 36 anos. Após o ciclo de 36 anos em Saturno (2017-2052) se iniciará um novo ciclo de 36 anos, em VÊNUS (2052-2088). Temos aqui mais uma confirmação de uma informação velada nos textos bíblicos, pois Jesus nos diz no Apocalipse 22:16 que é a “estrela radiosa da manhã”, definição comum do planeta Vênus. Jesus nos diz também, de forma metafórica, que voltaria com a “Nova Jerusalém” descendo dos céus, cheia de luz.

Ora, se Jesus se define como Vênus (“a estrela radiosa da manhã”), fica claro que a sua volta, que marca o início da era de regeneração, é claramente o início de 36 anos do ciclo regente de Vênus, que começa exatamente na data estipulada pelo Divaldo Franco e pela astrologia: 2052.

Ou seja, a volta de Vênus como o planeta que regerá o novo ciclo de 36 anos, é que representa de forma figurativa a “volta de Jesus”, o início da era de regeneração.

Mais informações sobre os ciclos de 36 anos: AQUI


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