26 de dez. de 2010

Maria Madalena, Apóstola de Jesus: João Batista e a Última Ceia (parte II)


Ver a primeira parte AQUI


Para saber mais sobre profecias e estudos bíblicos, conheça meu primeiro livro "A Bíblia no 3º Milênio" que interpreta todos os versículos do Apocalipse e boa parte das principais profecias bíblicas como Daniel, Sermão Profético e Ezequiel: 

http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2013/07/a-biblia-no-3-milenio.html


Vejamos a questão de Maria Madalena ou Maria de Magdala. Antes de mais nada, devemos recordar os evangelhos apócrifos descobertos em Nag Hamadi, que relatam uma historia um pouco diferente da narrada pelos primeiros cristãos: ao invés de mulheres submissas, vemos mulheres guerreiras ajudando com grande força os apóstolos nos primeiros e difíceis anos do cristianismo.

Segundo o Frei Jacir de Freitas:

“Quem não "aprendeu" que Maria Madalena era prostituta? E como seria bom "desaprender" isso. Tente! E você verá como é bonito descobrir o novo. É isso que está acontecendo com as comunidades e pessoas que já estudaram o Evangelho de Maria Madalena. Elas estão descobrindo a Maria Madalena mulher, discípula de Jesus, líder entre os primeiros cristãos. E porque não "apóstola" e mulher que Jesus tanto amou? É verdade que muitos também se escandalizam com testemunho dado pelo Evangelho de Filipe o sobre o relacionamento entre Jesus e Maria Madalena:

"A companheira de Cristo é Maria Madalena. O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijava freqüentemente na boca. Os discípulos viram-no amando Maria e lhe disseram: Por que a amas mais que a todos nós? O Salvador respondeu dizendo: Como é possível que eu não vos ame tanto quanto a ela? (Filipe 63, 34-64,5). E em outra parte diz: "Eram três que acompanhavam o Senhor: sua mãe Maria, a irmã dela, e Madalena, que é chamada de sua companheira. Com efeito, era 'Maria' sua irmã, sua mãe e a sua esposa" (Filipe 63:32)

Jesus inclusive mostrou claramente aos judeus que era contra a carta de divórcio permitida por Moisés e falou nos seguintes termos no evangelho de Marcos, cap 10:

“E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento; Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher” (Marcos 10:4-7)

Ora, Jesus exemplificou tudo aquilo que ensinou, não faria sentido ensinar que o homem deveria deixar seu pai e sua mãe para se unir a uma mulher, se ele próprio não exercesse esse ensinamento.

Outra passagem importante que atesta o matrimônio de Jesus é o episódio na casa do fariseu em Cafarnaum:

Em Lucas 7:37-50 Jesus vai a casa de um fariseu em Cafarnaum. Cafarnaum ficava a apenas 7km da cidade de Magdala. A Galiléia era composta das cidades e vilarejos de Cafarnaum, Magdala, Caná, Nazaré, Tiberíade (com o mesmo nome do lago Tiberíades, próximo ao mar da Galiléia).

Lá, na casa desse fariseu, Jesus é um convidado. Aí, eis que do nada entra uma mulher que a Bíblia chama de “pecadora” com um vaso cheio de perfume para ungir os pés do Rabi. Na narrativa que se segue, o fariseu chama a mulher de pecadora, dentro da própria casa. Ora, como uma mulher pecadora entraria do nada na casa de um fariseu, para ungir os pés de um ilustre convidado? Isso tudo seria somente possível se essa mulher fosse alguém muito próxima de Jesus, exatamente sua esposa. Além disso, na época de Jesus os cabelos de uma mulher eram considerados objeto erótico, sendo assim cobertos e escondidos pelos véus e amostra somente aos parentes dentro de casa e ao seu marido. Sendo assim, Maria ao enxugar os pés de Jesus com seus cabelos, nos dá mais um indício de que ela seria sua esposa.

Maria, nascida em Betânia, irmã de Lázaro, que casou com Jesus em Caná (as bodas onde a mãe de Jesus dava ordens aos serviçais), mas que ficou conhecida como Maria de Magdala pelos convidados do casamento e depois por toda Jerusalém, visto que Caná era um mero vilarejo próximo a Magdala, que era cidade muito mais conhecida dentro da Galiléia.

Aliás existe uma grande confusão nesse ponto, pois as bodas que muitos chamam “de Canaã” são na verdade as bodas de Caná, nome desse pequeno vilarejo que muitos chamam de Canaã, pois Canaã designa usualmente a Terra prometida de Abraão que hoje é a Palestina. Ou seja, apesar de muitas vezes aparecer nos textos “bodas de Canaã” , o nome correto desse pequeno vilarejo é Caná (nome que inclusive é o que esta no evangelho de João, bodas de Caná)

Vemos um dado interessante que corrobora a profunda união entre Jesus e Maria de Magdala:

"Depois os levou para BETÂNIA e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou -se deles e foi arrebatado ao céu."(Lucas 24:50)

Jesus ascendeu aos céus exatamente na cidade de BETÂNIA!!! Por “coincidência” a cidade natal de Maria de Betânia. E a primeira pessoa que Jesus apareceu após ressuscitar foi para Maria Madalena (João 20:11-18).... coincidências?

Maria era vista como uma pecadora pelos fariseus e pela narrativa bíblica, pois ela era uma das apóstolas, não somente a esposa do Rabi, ou seja, ela se comportava como uma Rabi, ensinando a população assim como os demais apóstolos, é por isso que a narrativa bíblica e o fariseu na casa onde Jesus estava em Cafarnaum, a considerava como pecadora. Somente o fato de Maria Madalena ser casada com Jesus explicaria uma mulher “pecadora” entrar na casa de um fariseu (conhecidos como os doutores da lei) para ungir os pés de Jesus. Aliás, Maria Magdala era considerada pecadora pelos fariseus justamente por se portar como uma rabi, função na época (rabinato) exclusiva aos homens.

Maria, a esposa de Jesus, entra justamente pra dar uma lição de humildade , a lição que a maioria dos fariseus mais precisava aprender, esse foi o motivo de toda a exortação na casa do fariseu envolvendo Jesus e sua esposa, uma apóstola.

Algumas pinturas de famosos artistas também atestam que Maria Madalena era esposa e apóstola de Jesus:


Na pintura de Juan de Juanes (1500-1579) acima, fica evidente que temos uma mulher presente na última ceia. Esse pintor inclusive fez um outro quadro da última ceia onde só aparecem os apóstolos homens.

Outra pintura famosa onde Maria Madalena também aparece é na Última Ceia de Leonardo Da Vinci:


Na pintura de Da Vinci vemos algumas coisas interessantes: Pedro, com uma faca na mão, sussurra no ouvido de Maria (que muitos juram de pé junto que é João Evangelista nessa pintura). Interessante que se colocarmos Maria do lado direito de Jesus nessa pintura o encaixe é perfeito.

A ordem dos apóstolos na pintura da última ceia está assim: Bartolomeu, Tiago Menor, André, Pedro, Judas Iscariotes e Maria de Magdala, depois vem Tomé (com o dedo apontando pra cima), Tiago Maior, Felipe (que na verdade é João Evangelista na pintura), Mateus, Judas Tadeu e Simão o Zelote (que na verdade não é Simão na pintura, mas sim João Batista).

O posicionamento dos apóstolos nessa pintura é muito interessante: Mateus e Judas Tadeu se reportam a João Batista (ele estava materializado na última ceia, já que nessa época ele já tinha sido decapitado por Herodes). Somente 3 pessoas aparecem sendo consultadas na mesa: João Batista, Jesus e Maria de Magdala.

Tomé aparece apontando o dedo pra cima, o que lembra a pintura de Rafael chamada de “A escola de Atenas” onde aparecem Platão e Aristóteles no centro da pintura, onde Platão também aparece apontando o dedo pra cima e pintado por Rafael com o rosto de Da Vinci.

Tomé tornou-se missionário na Índia após a morte de Jesus. Era apurador de fatos, humanista, perfeccionista , prudente, meticuloso e observador. Seria Tomé o mesmo espírito de Platão e Da Vinci?

Uma outra questão interessante é que Tomé não é um nome, mas sim uma palavra derivada do aramaico “tauma” que significa gêmeo. No livro de Tomé encontrado em Nag Hammadi é dito que Tomé seria um irmão gêmeo de Jesus: “Agora, haja vista que foi dito ser tu meu gêmeo e verdadeiro companheiro, examina-te a ti mesmo” Isso explica porque muitos acreditam que Jesus não morreu na cruz e ao sobreviver tivesse ido para a Índia.

Na verdade, após a morte de Jesus na cruz, quem foi pra Índia foi seu irmão gêmeo ou alguém que Jesus assim considerava, pois em algumas passagens bíblicas vemos a palavra “gêmeo”(didymo em grego) junto do nome Judas, inclusive no próprio Evangelho de Tomé em Nag Hamadi, o que poderia indicar também que Tomé seria gêmeo de Judas Tadeu, ambos irmãos de Tiago Menor e Jesus.

Na pintura de Da Vinci, o apóstolo Tiago Maior aparece com a mão em direção ao ombro de Jesus denotando como mensagem a liderança do movimento cristão primitivo que ele exerceria após a morte do mestre, e seguiria até o ano de 44, data em que morre.

Já Tiago Menor aparece fazendo gesto semelhante, só que contendo Pedro, que na figura de Da Vinci aparece com uma faca , demonstrando querer atacar Maria de Magdala.


A mensagem também é emblemática: Pedro ficaria conhecido pela Igreja Romana como o líder do cristianismo enquanto que a faca simboliza a tentativa da Igreja Romana de apagar a existência de Maria de Magdala dos relatos bíblicos.

A mão de Tiago Menor contendo Pedro nessa representação denota o poder de Tiago Menor como o verdadeiro líder da eklesia, fato que realmente aconteceu após a morte de Tiago Maior, quando então do ano 44 ao ano 62 Tiago Menor comandou o Cristianismo Primitivo, bem como liderou o primeiro concílio da Igreja descrito em Atos dos Apóstolos.

Outra simbologia interessante é que a faca é posta exatamente atrás de Judas Iscariotes, que aparece junto com Maria de Magdala e ficam separados pela cabeça de Pedro entre os dois, mostrando que a Igreja Romana também atacaria Judas Iscariotes, que foi um dos que se juntou aos apóstolos nos primeiros dias (Mt 4:18-22) e era o tesoureiro do grupo, o que demonstra que era certamente alguém de muita confiança tanto de Jesus como dos apóstolos, e junto com Maria Madalena um dos que mais compreendia a real natureza da missão de Jesus.

No quadro da última ceia temos 3 pessoas ali que canalizam os olhares dos demais apóstolos . Vários olham pra Maria Madalena, outros olham pra Jesus e dois deles olham pra João Batista, justamente por serem as figuras mais importantes do movimento cristão. João Batista era tido por muitos como o messias, foi ele que apresentou Jesus como o “Crestus”. Maria nem preciso dizer, esposa e companheira frequente de Jesus nas pregações e o próprio Jesus.

Aliás, João Batista aparece na transfiguração do Tabor como Elias e Moisés, nada mais natural que aparecesse na última ceia.


Outro dado interessante é comparar esse homem pintado no quadro de Da Vinci (que dizem ser Simão Zelote, mas na verdade é João Batista) com o João Batista pintado  por Francesco Ubertini Bacchiacca II (1494-1557), pintura abaixo que esta no museu de Finas Artes em Budapeste, Romênia, onde João aparece ruivo e com uma pequena entrada na testa, exatamente como o homem pintado na tela de Da Vinci. Pouco se sabe sobre Simão Zelote. Afinal, se ele tinha essa importância reduzida ao ponto de mal ser citado nos textos bíblicos, porque justamente ele, junto com Jesus e Maria Madalena, canalizaria a atenção de todos os outros apóstolos no quadro de Da Vinci?



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Maria Madalena, Maria de Magdala, Maria de Betânia: apóstola de Jesus (parte I)


Jesus era chamado de Rabi, isso por toda a Bíblia. O titulo de Rabi só era dado a quem fosse casado, portanto inevitavelmente Jesus teria que ser casado. A lei judaica era explícita nesta situação: "Um homem não casado não pode ser mestre."

Muitos defensores do celibato de Jesus dizem que o termo “Rabi” significa apenas Mestre no idioma hebraico, mas só eram chamados de Rabi aqueles que eram autênticos rabinos. Isso fica clara numa passagem de João:

“Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele.” (João 3:2)

Fica claro aqui que ser chamado de Rabi era algo além de simplesmente ser um mestre. A lei vigente na época de Jesus das escrituras só permitia que fosse Rabi o homem que fosse casado, isso depois começou a ser alterado, mas na época era um escândalo. O celibato era inconcebível entre os rabinos da época, ainda que houvesse exceções, como o Rabi Simeão ben Azzai, o qual, ao ser acusado de permanecer solteiro, dizia: “Minha alma está apaixonada pela Torá. Outros podem levar adiante o mundo”

Nas bodas de Caná, relatada em João 2:1-11, vemos a mãe de Jesus dando ordens aos serviçais da casa onde acontecia o casamento, ora isso só poderia estar acontecendo porque a mãe de Jesus não era uma convidada do casamento mas a própria mãe do noivo, ou alguém acha que faz alguém sentido a mãe de um convidado dar ordens aos serviçais? No tradicional casamento judeu somente a mãe do noivo pode dar ordens aos serviçais.

Na palestina do tempo de Jesus seria impossível que uma mulher não casada viajasse desacompanhada. Mais impensadamente ainda seria viajar desacompanhada e junto com um mestre religioso e seu círculo. Várias tradições parecem ter tomado conhecimento deste fato potencialmente embaraçoso. Pretende-se em alguns casos que Madalena tenha sido casada com um dos discípulos de Jesus. Se este era o caso, entretanto, seu relacionamento especial com Jesus e sua proximidade a ele os teriam tornado ambos sujeitos a suspeitas, se não acusações de adultério.

O rabino Eliazer, contemporâneo de Jesus, declarava : "Quem não procriar é semelhante a alguém que derrame sangue". Queria ele dizer que, quando não se contribuia para trazer seres à vida, equivalia ao crime de morte, em que se tirava a vida a alguém.

Se Jesus tivesse praticado o celibato, como pretende a Igreja dominante desde os primeiros tempos, isso teria gerado uma reação de exclusão, quer pela população comum, quer pelos fariseus, sempre atentos aos desvios do cumprimento da lei por ele e seus discípulos. A forma como Jesus se apresentava em público, e principalmente perante as mulheres, só seria admissível, sendo casado e tendo a companhia da sua esposa.

Maria Madalena era também conhecida como Maria de Betânia (João), Maria Madalena (João 19:25) ou Maria de Magdala (Marcos 16:9). Os apócrifos apresentam Maria Madalena como esposa do cristo, João apresenta Maria de Betânia como a mulher que ungiu Jesus com nardo e apresenta Maria Madalena como presente durante a crucificação do Messias. Sem dúvida, Maria Madalena é a mesma Maria de Betânia, erroneamente chamada de Maria de Magdala nos evangelhos sinópticos, veremos a explicação desses diferentes nomes pra mesma pessoa a seguir.

Vamos ao relato: João Batista batizava em Betânia, quando fala para dois de seus discípulos que o homem que ali achegava (Jesus) era o cordeiro de Deus (João 1:35) Os dois discípulos seguiram então Jesus e perguntaram a ele: Rabi, onde moras? Jesus leva então os dois discípulos ao local onde mora, já mencionado a poucos versículos: Betânia.

"Vinde e vede, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele naquele dia." (Jo 1,39)

Um dos discípulos é André, irmão de Simão Pedro. O outro não é identificado, donde se depreende que seja o próprio João Evangelista, pois ao longo de todo o seu evangelho, nunca se refere a si próprio pelo nome.

Três dias depois Jesus se encontra em Caná na Galiléia, junto com sua mãe (que certamente já o esperava lá) e alguns discípulos. A distancia era de aproximadamente 150 km, podendo ter sido percorrida de barco em sua maioria pelas águas do Jordão.

A presença nessa cerimônia, dos discípulos recém recrutados, só pode ser compreendida, se este casamento estiver inserido no começo da vida pública de Jesus.

Depois, a preocupação da mãe de Jesus , perante a falta do vinho, só seria justificável, se fosse ela a anfitriã. Em princípio, não iria dar ordens específicas aos criados, numa casa que não fosse a sua.

Jesus transformou em vinho aproximadamente 500 litros (seis talhas de pedra), o que denota que era uma grande cerimônia de casamento, para iniciar Jesus na vida pública do povo da Galiléia, não é a toa que Jesus era conhecido também como o Rabi da Galiléia.

Mas então, porque razão não tornou claro, que as Bodas de Caná eram as de Jesus?

A resposta é simples. Se o tivesse feito, o seu evangelho passaria a ser considerado herético, e afastado definitivamente do canon cristão, como aconteceu com outros textos. João não quis assumir essa ruptura, e passou a informação da única maneira possível - codificando-a, da forma mais eficaz, de forma velada.

Surge assim, a segunda questão inevitável. Quem era a mulher de Jesus, a noiva de Caná?

Era sem dúvida, alguém que o acompanhava frequentemente.

O local, onde Jesus voltará com frequência, segundo consta do evangelho de João, mas também de Mateus (21:1;26:6) e de Marcos (11:1-2;14:3-9), situa-se em Betânia.

Mas quem vive em Betânia, e que ocupará um lugar de destaque no evangelho de João, e que será praticamente ignorado pelos outros evangelistas?

A resposta é Lázaro e suas duas irmãs, Marta e Maria.

A noiva e futura esposa é Maria de Betânia, conhecida como Maria Madalena.

No capitulo 11 do livro de João fica claro que a irmã de Lázaro, Maria, foi quem ungiu Jesus com nardo:

“Lázaro caiu doente em Betânia, onde estavam Maria e sua irmã Marta. Maria era quem ungira o Senhor com o óleo perfumado e lhe enxugara os pés com os seus cabelos. E Lázaro, que estava enfermo, era seu irmão. Suas irmãs mandaram, pois, dizer a Jesus: Senhor, aquele que tu amas está enfermo” (João 11:1-3)

Esse acontecimento esta relatado aqui:

Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo”. (João 12:3)

Ou seja, João fez questão de dizer que o acontecimento envolvendo Maria no capítulo 11 era importante, pois cita algo que a nível temporal só ocorreu depois, dias depois.

No livro Cântico dos Cânticos são relatadas diversas canções de amor entre dois noivos. O Cântico identifica a poção simbólica dos esponsais com o ungüento aromático chamado nardo.

Era o mesmo bálsamo caro que foi usado por Maria de Betânia para ungir a cabeça de Jesus na casa de Lázaro e um incidente semelhante (narrado em Lucas 7:37-38) havia ocorrido algum tempo antes, quando uma mulher ungiu os pés de Jesus com ungüento, limpando-os depois com os próprios cabelos.
 
No Cântico dos Cânticos (1:12) há o refrão nupcial: “Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume”. Maria não só ungiu a cabeça de Jesus (Mateus 26:6-7 e Marcos 14:3), mas também ungiu-lhe os pés e os enxugou depois com os cabelos. Dois anos e meio antes, ela tinha realizado o mesmo ritual após as bodas de Caná.

Em ambas as ocasiões, a unção foi feita enquanto Jesus se sentava à mesa (como define o Cântico dos Cânticos). Era uma alusão ao antigo rito no qual uma noiva real preparava a mesa para o seu noivo. Realizar o rito com nardo era maneira de expressar privilégio de uma noiva messiânica.

Mas voltemos ao capitulo 11, quando Jesus vai a Betania ao encontro de Lazaro para ressuscitá-lo:

"Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa." (João 11:20)

Jesus conversa com Marta que em seguida:

"A essas palavras, ela foi chamar sua irmã Maria, dizendo-lhe baixinho: O Mestre está aí e te chama." (João 11:28)

Ora, se Marta não fosse cunhada de Jesus certamente não iria sozinha ao encontro de Jesus, não era o costume da época.

Esta situação, tem uma outra semelhante, relatada por Lucas. Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia (não é esclarecido o seu nome), onde moravam duas irmãs, Marta e Maria (Lucas 10:38-42). Duas questões surgem de imediato: Um homem entra sozinho na casa de duas mulheres. Impensável, a menos que elas fossem, sua cunhada e sua mulher. Lucas não se refere a Lázaro, nem nesta situação, nem em qualquer outra. Tanto ele como Mateus e Marcos, ignoram por completo esta personagem.

Vejamos os versículos:

“Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada.”

Jesus portanto só poderia ser esposo de Maria de Betânia.

Fica claro, bem claro, que Jesus só poderia ser esposo de Maria de Betânia, conhecida como Maria Madalena e também Maria de Magdala. Magdala era uma localidade perto de Tiberíades, na costa do lago Tiberíades. A Galiléia ficava exatamente entre o Mar Mediterrâneo e o lago Tiberíades e na Galiléia ficavam Caná, Magdala, Nazaré e Cafarnaum. Já na Judéia ficavam Belém, Jerusalém e próximo a Jerusalém a localidade de Betânia.

Betânia estava localizada próxima de Jerusalém e do monte das oliveiras.

Ora, as bodas do vilarejo de Caná ocorreram exatamente na Galiléia (onde ficava o vilarejo de Caná) isso explica porque muitos achavam que Maria fosse natural de Magdala, visto que a localidade de Magdala era próxima ao vilarejo de Caná (como podemos observar no mapa abaixo), na verdade a localidade mais conhecida da região próxima ao Tiberíades. Sendo assim, Maria era conhecida por ser de Betânia, pois morava em um vilarejo de lá e, era conhecida como de Magdala pois era o local próximo de Caná onde ocorreu seu casamento com Jesus. Praticamente do lado de Betânia, a beira do mar morto, ficava o templo essênio de Qumran.




17 de dez. de 2010

Hillel, A Reencarnação de Zoroastro


Na imagem a esquerda: ilustração de Arthur Szyk, a direita ilustração do pintor Rafaello Sanzio (Rafael)   

Jesus assim se define em Apocalipse 22:16

“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã”.

Sabemos que a “estrela da manhã” é o nome popular do planeta Vênus. Em hebraico, Vênus é conhecido como Hillel . Nessa singela passagem de Apocalipse, Jesus deixa claro que foi um dos alunos do rabi Hilel e de sua famosa escola. Hilel é também conhecido como Hilel I ou Hilel o Velho, Ancião ou ainda Hilel, o Babilonico.

A seguir um pequeno trecho do livro “História dos judeus” de Paul Johnson:

“Quanto à segunda questão, o grau até onde a Lei deve ser obedecida, a discussão original entre os saduceus, que apenas admitiam o Pentateuco escrito, e os fariseus, que ensinavam a Lei Oral, havia, na altura do tempo de Jesus, sido suplementada por uma outra discussão, entre os hacamin e os fariseus. Uma escola, dirigida por Shammai, o Ancião (por volta de 50 a.C. 30 AD.), adotou uma opinião rigorista especialmente em questões de limpeza e de falta de limpeza, uma área explosiva, já que militava fortemente contra a capacidade que teriam as pessoas pobres comuns de atingir a santidade. O rigorismo da escola shamai, com efeito, levaria, em última instância, os seus descendentes e segui dores para fora da tradição rabínico-judaica, e eles se desvaneceram como os próprios saduceus. Por outro lado, havia a escola de Hillel, o Ancião, contemporâneo de Shammai.

Ele provinha da diáspora e foi mais tarde mencionado como ‘Hillel, o Babilônio’. Trouxe com ele idéias mais humanas e universalistas da interpretação da Torá. Para Shamai, a essência da Torá estava na minúcia; se não se conhecessem as minúcias com exatidão, o sistema tornava-se insignificante e não se podia sustentar. Para Hillel, a essência da Torá consistia em seu espírito: desde que se aprendesse bem o espírito, podiam-se deixar de lado as minúcias. A tradição contrastou a raiva e o pedantismo de Shammai com a humildade e humanidade de Hillel, mas o que foi lembrado melhor do que tudo foi à ansiedade de Hillel em tornar possível para todos os judeus e os conversos a obediência á Lei. A um pagão que disse que se tornaria um judeu se pudesse aprender a Torá pisando num pé só, diz-se que Hillel respondeu: “O que lhe é odioso, não o faça a seu próximo: isto é a Torá, toda ela. Todo o resto é comentário — vai e estuda”.

Jesus era um membro da escola de Hillel, e pode ter estudado com ele, pois Hillel tinha muitos alunos. Repetiu esse famoso dito de Hillel, e é possível que tenha usado outros, pois Hillel era um famoso aforista. Mas é claro que tomado literalmente o que Hiliel disse sobre a Torá é falso. Agir uma pessoa como ela quer que se aja para consigo não constitui a Torá inteira. A Torá é apenas em parte um código ético. É também, em essência, uma série de mandamentos divinos absolutistas que cobre uma grande variedade de atividades, muita das quais nada têm que ver com as relações entre homens. Não é verdade que “todo resto é comentário”. Se o tivesse sido, outros povos, os gregos em particular, teriam sentido muito menos dificuldade em aceitá-la. “Todo o resto”, da circuncisão, à dieta, ao contato e ao asseio, longe de serem comentários eram injunções de grande antiguidade que constituíam as grandes barreiras entre os judeus devotos e o resto da humanidade. Nisso estava o grande obstáculo não apenas para universalizar o judaísmo, mas mesmo para tornar sua prática possível a todos os judeus.

A carreira do ensinamento de Jesus o viu traduzir o aforismo de Hiliel num sistema de teologia moral, e, ao fazê-lo, despir a Lei de tudo o que não fossem elementos morais e éticos. Não se deve isso a que Jesus fosse indulgente. Pelo contrário, sob alguns aspectos ele era mais rigoroso do que muitos sábios. Ele, por exemplo, não admitia o divórcio, um ensinamento que mais tarde se tornaria e ainda permanece no dia de hoje enormemente importante. Mas, exatamente como Jesus não aceitava o Templo quando este se colocava entre Deus e a busca de santidade pelo homem, assim ele descartava a Lei quando ela impedia, em vez de auxiliar, o caminho para Deus.

O rigorismo de Jesus em levar o ensinamento de Hillel à sua conclusão lógica conduziu-o a deixar de ser um sábio ortodoxo em qualquer sentido que tivesse significação e, na verdade, em deixar de ser um judeu. Ele criou uma religião que era sui generis, chamada com exatidão cristianismo”.

Mais alguns trechos desse livro podem ser lidos aqui: AQUI 
 
Hilel é conhecido por ser o sábio que preservava o amor, o humanismo, a bondade, a paciência e a humildade. Ele foi o primeiro dos rabinos fariseus, nasceu na Babilônia durante o século I A.E.C., mudou-se para a Judéia com 14 anos. Passou alguns anos em Jerusalém e depois se mudou para a Galiléia. Vale ressaltar que Nicodemos e José de Arimatéia também eram fariseus e assim como Hilel apoiaram a missão de Jesus

Os ensinamentos dele se encontram relatados no Pirkei Avot (a ética dos pais), escrito na Babilônia e depois acrescidos de outros ensinamentos, sendo adicionados ao Talmud.

Hllel era uma pessoa amável, simples, próxima às camadas mais modestas, e suas máximas breves refletem sua generosidade, piedade e amor à humanidade.

Hilel foi responsável pelo estabelecimento da Halachá, o conjunto de regras baseadas na interpretação da Tora, ou seja, como um judeu deveria viver de acordo com a Tora. Ele foi o líder de uma revolução espiritual no judaísmo. Ele acreditava na presença contínua de D’us no Universo e que a única maneira dos homens servirem a D’us era por meio de seus atos, sendo diretamente responsáveis por eles perante D’us. Falava também de união mística entre D’us e o homem. Apesar de todas as controvérsias que se acenderam entre estas, ambas inscreviam-se na estrutura tradicionalmente aceita no judaísmo. As disputas pela Halachá entre elas prosseguiram por muitas gerações até que finalmente prevaleceram os pontos de vista de Hilel.

Nessa outra fonte, também encontramos preciosas informações sobre a vida de Hilel: AQUI

“Hilel era reverenciado como verdadeiro líder espiritual e religioso. O rei Herodes não teve outra escolha senão aceitar a autoridade religiosa do Sanhedrin, reconhecer o prestígio de Hilel e respeitar o controle que este exercia sobre a vida religiosa.

O sábio que era puro amor, humanismo e bondade, infinita paciência e profunda humildade.

Na Terra de Israel, no último meio século que antecedeu a Era Comum, houve uma grande disseminação da Lei Oral, que tornou os eruditos da Mishná os verdadeiros líderes do povo, embora a autoridade política e o alto sacerdócio se encontrassem em outras mãos.

Estes sábios são os Tanaim. Taná, em aramaico, significa aquele que estuda, repetindo e transmitindo os ensinamentos de seus mestres.

O período dos Tanaim foi de criatividade, inovação e grande florescimento da cultura judaica, ao mesmo tempo em que foi de profunda turbulência e crise, culminando com a destruição do Templo no ano 70 da Era Comum, o que tornou necessária a reestruturação de toda a vida religiosa.

A primeira geração de Tanaim, que exerceu suas atividades no início do reinado de Herodes, é representada por Hillel e Shamai, fundadores de duas escolas que levaram seus nomes (Bet Hillel e Bet Shamai). Apesar de todas as controvérsias que se acenderam entre estas, ambas inscreviam-se na estrutura tradicionalmente aceita no judaísmo. As disputas haláchicas entre elas prosseguiram por muitas gerações até que finalmente prevaleceram os pontos de vista da Casa de Hillel. O Talmud Babilônico nos traz, numa única frase, a conclusão: "Ambas são as palavras do D’us vivo, e a decisão está de acordo com a casa de Hillel."

As duas escolas refletem a personalidade de seus fundadores. Hillel era uma pessoa amável, simples, próxima às camadas mais modestas, e suas máximas breves refletem sua generosidade, piedade e amor à humanidade. Shamai era extremamente íntegro, mas rígido e irascível. No Talmud se diz: "Que o homem seja sempre humilde e paciente como Hillel e não exaltado como Shamai."

Hillel foi o menos sentencioso e o mais tolerante dos sábios rabínicos. Falava a língua do povo, ao qual ensinava ética. Suas palavras refletem seu humanismo e bondade:

"Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Aí está toda a Torá. O resto é mero comentário." Ou..."Sejam como os discípulos de Aarão, amando e buscando a paz, amando a humanidade e aproximando-a da Torá".

E, talvez, sua máxima mais famosa seja: "Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?"

Hillel nasceu numa próspera família da Babilônia e com cerca de trinta anos foi estudar com os sábios Shemaia e Abtalion em Jerusalém. Lá, ele vivia em condições de grande penúria, trabalhando como simples lenhador. O amor ao estudo fazia com que adiasse seu retorno à cidade natal, onde seus correligionários viviam em paz, longe das turbulências que agitavam a Terra de Israel.

Conta-se sobre Rabi Hillel que, quando estudava em Jerusalém, era tão pobre que só ganhava uma moeda de cobre por dia de trabalho. Metade desse dinheiro ele dava ao bedel, para poder freqüentar a Casa de Estudo, e a outra metade usava para o seu sustento e o de sua família.

Certo dia, não ganhou nada. Nesse dia, nem ele nem sua família comeram; mas, ansioso para ouvir as palavras de Shemaia e Abtalion, e como o bedel não o deixou entrar sem pagar, Hillel subiu no telhado e, deitado sobre a clarabóia, se esforçou para ouvir as discussões. Concentrado como estava, não lembrou que era sexta-feira, em pleno inverno, nem que nevava. Passou, assim, a noite deitado sobre o telhado. No dia seguinte, a academia pareceu bem mais escura do que de costume: a clarabóia estava coberta de neve, mas olhando bem dava para perceber o contorno de um homem debaixo da neve. Logo reconheceram Hillel, a quem lavaram, massagearam com óleo, deixando-o esquentar-se perto do fogo. Ninguém hesitou em transgredir o Shabat para salvá-lo.

Após a morte de Shemaia e Abtalion, provavelmente Hillel voltou para a Babilônia, mas visitava freqüentemente Jerusalém em peregrinação antes das Grandes Festas ou a cada vez que precisava esclarecer alguma dúvida sobre as leis.

Hillel foi o primeiro dos autores da Mishná a afirmar que o judaísmo tinha como objetivo implementar o cumprimento dos deveres de cada indivíduo em relação a seu próximo e que todos os mandamentos são meios para alcançar esta finalidade. Também foi o primeiro a estabelecer o princípio do amor fraterno como condição principal para todos os mandamentos da Torá.

Conta a Hagadá que um gentio procurou Hillel, pedindo que lhe ensinasse toda a Torá enquanto ele se equilibrava sobre uma perna só. Este, em vez de expulsá-lo por sua insolência, como fizera Shamai, disse-lhe calmamente:

"Não faça aos outros o que não quer que façam a você. Eis toda a Torá. Todo o resto é comentário. Vai e estuda!"

Hillel era tão bondoso com os outros que tolerava todos os caprichos, sem ficar com raiva. Certa vez, ofereceu a um homem pobre um cavalo e um escravo que corresse na sua frente, como era costume. Como não conseguiu o escravo, ele mesmo ficou correndo na frente do homem, por um percurso de três milhas.

A paciência de Hillel era tão inabalável, que há várias histórias sobre tentativas frustradas de o fazer enfurecer-se.

Uma vez um homem apostou 400 moedas de prata que faria Hillel perder a paciência. Foi procurar o mestre na sexta-feira, quando este tomava banho, preparando-se para o Shabat: "Quem é Hillel e onde ele está?" Hillel se enrolou em uma toalha e foi ver quem o chamava. "Eu tenho uma pergunta, disse: "Por que os babilônios têm a cabeça redonda?" "Boa pergunta", respondeu Hillel. "É porque suas parteiras não são suficientemente competentes".

Pouco depois o mesmo homem voltou e, novamente, chamou Hillel com arrogância, perguntando por que o povo de Tadmor tem a vista fraca.

"É porque Tadmor é situada em uma região desértica e a areia entra nos olhos de seus habitantes".

Pouco depois, o homem voltou a chamar Hillel para fazer-lhe mais uma pergunta: "Por que os africanos têm os pés tão largos?" "Porque eles andam descalços em terreno pantanoso."

Aí o homem disse: "Eu tenho mais uma pergunta, mas estou com medo de que você fique bravo". "Faça quantas perguntas quiser e eu responderei da melhor forma que meus conhecimentos permitirem". "Você é Hillel, o Nassi dos judeus?" "Sou". "Então espero que os judeus não tenham ninguém mais como você! Por sua causa perdi uma grande soma de dinheiro, apostando que conseguiria enfurecê-lo."

E Hillel respondeu: "Mesmo que você perca o dobro deste valor, não conseguirá fazer-me perder a paciência!"

Hillel foi a reencarnaçao de Zoroastro ou Zaratustra. “Coincidentemente” , como já exposto aqui, o nome Hillel significa Vênus enquanto o nome Zoroastro significa contemplador de astros , sendo inclusive numa famosa pintura de Rafael Zoroastro aparece com um planeta em suas mãos. Assim como Hillel era uma pessoa amável, simples, próxima às camadas mais modestas, Zoroastro era conhecido conhecido por sua grande bondade para com os pobres, anciãos. Hillel foi responsavel por uma revoluçao espiritual no judaismo, Zoroastro foi responsavel por uma revoluçao espiritual na Pérsia, quando o rei Vishtaspa e sua corte real passaram a seguir os preceitos religiosos de Zoroastro. Ambos , Zoroastro e Hillel, também morreram em avançada idade.

O mais interessante na pintura de Rafael “A Escola de Atenas”, onde Zoroastro aparece pintado de frente para Ptolomeu (este ultimo segurando o globo terrestre, pois segundo Ptolomeu os planetas giravam ao redor da Terra) , é que se considerarmos os mundos mais próximos da Terra em sua órbita (no caso, Vênus e Marte), o planeta que Zoroastro esta segurando só poderia ser Vênus, já que Marte tem tamanho próximo ao da Terra, enquanto Vênus é bem maior, exatamente como a proporção da pintura de Rafael. Ou seja, Zoroastro tem nas mãos Hillel (Vênus em hebraico), num tom azulado tal como a Terra, podendo ser interpretado como Hillel na Terra. Detalhe: nesse planeta que Zoroastro segura aparecem 72 pontos representados estrelas, ambos uma clara representação do judaísmo (o numero 72 e a estrela, símbolo do judaísmo)


No mesmo quadro, Platão aparece segurando o livro “Timeu e Crítias”, pintado por Rafael com o rosto de Leonardo DaVinci, apontando o dedo pra cima exatamente como Tomé no quadro da última ceia pintado por Da Vinci....Mas isso é assunto pro texto sobre Maria de Magdala que colocarei futuramente no blog. O quadro completo “A Escola de Atenas” está abaixo (clique na foto para ampliá-la):


6 de dez. de 2010

Nostradamus: A Crise Mundial e a Desvalorização da Moeda


Centúria VI Quadra 23

D'esprit de regne munismes descriés,

Et seront peuples esmeuz contre leur Roy,

Paix sainct nouueau, sainctes loix empirees,

Rapis onc fut en si tredur arroy.


“A moeda desvalorizada pelo espírito do reinado

O povo será instigado contra seu rei.

Novos santos trazem paz, leis sagradas pioram.

Paris nunca esteve com tanto problema”

A quadra carece de poucos comentários devido a sua enorme clareza. O rei está claro ser o presidente Obama, como única medida para salvar a economia apelou para a desvalorização do dólar com a injeção de mais de meio trilhão de dólares na economia americana. Leis consideradas sagradas como a da aposentadoria mudam para pior em varias partes da Europa, causando paralisação generalizada em Paris. Detalhe: os Estados Unidos irão injetar na economia mundial 600 bilhões de dólares até junho de 2011 em parcelas mensais. A soma dos números da centúria e da quadra equivale exatamente a 11 (6+2+3) exatamente o ano em que os americanos finalizarão a desvalorização da sua moeda (2011). A menção a “novos santos” parece ser uma clara referencia ao reencarne maior de espíritos de maior moral, que alguns chamam de “índigos” ou “cristal” e vem trazer a paz para o mundo e nessa época atual são ainda novos (bebês ou crianças).

Mais uma do Nostra que está cumprida.


Centúria VIII Quadra 28

Les simulachres d'or et d'argent enflez,

Qu'apres le rapt lac au feu furent jettez

Au descouvert estaincts tous & troublez.

Au marbre escripts, perscripts interjettez


“Imitações de ouro e prata se tornarão inflacionadas

Após a doce vida foram atiradas na fogueira

Esgotados e conturbados pela dívida pública

Papéis e moedas serão eliminados.”

As cédulas ou papel moeda surgiram após a morte de Nostradamus, são eles as imitações de ouro e prata e realmente se tornam inflacionadas quando começam a ser produzidas indiscriminadamente, como os americanos estarão fazendo ate o meio de 2011. A divida publica em muitos paises na Europa e Estados Unidos atinge níveis alarmantes e essa eliminação descrita na quadra pode corresponder a um grande crash no sistema financeiro, muito provavelmente as bolsas de valores. Esse evento é descrito como “descouvert” ou “descoberta”, no caso do rombo da divida publica de diversos paises, como os da Europa que ameaçam já a EU (União Européia). A última linha da quadra fala do fim dos papéis, mais precisamente da Bolsa de Valores pois diz claramente “Ao mármore (túmulo) os escritos, sobrescritos interpostos”, pois a definição de sobrescritos interpostos define perfeitamente os títulos ou ações negociados que representam uma empresa.

Seguindo a mesma linha de raciocínio da outra quadra, onde a soma dos números da centúria e da quadra equivalem ao ano do evento, podemos esperar que essa profecia de Nostradamus ocorra totalmente até 2018.

2 de dez. de 2010

Nostradamus : O Penúltimo e Último Papa em 4 Quadras



Para saber mais sobre profecias e estudos bíblicos, conheça meu primeiro livro "A Bíblia no 3º Milênio" que interpreta todos os versículos do Apocalipse e boa parte das principais profecias bíblicas como Daniel, Sermão Profético, Nostradamus e Ezequiel: 

http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2013/07/a-biblia-no-3-milenio.html


Centúria III Quadra 5

Pres loing default de deux grands luminaires,

Qui surviendra entre Avril & Mars

O quel cherté! mais deus grands debonnaires,

Par terre & mer secourrount toutes parts


“Próximo à “loing” a falta de dois grandes luminares

Que sobrevirá entre Abril e Março

O que penúria! Mas dois grandes "de bons ares"

Por terra e mar socorrerão todas as partes.”


Essa quadra tem ligação com centúria 2, quadra 28 que também fala de loin ou loing

O termo loing não deve ser traduzido como “longa falta” pois logo em seguida é dito que “sobreviverá” ou seja, não faz sentido uma longa falta sobreviver, pois não possui vida.

E Nostradamus deixa claro que esses luminares possuem “bons ares” ou seja, bons espíritos, já que o termo hebraico “ruach” e grego “pneuma” que designa espírito na Bíblia , também quer dizer ar, fôlego da vida. E também a referência a “luminares” outra clara referencia a luz do espírito (vide Tiago cap 1 quando se refere a Deus como o “Pai das luzes”)

Como já veremos em c2 q 28, “loing” é uma referencia a Bento XVI. Os dois papas próximos a ele foram João Paulo I e II, são eles os dois grandes luminares, os dois únicos papas com nome composto que já subiram ao pontificado, unindo os nomes de João e Paulo.

Bento XVI subiu ao papado em abril, foi eleito dia 19 e subiu ao trono dia 24. Nostradamus deixa claro ser uma referência a BentoXVI pois diz que ele “sobreviverá” ou seja, terá uma sobrevida, uma clara referência a sua idade avançada, pois ao ser eleito papa contava com 78 anos.

Além dessa ajuda espiritual dos ex papas, Nostradamus deixa também de forma velada que teremos “dois grandes” ajudando o mundo (socorrendo terra e mar em todas as partes) na época futura de penúria. A dualidade João e Paulo num só mostra também a futura aliança entre catolicismo ocidental e oriental. Os dois grandes representando João e Paulo num só (liderança maior do pai, do papa) são dois grandes países, onde em cada um existe a maioria católica, ocidental e oriental. No ocidente esse pais é o Brasil, no oriente esse pais é a Rússia, onde esta o maior numero de católicos orientais do planeta, dois grandes em território, dois grandes centros do catolicismo, unidos no propósito de ajudar o planeta na época futura de penúria.

Dessa forma fica assim a quadra:

“Próximo à “loing” (Bento XVI) a falta de dois grandes luminares (JP I e II)

Que sobrevirá (78 anos) entre Abril e Março (eleito papa)

O que penúria! Mas dois grandes (países) "de bons ares" (união espiritual dos católicos)

Por terra e mar socorrerão todas as partes” (ajudarão o mundo todo).

 
Mais sobre os papas: AQUI 
 
 
Centúria III Quadra 19

En Luques sang & laict viendra plouvoir:

Un peu devant changement de preteur,

Grand peste & guerre,faim & soif fera voyr

Loing,ou mourra leur prince recteur.


“Em Luques sangue e leite virão com força

Um pouco antes mudança do pretor

Grande mal e guerra, a fome e a sede serão vistas

Loing, onde morrerá o seu príncipe retificador”


Mais uma quadra que traz referências a Bento XVI (Loing ou Loin), na verdade ao sucessor dele, que será o ultimo papa, pois se Bento XVI é o atual rei do Vaticano, seu sucessor pode ser considerado o príncipe dele. “Lucques” é o nome francês dado a uma província italiana na região da Toscana chamada Lucca (uma das 10 províncias na região). Essa província fica numa área litorânea como podemos observar na foto:

A palavra “plouvoir” pode se referir a duas palavras semelhantes: “pleuvoir” que significa chuva ou então “pouvoir” que significa poder, energia, força e creio que o segundo significado seja o mais provável. Sangue e leite vêm das entranhas, uma representação de algo que vem das entranhas de um vulcão, que emite fumaça branca e gera chuva acida (leite) alem da lava vulcânica vermelha (sangue). Temos nessa região da Toscana o vulcão Lacial que faz parte da província magmática romana que se extende da Toscana meridional até o Golfo de Nápoles , numa região de 1500 km quadrados onde também esta o famoso vulcão Vesúvio) .

Segundo o que estamos estudando nos textos do Apocalipse e de outros profetas, como Monge Pádua, Dom Bosco e Malaquias, assim que ocorrer uma grande erupção na Itália teremos uma invasão e guerra, que são as referencias da terceira linha: “ grande mal e guerra, a fome e a sede serão vistas” isso tudo no tempo do sucessor de Bento XVI (Loing) que é definido como “príncipe” já que vem substituir o penúltimo papa, que é o rei.

A figura do “pretor” pode ser uma referencia a um governador eleito, um presidente, um primeiro ministro , muito provavelmente de algum cargo político na Itália, Roma ou Toscana.

Nostradamus em mais duas de suas quadras previu os dois últimos papas, o penúltimo e o último e é essa compreensão que teremos agora, estudando todas essas 4 quadras.


Centúria II Quadra 28

“O penúltimo com sobrenome de profeta

Terá Diana no crepúsculo e repouso de sua vida

Loin irá vagar por pensamentos frenéticos

Ao livrar uma grande população de impostos”


Essa profecia se refere realmente ao penúltimo papa que segundo Malaquias e Monge Pádua seria o atual Bento 16.

Diana tem haver com o Vaticano exercer o oficio da República.

"Ártemis", algumas vezes designada pelo nome romano Diana, é a deusa grega da caça e Apolo é seu belo irmão gêmeo. No Monte Olimpo, seu trono está no lado oposto ao de Apolo. Isso daria a idéia clara de um estado constituído, o Vaticano, em Roma. Nas escrituras a Igreja é retratada como "mulher" (Apocalipse) e a Igreja realmente executou uma verdadeira caça aos cristaos primitivos por quase mil anos. Diana certamente é a representaçao de Nostradamus para o  Vaticano.

Essa República teria alguma ligação com a Rússia, visto que o emblema de Ártemis é uma Ursa (mulher = cristianismo verdadeiro + urso = símbolo que Nostradamus dava pra Rússia)? Sim, tem uma ligação sim, pois Ártemis como veremos a seguir representa a República Russa*(* artigo 1 alínea 1 da constituição russa afirma que a Rússia é uma Republica) geograficamente ela representa a Igreja cristã ortodoxa do oriente, enquanto que Diana representa a República do Vaticano e a Igreja cristã do ocidente.

É interessante observar que no livro do Apocalipse a mulher representa o cristianismo verdadeiro e o termo “ortodoxa” significa exatamente “fé verdadeira”(correta). No entanto não devemos fazer confusão, pois “Ártemis” (nome original na mitologia grega) está ligado à quadra que fala sobre Aretusa, já que nessa quadra Nostradamus deixou bem claro que estava falando de Diana e não de Ártemis.

Nostradamus provavelmente usou essa diferenciação para explicar a divisão no futuro, que existiria entre as Igrejas cristãs do Ocidente e do Oriente, designando Diana como a parte ocidental de Roma que sobreviveu no poder com a Igreja cristã ocidental do Vaticano; e designando Ártemis como a parte oriental de Roma que sobreviveu no poder através da Igreja cristã ortodoxa oriental, cujo maior expoente seria a Rússia.

Lion é o próprio Bento XVI (Lion forma em números romanos o mesmo que X vezes V mais I ; ou seja 51 = 10x5+1, além de conter 3 letras do sobrenome do papa , que é Lois)

O nome completo do papa é Joseph Lois Ratzinger. Lois, nome de origem alemã, significa "famoso guerreiro". Joseph (José) é o nome de um profeta descrito na Bíblia em Gênesis 47:13-22 (um profeta aproveitador).

Lion é o leão, líder, em francês, portanto o termo “loin” é possivelmente um anagrama, sendo que os números ROMANOS da palavra Lion equivalem ao numero do atual papa romano, pois LI = X multiplicado por V+I. Ou seja, Lion tem dois números romanos que somam 51 (L+I) mas que equivalem ao número do atual papa, 16, se fizermos a conta 10x5+1= 51, assim como 10+5+1=16. Nostradamus deixa claro, Loin ou Loing é Bento 16.

Entendido isso temos decifrada a quadra:

Centúria II Quadra 28

”O penúltimo (papa) com sobrenome de profeta

Terá a República ( Diana) no crepúsculo e repouso de sua vida (já tem 83 anos)

Lion (Bento XVI, leão, líder guerreiro, anagrama de Loin) irá vagar por pensamentos frenéticos, preocupação

Ao livrar uma grande população de impostos”

Vamos analisar agora o último papa, primeiro com as previsões de São Malaquias, bispo irlandês do século XII, que previu os 112 papas que a Igreja teria até o seu fim.



O Último Papa:

“Na última perseguição da sagrada Igreja romana, reinará Pedro Romano que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações; passadas as quais, a cidade das 7 colinas será destruída; e o juiz tremendo julgará o povo”. (São Malaquias)

O comentário do Monge de Pádua, cujas profecias sobre os últimos 20 papas foram publicadas em 1527, diz o seguinte:

"Ele chegará a Roma , de uma terra distante, para encontrar tribulação e morte".

Vale ressaltar que Monge Pádua acertou em cheio nas curtas definições que fez sobre os papas:

João Paulo I, que ficou um mês no pontificado: “Seu reinado será tão rápido como a passagem de uma estrela cadente”

João Paulo II, veio da distante Polônia, sofreu um atentado e quase morreu: “ Virá de longe e manchará a pedra com seu sangue”

Bento XVI, que vem buscando uma aproximação com a Igreja do Oriente e os judeus: “ Semeador de paz e esperança em um mundo que vive suas últimas esperanças”

O último papa será, segundo Nostradamus, um papa relativamente novo, que ficará vários anos como o líder do Vaticano:


Centúria V Quadra 56

“Depois da morte do velho papa

Será eleito um romano de boa idade:

Este será acusado de enfraquecer a Santa Sé e viverá por um longo período,

Tomando atitudes polemicas”.


A referência aqui é clara a Pedro Romano e a expressão “boa idade” demonstra que será um papa novo, substituindo Bento XVI que já se encontra em avançada idade e também virá de uma "terra distante" como colocou o Monge Pádua, sendo assim dificilmente será italiano.

E QUEM SERIA O ÚLTIMO PAPA???


As profecias falam que o ultimo papa será Pedro Romano.

Peter Kodwo Appiah Turkson completou nesse ano 62 anos, é relativamente jovem e vem de longe (África).

Estudou de 69 a 71 no seminário Sao Pedro de Pedu. De 81 a 87 foi professor do Seminário Maior São Pedro. Fez estudos de pos graduaçao e doutorado exatamente em Roma durante o periodo de 10 anos.

Foi nomeado no fim de 2009 por Bento XVI para a presidencia do Pontificio Conselho Justiça e Paz

Com sua nomeação a relator geral do Sínodo para a África em 2009, foi considerado por muitos um prelado em forte ascensão. Alguns referem-se a ele até mesmo como um sério candidato ao papado, e possivelmente o primeiro Papa negro da história. Ele ri desta alusão, repetindo o que já havia dito em uma coletiva de imprensa durante o Sínodo: que quando um sacerdote aceita sua vocação, deve também aceitar a possibilidade de vir a se tornar um dia um bispo ou cardeal. “Por que um sacerdote africano não poderia ser Papa?”, se pergunta.

O cardeal também defende o uso de preservativos, caso um dos conjugues seja portador do vírus HIV e lembra: “Tivemos um secretário-geral da ONU que era de Gana (Kofi Annan), agora o presidente dos Estados Unidos (Barack Obama) é negro".

Vale ressaltar que em recente livro (novembro de 2010), o papa Bento XVI admitiu que o uso de preservativos é aceitável em certos casos, sobretudo para reduzir o risco de infecção do HIV, fortalecendo o posicionamento do cardeal Peter, prelado mais influente no continente africano.

O prepósito geral de uma das mais respeitadas e admiradas Ordens da Igreja Católica, a Companhia de Jesus liderada pelo sacerdote espanhol Adolfo Nicolás disse recentemente que o futuro da Igreja não está nem na Europa e nem na América, mas sim na Ásia e na África, sinalizando que o próximo papa deve ser de um desses dois continentes.

Apocalipse cap 17: O próximo Papa será João XXIV??: AQUI 

O Terceiro Segredo de Fátima: AQUI 

Nostradamus - A Terceira Guerra e o fim de Roma:  AQUI 

O Papa Negro: AQUI


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1 de dez. de 2010

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte III)


As duas primeiras partes podem ser vistas AQUI 

Como destaquei no texto, as informações a respeito da atual encarnação de Gabriel constam no livro “A História de um Anjo” do Roger Paranhos, informações essas que acrescentei com um pequeno estudo sobre a atuação de Gabriel antes dessa presente encarnação e também quando encarnou como Tiago Menor, irmão sanguíneo de Jesus e Judas Tadeu.

Já as informações sobre a atual encarnação de João Batista foram trazidas pelo espírito do Dr Fritz, que realizou extenso trabalho de cura através do meu pai, médium de incorporação inconsciente, por mais de 30 anos, dos quais pude vivenciar e trabalhar junto durante 15 anos, dos meus 7 anos até 21 anos, quando ele desencarnou.

Dr Fritz em mais de uma oportunidade falou sobre essa atual encarnação de João Batista; o meu único mérito nessa questão foi descobrir, através de alguns estudos que venho fazendo a alguns anos com amigos do plano espiritual, que João Batista é o mesmo espírito de Moisés.

Suas encarnações como Atlas, Menés e Maomé foram descobertas do médium Roger Paranhos e podem ser observadas nos livros que ele lançou pela Editora do Conhecimento, com o auxilio de seu mentor o espírito de Hermes. Essas são todas as informações que possuo a respeito de Gabriel e João Batista, mas um “passarinho verde” vindo do Alto me confirmou uma suspeita que eu tinha sobre a localidade onde Gabriel estaria hoje encarnado. Não estou autorizado a revelar com exatidão o local, nem mesmo a cidade, pois isso geraria um alvoroço e inclusive a busca de algumas pessoas por ele, mas deixo aqui o mapa onde está a localização da cidade onde ele está encarnado. Certamente quem tiver olhos de ver, verá:


Quanto ao tema de encarnações de figuras históricas da humanidade, isso é um tema que normalmente causa algumas controvérsias, pois não devemos esquecer que mesmo os médiuns estão presos aos seus paradigmas e por mais que o espírito amigo queira revelar algo novo, muitas vezes não consegue em virtude do próprio impedimento do médium em aceitar aquela determinada informação. Na própria literatura espírita e espiritualista vemos esse exemplo quando se retrata a figura de Maria Madalena, como uma pecadora desvirtuada quando na verdade foi a mais importante dos apóstolos de Jesus. Infelizmente a crença na inferioridade da mulher ou que o sexo seria algo sujo, fizeram com que a Igreja ao longo dos séculos tentasse colocar Maria Madalena distante da missão messiânica de Jesus. Amplos estudos de vários teólogos, bem como informações contidas nos evangelhos apócrifos apontam o quanto essa imagem da figura de Maria Madalena estava desvirtuada pela Igreja, um paradigma que foi absorvido por muitos médiuns, inclusive Chico Xavier, impedindo que informações relevantes a esse respeito chegassem à matéria. Existem ainda diversos casos, como por exemplo a encarnação de Kardec nos tempos de Jesus: o médium Robson Pinheiro através do espírito de Estevão nos informa que o codificador foi o apóstolo Pedro, enquanto o Conde de Rochester informa através da sua médium Vera Ivanovna, que o codificador foi o centurião Cornélio.

Não acredito que Roustaing tenha sido uma reencarnação de Moises ou João Batista e nem de Maomé (já que esses 3 homens são na verdade o mesmo espírito). A analogia de Roustaing com Maomé é até compreensível, pois ambos vieram reformar estruturas vigentes, mas acredito que não sejam o mesmo espírito e mais além, creio que Maomé tenha cumprido a contento boa parte de sua missão, mesmo que não de forma perfeita. Maomé teve pouco mais de 20 anos para executar sua missão, auxiliado espiritualmente pelo espírito de Gabriel e sua missão basicamente era unir aquelas tribos árabes num único império, trazendo uma mensagem renovadora do Cristianismo e do Judaísmo.

Certamente podemos observar que se criou uma verdadeira máquina de guerra, mas uma das missões do Islamismo era fazer frente ao poderio fabuloso do império romano e papal, unidos e com grande alcance mundial. Caso o império islâmico não tivesse surgido, muito provavelmente o poder da Igreja e de Roma ainda seria assombroso, dificultando em muito a missão do Espiritismo, que mesmo surgindo numa época onde a Igreja não ostentava tanto poder, teve ainda assim alguns livros queimados em praça pública. Outra questão interessante da obra de Maomé foi a valorização da mulher, pois todas as esposas , sobretudo as mães, passavam a ter amplos direitos, algo que não existia nem de longe no Cristianismo Romano da época. Mais sobre essa questão da mulher no Corão pode ser observado nesse artigo AQUI 
 
Outros dois pontos fundamentais do Islamismo são: considerar os 4 evangelhos como sagrados e Jesus como um grande profeta, ou seja, todo o muçulmano estuda as parábolas e tem Jesus como exemplo a ser seguido. Ocorre que a figura de Maomé tornou-se tão mítica pela unificação dos povos árabes, que normalmente os muçulmanos o colocam como o maior dos profetas, acima inclusive de Jesus. O segundo ponto fundamental é que no Islamismo a pratica da caridade é uma obrigação que deve ser cumprida. O Islam significa literalmente paz e ensina o amor e a paz, e não o terrorismo e a guerra, sendo uma minoria que usa o Islam para perpetrar atos de violência contra outras nações ou religiões. Sobre esse tema, mais pode ser visto AQUI 
 
Devemos considerar ainda alguns pontos importantes: Sendo João Batista a encarnação de Elias, como nos deixa claro na Bíblia o próprio Jesus, fica evidente semelhança entre o perfil guerreiro de Elias (que decapitou vários sacerdotes de Baal), de João Batista (implacável nos seus discursos contra a nobreza sacerdotal judaica, bem como reconhecidamente próximo ao grupo de judeus conhecidos como zelotes ou zeladores, que era o braço guerreiro do povo judeu que apoiava os essênios, e acreditavam que o Messias viria para libertar Israel do jugo romano). Levando em conta esses aspectos psicológicos, a predileção pela vida no deserto e a notável habilidade em unir multidões em um mesmo propósito tal como Elias e João Batista, fica muito mais fácil compreender porque Maomé seria o mesmo espírito, o espírito que realizou importante missão no povo judeu como Moises e Elias e depois no meio cristão como o primo de Jesus. Somente um espírito dessa estirpe e com essas características, poderia realizar uma missão tão difícil no mundo árabe, no meio de tribos e grupos tão diferentes, conseguindo no pequeno espaço de pouco mais de 20 anos unir todo aquele grupo num grande império sob a bandeira do Islamismo.

O mais importante no meu entendimento, independente de qual espírito foi quem em encarnação passada é essa consciência da missão que esses missionários vem trazer: a união cristã, entre espíritas e católicos , o resgate do Cristianismo primitivo, o surgimento do Cristianismo Redivivo, o Universalismo Cristão, para que num segundo momento surja o Universalismo Cristico, que é a união na busca por um mundo melhor de Cristãos, Muçulmanos e Judeus, juntamente com as demais religiões do mundo, resgatando o sentido original da palavra RELIGARE (religião) que é o de motivar o homem a um sincero contato com Deus, sustentado na paz, no amor ao próximo, a busca pela espiritualização e pelo bem comum. A grande obra deixada pelo Chico Xavier alargando os horizontes do conhecimento espírita, bem como o grande processo de renovação da Igreja Católica iniciado pelo papa João XXIII (nascido Ângelo Roncalli) são claros sinais do desejo do nosso Mestre Jesus em aproximar ainda mais esses dois irmãos, Espiritismo e Catolicismo, que têm nos ensinamentos evangélicos de Jesus o mesmo pai.



23 de nov. de 2010

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte II)


GABRIEL

Vamos conhecer agora um pouco do segundo missionário que está encarnado no Brasil, espírito cuja história foi contada no livro “A História de um Anjo” do Roger Paranhos, editora do conhecimento.

A história desse grande espírito é narrada desde o Velho Testamento, quando ele aparece explicando para Daniel muitas das visões que o profeta, que voltaria séculos depois como João Evangelista estava enxergando. Esses eventos envolvendo Gabriel e Daniel estão bem precisos em Daniel 8:16 e 9:21. Inclusive Gabriel é relatado como “um ser em forma humana” (Daniel 8:15) do que fica claro se tratar de entidade angélica, que ainda possui perispírito e não entidade arcangélica.

Séculos depois Gabriel é responsável por anunciar a vinda de João Batista a seu pai, Zacarias (Lucas 1: 11-19) informando que este espírito era a reencarnação de Elias (Lucas 1:17), bem como Gabriel também anuncia , 6 meses depois, a vinda de Jesus para sua mãe Maria (Lucas 1:26-36). Gabriel é aqui relatado claramente como um anjo:

“Apareceu-lhe então um anjo do Senhor” (Lucas 1:11)

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré” (Lucas 1:26)

Fica claro que Gabriel é um anjo com forma humana.

Gabriel poucos anos depois de anunciar a vinda de João Batista e Jesus, reencarnou como filho de Maria e José e irmão de Jesus e Judas Tadeu. Ficou conhecido nas escrituras como Tiago Menor (Justo), autor do livro de Tiago contido no NT (daí o seu nome Tiago o Justo, pois seu evangelho prega a justificação da fé em Jesus através das obras de caridade).

João Evangelista e Tiago Menor (este último Gabriel encarnado) foram os discípulos mais ligados a Jesus, e coube a Tiago Menor a liderança do Cristianismo Primitivo após a morte de Tiago Maior (que era mais velho que Tiago Menor, além de ser irmão de João Evangelista).

Tiago Menor (Gabriel reencarnado) foi o líder do Cristianismo primitivo do ano 44 ao ano 62, quando foi assassinado. Poucos anos depois é ele, Tiago Menor (Gabriel) que é enviado a ilha de Patmos como o mensageiro (anjo) de Jesus para ajudar João Evangelista a compreender melhor as visões que teria em desdobramento e relataria no livro da Revelação, também conhecido como Apocalipse. Ou seja, Gabriel continuava a tarefa que realizou com o profeta Daniel, já que João Evangelista era Daniel reencarnado.

Vejamos a semelhança das narrativas:

“Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.”. (Daniel 8:17-18)

“Revelação de Jesus Cristo... Ele, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João” (Apocalipse 1:1)

“Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita” (Apocalipse 1:17)

“Voltei-me para saber que voz falava comigo. Alguém semelhante ao Filho do Homem, vestindo longa túnica até os pés, cingido o peito por um cinto de ouro.” (Apocalipse 1: 12-13)

“Seus olhos eram como chamas de fogo. O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força” (Apocalipse 1:14-16)

“Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Cingia-lhe os rins um cinto de ouro. Seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido” (Daniel 10:5-6)

Fica claro que o anjo que aparece para Daniel e João Evangelista é o mesmo espírito, um anjo com forma humana, porem era também semelhante a Jesus (O Filho do Homem).

Pelos relatos dos historiadores, podemos observar que Tiago Menor (uma das encarnações de Gabriel) era de forma impressionante muito parecido com Jesus. Contam as “Lendas Douradas” escritas por Voragine (bispo de Gênova) que Tiago Menor era tão parecido com Jesus, que o beijo dado por Judas Iscariotes no jardim do Getsêmani foi justamente para diferenciar Jesus de Tiago Menor, evitando que os soldados romanos prendessem o homem errado.



Séculos depois, mais precisamente pelos idos de 609, Gabriel visita Maomé, que contava com 40 anos de idade e o ajuda a escrever vários versos, que depois da morte de Maomé foram compilados no livro conhecido como Alcorão. Esses versos foram ditados, segundo a tradição islâmica, pelo anjo Gabriel nos últimos 23 anos de vida de Maomé, do ano 609 ao ano 632.

Além da devoção a um Deus único, os princípios do Islã se assentam na crença nos quatro anjos: Gabriel, Miguel, Azrael e Izrafel, do que fica claro que o espírito que anunciou os versões do Alcorão a Moisés não era um arcanjo mas sim um anjo. Inclusive na tradição islâmica, de inicio Maomé se recusou a recitar os versos trazidos pelo anjo, e o anjo Gabriel teve que segura-lo, por 3 vezes, até que ele aceitasse a missão a ele confiada. Ora, para se materializar e segurar alguém certamente ele teria que possuir ainda um perispirito, algo que entidades arcangélicas já não possuem mais.

Maomé era ninguém menos que o próprio Moisés, Elias e João Batista reencarnado e justamente por isso Gabriel trouxe a Maomé a missão de restaurar o judaísmo e o cristianismo (sobretudo o cristianismo romano, que havia adulterado a maioria dos valores do cristianismo primitivo ensinado por Jesus), trazendo essa mensagem restauradora como uma nova religião para os povos árabes.

A escolha de Maomé para essa missão não poderia ter sido outra, afinal aquele espírito havia realizado importante missão junto ao povo judeu como Moises e Elias e importante missão junto ao Cristianismo, preparando o caminho para a vinda de Jesus, quando reencarnou como João Batista, primo de Jesus.

O mais interessante é que um dos pilares básicos do Islamismo (religião criada por Maomé cujos adeptos são denominados muçulmanos) é a necessidade da prática da caridade, exatamente o pilar fundamental contido em todo o evangelho de Tiago (Gabriel). A religião islâmica considera inclusive Jesus como uma dos maiores profetas e estuda os ensinamentos de Jesus, juntamente com os livros bíblicos que contém ensinamentos de Moises e João Batista. Sendo assim, os livros sagrados para os muçulmanos são o Alcorão (dividido em Suras), a Torá (que contem as mais de 600 leis legislativas de Moisés ao povo hebreu), além do evangelho de Jesus (descrito nos 4 livros dos evangelistas e que também serve de base para o Evangelho Segundo o Espiritismo).

Gabriel estaria hoje com a idade aproximada de 18 a 19 anos, faixa etária próxima à idade de João Batista.


EMMANUEL



Antes de analisar o objetivo da atual encarnação de Emmanuel, vamos relembrar algumas das encarnações pretéritas do mentor de Chico Xavier, informações estas que constam nos próprios livros ditados ao Chico pelo Emmanuel:

Emmanuel foi  Publius Cornelius Lentulus, apelidado de Sura, morreu em 63 aC. Foi uma das figuras capitais na conjura de Catilina. Foi pretor em 75, governador da Sicília em 74, cônsul em 71 após a morte de Espartaco. Em 70, foi expulso do senado, com outras pessoas, por imoralidade. Juntou-se neste momento a Lucio Catilina, político romano que procurava devolver aos aristocratas as prerrogativas do patriciado (Roma tinha passado por uma reviravolta popular rumo da democracia, redesenhando os poderes em prol das classes populares, as plebes - que ganhou direitos inusitados, tudo isso após a sublevação de Espártaco que arregimentou 200 mil homens contra o exercito romano e o derrotando 6 vezes).

Os conspiradores foram presos e obrigados a confessar (mediante tortura). Públio Lentulus foi obrigado a abdicar de seu cargo de pretor (chefe de policia) e, temendo que pudesse influenciar alguém, o imperador romano o condenou a morte. Sura, era em suma um verdadeiro crápula.

Emmanuel então reencarna, como neto de Sura, com o mesmo nome (Públio Lentulus Cornélio), agora um senador incorruptível e austero, justamente com a missão de consertar as besteiras que fez no passado, SE consertando. Mas, como a natureza não dá saltos (e ninguém vira santo depois que morre) ele continua com um péssimo caráter espiritual. Foi nesta encarnação que ele encontrou Jesus, mas mesmo as palavras do Nazareno não conseguiram demovê-lo de seu orgulho e cegueira. Com o passar do tempo (e das bordoadas que leva nesta e em outras encarnações) é que ele vai depurando seu espírito, sempre com base na Lei do retorno.

Emmanuel e Moisés se encontraram um século antes da vida de Jesus, quando Moisés (João Batista) na personalidade do escravo romano Espartáco iniciou o fim da Republica Romana, da qual Emmanuel fazia parte conforme relatado no livro Há dois mil anos (pretor e depois consul Sura).

Emmanuel veio depois como o senador Públio Lentulus e na encarnação seguinte como um escravo (Nestório) abraçando definitivamente os ideais de Moisés (João Batista/Espartáco). O mesmo perfil austero que Emmanuel apresentava quando se comunicava com Chico Xavier pode ser igualmente observado em João Batista, mais um indício que denota a profunda ligação e admiração entre esses dois espíritos.

A partir dessa encarnação, Emmanuel começa sua ascensão espiritual e já na época do Brasil colônia encarna como o padre Manoel da Nóbrega, lutando por uma vida mais decente para os índios que eram explorados no Brasil pelos portugueses. Nessa encarnação, Emmanuel convive com o padre José de Anchieta (uma das encarnações de Frei Fabiano de Cristo) e realizam importante trabalho com os jesuítas para catequizar os índios e de certa forma diminuir as hostilidades entre eles e os colonizadores portugueses.

Vale ressaltar que antes de encarnar como Manuel da Nóbrega, Emmanuel reencarna como São Remígio , nascido em 439 , bispo francês de família nobre. Considerado como o apóstolo dos pagãos, nas Gálias, era conhecido pela sua pureza de espírito, e profundo amor a Deus e ao próximo. Desencarnou em janeiro de 535, aos 96 anos. Foi nessa encarnação que Emmanuel inicia um ciclo de encarnações onde trabalharia diretamente junto a Igreja Católica. Depois de encarnar como Manuel da Nóbrega, Emmanuel reencarna nessa seqüência:

Padre Damiano (1613 – até próximo de 1700), nasceu na Espanha e exerceu o oficio de padre também na França, onde desencarnou.

Jean Jaques Tourville, prelado católico no período anterior a revolução francesa, era educador da nobreza, viveu na França e antes de estourar a revolução refugiou-se na Espanha, onde desencarnou no final do século 18.

Padre Amaro, humildade sacerdote católico que viveu no Pará e posteriormente no RJ, viveu entre os séculos 19 e 20 e teve contato com Bezerra de Menezes.

Em suas cinco ultimas encarnações podemos perceber que Emmanuel viveu sempre como religioso católico. E a atual encarnação de Emmanuel, quais informações temos disponíveis?

Sônia Barsante, freqüentadora do Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier, testemunhou que em determinado dia no ano 2000 Chico Xavier ausentou-se por alguns momentos em transe mediúnico. Ao retornar, disse-lhe com alegria que fora em desdobramento espiritual até uma cidade do Estado de São Paulo para visitar um bebê que seria o espírito de Emmanuel já reencarnado. Terminou dizendo-lhe e aos demais que lá estavam presentes: “vocês ainda vão reconhecê-lo.” Emmanuel conta hoje portanto com idade entre 11 e 12 anos, vivendo em São Paulo.

Numa pergunta feita por Gugu Liberato, se Emmanuel reencarnaria, Chico assim afirmou: “Ele diz que virá novamente para trabalhar como professor”.

O que podemos entender sobre professor? Um palestrante, se valendo da excelente oratória adquirida na época do senado romano, um professor das multidões, ensinando milhares e milhares de jovens os conceitos espíritas através da união entre espíritas e católicos, aproveitando o amplo conhecimento que Emmanuel adquiriu da estrutura católica e dos evangelhos bíblicos. Um verdadeiro educador, buscando assim como Gabriel primeiramente a união entre espíritas e católicos. 

Esses três espíritos, João Batista, Gabriel e Emmanuel, estão encarnados hoje no Brasil, com a missão de preparar o Brasil para que nos próximos 20 anos já tenha se tornado o farol do mundo, a pátria do Evangelho, a nação que ajudará o mundo a passar pelas duras provações que se avizinham ate o ápice do exílio planetário daqui a pouco mais de 25 anos, em 2036.